518: O cotidiano do cuidado: diversidade e criatividade
Debatedor: Arisa Nara Saldanha de Almeida
Data: 30/10/2020    Local: Sala 14 - Rodas de Conversa    Horário: 16:00 - 18:00
ID Título do Trabalho/Autores
5732 PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SAMU EM SÃO LEOPOLDO DE 2012 A 2016 E A CONSTRUÇÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA OS SOCORRISTAS
LAERCIO Ari KERBER

PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SAMU EM SÃO LEOPOLDO DE 2012 A 2016 E A CONSTRUÇÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA OS SOCORRISTAS

Autores: LAERCIO Ari KERBER

Apresentação: O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da cidade de São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, desempenha um papel importante na rede de atenção às urgências e emergências, não somente naquela cidade, como também em cidades vizinhas que acabam recebendo atendimento daquela unidade. A capacitação dos socorristas é realizada pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), que mantém um importante trabalho de capacitação e qualificação de seu quadro funcional e de socorristas de outras cidades, que enviam seus servidores para estagiar naquela unidade. Como acontece em todas unidades de atendimento pré-hospitalar, comumente as equipes precisam atender vítimas de violência interpessoal, pacientes de doenças crônicas em condições agudas, mulheres em trabalho de parto, crianças com as mais diversas situações de agravos. O atendimento a essas situações exige um conhecimento e um preparo diferenciado das pessoas envolvidas. O socorrista diante da situação de urgência precisa saber agir corretamente, para não agravar a situação de seu paciente e para não colocar em risco a sua segurança pessoal. Diante dessa complexidade de situações, considerando a imprevisibilidade das urgências, o NEP tem dificuldade para definir treinamentos que atendam a necessidade de seus profissionais. Neste estudo foram analisados os atendimentos do SAMU São Leopoldo, de forma a identificar o perfil dos atendimentos. De posse destes dados, foi apresentado ao NEP de São Leopoldo uma sugestão de capacitação, baseada nas situações mais frequentes do cotidiano dos atendimentos, de forma a contribuir para a construção de práticas educativas voltadas à formação técnica profissional dos socorristas.

5904 RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA AÇÃO DO PROJETO NO 5º ANDAR DO AMBULATÓRIO NO IMIP
Fernanda Tamires Monteito Santos

RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA AÇÃO DO PROJETO NO 5º ANDAR DO AMBULATÓRIO NO IMIP

Autores: Fernanda Tamires Monteito Santos

Apresentação: O presente trabalho foi realizado pelo projeto de extensão Pense Bem AVC, onde desenvolvemos uma ação de conscientização e propagação de informação, no 5º andar do ambulatório no IMIP. Foi uma ação enriquecedora e positiva, pois conseguimos atingir bem o publico alvo. Desenvolvimento: AVC (Acidente Vascular Cerebral), vem aumentando a sua incidência nos últimos anos, isso se dá devido a má alimentação, obesidade, hipertensão, diabetes e outras patologias associadas. Devido a isso vimos a importância da criação desse projeto de extensão, o qual tem o objetivo de propagar a informação, mostrando ao publico fatores de risco, sintomas, como identificar uma pessoa que está tendo um AVC, para qual número ligar e assim conseguir diminuir o número de casos. Na ação do presente dia, o qual o correu no dia 28.11.2019 levamos um banner com informações básicas sobre o AVC, de inicio falamos com todos os presentes, e logo após abordamos pequenos grupos onde perguntávamos se tinham interesse em conversar sobre o AVC. Nesse dia, conseguimos atingir o nosso objetivo, falamos com 60 pessoas as quais conseguimos falar todo o nosso objetivo, entenderam com clareza. Foi uma experiência maravilhosa, pois todos encontravam-se interessados em escutar, tinham duvidas pertinentes e que conseguimos esclarecer, muitos desses ouvintes eram familiares de pessoas que já tiveram AVC ou que já sofreram com AVC, e além de passarmos a informação também aprendemos com a experiência de cada um, pois cada caso se diferencia do outro. Foi possível observar que, a população leiga tem uma pouco de conhecimento sobre o AVC, principalmente de seus fatores de risco, porém muitos não mudam os seus hábitos de vida e isso reflete na saúde dos mesmos, mas no presente dia conseguimos passar bem essa informação e muitos ficaram cientes da importância de uma alimentação saudável, pratica de atividade física, cuidar da hipertensão e d diabetes entre outros. Considerações finais: E assim podemos concluir que, o projeto é de extrema importância para a população em geral, por se tratar de um assunto com alta incidência na população brasileira. Tendo sido, uma experiência maravilhosa participar do projeto, e ter a oportunidade de como nessa ação conseguir passar a informação, e fazer a diferença propagando a informação correta.

5956 O PROCESSO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO Método: ASSISTENCIAL DO ENFERMEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Amanda Beatriz Gomes Furtado, Jéssica Maria Lins da Silva, Lorrane Texeira Araújo, Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho, Chrisla Brena Malheiro Lima, Nillana da Conceição de Castro Rodrigues, Lauro Nascimento de Souza, Sabrina de Lucas Ramos Necy

O PROCESSO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO Método: ASSISTENCIAL DO ENFERMEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Amanda Beatriz Gomes Furtado, Jéssica Maria Lins da Silva, Lorrane Texeira Araújo, Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho, Chrisla Brena Malheiro Lima, Nillana da Conceição de Castro Rodrigues, Lauro Nascimento de Souza, Sabrina de Lucas Ramos Necy

Apresentação: A educação em saúde define-se como um conjunto de práticas pedagógicas de caráter participativo e emancipatório, que perpassa por vários campos de atuação e tem como objetivo sensibilizar, conscientizar e mobilizar para o enfrentamento de situações individuais e coletivas que interferem na qualidade de vida, sendo utilizada rotineiramente nas ações acadêmicas realizadas na atenção básica em conjunto com as universidades, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Tal prática é caracterizada como importante ferramenta de promoção da saúde, que objetiva atingir ações e condições adequadas ao indivíduo. Este tipo de processo educativo leva em consideração a complexidade do fenômeno saúde e uma perspectiva ampliada de educação, buscando o fortalecimento da consciência crítica das pessoas, transferindo o foco das ações educativas, tradicionalmente centradas no indivíduo, para um investimento no potencial dos grupos sociais. Além disso, enfatiza que somente a prevenção de doenças não poderá ser considerada como um objetivo suficiente desta prática já que, perante qualquer nível de saúde, sempre haverá algo a ser feito para promover condições de vida mais satisfatórias e que poderão dispor desta abordagem para sua efetivação, visando promover a autonomia dos sujeitos a partir de suas próprias escolhas, de forma desvinculada da regulação e supervisão dos profissionais da saúde. Dentre os profissionais que mais desenvolvem esse método, encontra-se o enfermeiro, que possui embasamento científico e os instrumentaliza durante sua prática assistencial no processo de adoecimento humano e, consequentemente, nas diversas e abrangentes formas de preveni-los. Ademais, corrobora-se ao fato do enfermeiro estar se constituindo, nos últimos anos, como um importante agente de ações educativas em saúde, sobretudo nos espaços institucionalizados de saúde, por ser um profissional qualificado para propor e redefinir as práticas de saúde, por meio de ações educativas voltadas tanto para a organização do processo de trabalho em saúde, quanto para o fomento de práticas sociais empreendedoras, voltadas para a promoção e proteção da saúde dos indivíduos, famílias e comunidades. Este profissional se utiliza de estratégias para realizar a prática educativa, seja através da organização de palestras ou a utilização de recursos audiovisuais, porém, a garantia de efetividade dessa ação educativa, depende da criatividade de cada profissional em executá-la. Dessa forma, é necessário ampliar o conhecimento e as possibilidades teórico-reflexivas deste profissional, desde o ambiente acadêmico, com o fito de promover o desenvolvimento de novas estratégias educacionais na saúde, objetivando relatar a experiência sobre uma roda de conversas que tratou acerca da importância do processo de educação em saúde para a formação do profissional enfermeiro. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência realizado através de roda de conversa ocorrida no mês de dezembro de 2019 para acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual do Pará, onde foi bordado sobre a relevância da educação em saúde dentro do processo ensino pedagógico da graduação e sua relação com o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como mediadores os docentes da referida instituição de ensino. No primeiro momento foi explanado acerca da educação em saúde a nível do SUS, explorando os seus princípios e diretrizes. No segundo momento foram apontadas as perspectivas, conteúdos e abordagens dentro dos programas de saúde em que se aplica a educação em saúde de forma continuada e os conceitos para o processo de ensino e aprendizagem do público sobre a educação transversal na saúde pública. Por fim, foram realizadas duas dinâmicas para exemplificar o funcionamento de uma ação em saúde. A primeira ocorreu com os estudantes, juntamente com os profissionais, com o título de “Bem me quer”, foi concisa e procedeu-se da seguinte maneira: escreveu-se em três papeis as seguintes palavras: “amizade”, “pró-atividade” e “alegria”, após isso foi realizado um sorteio entre os participantes e cada um ficou responsável por escrever uma frase para uma pessoa presente na sala atrelando a palavra sorteada a características da personalidade da pessoa escolhida. Essa ação teve o intuito de estimular a união e trabalho em equipe, bem como demonstrar a importância do olhar para o próximo e promover bem-estar através da fala e do afeto ao realizar uma assistência. A segunda dinâmica ocorreu através da divisão dos participantes em grupos e o estudo de um caso. A partir deste, cada grupo deveria desenvolver ações de educação em saúde fictícias visando contornar o problema estabelecido na história apresentada, que era voltado a lacunas na higiene básica de crianças escolares. Após as dinâmicas, os participantes ganharam folders explicativos, com abordagem no desenvolvimento da criatividade no enfermeiro, visando contribuir para o aprimoramento profissional dos acadêmicos. Finalizou-se com questionamentos e colocações acerca da importância desse método de atenção à saúde e com depoimentos dos presentes sobre o tema. Resultado: Na apresentação do conteúdo para os participantes foi possível desconstruir e ressignificar informações acerca das ações, diretrizes e primazias que orientam a formação do enfermeiro para o SUS sobre as ações da saúde. No decorrer do processo, os participantes consolidaram conceitos pertinentes sobre ações de saúde no SUS, relatando experiências vivenciadas e a relevância do mecanismo para a profissão. Diante disso, as questões de relacionamento e convivência profissional foram descritas após a ação, com ênfase na necessidade da construção de um trabalho em equipe adequado, para assim suceder um desempenho harmonioso visando o bem estar daqueles que receberão a assistência. Ademais, notou-se grande esforço e empenho das equipes para elaborar as dinâmicas educativas, com bom aproveitamento percebido durante a explanação dos planejamentos. Percebeu-se que grande parte das equipes buscou promover a educação em saúde através da ludicidade, com o uso de fantoches, teatros, jogos, pinturas e outras brincadeiras. Além disso, durante toda a ação foi observada a relevância da questão para os discentes de enfermagem, notando-se a participação de todos com questionamentos durante a explanação permitindo, assim, a constante absorção e modificação de conhecimentos acerca das facetas da educação em saúde e de seus benefícios para o público, buscando preparar esses futuros profissionais para a promoção do estímulo ao aprendizado e a construção de pensadores críticos, que compreendam a responsabilidade da autogestão de sua saúde. Considerações finais: Nesse sentido, a educação em saúde serve como instrumento facilitador para a realização de promoção à saúde em todas as escalas de atenção. Assim, o profissional enfermeiro ao tomar posse dessa ferramenta é capaz de ter uma visão mais abrangente acerca dos aspectos que envolvem sua formação, bem como obter uma compreensão e o desenvolvimento de habilidades e competências que viabilizem a intervenção resolutiva das problemáticas presentes no processo saúde-doença da população, consolidando sua essência como educador em saúde. Portanto, a prática de educação em saúde deve ser capaz de promover mudanças de comportamentos, nos hábitos diários e nas atitudes de cada indivíduo, conduzindo a transformação social de uma comunidade e contribuindo, assim, para que as pessoas adquiram autonomia para identificar e os utilizar meios adequados  para uma melhor qualidade de vida. Palavras Chaves: Educação; Metodologia; Sistema Único de Saúde.

5975 SAÚDE INTRAMUROS: NOVOS OLHARES NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DE MULHERES ENCARCERADAS A PARTIR DA FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR
Waldriane Nascimento da Silva, Êxodo Gabriel Silva

SAÚDE INTRAMUROS: NOVOS OLHARES NA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DE MULHERES ENCARCERADAS A PARTIR DA FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR

Autores: Waldriane Nascimento da Silva, Êxodo Gabriel Silva

Apresentação: Este trabalho objetiva relatar as experiências vivenciadas por estudante das áreas de Educação Física, Enfermagem, Medicina e de profissionais da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) (docentes e técnicos administrativos), em um projeto de extensão cujo objetivo é construir estratégia de cuidado em saúde para mulheres encarceradas, em cumprimento de pena privativa de liberdade, na Unidade Penitenciária feminina de Manaus (PFM). A população carcerária tem o acesso à saúde garantido através de regulamentação em três principais documentos: a) A Lei de Execuções Penais (1984) que prevê pela primeira vez a saúde aos presos e condenados; b) o Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (2003) que preconiza o acesso à saúde para pessoas privadas de liberdade e, por fim, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (2004), esta última demarca a integralidade da atenção à saúde da população encarcerada, todavia, é sabido que nem sempre esse direito é garantido ou atendido de maneira integral, em virtude dificuldades de ordens diversas: falta de condições estruturais, recursos humanos, lógica de gestão do sistema carcerário, dentre outros. Ciente das dificuldades de acesso à saúde por parte da população carcerária e, também, buscando construir novos olhares sobre as pessoas privadas de liberdade a Faculdade de Medicina da UFAM tem realizado projetos de extensão de congregam estudantes de diversas áreas de formação no sentido de motivar a interdisciplinaridade como uma relação que exige que cada profissional em formação ultrapasse seus limites, abrindo-se à contribuição de outras áreas de saber, construindo como uma relação de reciprocidade, mutualidade visando a substituição de concepções fragmentada de ser humano, bem como no sentido de sensibilizar os estudantes em formação para o seu papel na garantia de direitos desse público tão vulnerável. Nessa direção, as ações propostas pressupõem uma relação de ensino-aprendizagem e trabalho que preza a construção de uma unidade de saber por parte dos participantes, que atuam na garantia do direito à saúde ao citado público. Desse modo, as atividades de extensão universitária atuam em duas frentes: a) buscam por meio da aplicação de tecnologias leves (dinâmicas motivacionais e atividades lúdicas de fortalecimento de vínculos) reforçar o olhar das mulheres encarceradas sobre si mesmas como sujeitos de direito e que podem recompor suas trajetórias de vida após o cumprimento de sua pena; b) ações de prevenção  (testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C) e cuidado da saúde física mediante parcerias com entidades que ofertam serviços de beleza  buscando o fortalecimento da autoestima das mulheres atendidas pelo projeto. A atividade de extensão universitária tem sido positiva, tanto para as mulheres encarceradas que usufruem os serviços; quanto para os estudantes que podem conhecer a realidade das pessoas encarceradas, possibilitando sua reflexão sobre a garantia do acesso à saúde como um direito universal e uma formação mais próxima da realidade.

6431 MARÇO LILÁS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
SUELEN TRINDADE CORREA, RUTH CAROLINA LEÃO COSTA, BRENDA LIMA FILOCREAO, CARLA COSTA DA SILVA, THAYNÁ MARIA ANDRADE SILVA

MARÇO LILÁS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Autores: SUELEN TRINDADE CORREA, RUTH CAROLINA LEÃO COSTA, BRENDA LIMA FILOCREAO, CARLA COSTA DA SILVA, THAYNÁ MARIA ANDRADE SILVA

Apresentação: O câncer de colo de útero (CCU), segundo a Organização Mundial da Saúde, é responsável pelo óbito de 270 mil mulheres por ano no mundo, com maior prevalência nos países em desenvolvimento, representando um grande problema de saúde pública. No Brasil, o CCU foi à quarta causa de morte feminina por câncer em 2017 e para o biênio 2018-2019, foram estimados 16.370 novos casos, com grande expressividade nas regiões Norte e Nordeste do país. Diante dos números epidemiológicos, é importante a compreensão das mulheres sobre essa patologia, seus sinais e sintomas, diagnósticos e formas de prevenção. Para tal, são desenvolvidas atividades no mês de março, denominado de “Março Lilás”. Março é considerado como período oficial de campanha sobre a prevenção e combate ao CCU, devido ser o mês referente ao Dia Internacional da Mulher, com grande reflexão sobre o papel social feminino; a cor lilás simboliza a equidade e a luta das mulheres no mundo. Desse modo, temos o objetivo de relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem no desenvolvimento de rodas de conversa ocorridas no “Março Lilás”, em uma Estratégia Saúde da Família, no município de Belém, Pará. Desenvolvimento: A experiência foi desenvolvida por acadêmicas da 5º série da Universidade do Estado do Pará. Considerando vivências anteriores exitosas, as acadêmicas optaram pela utilização da tecnologia leve de roda de conversa para a abordagem da temática do “Março Lilás” em conjunto com a dinâmica de “Mitos e Verdades” contendo perguntas relacionadas à prevenção, diagnóstico precoce, sinais e sintomas do CCU e sobre o vírus HPV. As rodas de conversa ocorreram nos dias 08 e 22 de março de 2019, no horário de 9h às 11h, com participação de quatro acadêmicas, uma docente, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, doze agentes comunitários e dez usuárias. Resultado: Inicialmente foram expostos dados epidemiológicos do CCU, localização do colo uterino, vírus HPV, prevenção e diagnóstico precoce do CCU, utilização do preservativo feminino e o exame PCCU. Durante a demonstração do preservativo feminino, observou-se grande interesse das mulheres, evidenciada através de perguntas sobre o método. Prosseguimos para a dinâmica “Mitos e Verdades” com sorteios de perguntas, observando o entendimento das usuárias sobre a temática, estimulando diálogo e troca de experiência e orientação sobre as dúvidas. Ao final, as participantes avaliaram as rodas de conversa, onde elogiaram a atividade e solicitaram outras rodas sobre cólicas menstruais e terapia de reposição hormonal durante menopausa, além disso, quatro usuárias solicitaram agendamento de consulta de enfermagem para avaliação de infecção por verrugas genitais. Considerações finais: Discutir sobre o câncer de colo de útero ainda é um desafio, principalmente no que tange a sensibilização das mulheres para a prevenção, porém abordar esse tema é fundamental para empoderamento da mulher e seu bem estar e saúde. Compreendemos que a metodologia utilizada foi exitosa, uma vez que conseguiu estabelecer diálogo com as participantes, enquanto sujeito que necessita atuar em conjunto da equipe em busca de sua própria saúde, reafirmando importância de rodas para além do mês de março.

6459 NEUROCIÊNCIAS APLICADA A LONGEVIDADE - PROJETO POSITIVA-MENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luiza de Jesus Abdalla, Etel de Souza Pires, Maria de Nasaré Rodrigues Loureiro de Carvalho

NEUROCIÊNCIAS APLICADA A LONGEVIDADE - PROJETO POSITIVA-MENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Luiza de Jesus Abdalla, Etel de Souza Pires, Maria de Nasaré Rodrigues Loureiro de Carvalho

Apresentação: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência da primeira oficina realizada no Projeto Positiva Mente. O projeto e a pesquisa faz parte do projeto de extensão das Faculdades Maria Thereza com os alunos do curso de psicologia. A pesquisa começou com encontros e discussões com os alunos participantes do projeto de extensão sobre os vários temas ligados ao processo de envelhecimento. O objetivo da pesquisa foi estudar os processos do envelhecimento e estruturar um projeto de atendimento ao idoso direcionado a estimulação cognitiva e resgate da socialização em grupo através de atividades e oficinas, como também um espaço de trocas e aprendizagem entre alunos e a população idosa. Para estruturar nosso projeto e pesquisa buscamos as neurociências e a neuropsicologia, pois são áreas que possuem interesse pela população idosa, buscando formas alternativas para investigar preventivamente os declínios cognitivos no processo do envelhecimento e oferecer cuidados que não sejam apenas o medicamentoso. A Neuropsicologia é uma ciência voltada para a expressão do comportamento por meio das disfunções cerebrais e ampara-se na avaliação de determinadas manifestações do indivíduo para investigação do funcionamento cerebral. Com este objetivo será possível usarmos este conhecimento associado à prevenção e ao cuidado das pessoas idosas. Nossa primeira oficina aconteceu no dia 12 de agosto de 2019 nas instalações das Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATh) e contou com 12 participantes com mais de 60 anos, de ambos os sexos, que se inscreveram no projeto e realizaram a primeira entrevista (anamnese inicial). A oficina foi desenvolvida a partir de três atividades: atividade tradicional, atividade lúdica e atividade dinâmica. A atividade tradicional tem como objetivo estimular a cognição através de exercícios estruturados e é realizada individualmente, já a atividade lúdica é realizada de forma coletiva, onde se utiliza materiais criativos e possibilita que os participantes se movimentem e se expressem, promovendo diversão e entretenimento. A atividade dinâmica é realizada de forma coletiva e tem como objetivo favorecer o desenvolvimento do espírito de equipe e a descoberta de interesses e atitudes comuns aos participantes e ao grupo, além de promover um espaço de fala. Nossa primeira oficina teve início às 14h quando todas as alunas participantes do projeto foram à recepção da FAMATh para recepcionar os idosos e acompanhá-los à sala onde seriam realizadas as oficinas do dia. Ao chegarmos à recepção tivemos a satisfação de recepcionar 12 idosos, onde cada aluna recebeu a pessoa que entrevistara ao realizar a anamnese. A equipe ficou feliz com a presença dos idosos, pois estávamos preparados para lidar com o vazio e a falta de não termos idosos inscritos no projeto, situação que não aconteceu.  Os idosos estavam animados, empolgados, ansiosos e com expectativas com o início do projeto. Percebemos que o acolhimento, a atenção e a empatia são de extrema importância para a adesão e permanência do idoso ao projeto. Ao chegarem à sala a professora orientadora os recepcionou e apresentou o projeto e posteriormente apresentação da equipe. A primeira dinâmica foi denominada de “Eu sou...”. Nesta atividade cada participante falava seu nome e uma característica pessoal, e o participante seguinte faria o mesmo e, em seguida, repetiria o nome e a característica do participante que o antecedeu. Todos demonstraram prazer com a atividade e riram de si mesmos quando não conseguiam lembrar-se do nome ou da característica do colega que o antecedeu. Percebendo que a equipe também era passível de esquecimento, os idosos tiveram consciência que o esquecimento pode, eventualmente, acontecer com qualquer pessoa, independente da idade. Essa atividade gerou certo alívio quando viram que outras pessoas podem vivenciar a mesma situação que eles. A segunda atividade foi chamada de “Entrevistando o colega”, onde os participantes escolheram suas duplas – a escolha foi feita por proximidade física - e cada um da dupla fez três perguntas para o colega. Ao final do questionamento cada participante relatou como foi a entrevista, falando sobre o que perguntaram e o que o colega respondeu. Alguns idosos tiveram dificuldades de lembrar as respostas e até mesmo sobre o que perguntaram. Neste momento os idosos estavam criando vínculo entre si e com a equipe, o que demonstrou apreensão de errar as respostas do colega, pois ainda estavam inibidos, com receio de falar algo fora do “esperado”. No final da oficina tivemos um professor e psicólogo convidado finalizando as atividades. Foi solicitado que todos ficassem de mãos dadas passando boas energias para o colega ao lado e, assim também, recebendo as boas energias. Neste momento visualizamos uma mudança no comportamento dos idosos, o contato físico proporcionou a empatia, através do toque e do desejo de boas vibrações ao colega. A partir deste momento a possibilidade de vínculo começou a surgir e trocas afetivas aconteceram no grupo. Finalizamos com lanche oferecido pela equipe para comemoramos o início do projeto. Foi um momento de descontração, de conversas e escutas entre todos.  Ao final todos agradeceram pela oportunidade desse encontro. A dinâmica entre todos os participantes neste momento era de entrosamento e alegria. A sensação da equipe ao final foi de realização por vivenciar esta experiência e perceber a relevância do trabalho construído e seus significados. Esta oficina teve como objetivo o treinamento da memória e da linguagem e a integração social, no entanto o registro que ficou para equipe foi as trocas afetivas como catalisador cognitivo e emocional, onde percebemos a importância do contato, do acolhimento, do afeto que esteve presente em cada gesto e palavra entre os participantes. As atividades de estimulação cognitiva funcionaram como ferramentas que impulsionou as trocas afetivas e novas construções de um possível ressignificar. Diante dos fatos narrados entendemos que não precisamos fazer análise para concluir os dados apresentados, queremos apenas escrever sobre o nosso desejo de oferecer um espaço para produzir sentido de vida para todos os participantes e contribuir na qualidade de vida dos idosos. O trabalho permitiu estarmos em contato do que é produzir cuidado exercitando o acolhimento e deixando ser afetado por intensidades produzidas no encontro. As atividades cognitivas e o processo de interação social tiveram apenas a função de disparar emoções e sensações nesta vivência. Não temos a pretensão de fechamento ou de conclusões rígidas e sim de possibilidades de encontros com os idosos, pois o trabalho está sendo construído carregado de afeto e vontade de mudanças para esta população ainda tão excluída socialmente e abandonada em sua solidão. O grande desafio é produzir novos olhares sobre a produção de cuidado ao idoso e que a psicologia esteja mais presente, incluindo nas discussões a necessidade de conhecer o mundo da pessoa idosa. Destacamos que a pesquisa e o trabalho com idosos podem e devem ser explorados tendo em vista que a população idosa está cada vez maior e que é necessário que os profissionais e serviços de saúde tenham interesse e desejo de mergulhar nas necessidades do idoso nas áreas cognitivas, clínicas emocionais e sociais.

6720 O IMPACTO DO TRABALHO DO EDUCADOR FÍSICO DO NASF-AB NO PROGRAMA DE SAÚDE DA ESCOLA
Mariana Alonso López-López, Roberta Oliveira

O IMPACTO DO TRABALHO DO EDUCADOR FÍSICO DO NASF-AB NO PROGRAMA DE SAÚDE DA ESCOLA

Autores: Mariana Alonso López-López, Roberta Oliveira

Apresentação: O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) foi criado pelo Ministério da Saúde em 2008. Um projeto que oferece a ampliação dos serviços na área da saúde a partir de uma equipe multiprofissional. Fazemos parte da equipe que atua na cidade de Petrópolis. Atuamos em comunidades afastadas do centro da cidade, onde o acesso à saúde em sua maioria começa pelo posto de saúde local. O Programa de Saúde da Escola (PSE) tem por objetivo somar forças dos setores de saúde e educação, para melhorar a qualidade do dia a dia escolar. As ações são baseadas na promoção e prevenção de saúde, colaborando ainda com a formação integral dos alunos. O foco é pensar estratégias que estejam em sintonia com as vulnerabilidades presentes nas instituições escolares e cuidar do corpo e da mente de estudantes e profissionais da educação. O educador físico do NASF-AB não chega à escola para dar aula de Educação Física. Ele tem a função de pensar coletivamente (junto às equipes escolares e do posto de saúde local) em atividades que possam melhorar a saúde de quem tem a escola como lugar de trabalho e também de seus alunos. A partir de temas como o bullying, a não violência, a ansiedade e outros, procuramos contribuir para que a escola possa ser não só o local onde se aprendem os conteúdos curriculares, mas também um ambiente saudável para que isso possa acontecer sem sobrecargas e estresse para alunos e equipe escolar. Desenvolvimento: Primeiro realizamos uma conversa com a gestão da escola para saber em quais turmas o nosso trabalho pode ser mais efetivo. Depois nos encontramos com o professor das turmas escolhidas para entender a questão mais de perto, a partir do que vem acontecendo em sala de aula. O próximo passo é montar uma estratégia coletiva de ação. As ferramentas usadas são dinâmicas de grupo, brincadeiras, rodas de conversa, teatro e ideias criadas pelos próprios alunos. Convidamos os participantes a serem parte da solução, abrindo espaços de diálogo e de escuta, no sentido de entender melhor a questão e construir junto com eles, um caminho de paz e formação cidadã no ambiente escolar, tendo como instrumentos principais o corpo e a mente. Resultado: Observamos melhora do comportamento, turma mais unida, ambiente escolar mais saudável, diminuição das ocorrências disciplinares, entendimento mais amplo da questão da violência por todos os envolvidos (novos olhares) e encaminhamentos para outros profissionais da saúde e da área social quando julgamos necessário. Considerações finais: Este trabalho mostra um olhar mais amplo para o profissional de Educação Física, que nos PSE pode atuar de forma direta com as questões de saúde da escola, mostrando que ações em rede podem ser muito eficazes, quando as soluções são pensadas a partir de quem vive a realidade escolar diariamente. Corpo e mente mais saudáveis fazem toda a diferença na qualidade da nossa educação.

7256 A CONFECÇÃO DE FANZINE COMO FERRAMENTA PARA O DIÁLOGO EM DEFESA E FORTALECIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Bianca Waylla Ribeiro Dionisio, Francisca Denise Silva Vasconcelos, Dassayeve Távora Lima, Anny Caroline dos Santos Olímpio, Adriana Vasconcelos Gomes, Lorenna Saraiva Viana, Paulo César de Moura Luz

A CONFECÇÃO DE FANZINE COMO FERRAMENTA PARA O DIÁLOGO EM DEFESA E FORTALECIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Autores: Bianca Waylla Ribeiro Dionisio, Francisca Denise Silva Vasconcelos, Dassayeve Távora Lima, Anny Caroline dos Santos Olímpio, Adriana Vasconcelos Gomes, Lorenna Saraiva Viana, Paulo César de Moura Luz

Apresentação: O Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com Paim, foi implementado. Entretanto, devido à falta de prioridade, ao desmonte recorrente reforçado pelo subfinanciamento crônico, não está consolidado como política pública. Diante dessa afirmativa, o autor pontua a necessidade de fortalecer as lutas que defendam o direito universal à saúde. Partindo dessa premissa, surge o desejo de criar novas estratégias para a preservação do SUS, e desde modo objetiva-se relatar a experiência de mestrandas no processo de construção de fanzines como recurso para intervenção educativa que possibilite dialogar através de uma linguagem própria, utilizando a arte e a livre expressão em defesa e fortalecimento do SUS através de reflexões críticas relacionadas a conjuntura política e social atual. Desenvolvimento: O termo fanzine, é o neologismo das contrações das palavras fanatic e maganize, algo como, “revista de fã”, mas, na atualidade representa qualquer publicação amadora, cuja tiragem costuma ser pequena e que utiliza pouco recursos financeiros. O fanzine apresenta-se como uma ferramenta potente de comunicação alternativa que permite experimentar arte, conteúdo, cidadania, ativismo político e ideológico, sem fins lucrativos e independentes, cuja técnica de produção é artesanal. Logo, caracteriza-se como metodologia ideal para diálogo entre a academia e a comunidade. Sendo assim, foram realizados duas oficinas no mês de maio de 2019, com objetivo de apresentar e discutir as características e os propósitos do fanzine, e realizar um levantamento bibliográfico acerca das discussões sobre o SUS em periódicos de referência nas áreas de Saúde Coletiva e Saúde Pública, emergindo três tópicos: A saúde antes do SUS; SUS 30 anos; Onde estamos hoje?/Retrocessos na Saúde. Diante das questões levantadas surge o título do fanzine: “O direito de ter direitos”. Seguimos com a diagramação, seleção, corte e colagem dos recursos que possibilitaram a confecção de um conteúdo interativo, optando por imagens e criação de jogos. Resultado: Percebe-se que além de recurso informativo, o fanzine permitiu uma construção problematizadora participativa, dialogada e crítica, tornando-se uma atrativa tecnologia leve/dura construída artesanalmente utilizando poucos recursos em diferentes formatos: visuais, palavras-chave e palavras-cruzadas. Indo ao encontro das propostas da Educação Popular em Saúde que visa fortalecer e reafirmar o SUS como política pública inclusiva, ao tecer diálogos entre os diversos saberes populares, valorizando-os e (re)construindo conhecimentos. Considerações finais: Diante do cenário político-social brasileiro é fundamental buscar estratégias que visem refletir/fomentar participação e controle social na perspectiva de preservar conquistas e direitos em prol do acesso universal à saúde, justiça social e promoção de cidadania. Assim, é válido produzir materiais que se aproximem e dialoguem com a comunidade ultrapassando os muros da academia, com intuito de cumprir-se os compromissos individuais e coletivos numa perspectiva emancipatória, participativa e criativa, possibilitando que os cidadãos possam suprimir suas dúvidas e se empoderar da sua participação para efetivar a garantia da saúde como direito constitucional. 

7480 AS PRINCIPAIS DEMANDAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE BOTUCATU DA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO CENTRO SAÚDE ESCOLA - VILA DOS LAVRADORES
barbara souza de medeiros nunes, barbara Souza de Medeiros Nunes

AS PRINCIPAIS DEMANDAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE BOTUCATU DA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO CENTRO SAÚDE ESCOLA - VILA DOS LAVRADORES

Autores: barbara souza de medeiros nunes, barbara Souza de Medeiros Nunes

Apresentação: O trabalho buscou mostrar as principais demandas de ação de saúde nas escolas da área de abrangência do Centro Saúde Escola – Vila dos Lavradores da cidade de Botucatu, cujo enfoque principal foi a promoção da saúde centrada na criança com uma projeção para a comunidade escolar e a família. Objetivo: Mapear as escolas municipais da área de abrangência do Centro de Saúde Escola das Unidades Vila dos Lavradores (CSE-VL); realizar atividades de prevenção e promoção da saúde voltada para o ambiente escolar; e criar e fortalecer espaços de participação entre profissionais da saúde, estudantes e comunidade. Método: Trata-se de estudo de intervenção, com pesquisa participativa e exploratória, com descrição simples dos dados coletados. Para o mapeamento das escolas foi utilizado questionário entregue a todas as instituições participantes. Resultado: Foram mapeadas cinco escolas da região de abrangência da Vila dos Lavradores, sendo entregue um questionário para cada escolas, afim de colher as principais demandas de saúde das escolas da região, com intuito de intervir com ações de saúde nas escolar. A Secretaria da Educação autorizou a liberação de duas escolas para as intervenção em saúde, sendo que uma escola a atividade educativa foi feita com uma sala do quarto ano e na segunda escola a atividade foi realizada com os trabalhadores da escola. A atividade com os escolares que buscou responder a demanda escolar se referiu ao tema do Bullying na escola e ao tema da cultura da paz. A atividade com os trabalhadores foi relacionada a higiene de alimentos e ambiental. Discussão: embora a expectativa da especializada era desenvolver atividades em todas as escolas e por período de tempo   maior, o trabalho realizado representou aprendizagem para todos e se pode observar a necessidade de maior parceria entre serviço de saúde e escolas e maior envolvimento de todos para qualificar a atenção a saúde do escolar em seus diversos aspectos. Considerações finais: O presente estudo possibilitou um vínculo saúde e educação, o reconhecimento de equipamentos da região, permitiu projeto de ação voltada a saúde escolar nas escolas e contribuiu com a promoção em saúde centrada na criança, comunidade escolar e a família, e a identificar pontos fortes e as dificuldades na assistência saúde escolar. Este trabalho significou uma aproximação do enfermeiro com a intersetorialidade, no caso a educação e uma abertura do trabalho do enfermeiro com a interprofissionalidade. Palavras-Chave: Saúde Escola; Serviços de Saúde Escolar; Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Saúde Pública; Comunicação; Intervenções.  

7490 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE BETIM (MG)
Hiago Daniel Herédia Luz, Jacqueline do Carmo Reis, Kerolynne Soares Campos, Carolina Aguiar Faria, Gabriella Fernanda Damasceno, Brenda Maria Henriques Maia Lemes, Mariana Schuffner dos Santos

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE BETIM (MG)

Autores: Hiago Daniel Herédia Luz, Jacqueline do Carmo Reis, Kerolynne Soares Campos, Carolina Aguiar Faria, Gabriella Fernanda Damasceno, Brenda Maria Henriques Maia Lemes, Mariana Schuffner dos Santos

Apresentação: O Sistema Único de Saúde(SUS) nasceu em 1988, através da promulgação da constituição federal que ainda perdura até os tempos atuais. Esse sistema é fruto de diversas mudanças sociais que aconteceram através do movimento da reforma sanitária brasileira e se respalda nos princípios doutrinários da universalidade, integralidade e equidade. Sabe-se que o SUS é implementado através da Política Nacional de Saúde (PNS), essa prevê a promoção de saúde, prevenção de doenças e agravos, e também a garantia de um atendimento integral, que por sua vez contempla o indivíduo de maneira holística, dentro de uma esfera biopsicossocial. Além da PNS, existem dentro do escopo de ações do Ministério da Saúde, diversas políticas e programas de saúde destinados à populações específicas a fim de ampliar e apoiar as ações de saúde desenvolvidas em âmbito nacional. Nesse sentido, nasce a o Programa de Saúde na Escola (PSE), que tem por objetivo contribuir com a formação integral de estudantes da rede pública de educação básica, com enfoque em ações de promoção, prevenção e atenção à saúde. Sabe-se que o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) é uma estratégia do MS, que visa ampliar as ações do Programa de Saúde da Família (PSF), sendo esse de extrema importância nas ações de prevenção e promoção de saúde, o que inclui as ações de educação em saúde dentro do PSE. Dito isso, o presente estudo tem por objetivo, realizar um relato de experiência dos alunos do curso de graduação em fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, campus Betim, participantes do estágio curricular de Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde, que tiveram como campo de atuação a Unidade Básica de Saúde (UBS) Angola, situada na município de Betim, região metropolitana de Minas Gerais. As atividades aconteceram nas sextas-feiras, no período da manhã, e os temas foram escolhidos conforme demanda levantada pela diretoria das escolas municipais da região rural de Betim, que fazem parte da área de abrangência da UBS Angola. As ações foram desenvolvidas por um grupo de seis graduandos de fisioterapia e a professora responsável pela supervisão do estágio, no período de agosto à dezembro de 2019, para as escolas municipais das comunidades: “Liberatos” e “Serra Negra”, sendo que o público alvo foram crianças de seis a onze anos. Foram ministradas um total de oito atividades de educação em saúde, em três encontros, com metodologias participativas e lúdicas, a fim de fixar o conhecimento por parte das crianças participantes e permitir a interação entre os graduandos e o público alvo. Cada aluno ficou responsável pelo planejamento de pelo menos uma atividade, assim como confecção dos materiais quando necessário e o ensino da metodologia a ser aplicada aos demais colegas do grupo de estágio. Vale ressaltar, que todos os alunos participaram de todas as atividades e contribuíram na construção das oficinas. A primeira oficina teve por tema “meio ambiente e saúde”; e na escola da comunidade Liberatos, a atividade teve por subtema a higiene corporal e aconteceu no formato de gincana, onde os alunos foram orientados a ficar sentados no chão em duplas, numa das salas de aula, e receberam plaquinhas de verdadeiro ou falso para julgarem as afirmativas propostas pelos graduandos que conduziam as oficinas, ao final foram mostrados alguns parasitas conseguidos no laboratório de parasitologia da universidade. Já na escola do Serra Negra, os subtemas propostos foram: consciência ecológica, saúde animal e cuidados com o corpo, os alunos foram divididos em três grupos, onde eles mesmos elegeram um líder para segurar a bandeira que representava a cor de sua equipe, sendo que, esse tipo de articulação foi proposta a fim de impedir que as crianças se dispersassem, a partir disso as crianças transitavam pela escola passando por três estandes onde os subtemas foram desenvolvidos. No segundo dia de atividade de educação em saúde, foram realizadas brincadeiras onde as crianças de ambas as escolas foram divididas em equipes e disputavam entre si, essas atividades desenvolvia nas crianças o trabalho em grupo, agilidade e atenção. Nesse mesmo dia, houve também uma atividade musical, onde todos os graduandos e as crianças participaram da atividade. No terceiro e último dia, as crianças participaram de cinco atividades; na escola dos Liberatos a turma de alunos do quarto ano do fundamental, aprenderam sobre as mudanças corporais que acontecem durante a puberdade e os alunos do quinto ano aprenderam, além do tema citado anteriormente, sobre a menstruação, polução noturna e funcionamento dos órgãos sexuais internos tanto masculinos, como femininos. Na escola do Serra Negra, onde as crianças eram dos primeiro, segundo e terceiro ano do fundamental, foram desenvolvidas três oficinas simultâneas, nas temáticas de higiene corporal e respeito às diferenças, através de metodologias participativas que incluía contação de histórias e desenhos, com o objetivo de trabalhar de maneira lúdica os temas propostos. Já nos primeiros encontros, a equipe de fisioterapia recebeu por parte das diretoras das escolas um feedback positivo em relação ao tipo de metodologias utilizadas, foi relatado para os graduandos que a maioria das equipes que passaram pela escola, que tiveram por objetivo falar sobre saúde, utilizaram metodologias expositivas que não prenderam a atenção ou incentivou a participação ativa dos alunos, o que vai de contraponto às metodologias utilizadas pelos alunos do curso de fisioterapia, já que as metodologias utilizadas se embasaram no modelo dialógico proposto por Paulo Freire e incentivaram a participação ativa do público alvo. Foi percebido por parte dos graduandos que todas as atividades desenvolvidas atingiram o objetivo de levar e promover um espaço de troca de conhecimentos, haja vista que a cada nova oficina ofertada, alunos de ambas as escolas da zona rural traziam relatos de que haviam discutido com seus pais sobre os temas por eles aprendidos, o que mostra que a educação em saúde é uma maneira eficaz e menos onerosa de promover saúde para as diversas populações e que as crianças servem de veículo para transformar a realidade das comunidades em que vivem e são transmissoras de diversos conhecimentos. Conclui-se, que a escola é um espaço amplo de transmissão de conhecimento e que este conhecimento não deve ser passado de maneira hierárquica e vertical, e que a transformação da prática em saúde através do diálogo com o outro, seguindo a premissa de Paulo Freire de “pensar com”, é uma maneira eficaz de promover saúde, sendo necessárias a ampliação e integração entre as atividades desenvolvidas na rede pública de educação e a saúde pública através da ESF e o NASF.

7581 DANÇA MATERNA COM AS GRÁVIDAS E PUÉRPERAS DA UNIDADE DE SAÚDE TIA LEÓ
Isabelle Rolim Marinho, Luzinanda Gomes da Silva, Danielle Figueiredo Fernandes

DANÇA MATERNA COM AS GRÁVIDAS E PUÉRPERAS DA UNIDADE DE SAÚDE TIA LEÓ

Autores: Isabelle Rolim Marinho, Luzinanda Gomes da Silva, Danielle Figueiredo Fernandes

Apresentação: A dança materna criada pela bailarina Tatiana Tardioli em 2008, tem o objetivo de promover o autoconhecimento e a troca de experiências entre as mamães, a intenção é contribuir para que as mulheres desenvolvam através da dança, vivências que as proporcionem o contato profundo consigo mesmas e o vínculo saudável com os seus bebês. Com base nos trabalhos desenvolvidos por Tardioli, a Equipe da UBS Tia Leó desenvolveu o projeto Dança Materna com Grávidas e Puérperas cadastradas no programa de pré-natal, o qual teve como idealizadores Enfermeiras da ESF, gestora da UBS e profissionais da Equipe NASF. As atividades do projeto eram desenvolvidas durante uma vez na semana, especificamente nas quintas feiras, com atividades de dança e alongamento direcionado pela Educadora Física do NASF, bem como sessões de massoterapia e exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico, orientações de enfermagem e orientações acerca da estimulação do parto normal. Nos encontros eram proporcionados os momentos de interação e troca de experiências, com realização de dinâmicas de interação para fortalecimento de vínculos entre as participantes e os profissionais envolvidos. O projeto teve divulgação direta na comunidade da área de abrangência da UBS, promovido pelos Agentes comunitários de Saúde – ACS, através de convite e divulgação nos meios de comunicação do Município de Parintins/Amazonas. O projeto iniciou com o total de 10 grávidas e 04 Puérperas, após as divulgações nas consultas de pré-natal, nas visitas domiciliares e nos meios de comunicação esse índice aumentou para 40 grávidas participantes do projeto, sendo que em 2019 o total de parto normal foram de 65% e 35% parto cesariano. Promover a educação em saúde é de suma importância no desenvolvimento das ações de saúde para promover o auto cuida apoiado. 

8068 A METODOLOGIA ATIVA NA TERAPÊUTICA DO CÂNCER: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA POR ACADÊMICAS DO CURSO DE MEDICINA
Gabrielle dos Santos Nogueira, Andréa dos Santos Souza, Bárbara de Souza Lima

A METODOLOGIA ATIVA NA TERAPÊUTICA DO CÂNCER: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA POR ACADÊMICAS DO CURSO DE MEDICINA

Autores: Gabrielle dos Santos Nogueira, Andréa dos Santos Souza, Bárbara de Souza Lima

Apresentação: Até a primeira metade do século XX, era comum, no enfrentamento do câncer, a vergonha e o isolamento; porém, a partir da década de 50, ocorreram mudanças no significado e na forma de encarar a doença. Na atualidade, busca-se um método terapêutico baseado na liberação de sentimentos e que possibilite uma saúde mental positiva, alteração da autopercepção e altos níveis de qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência das acadêmicas na condução de oficinas de promoção de saúde na terapêutica do câncer, além de discutir os impactos proporcionados à formação de futuros médicos e à cada uma das mulheres assistidas que participaram das atividades realizadas. Desenvolvimento: O projeto de extensão “Marias na Esperança” foi realizado por acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas sob a orientação de professores da faculdade e desenvolvido na Casa de Apoio Lar das Marias, instituição que acolhe mulheres, provenientes de municípios do interior do estado, em tratamento de câncer e suas cuidadoras. O trabalho desenvolvido proporcionou oficinas de saúde a partir da utilização de metodologias ativas que visam destacar as experiências vividas no processo saúde e doença por mulheres que vivenciam diariamente a luta contra o câncer. Nos encontros semanais, ocorridos no período de março a novembro dos anos de 2018 e 2019, eram realizadas oficinas de artesanato, dinâmicas interativas e rodas de conversa. As atividades realizadas que objetivam ajudar em uma melhor compreensão sobre o momento que estão vivendo, colaborando assim para seu bem-estar físico e mental, foram pré-definidas entre alunos, professores e a psicóloga responsável pela casa de apoio; são exemplos desenvolvidos: confecção de bolsa ecológica e porta-recados, dinâmicas interativas e tarde de filmes. Resultado: Por meio do artesanato, dinâmicas e rodas de conversas desenvolvidas, as mulheres do Lar das Marias esquecem, ainda que por um momento, a sua condição de doença, animam-se e, principalmente, desmemoriam suas dores e preocupações. Nesses instantes que participam das oficinas, entram em um outro mundo e estimulam sua criatividade, além de nos ensinarem um pouco mais sobre perseverança e resiliência. Em nossas reuniões, as “Marias” sempre participaram ativamente das dinâmicas propostas, demonstrando profundo interesse. Aos graduandos, o projeto permite um aprimoramento de suas relações interpessoais e a prática da humanização tão necessária na formação médica, tendo assim uma visão além do tratamento farmacológico. Ao longo das atividades, conhecemos mulheres que apesar de compartilharem uma doença, apresentam suas particularidades individuais e nos inspiram. Considerações finais: Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o câncer ainda é visto, por muitos, com uma conotação negativa e cercada de inseguranças. Proporcionar às mulheres acometidas, alternativas de oportunidade e de lazer, de forma a contribuir para sua saúde psicológica, há de apresentar um importante papel na recuperação dessas pacientes. Aos extensionistas, é proporcionado, durante o projeto, um convívio que colabora para o desenvolvimento como futuros profissionais de saúde, aperfeiçoando o processo do cuidar e contribuindo para os fundamentos da educação superior: ensino, pesquisa e extensão.

8125 PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIO PARA POPULAÇÃO LGBTQIA+.
Heloisa Delmonte Pereira, Thais Fernanda Vieira, Carolina Pinto Viana, Maycon Barros Reis, Matheus de Oliveira Linares

PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIO PARA POPULAÇÃO LGBTQIA+.

Autores: Heloisa Delmonte Pereira, Thais Fernanda Vieira, Carolina Pinto Viana, Maycon Barros Reis, Matheus de Oliveira Linares

Apresentação: Reconhecendo que a população LGBTQIA+ enfrenta percalços em sua jornada, por motivos de aceitação pessoal, familiar, social, deslegitimação de direitos, dificuldade de acesso em serviços de saúde, serviços educacionais e segurança, além dos preconceitos que cercam esses ambientes, tais fatos ameaçam não só a saúde física, mas a saúde mental e espiritual desses indivíduos, o Projeto de extensão Reexistir foi criado no fim de 2018, a partir das particularidades e demandas das questões do movimento LGBTQIA+ e do interesse dos estudantes da Universidade Federal de São Paulo. Objetivo: promover o autocuidado e o autogerenciamento individual e coletivo, a educação em saúde, proporcionar o fortalecimento da saúde mental e o cuidado holístico com as/os usuárias/os. Método: Baseando-se nos pressupostos da Educação Popular Freiriana, o projeto consolidou sua parceria com o Centro de Referência e Defesa da Diversidade (CRD), localizado no bairro da República (SP), e iniciou suas oficinas conforme a demanda do local, visando desenvolver por meio de rodas de conversa e dinâmicas participativas, baseadas nas práticas integrativas e complementares de saúde, a capacidade de entendimento do indivíduo sobre sua saúde física, mental e espiritual. A equipe é composta por 9 alunas e alunos e uma professora-coordenadora, estes que realizaram encontros presenciais na universidade a fim de discutir as atividades a serem realizadas no CRD e, posteriormente, compartilhar os relatos de experiência dos alunos que mediaram os encontros no local. Resultado: Ao total, durante o ano de 2019, foram realizados 23 encontros no CRD, 12 sobre saúde mental. As rodas de conversas e as dinâmicas promoveram aos usuários do CRD o compartilhamento de suas vivências baseadas em suas respectivas crenças e tabus sobre a presença da religiosidade em suas vidas, juntamente a autopercepção e aceitação de seus sentimentos e emoções, diferença entre os conceitos de espiritualidade e religiosidade foram discutidos pelo grupo, com o intuito de promover discussões e reflexões acerca do tema ao longo da vida do indivíduo LGBTQIA+. Além disso, foram utilizadas práticas meditativas como método de empoderamento e de promoção ao relaxamento, ao autoconhecimento e autoestima, visando correlacionar  o uso da prática como método de enfrentamento à crises e de redução do estresse e ansiedade, além de danças circulares, como método de socialização e ao incentivo à prática de exercício físico. Considerações finais: Ao final de cada roda, as/os participantes demonstraram exímia gratidão e reiteraram o desejo de que as atividades perdurem. Tal fato reforça a necessidade da implementação dessas dinâmicas juntamente às demais práticas integrativas no âmbito da atenção primária, baseando-se no cuidado integral à saúde das/os indivíduos e nos princípios do Sistema Único de Saúde.

8135 O APRENDER E O ORIENTAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA.
MICHELE SANTOS DA CUNHA

O APRENDER E O ORIENTAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA.

Autores: MICHELE SANTOS DA CUNHA

Apresentação: O estágio supervisionado é um importante processo na aprendizagem e formação dos acadêmicos em enfermagem, sendo esse o momento onde é colocado em prática toda carga teórica absorvida durante a vivência acadêmica. Este trabalho terá como base relatar experiências vividas na Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Rosângela Pimentel, bem como, descrever suas principais dificuldades e contribuir para melhoria na Atenção Básica. Desenvolvimento: O enfermeiro tem um papel importante na unidade de saúde, levando atendimento para população, realizando consultas de pré-natal no baixo risco, fazendo acompanhamento no crescimento e desenvolvimento infantil, exames preventivos (PCCU), entre outros. Resultado: Evidenciou-se a necessidade de palestras educativas e criação de grupo para tabagistas, pois a maioria dos usuários desconheciam a importância da prevenção de várias doenças e outros que não conseguiam deixar o vício do cigarro. Foi criado o grupo e realizado 4 sessões com material disponibilizado pelo Ministério da Saúde, ao final, várias pessoas conseguiram deixar de fumar. Participação nas campanhas de vacinação em escolas e supermercados; atendimentos aos usuários que se encontram impossibilitados de se locomover até a unidade, realizando exame físico e curativo quando necessário. Considerações finais: O estágio supervisionado, deve ser visto como um importante meio na formação do futuro enfermeiro, pois traz elementos importantes para o exercício diário do futuro profissional. É no período do estágio supervisionado que o acadêmico percebe a possibilidade de utilizar os conhecimentos teóricos na prática, sempre procurando fazer uma reflexão depois de cada dia de estágio, em busca de melhorias e transformações ao longo deste período e, com certeza, as mudanças continuam no decorrer do seu cotidiano, pois cada pessoa possui uma realidade diferente, que exige posturas diferentes, a cada procedimento realizado e, assim, são exigidas do futuro profissional constantes atualizações e desta forma, flexibilidade nas mudanças na maneira de conduzir e de executar o seu trabalho.

8307 APRENDIZAGEM TEÓRICO-PRÁTICA EM PRIMEIROS SOCORROS BÁSICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Gabrielle Christoffel Christoffel

APRENDIZAGEM TEÓRICO-PRÁTICA EM PRIMEIROS SOCORROS BÁSICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Gabrielle Christoffel Christoffel

Apresentação: O suporte básico de vida é o conjunto de medidas utilizadas para restabelecer a vida de uma vítima em parada cardiorrespiratória até a chegada de profissionais especializados. Objetivo: Relatar a experiencia quanto a aprendizagem teórico-prática sobre curso de suporte básico de vida. Método: Resultado: alunos de graduação de nutrição e medicina foi importante participar do treinamento sobre os princípios do atendimento a uma vítima, avaliação de cena, biossegurança em primeiros socorros, avaliação de consciência da vítima, articulação com o serviço de emergência, reanimação cardiopulmonar, além de outras técnicas básicas de Primeiros Socorros. Bem como praticar as Considerações finais: A troca pedagógica pelo diálogo e simulação foi importante para a aprendizagem ampliando o olhar de emergências para além das técnicas. prática ministrada em manequins desenvolvidos especialmente para o ensino das técnicas. O curso teórico-prático foi ministrado na Cruz Vermelha Brasileira, com ênfase na problematização de casos e a  de reanimação cardiopulmonar e manobras Heimlich. Enquanto anobras de reanimação e saber que tem diferença entre bebês, crianças e adultos. Pois, nos bebês, usam-se dois dedos para se fazer a compressão, enquanto nas crianças usa-se uma mão para se fazer a compressão.

8358 A EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MULHERES INDÍGENAS POR RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
ana beatriz pedroso brito, rui massato harayama, Irla Nogueira dos santos, Marina Smidt Celere Meschede

A EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MULHERES INDÍGENAS POR RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores: ana beatriz pedroso brito, rui massato harayama, Irla Nogueira dos santos, Marina Smidt Celere Meschede

Apresentação: No Brasil em 2018, 17.724 mulheres morreram com câncer de mama e 3.385 por câncer no colo do útero. Por isso difundir o conhecimento acerca da prevenção é de extrema importância para que menos mulheres morram por tais agravos. Diante dessa realidade, esse trabalho tem como objetivo descrever a experiência de residentes multiprofissionais em estratégia saúde da família com a educação em saúde para mulheres indígenas no município de Santarém-Pará. Estudo observacional e descritivo tipo relato de experiência, com abordagem crítico-reflexivo sobre atividades de educação em saúde a mulheres indígenas no município de Santarém-Pará. A atividade realizou-se em parceria com o polo base de Santarém durante uma viagem de 10 dias a 18 aldeias localizadas na região do Rio Arapiuns. Em cada aldeia havia um momento reservado apenas as mulheres, onde era falado o que é, as causas e principalmente as maneiras de prevenção do câncer de mama e de colo de útero. Eram abordadas as técnicas para o desenvolvimento do autoexame das mamas e mostrado também os materiais utilizados na coleta do exame preventivo do câncer de colo do útero (PCCU), além da sensibilização sobre a importância de realizar o exame mensalmente e anualmente de maneira respectiva. Após o momento de educação em saúde estavam disponíveis profissionais para realizarem o exame clínico das mamas e a coleta do PCCU. Dessa forma foi possível difundir informações sobre importantes temáticas que tem levado tantas mulheres a óbito, mas que diante da informação correta elas podem acessar aos serviços de saúde em tempo hábil para prevenir o agravo de sua patologia. Além disso, praticar a educação em saúde nesses territórios é de grande importância, pois são locais afastados do centro urbano, a maioria não possui sequer acesso a comunicação e por questões geográficas, financeiras dentre outras, possuem dificuldades de acesso aos serviços de saúde, assim como de informações. Então contribuir com seus conhecimentos pode ajudá-los na promoção e prevenção da saúde. Além disso essa experiência contribuiu de maneira significativa na formação dos residentes, pois permitiu a visualização de realidades distintas, da importância do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente a essas populações que tem a cada vez mais se reconhecido e que vivem em situações que precisam de um cuidado equânime. Permitiu também o conhecimento dos territórios e a observação do processo de trabalho das equipes de saúde para promoverem o acesso a essas populações. A Amazônia por ter um território tão amplo e diversificado traz consigo o desafio do acesso, o que impacta diretamente na saúde dos povos dos campos, das florestas, das águas e das populações tradicionais que majoritariamente estão inclusas nesses aspectos. Por isso superá-los e chegar a essas pessoas é de extrema importância para o fortalecimento do SUS e através de parcerias com instituições de ensino agrega ajuda as equipes, assim como contribui de maneira significativa na formação dos residentes, pois atividades diversificadas permitem o olhar multidimensional de diferentes populações e da maneira de promover à saúde.  

8792 ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO COMBATE À OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Jhessica Silva da Silva, Ariadna Fernandes Noronha, Camilla Gomes Rodrigues, Lucinéia Ferreira Ferreira, Rebecca Lobato Marinho, Margarete Feio Boulhosa

ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO COMBATE À OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Jhessica Silva da Silva, Ariadna Fernandes Noronha, Camilla Gomes Rodrigues, Lucinéia Ferreira Ferreira, Rebecca Lobato Marinho, Margarete Feio Boulhosa

Apresentação: A obesidade faz parte dos principais problemas de saúde pública, devido acarretar variadas doenças crônicas como diabetes e problemas cardíacos. Um público que está crescendo nessa estimativa são os adolescentes, dentre os diversos fatores para a obesidade, os pais exercem uma grande influência sobre o estilo de vida de seus filhos, uma vez que o risco não é só genético, mas também por ser causado pelo mal hábito alimentar. Assim, a educação em saúde é um mecanismo para a promoção da qualidade de vida de um indivíduo ou da comunidade que o mesmo pertence, com a finalidade não só de solucionar problemas no processo de saúde-doença, mas também para prevenir possíveis enfermidades. Dessa forma, tem-se como objetivo promover a educação em saúde com adolescentes à respeito da obesidade, descrevendo uma experiência realizada através do compartilhamento de conhecimentos e possíveis mudanças para hábitos saudáveis. Desenvolvimento: O seguinte trabalho ocorreu através de uma coleta de dados e exame físico de um paciente de 16 anos, em uma Unidade de Estratégia em Saúde da Família (ESF) localizada em um bairro da periferia de Belém- PA. A educação em saúde foi realizada através de uma entrevista informal, onde foi possível identificar os hábitos desse paciente e suas principais queixas. Após a coleta de dados e relatos de sua rotina, as acadêmicas iniciaram a educação em saúde através de um aconselhamento a respeito da importância de uma alimentação saudável, a relevância de evitar alimentos ricos em gorduras e sódio o que fazia parte da rotina do adolescente, finalizando com uma orientação sobre o quão benéfico é a prática de atividades físicas regularmente. Resultado: Durante a coleta de dados, foi obtido informações de que o paciente possuía antecedentes mórbidos familiares com diabetes e hipertensão, não praticava atividades físicas, fazia refeições desregulares e estava com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, indicando obesidade grau 1. No decorrer da educação em saúde, o adolescente ficou atento quanto às orientações que eram dadas, foi participativo e relatou algumas vivências com seu avô que possuía diabetes e hipertensão e tirou suas dúvidas a respeito dos riscos que a obesidade poderia acarretar, através de doenças crônicas para qual ela contribui. Dessa forma, sendo perceptível a assimilação das informações que foram compartilhadas. Considerações finais: Sendo assim, a educação em saúde alcançou seu objetivo de compartilhar conhecimentos e esclarecer dúvidas, desta maneira colaborando para mudanças de hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida.

8909 O PAPEL DA MÍDIA SOCIAL INSTAGRAM COMO FERRAMENTA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Lígia Rebecca Mota Amorim, Andreza Aguiar Ximenes, Karina Cristina Carvalho dos Santos, Thiago Bentes de Souza, Ana Francisca Ferreira da Silva

O PAPEL DA MÍDIA SOCIAL INSTAGRAM COMO FERRAMENTA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Lígia Rebecca Mota Amorim, Andreza Aguiar Ximenes, Karina Cristina Carvalho dos Santos, Thiago Bentes de Souza, Ana Francisca Ferreira da Silva

Apresentação: O Programa Rede Cegonha surgiu como forma de assegurar os direitos que toda gestante possui. As garantias abrangem desde o planejamento reprodutivo e atenção humanizada à gravidez até o direito que as crianças possuem de um nascimento seguro e crescimento psicossocial saudável. Fundamentado nisso, com o objetivo de conscientizar gestantes e famílias, principalmente da cidade de Manaus (AM), dos seus direitos, nasceu o perfil do Instagram “@redecegonhamanauara”. Criado por acadêmicos de medicina do 3º período da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a conta visa a propagação de conhecimentos a respeito dessa estratégia do Ministério da Saúde. Desenvolvimento: O processo de produção do material informativo para a mídia social  “@redecegonhamanauara” acontecia duas vezes por semana. Um  dos discentes era responsável por fazer publicações sobre as diretrizes do Programa Rede Cegonha, enquanto os outros colaboradores se encarregavam de estudar as informações pertinentes para o público-alvo. Em síntese, foram desenvolvidos vídeos com um médico especialista em Medicina da Família e Comunidade e dicas de bem-estar, com intuito de proporcionar informações que as ajudassem a ter qualidade de vida. Além disso, realizou-se entrevistas com mulheres que vivenciaram os assuntos abordados, a fim de que, através desses relatos, houvesse a troca de conhecimentos e experiências e outras gestantes se sentissem acolhidas e representadas. Todas as publicações e os “stories” foram elaborados com uso de uma linguagem acessível e descontraída, para que as informações a respeito do programa Rede Cegonha, dentro do SUS, fossem transmitidas de uma forma objetiva e eficaz. Resultado: O instagram da @redecegonhamanauara apresentou uma aceitação satisfatória por parte do público. Em 3 meses, a partir da criação do instagram, foram um total de 621 curtidas e 131 comentários em 24 postagens. O alcance da rede social, cerca de 100 visitas semanais, foi maior do que o esperado inicialmente. Isso se deve ao fato de muitos seguidores comentarem nas postagens marcando um amigo, aumentando, dessa forma, a visibilidade. Observou-se, através dos comentários, o quanto os conteúdos impactaram a vida da comunidade, que não tinha, até o momento, entrado em contato com informações tão essenciais ou apresentava dúvidas. Outro resultado positivo observado foi a quantidade considerável de mulheres enviando mensagem através da ferramenta do “direct”. A maioria das mensagens eram respostas aos “stories” postados diariamente, com dicas variadas sobre o Programa Rede Cegonha e outros assuntos relevantes à maternidade. Notou-se, também, muitos recados de agradecimento pelos relatos de experiências postados semanalmente. As gratificações eram enviadas por grávidas que se identificavam com os medos e as inseguranças que podem acometer uma gravidez. Considerações finais: Perceber a criação de vínculo com usuários do SUS, através de uma interação informal e descontraída, proporcionou crescimentos pessoal e profissional para os acadêmicos “gestores” da mídia social. Além disso, por se tratar de rede social, pessoas de todo o Brasil foram alcançadas. Assim, a grande aceitação mostra que as redes sociais podem ser utilizadas como ferramentas de promoção de saúde.

8928 USO PARÓDIAS COMO METODOLOGIA ATIVA NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Kamila Mendes Negrão

USO PARÓDIAS COMO METODOLOGIA ATIVA NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Kamila Mendes Negrão

Apresentação: A aprendizagem requer novas metodologias para facilitar o conhecimento de forma a desenvolver construção de hábitos saudáveis por métodos ativos, gerando autonomia e favorecendo o contato entre os alimentos e as crianças, sem terrorismos nutricionais. Tais metodologias rompem com o modelo tradicional da aprendizagem e fundamentam-se em um ensino problematizado, no qual o aluno é estimulado a entender e assumir uma postura ativa no processo de aprender, buscando a autonomia e a aprendizagem significativa em todas as etapas. Portanto, o objetivo do trabalho foi conscientizar o público infantil acerca da alimentação saudável de modo a gerar autonomia por meio de paródias. Desenvolvimento: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, feito a partir de uma ação realizada na sala de espera de um hospital universitário em Belém (PA). A atividade foi realizada por acadêmicos da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Pará, por intermédio da disciplina educação alimentar e nutricional, utilizando como base as músicas “Brincadeira de Criança” do grupo musical Molejo e “Superfantástico” da Turma do Balão Mágico para a elaboração da paródia. Resultado: Inicialmente houve a etapa de planejamento, no qual foi realizada a escolha da metodologia a ser elaborada. Posteriormente houve a fase de elaboração da paródia denominada “Comidinha de criança” e “Superfrutinhas”. Em seguida, houve a validação da metodologia realizada em sala de aula com os demais acadêmicos, apresentando êxito. A paródia envolveu temas pertinentes como a importância das frutas e hortaliças para a saúde, bem como ajudar a família em preparações culinárias. A ação contou com a participação de 9 crianças acompanhadas de seus familiares que estavam a espera da consulta. Considerações finais: A paródia obteve sucesso, utilizada como ferramenta para incentivar a autonomia das crianças ao consumo de frutas e hortaliças, além da importância do contato dos acadêmicos com a população alvo.  

9464 ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA EM PACIENTE COM OSTEOPOROSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
RENATO RAFAEL COSTA LIMA

ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA EM PACIENTE COM OSTEOPOROSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: RENATO RAFAEL COSTA LIMA

Apresentação: A expectativa de vida da população tem aumentado significantemente com o passar dos anos e um aumento de várias doenças cardiovasculares é observado, especificamente doenças valvares, de acordo com a população em envelhecimento. No Brasil, 8,6% da população é idosa. Desses, 25% têm 75 anos de idade ou mais. A prevalência de estenose aórtica aumenta com a idade e pode ser encontrada em aproximadamente 5% dos idosos. O tratamento consiste na correção, que é feita por cirurgia de substituição valvar. Ainda assim, 33% dos pacientes não têm essa recomendação devido ao risco cirúrgico e à mortalidade. Método: Tratou-se de um estudo qualitativo, transversal, realizado em uma unidade terciaria referência em tratamento de doenças cardiovasculares de Atendimento, localizado em Fortaleza – CE. A coleta dos dados aconteceu duas vezes por semana, durante dois meses; as populações do estudo foram pacientes acometidos de doença valvar acompanhados no serviço de intervenção precoce da instituição. Foram selecionadas 15 crianças de 0 a 3 anos de idade, ambos os gêneros, com idade gestacional e peso de nascimento e da existência de comorbidades. Foram excluídas crianças que não se enquadram nessas características ou não tiveram autorização dos pais ou responsáveis. Aplicou-se um questionário sócio demográfico e um questionário baseado na CIF com relação à mobilidade infantil. Resultado: Após o tratamento fisioterapêutico foi evidenciado um ganho plausível no aspecto cinmetico funcional. utilizando os parâmetros goniométricos para comprovar os ganhos articulares e prova de função muscular para observar o nível de força desse segmento. Resultado: As técnicas fisioterapêuticas utilizadas visaram uma redução da sintomatologia dolorosa e melhora no quadro cinético funcional. Os alongamentos e terapias manuais foram realizadas respeitando os limites de dor e com cuidados devido ao quadro de osteoporose.