54: Educação em saúde para a promoção da integralidade
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: CCA - Andiroba    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
944 INICIATIVA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM JUNTO A SUJEITOS MASCULINOS NA CLÍNICA DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS/UFAM/EBSERH
Fabiane Aguiar Silva, Beatrice Nagibi Carvalho, Gerson Bento de Oliveira

INICIATIVA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO HOMEM JUNTO A SUJEITOS MASCULINOS NA CLÍNICA DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS/UFAM/EBSERH

Autores: Fabiane Aguiar Silva, Beatrice Nagibi Carvalho, Gerson Bento de Oliveira

Considerando o processo de saúde-doença constituído pela complexidade e por determinantes sociais, a assistência à saúde pública brasileira necessita alcançar cada vez mais uma abordagem que integra o paciente à sua situação de saúde e suas condições de vida. Para tanto, o trabalho no âmbito hospitalar deve abranger não só a situação clínica do paciente, mas também proporcionar o entendimento sobre políticas públicas, no caso, dos homens objetivando torná-los participantes ativo na produção de sua saúde. No Brasil, em 2008, foi lançada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). A PNAISH tem por intenção habilitar a população masculina ter um olhar de atenção sobre o autocuidado, uma vez que recorre ao Sistema Único de Saúde (SUS) por retardar a longo prazo a morbidade, sendo necessário estimular e capacitar a atenção básica para que se realize a prevenção e evite maiores danos, através de políticas de promoção da saúde. Assim, a equipe de psicologia da clínica de traumatologia e ortopedia do Hospital Universitário Getúlio Vargas produziu uma atividade que visa explanar os objetivos da PNAISH para os pacientes e acompanhantes, proporcionando um momento para a educação em saúde, objetivando o empoderamento dos envolvidos na produção da saúde do homem. Tal atividade iniciou-se em abril de 2017 e até outubro do referido ano alcançou um total de 56 participantes. Os encontros realizam-se nas enfermarias, utiliza-se recursos de folders e a facilitação do diálogo acerca do tema. Discute-se o que seria a promoção de saúde dentro do contexto do paciente, abrangendo a situação da hospitalização, em como perceberam a necessidade de tratamento e como chegaram ao hospital de alta complexidade. Além disso, expõe-se a responsabilização sobre o autocuidado, desde hábitos básicos que podem ser modificados na rotina, e a importância do acompanhamento médico como uma medida preventiva. Como resultados alcançados temos a obtenção de conhecimento sobre a PNAISH em pacientes e cuidadores, elevando a reflexão sobre o autocuidado, medidas preventivas de saúde e a possibilidade de compreender o funcionamento da rede de saúde. Como também a conscientização construída a partir de discussões sobre o processo de saúde-doença. A assistência clínica ao sujeito, seu quadro de saúde, ao cuidador e ao contexto destes providencia uma produção social da saúde, potencializando a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. A alta complexidade da saúde pública brasileira necessita potencializar discussões de temas que envolvem a produção social da saúde de forma a complementar a abordagem na atenção básica, conferindo a integralidade à assistência em saúde.

965 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO À NEGLIGÊNCIA ODONTOLÓGICA SOFRIDA POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDIDAS EM BELÉM, PARÁ.
Glória Beatriz dos Santos Larêdo, Liliane Silva do Nascimento, Kelly Lene Lopes Calderaro Euclides, Jéssica Miranda da Silva, Antônia Taiane Lopes de Moraes, Fernanda de Oliveira Costa, Jakeline Costa Magno, Anna Victória Costa Serique

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO À NEGLIGÊNCIA ODONTOLÓGICA SOFRIDA POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDIDAS EM BELÉM, PARÁ.

Autores: Glória Beatriz dos Santos Larêdo, Liliane Silva do Nascimento, Kelly Lene Lopes Calderaro Euclides, Jéssica Miranda da Silva, Antônia Taiane Lopes de Moraes, Fernanda de Oliveira Costa, Jakeline Costa Magno, Anna Victória Costa Serique

Apresentação: A violência contra criança e o adolescente constitui-se grave problema a vida humana, atingindo proporções que extrapolam as esferas individuais e familiares, tornando-se também uma questão de saúde pública à medida que, quando cometida na infância, impacta negativamente o desenvolvimento, gerando danos que podem repercutir por toda vida. A OMS classifica em quatro tipos a violência contra criança: abuso físico, sexual, emocional/psicológico ou negligência. De acordo com um estudo feito por Nunes e colaboradores em 2016 sobre o cenário brasileiro da violência infantojuvenil, temos que a Negligência foi a forma de violência predominante em 50% dos casos registrados, seguida pela violência física, 33,3% sendo que o principal agressor era pertencente ao núcleo familiar da criança/adolescente, 75% dos casos. Tendo em vista a emergência em se combater qualquer abuso cometido contra criança e o adolescente, no Brasil, na década de 90, criou-se a Lei nº 8.069 intitulada  “Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que assim dispõe no art. 4º “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Compreende-se que a negligência é uma forma de maus tratos em que o responsável pelo menor lhe falta com cuidados essenciais para seu desenvolvimento, bem estar e saúde, resultando em prejuízos. Nessa lógica, o profissional da saúde tem papel fundamental no enfrentamento e manejo da violência, identificando sinais resultantes dos abusos infantis. De acordo com a literatura, as agressões se manifestam principalmente em região orofacial: face, boca, cabeça e pescoço posicionando em destaque o Cirurgião-Dentista. Este trabalho evidencia  ações e estratégias de educação em saúde bucal utilizadas no combate a negligência odontológica. Desenvolvimento: As atividades de educação em saúde bucal ocorreram em parceria com o programa ProPaz Integrado, localizado nas dependências da Santa Casa de Misericórdia, na cidade de Belém/PA, Brasil. Este foi criado em 2004, pelo governo do estado com o objetivo de promover a cultura da paz entre os jovens, alinhando e integrando políticas voltadas para a infância e juventude. As ações e estratégias de educação em saúde foram elaboradas baseadas na literatura e na faixa etária do menor a ser atendido. Assim, as atividades lúdicas, brincadeiras e jogos foram voltados para crianças, rodas de conversa para adolescentes e escovação supervisionada para ambos. Foram elaborados também materiais ilustrativos e educativos como cartilhas, banners, folders com temas pertinentes ao universo odontológico - higiene oral, técnica de escovação, uso do fio dental, alimentação saudável. Foram utilizados metodologias ativas para incentivar e estimular a criança/adolescente em ser o protagonista no seu desenvolvimento e aprendizagem, com uma abordagem dinâmica que facilitasse a interação e participação do jovem no processo de solidificação do conhecimento e no autocuidado em saúde. Foi realizado exame clínico intra e extra oral para diagnosticar os agravos bucais decorrentes da negligência. Os dados coletados foram anotados em uma ficha clínica, na qual também continha informações socioeconômicas, localização da lesão, moradia e o tipo de violência sofrida. Resultados e Discussão: Foram examinadas 33 crianças e adolescentes no período entre abril e agosto de 2017, atendidas no ProPaz Santa Casa, em situação de violência. O exame clínico demonstrou que em 78% dos casos, a cárie dentária e doença periodontal foram os agravos bucais predominantes, associados a  higiene oral deficiente e alimentação inadequada. O CPO-D médio foi 3,9 e variou de 0 a 10. Os menores estavam com faixa etária entre 05 - 14 anos; No ano de 2016, no período entre abril - dezembro foram examinadas e encaminhadas para tratamento odontológico no Hospital Universitário João de Barros Barreto, 62 crianças e adolescentes com faixa etária entre 04 - 16 anos, entretanto, apenas 11% aderiram e concluíram seu tratamento odontológico. O encaminhamento e as instruções foram fornecidas aos responsáveis do menor, demonstrando que a baixa adesão ao tratamento, reforçando ainda mais a situação de negligência odontológica. A não adesão ao tratamento, quando em andamento resulta imediatamente em prejuízo à saúde bucal da criança. A negligência é um conflito difícil de se solucionar, pois a falta de idade e maturidade das crianças menores em realizar a sua higiene e cuidados pessoais, a falta de coordenação motora em realizar à escovação dos dentes agravam esta situação. Observa-se que elas estão inseridas em um ambiente de maus tratos, onde são menosprezadas às suas necessidades, resultando em baixa autoestima e depressão como forma de reagir ao conflito. Considerações finais: Considerando o fato de que mesmo com aumento de cobertura odontológica no SUS e a ampliação da oferta de serviços odontológicos no Brasil, como a implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO - 03/2006) e criação de Unidades de Referência Especializadas em atendimento Materno-infantil, ainda não se percebe redução dos agravos bucais decorrentes, sobretudo, da negligência dos responsáveis pelas crianças. Não há uma articulação entre estes setores e os locais que prestam atendimento ao menor em situação de violência. É necessário abordagem e tratamento dos pacientes em rede multiprofissional. Portanto, a educação em saúde bucal baseado em promoção e qualidade de vida é uma estratégia de enfrentamento a ser fortalecida na infância, visto o grande potencial de aprendizagem, incorporação de conhecimento, de hábitos saudáveis, redução do índice de cárie e placa dental, além do empoderamento e autonomia para que o menor se torne agente ativo em sua transformação, melhorando sua percepção e autocuidado em saúde.

998 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOVER SAÚDE
TACIANE MELO SOUSA, TAÍS RANGEL CRUZ ANDRADE, RODRIGO TOBIAS SOUSA LIMA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOVER SAÚDE

Autores: TACIANE MELO SOUSA, TAÍS RANGEL CRUZ ANDRADE, RODRIGO TOBIAS SOUSA LIMA

Apresentação: Trata-se de uma reflexão acerca das potencialidades da educação popular em saúde no campo da promoção de saúde. Objetivo: Fomentar a educação popular como ferramenta de promoção da saúde. Desenvolvimento: Este resumo é fruto de um estudo realizado para a conclusão da disciplina de educação e promoção em saúde do curso de mestrado em saúde pública acerca das contribuições da educação permanente e educação popular em saúde no âmbito da atenção básica. Resultados: A crescente inserção de abordagens educativas na saúde pode ser entendida como resultado das características desse eixo: o forte apelo social (participação) e a valorização da problematização e da intersetorialidade, que são pensadas e construídas a partir dos conceitos individuais e coletivos dos grupos sociais acerca da produção de saúde. Dessa forma, são possíveis a inserção dos determinantes sociais da saúde, as especificidades que permeiam as condições de vida dos envolvidos e as concepções de saúde e doença. A elaboração de propostas resolutivas e praticáveis na saúde instiga o vínculo entre os espaços pertencentes a essas realidades (socioeconômicos, políticos, ambientais, educacionais, culturais, laborais, etc…), oportunizando uma gama de ações que corroboram com a qualidade de vida. O destaque estratégico para o gancho na utilização da educação popular se dá por meio do encorajamento à participação ativa do usuário na sua aprendizagem e prática, aumentando seu poder de consciência acerca das suas possibilidades e necessidades de saúde. A consideração das singularidades culturais individuais ou coletivas e a parceria com os diversos sujeitos envolvidos no fazer saúde são inerentes nessa modalidade. O trabalho com grupos e a utilização dos círculos ou rodas de conversa são métodos essenciais de trabalho pois trazem a saúde para dentro da realidade das pessoas. Benzedeiras, rezadeiras, parteiras, líderes comunitários, professores de capoeira e pajés são atores sociais importantes que podem em âmbito coletivo influenciar na melhora de saúde através dos seus feitos para a comunidade. Esse contexto transdisciplinar e por vezes complexo, refere-se ao poder de interação, troca e aquisição de novos saberes dentro de uma dinâmica construtiva, criativa e possível da educação em saúde. Nela, o uso das metodologias ativas é o trunfo para o desenvolvimento da conscientização dos sujeitos implicados, pois favorece o processo de aprendizagem dos usuários e dos profissionais, podendo até nesse último caso adquirir um formato amplo, capaz de converter o ambiente de trabalho em um lugar de atuação crítica, reflexiva e compromissada em modificar a forma de cuidar e de ensinar saúde através de maneira horizontalizada e interdisciplinar, deslocando o ensino para além das práticas de saúde. Considerações finais: Um dos principais desafios para a educação em saúde é pensar em uma pedagogia dinâmica que facilite a contínua construção de sujeitos auto-determinados, conscientes das suas potencialidades na vida individual, coletiva e capazes de atuar de forma transformadora. Tamanho desafio requer empenho e aprimoramento frequentes dos profissionais de saúde, só assim exploraremos as potencialidades da educação popular em saúde em prol do empoderamento e qualidade de vida dos indivíduos.  

1046 A COMPREENÇÃO DA HANSENÍASE COM A UTILIZAÇÃO DO ALBÚM SERIADO COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
YASMIN BRABO LIMA, JOANNA ANGÉLICA AZEVEDO, DÉBORA PIMENTEL SILVA, GABRIELA OLIVEIRA LIMA, LUANA ROCHA PEREIRA, HILMA SOLANGE SOUZA, CHRISTOPHER WALLACE NASCIMENTO

A COMPREENÇÃO DA HANSENÍASE COM A UTILIZAÇÃO DO ALBÚM SERIADO COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA

Autores: YASMIN BRABO LIMA, JOANNA ANGÉLICA AZEVEDO, DÉBORA PIMENTEL SILVA, GABRIELA OLIVEIRA LIMA, LUANA ROCHA PEREIRA, HILMA SOLANGE SOUZA, CHRISTOPHER WALLACE NASCIMENTO

INTRODUÇÃO: A Hanseníase é definida como uma doença infectocontagiosa crônica, de evolução lenta, causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, que acomete pele e nervos periféricos, principalmente os olhos, mãos e pés. O diagnóstico precoce e seu tratamento adequado, evitam a evolução da doença e impedem a instalação das incapacidades físicas por ela provocadas. O acolhimento baseado em uma abordagem humanizada ao usuário favorece a adesão e compromisso com o tratamento, de forma, que a realização de ações educativas nos serviços de saúde proporciona aos clientes conhecimento sobre a patologia e a quebra do estigma social. Para isso, há uma série de estratégias que podem servir como ferramenta para o trabalho em educação em saúde, auxiliando o educador na transmissão de informações. O álbum seriado é um instrumento de grande valia na educação em saúde, permitindo a transmissão de informação e conhecimento por meio de imagens e esquemas que permitem o fácil entendimento por qualquer pessoa. OBJETIVOS: O estudo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada pelos autores a partir de uma ação educativa, em uma unidade básica de saúde, acerca da hanseníase e de seus mais diversos aspectos, referindo à importância de dialogar com a comunidade sobre a temática para a desmitificação de alguns tabus que ainda geram preconceito e discriminação em torno da doença. MÉTODO DO ESTUDO: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Pará, durante a aula prática da Atividade Curricular Semi-Internato em Saúde Coletiva. Foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Belém, Pará, com usuários na sala de espera. Foi utilizado como método uma exposição dialogada e o recurso didático adotado (álbum seriado), foram selecionados pensando em o maior número de presentes no local, além do conforto dos mesmos, no momento da atividade. RESULTADOS: Percebeu-se que os usuários possuíam uma série de estigmas em relação à doença, além de pouca divulgação informativa, evidenciando que as pessoas acometidas pela enfermidade ainda são excluídas do seu convívio social e tem resistência na realização do tratamento, o que está intrínseco à falta de abordagem sobre o tema em escolas, mídia e comunidades. A falta de informação acerca desta enfermidade pelo indivíduo causa temor, principalmente pelas deformidades físicas ocasionadas e o sentimento de rejeição da sociedade.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: É fundamental oferecer na rede pública um trabalho com uma equipe de saúde, com abordagem interdisciplinar, que promova a educação em saúde para a população em geral e; contribua de modo significativo para que estes sujeitos descubram seus valores como seres integrantes da sociedade, ajudando-os no seu processo de reintegração e reinserção social. Os desafios são muitos, mas cabe à equipe multiprofissional que atende no programa de hanseníase, conhecer as peculiaridades e dificuldades, promover a educação em saúde, de forma a contribuir para melhor atendimento, diagnóstico precoce e tratamento adequado aos indivíduos portadores, visando à promoção de saúde de famílias e comunidades.

1120 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DESENVOLVIDO POR ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA CIDADE DE MANAUS-AM
Fabiana Vilar Carneiro, Geovanna Vieira Carneiro, Jeane de Souza Sampaio, Pamela Rodrigues da Silva, Anne Caroline Sampaio Soares, Igor Castro Tavares

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DESENVOLVIDO POR ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA CIDADE DE MANAUS-AM

Autores: Fabiana Vilar Carneiro, Geovanna Vieira Carneiro, Jeane de Souza Sampaio, Pamela Rodrigues da Silva, Anne Caroline Sampaio Soares, Igor Castro Tavares

O projeto de educação em saúde denominado “Gestar Bem” tratou-se de ações educativas desenvolvidas por acadêmicas de enfermagem a um grupo de mulheres em acompanhamento pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de Manaus-AM. Objetivo: Descrever a experiência das discentes acerca das atividades educativas realizadas na atenção à mulheres no período gravídico-puerperal. Descrição Metodológica: Esta análise utiliza o método de estudo descritivo de natureza qualitativa, do tipo relato de experiência. São descritas atividades desenvolvidas no período de abril a junho de 2016. As ações educativas foram desenvolvidas na UBS Megumo Kado localizada no bairro Educandos, cidade de Manaus no estado do Amazonas. Participaram do projeto cerca de 20 mulheres gestantes cadastradas na UBS em acompanhamento pré-natal e sete acadêmicos de enfermagem, Iniciamos o projeto na UBS no mês de maio de 2016, no primeiro momento optamos pela coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas, como forma de conhecermos nosso público-alvo e identificarmos suas percepções e carências relacionadas a gestação, parto e puerpério. O questionário utilizado para nortear a entrevista era composto por duas partes: a primeira, com perguntas objetivas referentes ao perfil sociodemográfico e dados obstétricos das participantes; e a segunda, com perguntas abertas sobre consulta pré-natal de enfermagem, participação em ações educativas e quais temáticas tinham mais interesse entre as opções inseridas no questionário. Para a diferenciação das sujeitas envolvidas, assim como preservação de sua identidade, as gestantes foram identificadas com a letra ‘G’ seguida de numeral arábico que indica a ordem em que sucederam as entrevistas. O segundo momento do projeto destinou-se às ações educativas, conduzidas através de rodas de conversa, palestras interativas, demonstrações com bonecos e dinâmicas. Foram realizados 10 encontros no total. As temáticas abordadas nos encontros foram: Preparo para o parto; Cuidados de higiene; Amamentação; Cuidados com o recém-nascido; Orientação nutricional e Planejamento Familiar. O último encontro com o grupo de gestantes foi realizado em uma sala de aula na Sede da Associação Comunitária, onde fizemos uma devolutiva do projeto e questionamos as mesmas sobre suas experiências como participantes das ações educativas. Resultados e Impactos: O fato de as gestantes demonstrarem diversas dúvidas contribuiu para que constatássemos que as ações educativas no pré-natal têm sido pouco efetivas, especialmente para o autocuidado na gravidez e planejamento familiar, pois na maioria dos casos a gravidez não foi planejada. Algumas usuárias relataram sobre as dificuldades na orientação e esclarecimentos de dúvidas durante as consultas do pré-natal: “Tenho vergonha de falar de outras coisas sabe, porque o médico mal olha na cara da gente, é tudo muito rápido e eu não entendo algumas coisas que ele diz...” (G1); “Nunca me falaram que na UBS davam anticoncepcional, tô sabendo agora, esse é o terceiro filho que não planejei...” (G3); “O que vocês tão fazendo é muito legal, a gente consegue entender o que vocês explicam” (G10). Observamos pela fala de algumas gestantes que há um mecanicismo por parte dos enfermeiros e médicos, havendo certa resistência em se fazer educação em saúde no pré-natal por parte destes profissionais, justificada pelo pouco tempo pra atender a grande demanda, falta de um local especifico para reunir as pessoas como um auditório, esses profissionais acabam se prendendo basicamente ao preenchimento de papéis. O projeto de educação em saúde realizado em uma Unidade Básica de Saúde foi de extrema importância, pois além de todo conhecimento cientifico adquirido, visualizamos o quanto o papel do enfermeiro como educador é imprescindível na atenção básica, principalmente durante o pré-natal, além do mais tivemos autonomia para realizarmos as ações educativas, o qual se concretizou como um grande aprendizado que levaremos para nosso futuro profissional como enfermeiras. Através do projeto “Gestar Bem” vivenciamos a verdadeira realidade do pré-natal na atenção básica, tivemos a oportunidade de ter o contato direto com as gestantes e essa troca de experiências despertou nosso interesse em trabalhar na saúde coletiva. Entretanto também tivemos que lidar com os desafios e barreiras para realização das atividades educativas, principalmente com relação à estrutura física da UBS que era desproporcional para a demanda, de modo que a sala que nos foi cedida para realização das ações educativas era um espaço pequeno para suportar o quantitativo do grupo de gestantes. O fato de não termos um local adequado, comprometeu de certa forma as ações educativas planejadas, pois gerou desconforto tanto para as gestantes como para as acadêmicas. Na sala de aula aprendemos na teoria como deve ser de fato as ações de enfermagem na atenção básica, durante a assistência pré-natal, mas ao nos depararmos com a realidade da nossa saúde pública, percebemos o quanto é difícil executar essas ações na prática. Compreendemos que a capacitação do profissional de enfermagem deve ocorrer de forma continua desde a graduação, com a realização de projetos como este, por exemplo, onde é possível conhecer a realidade onde iremos atuar e dessa forma nos preparar, adquirindo experiências que mais tarde farão a diferença em nossas ações. As atividades desenvolvidas permitiram o aprendizado prático aliando a teoria e adequando-a à realidade da população alvo, com isso percebemos que a formação do enfermeiro não deve se voltar apenas para os livros e teorias ensinadas em sala de aula, mas deve ir além, a graduação deve inserir o acadêmico no contexto atual, instigando o mesmo a acompanhar a evolução e se capacitar para atuar na área escolhida. Percebemos que embora o modelo tradicional de práticas educativas ainda predomine na atenção básica, o profissional de enfermagem deve ser capaz de desenvolver novas estratégias pedagógicas, mediadas pela participação dos sujeitos, de forma ativa e crítica. O projeto “Gestar Bem” trouxe essa proposta inovadora de educação em saúde, e nos despertou a consciência da participação ativa, de formação e compartilhamento de saberes, contribuindo para que nos tornemos profissionais comprometidas e responsáveis, que trabalhem pela promoção da saúde de modo a superar o modelo arcaico de ações educativas. Considerações finais: Colocar o aluno a frente de projetos como este, os capacita para a futura pratica profissional, os prepara para lidar com situações diversas e vencer os desafios, essa interação e troca de experiências entre acadêmico-cliente e vice-versa favorece a formação de um profissional completo, seguro, que sabe acolher integralmente e de forma humanizada o individuo, família e comunidade, dessa forma o acadêmico ver o quanto pode fazer a diferença na profissão que escolheu, tornando-se um profissional em potencial. Esta oportunidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo gestacional, além de elevar o nível de satisfação das gestantes.

1233 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES AEGYPTI EM NOVA OLINDA DO NORTE (AM): relato de experiência
Phâmela Ferreira Costa, Lorena Cavalcante Lobo, Elaine Francisca Coimbra de Araújo, Luana Caroline Silva Rosário, Luís Felipe Araújo Fernandes, Vítor Castro de Jesus, Edinilza Ribeiro dos Santos

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES AEGYPTI EM NOVA OLINDA DO NORTE (AM): relato de experiência

Autores: Phâmela Ferreira Costa, Lorena Cavalcante Lobo, Elaine Francisca Coimbra de Araújo, Luana Caroline Silva Rosário, Luís Felipe Araújo Fernandes, Vítor Castro de Jesus, Edinilza Ribeiro dos Santos

Apresentação. Nos últimos anos, um dos principais problemas de saúde pública no País têm sidoos criadouros de Aedes aegypti, espécie responsável pela transmissão do vírus da Dengue, da FebreChikungunya e da Zika. Na Política Nacional de Atenção Básica é estabelecido que educação emsaúde é atribuição de todos os membros das equipes da estratégia saúde da família. A educação emsaúde objetiva integrar os saberes científico e popular, estabelecer o diálogo entre pessoas a fim demobilizar forças e motivação para mudanças comportamentais ou adaptações às novas situações devida em função de melhoria das condições de saúde. Objetivo. Relatar a experiência de práticas deeducação em saúde, como principal estratégia para prevenção das doenças transmitidas pelo Aedesaegypti e, a partir da experiência, refletir sobre os métodos utilizados. Desenvolvimento dotrabalho. Trata-se de um relato de experiência sobre intervenção na comunidade, utilizando-se demétodos de educação popular em saúde para prevenção das doenças transmitidas pelo Aedesaegypti no município de Nova Olinda do Norte. A intervenção foi realizada por graduandos doscursos de enfermagem, medicina e odontologia, durante o Internato Rural, em março e abril de2016. Para atingir o maior número de participantes do processo dialógico, a ação foi desenvolvidaem estabelecimentos públicos com os servidores; em escolas com estudantes, professores e outrosservidores; em igrejas e nos domicílios com a população geral. Para iniciar e fomentar o diálogoentre facilitadores e participantes sobre os criadouros do Aedes aegypti e o seu combate foramutilizados materiais didáticos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para prevenção Dengue, daFebre Chikungunya e da Zika (“10 minutos contra o Aedes”). As estratégias pedagógicas maisutilizadas foram: (1) trabalho em equipe multiprofissional, (2) tomada de decisão coletivamente(equipe de trabalho), (3) diálogo mediado por metodologias ativas sobre o problema. Resultadose/ou impactos. Os principais resultados obtidos foram: (1) envolvimento da comunidade em geral,(2) envolvimento de profissionais e trabalhadores dos diversos serviços públicos da cidade, (3)eliminação de diversos focos de criadouros com participação de moradores e de trabalhadores dosdiversos setores da administração pública da cidade. O processo de “educação em saúde” se deucom uso de componentes metodológicos da educação popular (abordagem dialógica sobre oproblema) e do modelo tradicional. Considerações Finais. O Uso de diferentes estratégias (modelodialógico e tradicional) instigou a reflexão crítica sobre a condução de intervenções na comunidadeque sejam capazes de prevenir doenças, promover saúde e estimular a participação de lideranças edos cidadãos em geral no controle da saúde individual e coletiva.

3171 PROMOÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: FORTALECENDO OS CONHECIMENTOS SOBRE SAÚDE E SEUS DIREITOS
Juliana Freitas Campos, Daiane De Souza Mota, Deborah Bastos Santos, Monique Maiara Almeida de Oliveira, Luana de Farias Coelho, Nathália Xavier Lima, Neiliane Maria Alencar, Luciana Pessoa Maciel Diniz

PROMOÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: FORTALECENDO OS CONHECIMENTOS SOBRE SAÚDE E SEUS DIREITOS

Autores: Juliana Freitas Campos, Daiane De Souza Mota, Deborah Bastos Santos, Monique Maiara Almeida de Oliveira, Luana de Farias Coelho, Nathália Xavier Lima, Neiliane Maria Alencar, Luciana Pessoa Maciel Diniz

Apresentação: O Brasil vem percorrendo um processo de transição demográfica ao longo das últimas décadas, através da queda nas taxas de fecundidade e mortalidade, sendo estimado que em 2050, 19% da população brasileira sejam de idosos, evidenciando o envelhecimento populacional e alteração na pirâmide etária. O processo do envelhecer trás consigo mudanças de ordem biológica, psicológica e social, sendo assim de suma importância o processo de educação em saúde com essa população, proporcionando maior qualidade e expectativa de vida. De acordo com o que é previsto na lei n° 10.741 de outubro de 2003 que dispõe sobre o estatuto do idoso, em seu artigo 20 do capítulo V, o idoso tem como direito a cultura, educação, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade. Sendo assim, as atividades que são desenvolvidas, de forma adequada, em Centros de Convivência (CC) com grupos de idosos, permitem sua maior inserção na sociedade, dando a esses a possibilidade de um ganho e/ou resgate da autonomia e independência, frente às necessidades do dia-a-dia. Além disso, pode oferecer o desenvolvimento de uma atividade ocupacional que sirva como fonte de renda, desde que essa atividade respeite as suas condições físicas, intelectuais e psíquicas, algo que também é previsto no estatuto, além de formação de vínculos. Diversos temas podem ser elencados para desenvolver atividades com a população idosa, como exemplo: o autocuidado, o enfrentamento de doenças que acometem em maior proporção a população idosa (Hipertensão Arterial Sistêmica - HA, Diabetes Mellitus - DM, Alzheimer, Parkinson, depressão, entre outras), organização do ambiente como estratégia de prevenção a acidentes domésticos, imunização para a terceira idade, a sexualidade da pessoa idosa, violência, negligência e maus tratos à pessoa idosa. Todos esses temas visam atender a perspectiva de se trabalhar com a educação em saúde de forma que as atividades contempladas possam trazer ganhos para a pessoa idosa que pode gozar de saúde, bem-estar, qualidade de vida, capacidade funcional e um bom desenvolvimento cognitivo. O projeto se torna relevante a partir do momento em que contribui com a gestão pública e melhoria da qualidade de vida e de saúde dos idosos por meio da informação acerca de temas que versam sobre saúde e direitos da pessoa idosa. Nessa Perspectiva, o estudo busca oportunizar aos idosos participantes de Centros de Convivência o acesso ao conhecimento sobre saúde e seus direitos. Desenvolvimento do trabalho: O campo de realização das atividades do projeto foram os CC e os grupos de idosos que atuam nos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Petrolina/Pe. As escolhas das temáticas para as atividades desenvolvidas seguem critérios de prioridades estabelecidos pelos CC e grupos de idosos, proporcionando maior interesse na participação das atividades. As ações são realizadas pelos discentes do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco Campus Petrolina, os quais são participantes do projeto de extensão sobre educação e promoção da saúde com idosos. Como forma de metodologia ativa, são realizadas dinâmicas com utilização de materiais didáticos, discussão e exposição de informações referentes aos temas trabalhados. Tal Projeto está vinculado ao “Programa de Promoção à Saúde e Prevenção das Emergências, Acidente e Violência - PROPEAV”. Foram trabalhados temas como: aspectos referentes à depressão na pessoa idosa, mal de Alzheimer; mal de Parkinson, planejamento e adaptação do ambiente domiciliar para prevenção de quedas, empoderamento dos idosos a partir do conhecimento sobre seus direitos, fortalecimento e a importância do autocuidado, sexualidade na terceira idade, estímulo a prevenção do câncer de próstata, de mama e colo de útero juntamente com a campanha Nacional outubro rosa e novembro azul, entre outros temas. Resultados: Através da implementação das ações educativas com os idosos, buscou-se a consolidação e desenvolvimento do senso crítico, autonomia e melhoria da capacidade funcional quando esta fosse possível. As atividades proporcionaram ganhos quanto à tentativa de redução do número de internações por causas evitáveis, como a descompensação de doenças crônicas não transmissíveis pelo desconhecimento ou déficit no cuidado quanto a essas patologias. As práticas implementadas junto aos participantes promoveram a melhoria da percepção da violência, identificação precoce dos sintomas de Alzheimer e Parkinson favorecendo o ganho quanto à assistência visando um projeto terapêutico favorável ao desenvolvimento das condições físicas-psíquicas-emocionais destes indivíduos precocemente. Além disso, foi perceptível que a realização de discussões fortaleceu o controle social por meio do conhecimento dos seus direitos, enquanto pessoa idosa, fato verificado por meio das discussões e relatos de idosos pós atividades. Nesse contexto, as ações de educação em saúde podem possibilitar a estimulação do retorno ou interesse pelo desenvolvimento de alguma atividade ocupacional que gere renda, fazendo com que este indivíduo seja reinserido no âmbito de desenvolvimento econômico. Ainda nesse contexto, a interação dos discentes com os idosos proporciona a preparação de profissionais capacitados e sensibilizados a atuarem com o foco na melhoria da qualidade da assistência fortalecendo os eixos de promoção e prevenção a saúde além da consolidação da cidadania. Permitiu, ainda, uma visão de atuação com base na realidade e necessidades da população durante a construção do planejamento das ações bem como na avaliação de suas atividades, permitindo a solidificação do controle social.  Considerações finais: Acredita-se que as implementações de atividades desenvolvidas nos centros de convivência possibilitam um aumento da autoestima, além de empoderar os idosos em suas atividades diárias. Através de rodas de conversa e dinâmicas é possível esclarecer dúvidas, agregar novos conhecimentos e atualizar os já existentes. Dessa forma, torna-se possível alcançar a meta de integralidade do cuidado, um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), visando o envelhecimento satisfatório e uma melhor qualidade de vida na velhice, incluindo também, a prevenção e promoção da saúde. Em relação ao conhecimento adquirido durante a experiência, entende-se que a interação dos discentes com os idosos proporciona a preparação de profissionais capacitados, humanizados e sensibilizados a atuarem com o foco na melhoria da qualidade da assistência, fortalecendo os eixos de promoção e prevenção à saúde além da concretização da cidadania e responsabilidade social. Nessa perspectiva, foi possível elucidar uma visão de atuação com base na realidade e necessidades da população durante a construção do planejamento das ações bem como na avaliação de suas atividades.

4071 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS VERSUS SEXUALIDADE SEGURA NA ADOLESCÊNCIA
Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Bruna de Moraes Quintana, Plyscilla Seeymour Barbieri Naide, Thauane de Oliveira Silva, Marjana Augusta Pinto da Silva, Marlize da Rosa Oliveira, Michele Ribeiro de Oliveira

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS VERSUS SEXUALIDADE SEGURA NA ADOLESCÊNCIA

Autores: Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Bruna de Moraes Quintana, Plyscilla Seeymour Barbieri Naide, Thauane de Oliveira Silva, Marjana Augusta Pinto da Silva, Marlize da Rosa Oliveira, Michele Ribeiro de Oliveira

Apresentação: O adolescente vivência intensas modificações, desenvolve curiosidades, experimenta inúmeras situações, o que promove uma situação de vulnerabilidade frente ao cenário, principalmente relacionado à questão da sexualidade. Na atualidade o índice de novas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ocorre principalmente na adolescência, por isso é imprescindível abordar a temática sobre sexualidade com essa população.  O trabalho deve como intuito promover ações educativas a respeito de IST e métodos contraceptivos, por meio de metodologias ativas e tecnologias leves. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um Planejamento Estratégico realizado com intuito de promover a saúde dos adolescentes assistidos pela equipe de saúde de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande - MS, de acordo com o preconizado pelo Método Altadir de Planejamento Popular (MAPP). Resultados: Apesar de na atualidade o acesso a informações ser mais fácil devido às tecnologias, evidenciou - se que os adolescentes não apresentavam muito conhecimento sobre as IST’s, o que demonstra a necessidade de desenvolver ações sobre as temáticas relacionadas à sexualidade, como forma de promover a saúde do adolescente por meio da realização de ações de educação em saúde e quebrar o paradigma sobre o assunto. Foi possível concluir que os preservativos e anticoncepcionais são os métodos contraceptivos mais conhecidos pelos adolescentes, no entanto o público durante a realização da atividade apresentava dificuldade de descrever o objetivo de prevenção dos métodos, um número elevado de alunos discorreu que os anticoncepcionais eram capazes de prevenir as IST. Considerações finais: Evidenciou - se que abordar os temas relacionados às questões da sexualidade é imprescindível, como ferramenta e estratégia para promover a prática sexual segura e consciente, ou seja, promover a saúde do adolescente e prevenir agravos que percutiram ao longo da vida adulta.    

3464 Aconselhamento Pós Testagem
Vitor Venancio

Aconselhamento Pós Testagem

Autores: Vitor Venancio

Introdução: O trabalho proposto é dedicado ao desenvolvimento do aconselhamento pós teste de populações chaves no combate ao HIV. A proposta agrega condutas adicionais aos profissionais que fazem aconselhamento no seu dia a dia de forma a aperfeiçoar suas abordagens. Descrição: O aconselhamento se baseia escuta ativa e centrado no usuário do SUS. É a relação de confiança mutua entre os interlocutores de forma a incentivar a reflexão sobre comportamentos, buscando sempre o aprimorar boas práticas de saúde no âmbito da prevenção/ tratamento. Apresento a minha experiência como enfermeiro atuando na prática do aconselhamento junto a homens que fazem sexo com homens, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Brasília – DF. Lições aprendidas: O contexto de vida de muitos participantes da pesquisa é marcado por episódios de violência e exclusão social. Os participantes sentem que o aconselhamento é o momento adequado para se abrir em relação a diversas questões de sua vida que vão além de ISTs e HIV. O momento do aconselhamento ficará marcado na vida do indivíduo, ainda que não faça diferença do ponto de vista biológico. A aceitação da condição é um passo determinante para início do tratamento em casos de soropositivos. Quando ouvimos depoimento de pessoas soropositivas para HIV, é possível enxergar a referência ao aconselhamento, ou seja, temos essa prática como forma de prevenção. Muitos dos aconselhadores se destacam por estarem falando com seus pares, em uma linguagem mais acessível do que os clássicos profissionais da saúde. Sem  oportunidade de estudo, estes líderes naturais possuem um olhar humanizado, sendo  ativistas que também devem agregar ao debate. Ao acompanhar a prática clássica de profissionais em relação ao aconselhamento, pude notar a ansiedade de repassar informação sobre ISTs.  Muitas vezes nos esquecemos da escuta qualificada, de demonstrar empatia e interesse pelo outro. Essa postura, embora siga os passos esperados no aconselhamento, pode evidenciar a alienação do trabalho de profissionais da saúde. Nesse sentido temos a prevenção combinada como alternativa a uma visão reducionista que considera o uso de preservativo como única forma de prevenção. É preciso fomentar a reflexão acerca de outras opções preventivas, da testagem rápida e do uso de ferramentas como a PEP em situações de risco e fornecer outras oportunidades de informação usando as mídias digitais. Conclusão/próximos passos: A humanização é um exercício continuo e constante e deve ser estimulado em cada troca interpessoal. O respeito ao aconselhado é exercido na compreensão do seu momento individual e ao encorajamento de expressões de dúvidas e emoções. É necessário lidar com a aceitação de uma nova condição de vida. Não é sempre que estabelecemos a relação terapêutica. Nessas situações é importante nos apropriarmos das mídias sociais e conhecermos ativistas digitais que falam sobre o tema no momento adequado diante da necessidade de cada um.

4529 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS VERSUS SEXUALIDADE SEGURA NA ADOLESCÊNCIA
Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Plyscilla Seeymour Barbier Naide, Bruna de Moraes Quintana, Thauane de Oliveira Silva, Marlize da Rosa Oliveira, Michele Ribeiro de Oliveira

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS VERSUS SEXUALIDADE SEGURA NA ADOLESCÊNCIA

Autores: Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Plyscilla Seeymour Barbier Naide, Bruna de Moraes Quintana, Thauane de Oliveira Silva, Marlize da Rosa Oliveira, Michele Ribeiro de Oliveira

Apresentação: O adolescente vivência intensas modificações, desenvolve curiosidades, experimenta inúmeras situações, o que promove uma situação de vulnerabilidade frente ao cenário, principalmente relacionado à questão da sexualidade. Na atualidade o índice de novas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ocorre principalmente na adolescência, por isso é imprescindível abordar a temática sobre sexualidade com essa população.  O trabalho deve como intuito promover ações educativas a respeito de IST e métodos contraceptivos, por meio de metodologias ativas e tecnologias leves. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um Planejamento Estratégico realizado com intuito de promover a saúde dos adolescentes assistidos pela equipe de saúde de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande - MS, de acordo com o preconizado pelo Método Altadir de Planejamento Popular (MAPP). Resultados: Apesar de na atualidade o acesso a informações ser mais fácil devido às tecnologias, evidenciou - se que os adolescentes não apresentavam muito conhecimento sobre as IST’s, o que demonstra a necessidade de desenvolver ações sobre as temáticas relacionadas à sexualidade, como forma de promover a saúde do adolescente por meio da realização de ações de educação em saúde e quebrar o paradigma sobre o assunto. Foi possível concluir que os preservativos e anticoncepcionais são os métodos contraceptivos mais conhecidos pelos adolescentes, no entanto o público durante a realização da atividade apresentava dificuldade de descrever o objetivo de prevenção dos métodos, um número elevado de alunos discorreu que os anticoncepcionais eram capazes de prevenir as IST. Considerações finais: Evidenciou - se que abordar os temas relacionados às questões da sexualidade é imprescindível, como ferramenta e estratégia para promover a prática sexual segura e consciente, ou seja, promover a saúde do adolescente e prevenir agravos que percutiram ao longo da vida adulta.  

1293 COMBATE AO TABAGISMO COM PRÁTICA DE AURICULOTERAPIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Kelly Lene Lopes Calderaro Euclides, Luciana Aparecida Kruk, Liliane Silva do Nascimento

COMBATE AO TABAGISMO COM PRÁTICA DE AURICULOTERAPIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Kelly Lene Lopes Calderaro Euclides, Luciana Aparecida Kruk, Liliane Silva do Nascimento

Introdução: O tabagismo se caracteriza pelo consumo de cigarros, que tem a nicotina como principal princípio ativo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o tabagismo cresce geometricamente na população mundial, podendo ser considerado uma pandemia. O tabagismo é também considerado um grande problema de saúde pública, com fator de risco que pode ser modificado, mas que traz a sua problemática devido a dependência que causa no indivíduo, trazendo grandes danos à sua saúde. Devido a estes fatores, hoje, no mundo, o combate ao tabagismo é uma prioridade de tratamento. Estas preocupações são materializadas através de medidas de controle e/ou combate ao tabagismo, para que de alguma forma reduzam os índices alarmantes que são causados pelo mesmo. O coração e suas alterações são as principais doenças causadas pelo tabagismo, o que demonstra o grau de sua capacidade de causar morte. Em números reais o tabagismo causa nove mortes por hora; 80 mil por ano; 90% dos casos tem câncer de pulmão; 25% apresentam infarto do miocárdio; 80 % apresentam efisema pulmonar; 40% dos derrames cerebrais. A estimativa é que 10 milhões de pessoas vão morrer nos próximos 30 anos, nas américas. No Brasil os números se caracterizam de forma também alarmantes onde hábito de fumar foi responsável por aproximadamente 150.000 mortes prematuras pelo uso do cigarro, em 2016. Existem vários procedimentos, produtos e tratamentos no combate ao tabagismo, destacando as drogas, que ajudam na abstinência, adesivos, gomas de mascar, spray nasal e inalantes que imitam o ato de fumar. Ressalta-se que os métodos descritos devem ser receitados e terem acompanhamento médico. Contudo, observa-se que existe uma crescente substituição dos modelos de atenção voltados à doença, à cura e à intervenção medicamentosa. Esse novo modelo traz práticas que favoreçam a integralidade dos cuidados à saúde e que envolvam intervenções preventivas, promoção em saúde e a busca de melhoria na qualidade de vida, tais como as chamadas práticas integrativas centradas na pessoa. Uma desta práticas integrativas, utilizadas no combate ao tabagismo, é a auriculoterapia, que vem crescendo na prática clínica, trazendo bons resultados na redução ou fim do tabagismo em pacientes submetidos a mesma.  Com a auriculoterapia os pacientes relatam redução a ansiedade; redução do vício por mediação de neuro-hormônios ao SNC; auxílio na desintoxicação das vias da “fumaça” (eliminação da nicotina). Objetivos: Avaliar quanto a auriculoterapia pode contribuir para diminuição  ou cessação no hábito de fumar; conscientizar à população de fumantes a gravidade deste ato na sua saúde e torná-lo protagonista dessa mudança, isto é, o principal responsável pela decisão entre viver e morrer; promover o empoderamento da comunidade fumante que frequenta a unidade; concretizar ações de promoção de saúde com envolvimento da unidade básica e comunidade, redefinindo práticas e trazendo reflexão sobre estas, onde a responsabilidade é de todos os envolvidos no processo. Descrição da Experiência: A experiência foi realizada na unidade básica de saúde Sarah Martins, no bairro Apeú, na cidade de Castanhal – PA/Brasil, com início em novembro de 2017. O projeto nasceu quando a coordenadora e a equipe de saúde viram que poderiam fazer algo pela comunidade, colocando em prática o seu conhecimento sobre auriculoterapia. Então foram convidados pacientes, dependentes de cigarro, a participar do projeto. No início a adesão foi de seis pacientes. Entre os seis pacientes, um havia parado de fumar porém, estava com síndrome de abstinência e solicitou sua participação no projeto. O projeto se desenvolveu durante quatro semanas. A cada semana foi realizada uma sessão de auriculoterapia e palestras de conscientização sobre a gravidade do tabagismo. Orientações como beber água, para ajudar a desintoxicação; estimular as caminhadas ou fazer atividade física também foram fundamentais no processo. Ao final das quatro semanas, aqueles que pararam de fumar receberam adesivos de nicotina que vão dar suporte no período pós projeto. Resultados: Já na primeira sessão foi realizada a auriculoterapia, nos seis pacientes. Durante o processo, incentivo e diálogo foram sempre presentes. Na segunda sessão o paciente com crise de abstinência já relatou considerável melhora com relação à ansiedade, e os outros quatro pacientes relataram diminuição de vinte cigarros diários para cinco. Houve um abandono. Na terceira semana, todos retornaram à terceira sessão. Já nesta semana dois pacientes conseguiram passar a semana sem nenhum cigarro. Então a eles, foi adicionado ao tratamento o uso do adesivo de nicotina. Na última semana os outros dois pacientes relataram também que conseguiram passar a semana sem cigarros, e também receberam o adesivo de nicotina. O paciente com crise de ansiedade relatou melhora na qualidade do sono, redução nos episódios de ansiedade e diminuição na necessidade de fumar.  Trata-se de uma experiência pioneira na unidade e que trouxe resultados positivos nesta primeira experiência. O tratamento com auriculoterapia contribuiu na redução do uso de cigarros, sendo que dos seis pacientes, praticamente todos, com exceção do abandono, conseguiram nesta primeira etapa, eliminar o cigarro. O processo agora continua com acompanhamento a estes pacientes, visto que fazem parte da unidade, e o planejamento para uma nova turma de tabagistas. Conclusão: São experiências como esta, que acontecem nas unidades básicas de saúde, que demonstram uma riqueza imensa para a comunidade que está em seu entorno, com protagonismo de todos que devem estar envolvidos neste processo:  setor saúde, comunidade. O processo de construção de promoção em saúde ocorre nestas linhas de execução. Diante da eficácia na redução do tabagismo vê-se que a auriculoterapia quando realizada em associação com outros métodos alcança resultados satisfatórios, assim supracitados. O desafio continua, pois sabe-se que eliminar o vício ao cigarro envolve todos os aspectos que norteiam a vida de cada indivíduo, sendo que o primeiro deles é o ato ou a disposição em querer parar. A auriculoterapia tem a sua importância pois é um fator que agrega e contribui para o tratamento, com grande adesão dos pacientes e que traz, dentro de sua perspectiva, o objetivo a ser alcançado, que é a redução, e em alguns casos a eliminação do uso do cigarro.  Trata-se de uma corresponsabilidade, onde todos são responsáveis em promover saúde, de forma coletiva, redefinindo práticas e trazendo análises e resultados positivos no seu processo de execução.

3396 OFICINA DE REFLEXÃO SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA COM IDOSAS DO FATI, UMA EXPERIÊNCIA NO SERTÃO PERNAMBUCANO
juliana freitas campos

OFICINA DE REFLEXÃO SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA COM IDOSAS DO FATI, UMA EXPERIÊNCIA NO SERTÃO PERNAMBUCANO

Autores: juliana freitas campos

Apresentação: na atualidade, apesar da visão mais positiva do envelhecimento, quando se trata de sexualidade nesse período da vida, o assunto é cercado de estigmas. A falta de informações associada à educação repressora, tem contribuído para a manutenção de preconceitos e de comportamentos de risco para a saúde, induzindo atitude pessimista por parte da sociedade e das pessoas idosas. Esse trabalho tem por objetivo relatar experiência educativa desenvolvida com grupo de idosas participantes do Projeto de Extensão Faculdade Aberta à Terceira Idade (FATI) sobre sexualidade na terceira idade. Desenvolvimento do trabalho: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado a partir das atividades do FATI, um projeto de extensão da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (FACAPE), desenvolvido em parceria com a UPE e o Instituto Federal do Sertão de Pernambuco (IFSertão), para pessoas acima dos 50 anos. As ações são organizadas em Módulos, de forma que os monitores de Enfermagem atuam no Módulo Saúde, junto a discentes dos cursos de Fisioterapia, Nutrição e Serviço Social. As ações são desenvolvidas em sala de aula da UPE, a carga horária semanal dos monitores é de 12 horas. Este relato refere-se a uma Oficina de Reflexão nomeada Sexualidade na Terceira Idade realizada com 10 idosas participantes do FATI. A mesma teve duração de três horas, e teve o objetivo de estimular reflexão e discussão sobre a vivência da sexualidade nessa fase da vida. Realizou-se os registros das ações e depoimentos em diário de campo, havendo produção de painel temático pelo grupo, com posterior discussão.. Resultados: a oficina proporcionou momento de aproximação e integração com o grupo, dinamizando a troca de conhecimentos e experiências sobre a temática. Para as participantes, a sexualidade na terceira idade envolve experiências de afeto, amor, confiança e companheirismo, sendo a mesma socialmente construída, com influência de relações familiares e afetivas. Afirmam ser um assunto não discutido entre idosos/as no cotidiano, entendem-no como tema proibido e a associam primordialmente ao ato sexual. Considerações Finais: a sexualidade no envelhecimento continua a ser entendida como proibida e retratada como algo que não faz parte de suas experiências, sendo a velhice percebida como período de assexualidade. Sentimentos de vergonha, medo e temor permearam tanto os discursos como os comportamentos dessas mulheres no decorrer da atividade. A oficina foi avaliada de forma positiva, como um método pertinente para abordagem da temática, uma vez que afirmaram haver troca de experiências, escuta e aprendizado participativo.

1122 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fabiana Vilar Carneiro, Pamela Rodrigues da Silva

ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Fabiana Vilar Carneiro, Pamela Rodrigues da Silva

Envelhecer é um processo dinâmico, progressivo e inevitável, pois há mudanças morfológicas, bioquímicas, funcionais e psicológicas ocasionando maior predisposição a processos patológicos, entretanto é possível envelhecer com qualidade e a enfermagem tem um papel fundamental para promover a saúde na terceira idade. Esta é uma experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem durante as visitas ao Parque Municipal do Idoso, na cidade de Manaus (AM).  Os objetivos do projeto foram incentivar os acadêmicos a atuarem e implementarem atividades educativas, consulta de enfermagem, promoção e proteção à saúde do idoso e sensibilizar a comunidade de que é possível envelhecer de forma saudável com mudanças no estilo de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo das atividades realizadas pelos acadêmicos de graduação em enfermagem às pessoas da terceira idade, através do Projeto de Extensão: Vida em Abundância, o qual envolveu aulas com slides acerca das doenças mais comuns nesse estágio da vida, realizou-se ações preventivas como verificação de sinais vitais e glicemia, seguido de orientações de saúde, além de contar com atividades recreativas, como gincanas com perguntas sobre as aulas, bingos e sorteios de brindes. RESULTADOS: Observamos que durante o decorrer do projeto, mais idosos se interessavam em participar das aulas, se mostraram atenciosos e prestativos, sempre bem humorados e solícitos às ações e exames. A interação acadêmicos – idosos promoveu uma comunicação direta e definida no respeito e atenção. A experiência propiciou ainda a percepção das principais dificuldades e problemas que inibem a promoção e o desenvolvimento de um cuidado integral ao idoso institucionalizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atuação da enfermagem é imprescindível não só na reabilitação do idoso, mas se torna igualmente ou até mais importante na prevenção e na orientação ao auto-cuidado na terceira idade, sendo assim a inclusão do acadêmico de enfermagem neste projeto abriu uma nova visão sobre o papel enfermagem nesta fase e proporcionou a conscientização de que promover uma assistência humanizada, igualitária, na busca de minimizar a solidão dos idosos é um ideal que pode ser concretizado.