50: Redes e diversidade local: coletando experiências
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: ICB Sala 02 - Cabaça    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
3960 A IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE: UM MEIO FUNDAMENTAL PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO IMEDIATO
JOÃO PAULO CUNHA LIMA

A IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE: UM MEIO FUNDAMENTAL PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO IMEDIATO

Autores: JOÃO PAULO CUNHA LIMA

Introdução: Sepse é uma síndrome caracterizada por um conjunto de alterações graves em todo o organismo e que tem, como causa uma infecção, ou seja, Sepse ou septicemia é uma infecção sanguínea secundária provocada por uma infecção primaria que tenha acometido algum órgão. Atualmente, a cada segundo alguém morre de septicemia e em todo o mundo, cerca de mil pessoas morrem por hora e 24 mil por dia em decorrência da sepse, e essa mortalidade pode ser reduzida com o reconhecimento precoce da infecção. Sendo que os índices de mortes por sepse grave com evolução para choque séptico têm sido incontáveis nos últimos anos. O Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) diz que pela falta de identificação dos primeiros sinais da Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) é que se acarretam complicações à medida que o comprometimento sistêmico avança, aumentando em muito a chance de o paciente não sobreviver ao tratamento. Diagnóstico e tratamento precoces salvam vidas. Diagnósticos e tratamento tardios tornam-se ineficazes. Estudos prévios em outros países e no Brasil mostram que a efetiva implementação de protocolos assistenciais gerenciados é capaz de melhorar a assistência prestada a esses pacientes. Objetivo: Demonstrar que através de um protocolo assistencial e capacitação da equipe é possível reduzir as taxas de evolução da septicemia. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, sendo que esse tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar o aperfeiçoamento do conhecimento cientifico, proporcionando o surgimento de novas pesquisas e incentivo para novas descobertas. As buscas dos artigos científicos foram realizadas nas bases de dados SciELO-Scientific Electronic Library Online, LILACS-Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e BVS-Biblioteca Virtual. Resultados: A partir dos estudos analisados foi possível observar o grau de importância da implementação de um protocolo assistência gerenciado capaz de direcionar a equipe em um único foco que é o paciente acometido por Sepse. Discussão: Foi avaliada a efetiva utilização do protocolo de Sepse como meio rápido e preciso na identificação dos pacientes sépticos admitidos em prontos socorros de todas as instituições que o aderiram com base nas diretrizes da Campanha de Sobrevivência à Sepse. Considerações Finais: Com base em toda a revisão bibliográfica desenvolvida conclui-se disser que a implementação de protocolos assistências é um desafio para todas as unidades de saúde, mas como proposto e previsto em toda leitura, a sua aquisição em de fundamental importância para a detecção precoce da Sepse.

3957 ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS E QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DERMATOSES CRÓNICAS – VERSÃO FINAL
Raquel Socorro Jarquín

ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS E QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DERMATOSES CRÓNICAS – VERSÃO FINAL

Autores: Raquel Socorro Jarquín

Autora: Raquel del Socorro Jarquín Rivas, Coautores: Prª, Drª, Prisla Ücker Calvetti (orientadora), Jamile Coser , Antônio Carlos Machado Barbosa, & Darlene Ramos O estresse é um dos fatores que está relacionado com o desenvolvimento de doenças dentre elas, as dermatoses, podendo impactar a qualidade de vida. O estudo teve por objetivo avaliar aspectos biopsicossociais, e qualidade de vida de pessoas com dermatoses crônicas atendidas em centro de saúde de dermatologia. Trata-se de delineamento transversal analítico. Os participantes foram 130 adultos com diagnóstico de dermatoses crônicas como vitiligo e psoríase. Foram utilizados instrumentos como o questionário de dados sociodemográficos e da situação clínica; e índice de qualidade de vida em dermatologia DLQI-BRA. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa do Unilasalle/Canoas/RS. Foram realizadas análise descritiva no programa estatístico SPSS 20.0. Dentre os resultados obtidos sobre a caracterização da amostra estão: 66,4% do sexo feminino, 51 anos a média de idade, 49,6% vivem juntos, 82,4% têm filhos e 61% tem até o ensino fundamental completo. Dentre a situação clínica a maior prevalência foi de 34,6% com a dermatose crônica psoríase. Dos participantes 67,2% referiram ter tido situação de estresse no último ano, 47,4% consideram a sua saúde como boa ou muito boa, 62,6% a sua qualidade de vida boa e muito boa e 87,8% referem que tem apoio emocional. O instrumento DLQI-BRA apresentou cronbach´s alpha 0,83. Esta investigação contribui para a avaliação dos aspectos biopsicossociais implicados na qualidade de vida de pessoas com dermatoses crônicas.

2529 AVALIAÇÃO DAS PERDAS FÍSICAS DE IMUNOBIOLÓGICOS FORNECIDOS PELO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES NO ESTADO DO CEARÁ
Ana Vilma Leite Braga, Francisco Tarcísio Seabra Filho, Ana Débora Assis Moura, Kariny Santos Câncio, Ana Karine Borges Carneiro, Tereza Wilma Silva Figueiredo, Marcelo Gurgel Carlos da Silva

AVALIAÇÃO DAS PERDAS FÍSICAS DE IMUNOBIOLÓGICOS FORNECIDOS PELO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES NO ESTADO DO CEARÁ

Autores: Ana Vilma Leite Braga, Francisco Tarcísio Seabra Filho, Ana Débora Assis Moura, Kariny Santos Câncio, Ana Karine Borges Carneiro, Tereza Wilma Silva Figueiredo, Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Apresentação: Os imunobiológicos são produtos farmacológicos capazes de imunizar as pessoas, de forma ativa ou passiva. Para assegurar que mantenham sua potência e imunogenicidade, as vacinas devem ser mantidas em temperaturas controladas, desde sua produção até sua utilização. No Estado do Ceará, o controle das perdas físicas é feito através da elaboração e envio obrigatório dos relatórios de desvio de qualidade gerados pelas Coordenadorias Regionais de Saúde e seus municípios de abrangência. Este trabalho teve como principal objetivo levantar o quantitativo de imunobiológicos fornecidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) ao Estado do Ceará, que foi descartado através de perdas físicas, no recorte temporal de três anos (de janeiro de 2014 a dezembro de 2016). Desenvolvimento: O método utilizado na pesquisa foi à análise de dados documentais constantes nos formulários de avaliação de imunobiológicos sob suspeita, e que tiveram parecer favorável de descarte. Essa análise foi realizada por meio de estatística descritiva, apresentando os resultados encontrados e discutindo sua pertinência. Resultados: Foram avaliados 317 formulários, dos quais 72% obtiveram parecer de descarte, sendo identificadas 160.767 doses perdidas, totalizando um custo de R$ 1.834.604,75. Levando-se em consideração o valor total dos imunobiológicos destinados ao Estado do Ceará, o percentual perdido representou aproximadamente 1% em cada ano do período avaliado. Ressalta-se que o principal motivo das perdas físicas identificadas está relacionado à queda de energia. Considerações finais: O estudo demonstra, portanto, a importância da necessidade de um controle mais rigoroso da cadeia de frio em todo o Estado, no sentido de minimizar ou evitar não conformidades que venham trazer esse tipo de prejuízo. Qualquer falha na dinâmica de conservação pode onerar os cofres públicos pelo desperdício de imunobiológicos, gerando graves problemas sociais por impedir o acesso da população ao processo de imunização por falta de vacinas, impactando na redução da cobertura vacinal. Além disso, ressalta-se que as perdas de vacinas também acarretam significativos custos financeiros para os governos estadual e municipais de saúde, com o gerenciamento do descarte desse tipo de resíduos.

4866 GESTÃO HOSPITALAR: A LOGÍSTICA DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES NA DIVISÃO DE SAÚDE DO 6º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO DE BOA VISTA-RR
Régia Cristina Macêdo da Silva, José Nijason Dantas, Fabíola M. da Silva Santana

GESTÃO HOSPITALAR: A LOGÍSTICA DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES NA DIVISÃO DE SAÚDE DO 6º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO DE BOA VISTA-RR

Autores: Régia Cristina Macêdo da Silva, José Nijason Dantas, Fabíola M. da Silva Santana

Notadamente, atribui-se quase que a totalidade dos problemas de falta de material médico-hospitalar e de medicamentos das unidades de saúde à insuficiência de recursos orçamentários para o setor saúde. É bem verdade que não há de se descartar essa problemática, contudo, outros problemas precisam ser analisados como, desperdícios, utilização incorreta por negligência ou falta de informação e também falta de utilização de técnicas apropriadas para o bom gerenciamento dos recursos a disposição da instituição. Este trabalho faz uma análise do processo logístico aplicado na aquisição, armazenagem e distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares na Divisão de Saúde do 6º Batalhão de Engenharia de Construção, Organização Militar do Exército Brasileiro situada na cidade de Boa Vista-RR, com o objetivo de identificar a necessidade de aprimoramento dos serviços logísticos na cadeia de suprimento da unidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva onde a coleta de dados se deu com a utilização de um roteiro semiestruturado para entrevista com a responsável pela farmácia da unidade, a dentista chefe dos consultórios odontológicos e o responsável pela sala de curativos. Além desse instrumento, foram realizadas observações “in loco” e uma análise dos documentos utilizados na logística dos medicamentos e materiais. A pesquisa aponta pontos positivos e negativos do processo logístico da unidade ao confrontar teoria e prática. No referencial teórico foram utilizadas obras do período de 1998 a 2017, de autores que tratam sobre Logística Hospitalar e processos logísticos. Através dos resultados obtidos constatou-se a necessidade de adoção de técnicas de armazenamento dos medicamentos e materiais, bem como o mapeamento dos processos e elaboração de fluxos de distribuição e gerenciamento de estoque para o melhor andamento das atividades garantindo mais eficiência aos serviços ali desenvolvidos.

3795 MAPEAMENTO DA REDE DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ – MARANHÃO
Mônica Oliveira Silva Barbosa, Aldo Lopes da Costa Júnior, Jackeline de Oliveira Castro, Laena de Brito Marino, Rocilda Castro Pinho, Vanessa de Sousa Silva, Ariadne Siqueira de Araújo Gordon

MAPEAMENTO DA REDE DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ – MARANHÃO

Autores: Mônica Oliveira Silva Barbosa, Aldo Lopes da Costa Júnior, Jackeline de Oliveira Castro, Laena de Brito Marino, Rocilda Castro Pinho, Vanessa de Sousa Silva, Ariadne Siqueira de Araújo Gordon

Apresentação: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o idoso a partir da idade cronológica, portanto, idosa é qualquer pessoa com 60 anos ou mais, em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos. Segundo Brunner & Suddarth (2011) o envelhecimento é um processo natural que acomete todos os seres humanos, caracterizando-se como uma fase de mudanças físicas, sociais e psicológicas, sendo que, cada ser humano tem sua forma de envelhecer, alguns envelhecem de forma saudável e outros não. Portanto, para garantir este envelhecimento saudável, existe uma rede de atenção e proteção à pessoa idosa. Essa rede assegura os direitos do idoso dentro da sociedade e lhe apresenta modalidades que o idoso poderá recorrer quando se tratar de assuntos sociais, jurídicos e de saúde (BRASIL, 2014). De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) a população idosa mundial vem passando por um aumento nos últimos 40 anos, com isso surge uma crescente preocupação mundial com a seguridade dos direitos deles, por isso, para garantir os direitos da pessoa idosa foi criado no Brasil no ano de 2003 o Estatuto Do Idoso, que dispõe dos direitos referentes ao mesmo. Nessa conjuntura, Imperatriz é uma cidade com 253.873 habitantes, e que segundo o DATASUS (2015) conta com um percentual de 5,7% de idosos, portanto, entender como a linha de cuidado do idoso ocorre nas redes assistenciais de saúde da cidade produz informações essenciais, não só aos profissionais da saúde que prestam atendimento a esses idosos, como também a população em geral. Dessa forma, o presente estudo objetiva realizar o mapeamento das instituições que compõem a rede de atendimento a pessoa idosa de Imperatriz – MA, entender como esse atendimento ocorre e de que forma essas instituições estão interligadas, visualizando-se as diversas situações cotidianas, dessa forma, busca-se conhecer o trajeto que deve ser feito por um idoso ou familiar/amigo deste que busque a garantia dos direitos do idoso, vindo a criar uma rede física (maquete) e disponibilizá-la a sociedade, para informar a população idosa, a sociedade acadêmica, como também a população em geral acerca das informações colhidas. Desenvolvimento: A pesquisa realizada é de abordagem qualitativa, desenvolvida na cidade de Imperatriz – MA, durante o mês de Abril de 2017. Foi realizada pesquisa em instituições que prestam atendimento ao idoso, com entrevista direta aos profissionais que atuam em campos de assistência ao idoso com vasta experiência de atuação na área, por meio de debate entre os discentes e profissionais. Após isso, realizou-se a esquematização de um roteiro acerca do funcionamento dessas unidades de assistência ao idoso, evidenciando a função de cada uma no atendimento e aplicando a prestação de serviços à possíveis situações do dia a dia. Mediante o estabelecimento do roteiro, foi criada a rede física (maquete), interligando todas as instituições, de forma a melhor repassar ao público-alvo as informações acerca da atuação destas. Resultados: A partir da pesquisa informativa realizada nas instituições de atendimento, com o levantamento das funções de cada instituição, estabeleceram-se três vertentes: saúde, social e judiciário, que contemplam o atendimento ao idoso nas mais diversas situações e são compostas pelas instituições disponíveis no município, sendo estas: Secretaria de Saúde, Hospital Municipal de Imperatriz, Unidades de Pronto Atendimento 24h, Unidades Básicas de Saúde, Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que são responsáveis por garantir ao idoso o direito à saúde em quaisquer situações, seja em ambiente hospitalar ou residencial; Previdência Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Centros de Referência de Assistência Social, Instituição de Longa Permanência para Idosos, Casa do Idoso, Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, sendo instituições de cunho social que objetivam garantir ao idoso qualidade de vida, cultura, esporte, lazer, bem como outros direitos mencionados em Estatuto do Idoso, como aposentadoria e moradia; Ministério Público, Defensoria Pública, Plantão Central e Conselho do Idoso, pertencentes ao Judiciário e são responsáveis por defender o idoso em caso de violação de todo e qualquer direito e negligência por parte do cuidador, buscando as devidas punições, quando necessárias; e insere-se também a residência do idoso, onde residem este e seu grupo familiar e que, segundo pesquisas, é o local onde mais ocorrem casos de violência contra idosos, majoritariamente, de cunho financeiro. Mediante o levantamento de todas as instituições que realizam o atendimento à população idosa e suas respectivas funções, foram colocadas em pauta diversas situações do dia a dia que podem vir a ocorrer com um idoso, como violência física, psicológica, financeira, idoso em situação de rua, abandono, busca por serviços públicos de saúde, esporte, cultura e lazer, sendo idealizado o roteiro de atendimento do idoso nas diversas situações e aplicadas em uma rede física (maquete), que tinha como ponto central o Centro de Referência Especializado em Assistência Social, uma vez que, em todas as situações o idoso deveria ser atendido pela instituição para que fossem tomadas as devidas ações necessárias, dependendo da situação. A maquete foi produzida com materiais recicláveis e de artesanato, de maneira a facilitar a visualização e entendimento do fluxo da rede de atendimento por parte do público e, posteriormente, foi apresentada aos acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão e disponibilizada a comunidade em geral em instituição voltada ao atendimento do idoso. Considerações Finais: Pode-se observar nesse estudo que o papel dos órgãos de assistência ao idoso é de fundamental importância para combater a violência contra os mesmos. Cabe destacar que a inter-relação entre os locais de atendimento constitui em uma ferramenta chave para a continuidade da proteção e contribuem positivamente para o processo de recuperação, quando há violência, inserção social e aplicabilidade do direito do idoso na sociedade contemporânea. Portanto esse estudo veio de fato pra evidenciar todos os locais por onde o idoso terá que percorrer para fazer uso de seus direitos e assim obter todos os recursos necessários para o bem estar desse idoso. Urge, portanto, o despertar da consciência, não só do idoso, como também dos familiares, cuidador e comunidade em geral, permitindo reconhecer a dimensão desses direitos, movendo-os para uma sociedade mais humana e solidária.

3901 MEDIDAS DE SEGURANÇA UTILIZADAS POR UMA EMPRESA PRIVADA DE SANTARÉM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Andrei Dias Lira, Camila Castilho Moraes, Kamile da Silva Cerqueira, Sabrina Cristina Pinheiro Queiroz, Irinéia de Oliveira Bacelar Simplício, Simone Gomes da Silva Vieira

MEDIDAS DE SEGURANÇA UTILIZADAS POR UMA EMPRESA PRIVADA DE SANTARÉM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Andrei Dias Lira, Camila Castilho Moraes, Kamile da Silva Cerqueira, Sabrina Cristina Pinheiro Queiroz, Irinéia de Oliveira Bacelar Simplício, Simone Gomes da Silva Vieira

APRESENTAÇÃO: As políticas públicas voltadas para a saúde do trabalhador prevêem que todas as empresas necessitam utilizar medidas de segurança, uma vez que são elas que possibilitam ao trabalhador um ambiente salubre, minimizado os riscos de acidentes e o desenvolvimento de doenças relacionadas ao trabalho, bem como a conservação de estado de saúde. Essas medidas de segurança possibilitam a realização do trabalho com maior segurança, bem como contribui para o aumento da produtividade. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem em uma empresa privada a respeito das medidas de segurança no trabalho utilizadas pela mesma. METODOLOGIA, DESCRIÇÃO DA EXPERIENCIA: Trata-se de um descritivo, do tipo relato de experiência, com abordagem qualitativa, desenvolvida por acadêmicos da disciplina Enfermagem Ocupacional regulamente matriculados no Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará-Campus XII, realizado em uma Empresa portuária exportadora de grão,localizada na cidade de Santarém – Pará, no mês de Setembro de 2017. A obtenção das informações deu-se por meio de uma palestra sobre o processo de trabalho e medidas protetivas, assim com reconhecimento dos ambientes internos e externos, riscos e medidas de prevenção individuais e coletivas. RESULTADOS E IMPACTOS: A visita nos proporcionou o reconhecimento do ambiente laboral, plano gerencial dos ricos evitáveis e minimização dos riscos não evitáveis presentes no processo de trabalho, bem como as práticas de saúde ofertadas pela empresa, percebeu-seque as diversas medidas de segurança adotadas inclui: óculos, botas, capacetes, coletes fluorescentes, sinalização das vias, protetor auricular, além da realização de capacitações, exames periódicos, fiscalização contínua dos funcionários e educação continuada voltada para a importância da utilização dos EPIs e informações quanto ao afastamento de funcionários em caso de acidentes ou invalidez, punições frente a atos inseguros. No entanto, pode-se perceber, que mesmo com todas essas medidas de segurança adotadas pela empresa. CONSIDERAÇÕES FINAIS:O presente estudo possibilitou uma reflexão a respeito dos riscos ocupacionais que os trabalhadores estão expostos e medidas de segurança medidas de segurança individuais e coletivas adotadas pela empresa. Além disso, é importante destacar a importância do diálogo diário em serviço a respeito da segurança no ambiente de trabalho e treinamento contínuo dos funcionários, assim como a realização de açõespreventivas que possam ser desenvolvidas dentro da empresa durante as atividades laborais com o intuito deprevenir a ocorrência de acidentes no trabalho e o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Pois ainda há a negligencia de alguns funcionários em relação a sua própria segurança, como por exemplo a não utilização de alguns EPIs em áreas de risco.

5125 Monitoramento do processo de referência e contrarreferência dos usuários atendidos nem uma instituição de alta complexidade em saúde cardiovascular
Melissa Cavalcanti Yaakoub, Monique Azevedo Silva, Lívia Frankenfeld de Mendonça, Jeanne Gopfert Gopfert

Monitoramento do processo de referência e contrarreferência dos usuários atendidos nem uma instituição de alta complexidade em saúde cardiovascular

Autores: Melissa Cavalcanti Yaakoub, Monique Azevedo Silva, Lívia Frankenfeld de Mendonça, Jeanne Gopfert Gopfert

Apresentação: Este trabalho é fruto do monitoramento realizado pela equipe multiprofissional em uma instituição de alta complexidade em saúde cardiovascular acerca dos atendimentos realizados pelo Serviço Social sobre o sistema de referência e contrarreferência no Sistema Único de Saúde. Parte-se de uma visão ampliada de saúde, com seus determinantes e condicionantes, a qual a Lei Orgânica da Saúde, 8.080 de 1990, em seu artigo 3º, declara que “os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais”. E tem como objetivo monitorar o acesso dos usuários da instituição na rede de atenção à saúde no estado do Rio de Janeiro, para identificar se estes conseguem transitar no sistema de referência e contrarreferência. Desenvolvimento do trabalho: Análise das planilhas de atendimento do serviço social no que se refere à orientação socioeducacional sobre a rede de saúde. As planilhas são separadas em cidade do Rio de Janeiro e outras cidades do estado do RJ, no período de julho de 2016 a agosto de 2017. Resultados: Foram realizados 29 atendimentos a usuários que residem na cidade do Rio de Janeiro e 32 atendimentos distribuídos entre os seguintes municípios: São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Queimados, Nilópolis, Belford Roxo, Maricá, Niterói, Mesquita, Tinguá, Magé, Seropédica. Considerações Finais: Após a alta hospitalar, a boa adesão ao tratamento está vinculada, muitas vezes, ao acompanhamento realizado por outros profissionais de saúde, que se constituem, no geral, em procedimentos de baixa complexidade, contudo, apesar da política de saúde ser dever do Estado e direito de todos, não há garantia desse direito na rede pública de saúde, visto que em muitos municípios, os usuários não conseguem assegurar esse atendimento após uma conduta de média/alta complexidade.

4386 NA CIDADE DE BELÉM DO PARÁ AS CAUSAS E EFEITOS DA SUPERLOTAÇÃO EM UM PRONTO SOCORRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Wanderson Luis Teixeira, Elyade Nelly Pires Rocha Camacho, Rosiane Luz Cavalcante, Ana Carolina Gusmão

NA CIDADE DE BELÉM DO PARÁ AS CAUSAS E EFEITOS DA SUPERLOTAÇÃO EM UM PRONTO SOCORRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Wanderson Luis Teixeira, Elyade Nelly Pires Rocha Camacho, Rosiane Luz Cavalcante, Ana Carolina Gusmão

Introdução: Nos últimos anos o crescente número de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) vem se apresentando como uma ameaça para a saúde e desenvolvimento a todas as nações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 36 milhões dos óbitos que ocorrem no mundo, são de pacientes portadores de DCNT3. Podemos considerar que as doenças crônicas são as maiores responsáveis pelo agravamento de outras patologias já existentes5, fazendo com que aumente a procura pelo atendimento de urgência e emergência. O pronto socorro tem como função atender pacientes que estejam em estado de urgência ou emergência como pacientes: acidentados, suspeita de infartos, derrames, apendicite, pneumonia, fraturas, entre outras complicações. É de suma importância obter essas informações no ato do acolhimento para possamos promover um atendimento efetivo e de qualidade, o que comumente observamos a cada 10 pessoas que procuram o serviço, em média, seis não são casos de urgência podendo ser atendidas em consultórios ou, em postos de saúde e, isto influência no tempo de espera dos pacientes que realmente necessitam de atendidos com urgência1. Objetivo: Descreve a vivência dos acadêmicos de enfermagem frente à superlotação em um pronto socorro na cidade de Belém-Pa. Descrição da Experiência: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de Enfermagem do 8° período do segundo semestre do ano letivo de 2016, onde realizavam estágio supervisionado por preceptores da instituição de ensino, no pronto socorro de Belém do Pará que oferece atendimento de urgência e emergência 24 horas, todos os dias, além disso, atende as seguintes especialidades: Clínica Médica, Enfermagem, Pediatria, Traumatologia Terapia Intensiva Anestesiologia, Cirurgia Geral, Serviço de Radiologia e, Eletrocardiograma2. A partir desta vivência foi possível observar a desumanização junto aos usuários e, os profissionais atuantes no pronto socorro. Resultados: Durante as práticas supervisionadas no pronto socorro, foi possível observar a superlotação que por sua vez configura-se em um problema rotineiro sendo percebido através das reportagens e notícias que frequentemente são expostas na mídia. Os pacientes que ali estavam eram acomodados nas macas e, exposto no meio dos corredores estando propensos a quedas e, dificultando o fluxo de outros pacientes conduzidos à sala de emergência, os usuários que chegavam ao pronto socorro eram medicados na sala de espera por não haver espaço suficiente para execução deste procedimento. A falta de leitos para internação era notório, aumentando risco dos pacientes entrarem em óbitos, outro problema identificado foi o atraso no diagnóstico e no tratamento devido ao aumento da demanda, além do déficit na qualidade da assistência aos pacientes decorrente da falta de matérias, dificultando o trabalho da equipe multiprofissional em saúde que na maioria são da enfermagem que na maioria das vezes tenham que improvisar para amenizar esta situação, outra questão que contribui na superlotação era a quantidade de familiares que se faziam presentes no momento da chegada do paciente, fazendo com que aumentasse o risco de infecção. Os profissionais atuantes no pronto socorro estavam cientes dos problemas enfrentados onde os mesmos buscavam estratégias para minimizar o desconforto dos pacientes que, sem culpa encontram-se em um ambiente desconfortável e inapropriada. De acordo com estudo de Ramos, et. al.4 afirmam que na maioria dos casos, a superlotação nos serviços de emergência ocorre devido a certeza de que os usuários terão acesso ao serviço e a possível resolutividade de suas enfermidades, mesmo sabendo que a função do pronto socorro não se aplica em todas as situações. O mesmo afirma que, devido à falta de acesso à rede básica e à falta de informação sobre o serviço estimula o interesse da população na procura do atendimento no pronto socorro4. Conclusão: A superlotação do pronto socorro trouxe vários efeitos negativos na assistência ao paciente, este problema é ocasionado por diversos fatores, entre eles estão o agravamento das comorbidades já existente nos pacientes, à falta de orientação dos usuários sobre o atendimento de urgência e emergência fazendo com que estes pacientes procurem o serviço sem necessidade, à ausência de humanização na assistência, o aumento da demanda e a reorganização do fluxo de atendimento ao paciente gerando um aumento exacerbado de pacientes em apenas um pronto socorro. Dessa forma, a demanda inesperada dos pacientes em estado de gravidade ou não ao pronto socorro torna-se um verdadeiro desafio e um setor importante de um hospital, onde a assistência prestada deve priorizar pacientes em estado de urgência e emergência. Porém, é de extrema importância implementar políticas públicas no intuito de amenizar estes fatores que contribuem para o aumento na demanda no atendimento de urgência, afim de melhor redistribuir esse atendimen1. CLAUDIA DE LA RUA (Itapeva). Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva (Org.). Função do Pronto Socorro: Função do Pronto Socorro. 2016. Disponível em: <http://www.santacasadeitapeva.org.br/pronto-socorro/funcao-pronto-socorro/>. Acesso em: 04 fev. 2016. 2. PREFEITURA de Belém: Urgência e Emergência. 2016. Disponível em: <http://www.belem.pa.gov.br/app/c2ms/v/?id=12&conteudo=4672>. Acesso em: 20 maio 2016.

3044 O CUIDADO À SAÚDE DISPONIBILIZADO PELA GERÊNCIA OPERACIONAL DAS DST/AIDS/HV PARA COM AS PESSOAS VIVENDO COM HIV/Aids NO ESTADO DA PARAÍBA.
Joanna Angelica Ramalho, Sandra Aparecida Almeida, Jordana Almeida Nogueira, Valeria Peixoto Bezerra, Francisca Vilena Da Silva, Edja Analia Rodrigues de Lima, Renata Olivia gadelha Romero

O CUIDADO À SAÚDE DISPONIBILIZADO PELA GERÊNCIA OPERACIONAL DAS DST/AIDS/HV PARA COM AS PESSOAS VIVENDO COM HIV/Aids NO ESTADO DA PARAÍBA.

Autores: Joanna Angelica Ramalho, Sandra Aparecida Almeida, Jordana Almeida Nogueira, Valeria Peixoto Bezerra, Francisca Vilena Da Silva, Edja Analia Rodrigues de Lima, Renata Olivia gadelha Romero

APRESENTAÇÃO: A Aids é um problema de Saúde Pública, tanto pela gravidade e velocidade de crescimento, trazendo para a rotina da pessoa vivendo com HIV/Aids, a atenção para com os cuidados de saúde. A assistência à saúde as pessoas vivendo com HIV/Aids no Brasil é particularmente dramática, devido ao preconceito, sendo um dos fatos que os afasta da assistência à saúde e os expõe às consequências biopsicossociais da doença. Tendo como objetivo conhecer as ações destinadas ao cuidado às pessoas vivendo com HIV disponibilizadas pela Gerência Operacional (GO) das DST/AIDS/HV do Estado da Paraíba. DESCRIÇAO: Estudo descritivo e exploratório, realizado com gestores da GO/ PB, que responderam a um questionário acerca das ações disponibilizadas pelo Estado a pessoas vivendo com HIV. RESULTADOS E IMPACTOS: Dentre as ações de cuidado destaca-se a testagem das gestantes para o HIV antes do momento do parto visando combater a transmissão vertical da doença; àquelas com diagnóstico positivo, recebem gratuitamente o leite para a criança até um ano de idade, visando protegê-las do contágio na amamentação. O Estado disponibiliza e assegura o acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral, através das Unidades Dispensadora de Medicamentos (UDM’s) que foram ampliadas para municípios circunvizinhos, pois se vivencia a interiorização da epidemia. Há casas de apoio no Estado que se destinam a hospedar e acolher pessoas soropositivas da região, para que realizem tratamento de saúde diversos; evidencia-se como meta a curto prazo, a implantação de grupos de Terapias Comunitárias, objetivando melhorar a saúde mental e trazer perspectivas positivas a vida destes, além de buscar o fortalecimento da adesão ao tratamento antirretroviral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As pessoas vivendo com HIV/Aids necessitam de constantes cuidados com a saúde, a fim de aumentar a expectativa de vida, no entanto muitos abandonam o tratamento da doença, muitas vezes, pela inacessibilidade às terapêuticas, no entanto, a Gerencia Operacional de  IST/HIV/Aids/HV da Paraíba  vem reforçando os cuidados de saúde as pessoas vivendo com HIV, ampliando não só o acesso aos medicamentos, mas também investindo em prevenção e diagnóstico precoce e na qualidade de vida, comprometendo-se em disponibilizar aos mesmos, condições de saúde dignas e justas.

3501 PERDA AUDITIVA OCUPACIONAL E SEUS FATORES ASSOCIADOS.
Valéria da Rocha Silveira Bernardo, Valéria Troncoso Baltar

PERDA AUDITIVA OCUPACIONAL E SEUS FATORES ASSOCIADOS.

Autores: Valéria da Rocha Silveira Bernardo, Valéria Troncoso Baltar

O cuidado da saúde auditiva  no ambiente de trabalho, tem motivado estudos no campo da saúde pública, visto que, trabalhadores expostos a elevados níveis de ruído estão sujeitos a danos irreversíveis à audição,que além de alterarem a função auditiva, comprometem a comunicação, a saúde de uma forma gera le a qualidade de vida dos trabalhadores.Trata-se de um estudo transversal, documental, com coleta de dados retrospectiva ao ano de 2015, da prevalência de perda auditiva ocupacional e também será feita  uma análise dos fatores associados dos riscos ocupacionais que será realizada por regressão logística. Este estudo tem amostra de 4.000 individuos, expostos tanto aos riscos fisicos e quimicos que exercem suas  atividades laborais na  construção de embarcações (navios, barcos, rebocadores, lanchas) e estruturas flutuantes (plataformas de petróleo), assim como manutenção e reparo, que dispõem de classificação de risco ocupacional 3 de acordo com o CNAE. de acordo com os dados da amostra o grupo de trabalhadores expostos ao ruido. No entanto,  a distribuição dos riscos ocupacionais, o mais prevalente, segundo a amostra estudada é  o risco físico ruído.De fato, o ruído é o agente de risco físico ocupacional presente nas empresas tidas com grau de risco ocupacional 3. Logo, é necessario fazer a prevenção da perda auditiva dos trabalhadores expostos a este agente de risco fisico, com ações eficazes no meio laboral para promoção da conservação da audição, promovendo a saúde do trabalhador.

3994 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: o contexto do docente do ensino superior
Franciane Aguiar Santana, Jociléia da Silva Bezerra, Resinalda da Costa Wangan, Lúcio Thadeu Meireles, Maria Célia Araújo Carneiro

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: o contexto do docente do ensino superior

Autores: Franciane Aguiar Santana, Jociléia da Silva Bezerra, Resinalda da Costa Wangan, Lúcio Thadeu Meireles, Maria Célia Araújo Carneiro

O interesse pelo tema relacionado à qualidade de vida no trabalho vem crescendo em pesquisas direcionadas a diversas áreas, entre as quais a educação, a saúde e economia. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi abordar sobre a qualidade de vida no trabalho do profissional docente no Ensino Superior, através de uma revisão bibliográfica narrativa a partir de publicações indexadas nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio dos descritores: qualidade de vida, docente, ensino superior; além de livros pertencentes as bibliotecas locais da Universidade do Estado do Pará e do Instituto Esperança de Ensino Superior. Adotou-se como critério de inclusão, os 32 trabalhos publicados a partir de 2012 a 2017, e que apresentaram maior aproximação com o objetivo proposto. Os resultados mostraram que as instituições de Ensino Superior compõem um sistema complexo, diversificado, em constante mudança e expansão e que os docentes que atuam nestas encontram-se em uma categoria de profissionais especialmente expostos aos riscos psicossociais, pois se defrontam com fatores desencadeantes de estresse próprios da organização acadêmica, e com situações nas quais se desequilibram as expectativas individuais do profissional e a realidade do trabalho diário. Ressalta-se que atualmente, os docentes sem distinção do nível de ensino em que atuam e independentemente de ser em instituições públicas ou privadas, têm se deparado com agravos de saúde que vão desde problemas de voz, passando por Lesões por esforços repetitivos e chegando a quadros de depressão, estresse e Síndrome de Burnout. Assim, pode se concluir que apesar da importância desse profissional na sociedade, os estudos sobre as implicações das condições de trabalho e na saúde dos docentes devem ser incentivados e desenvolvidos na própria comunidade universitária. Partindo do entendimento que a qualidade de vida no trabalho relacionada a esse profissional deverá ser abordado de forma interdisciplinar e multidisciplinar, envolvendo entre os profissionais: o enfermeiro do trabalho, pedagogos, assistentes sociais, psicólogos e outros, e que a essa qualidade influencia no rendimento trabalho do profissional docente.

3991 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR EM ENFERMAGEM: uma revisão bibliográfica
Franciane Aguiar Santana, Irani Lauer Lellis

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR EM ENFERMAGEM: uma revisão bibliográfica

Autores: Franciane Aguiar Santana, Irani Lauer Lellis

A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001, o ensino superior da área da saúde repensou os seus cursos, procurou estratégias que consentissem essas diretrizes, sendo uma delas a capacidade de agir com as Tecnologias da Informação e da Comunicação. E nesse contexto, encontra-se o curso de graduação de enfermagem alvo desta pesquisa. O objetivo deste estudo foi abordar sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) mediante a perspectiva de uma revisão bibliográfica narrativa.  A coleta de dados ocorreu nas bases de dados: Base de Dados em Enfermagem (BDENF), biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO). Incluindo trabalhos publicados no período de 2011 a 2017. Foram utilizados como descritores para esta pesquisa: Enfermagem; TICs; ensino superior. A maior parte dos trabalhos encontrados e citados neste estudo apresenta período de publicação com menos de 5 anos, divididos em: 2011 (2), 2012 (4), 2013 (4), 2014 (4), 2015 (5), 2016 (2) e 2017 (1). Os resultados mostraram que hoje, a sociedade vivencia um processo de amplo desenvolvimento das tecnologias da comunicação, informação e do conhecimento. Os professores compreendem a importância no emprego desses recursos no processo da formação, beneficiando a constituição de um cidadão crítico e questionador determinado pela sociedade. Porém, compreendem que existem lacunas na formação da graduação, e reconhecem a necessidade da inclusão dos conteúdos das TIC para o desenvolvimento da competên­cia tecnológica na formação individualizada do enfermeiro. Insistem na necessidade de de­finição de quais conteúdos e competências em informática precisam ser trabalhados nos distintos níveis de formação da Graduação e Pós-graduação Lato e Stricto Sensu e também. No entanto, o planejamento pedagógico com o uso das TIC e a inserção de recursos digitais nas estratégias de ensino de enfermagem configuram uma realidade e, concomitantemente, tornam se um desafio para os professores, pois faz-se necessária a incorporação das TIC pelos docentes. Os docentes identificam a relevância do uso das tecnologias educacionais digitais, mesmo sem usá-las com frequência no processo ensino aprendizagem, através das possibilidades do docente assumindo a orientação do aprendizado e o aluno empenhando-se de forma diferenciada com o seu processo de aquisição do conhecimento. Entre as tecnologias que foram citadas e utilizados por docentes estão: Datashow, computador, email, chat, fórum, tarefas, wiki, ou seja, a maioria relacionada ao uso da internet, sendo este o recurso tecnológico mais usado e mencionado por docentes segundo a literatura revisada. Contudo, enfatiza-se a necessidade de mais estudos voltados ao uso das TIC no curso de graduação em enfermagem, uma vez que essas tecnologias podem colaborar para um aprimoramento no processo ensino aprendizagem nessa graduação. Além de favorecer a preparação de acadêmicos e profissionais aptos a atuarem junto as TIC no diversos contextos da área da saúde.    

3829 CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM TRÊS MUNICÍPIOS DO INTERIOR DA BAHIA
João Antônio Brito Porto, Noêmia Fernanda Santos Fernandes, Jamille Amorim Carvalho, Adriano Maia dos Santos

CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM TRÊS MUNICÍPIOS DO INTERIOR DA BAHIA

Autores: João Antônio Brito Porto, Noêmia Fernanda Santos Fernandes, Jamille Amorim Carvalho, Adriano Maia dos Santos

Apresentação: As inúmeras disparidades brasileiras impõem desafios à superação das iniquidades e dificuldades de acesso aos serviços de saúde, revelando a complexidade no alcance de três princípios basilares do SUS: universalidade, integralidade e equidade. No intuito de garantir a integralidade de ações e serviços de saúde e ampliar o acesso às populações de territórios rurais ou de municípios distantes dos centros com maior oferta de serviços assistenciais, inúmeras pesquisas evidenciam a importância de sistemas regionalizados e integrados em rede. O câncer de colo do útero (CCU), por exemplo, está relacionado às iniquidades sociais, sendo incidente entre mulheres com maior dificuldade de acesso à exames da Atenção Primária à Saúde (APS) e/ou que não conseguem acompanhamento longitudinal em tempo oportuno, quando uma lesão precursora é detectada. Nesta perspectiva, em 2011, o Ministério da Saúde propõe o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e elege a Linha de Cuidado como uma das estratégias de controle ao CCU, por conta das inúmeras mortes evitáveis ocasionadas pela desassistência. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) orienta um fluxo de referência e contrarreferência para controle do CCU: Programa Nacional de Qualidade de Citologia e de Qualificação de Ginecologistas; consulta com generalista para rastreamento (25 a 64 anos) e detecção precoce; consulta com especialista para investigação; exames para diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e; cuidados paliativos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi discutir o fluxo assistencial da Linha de Cuidado envolvendo o Controle de CCU em três municípios do interior da Bahia. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado na região de Saúde de Vitória da Conquista, Bahia. Foram selecionados três municípios, atendendo aos seguintes critérios: 1) menor município da região de saúde com, aproximadamente, 5.000 habitantes (município A); 2) município em gestão estadual dos serviços com, aproximadamente, 49.000 habitantes (município B); 3) município em “comando único”/ gestão municipal dos serviços com, aproximadamente, 35.000 habitantes (município C); 4) 100% de cobertura da ESF. Realizaram-se grupos focais, em cada município, totalizando três grupos com Agentes Comunitários de Saúde – ACS (23) e três grupos com enfermeiros das Equipes de Saúde da Família (20), da zona urbana e rural. Resultados: Entre os três municípios estudados houve aproximações com o fluxo assistencial proposto pelo INCA para Linha de Cuidado ao Controle do CCU e, alguns entraves, especialmente relacionados aos serviços de média densidade tecnológica. A consulta com médico generalista é ofertada regularmente pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), mas o preventivo é realizado essencialmente pelos enfermeiros das equipes. Neste sentido, a liminar que tentou barrar a prática clínica do enfermeiro ocasionou interrupção da coleta de preventivos na maioria das equipes dos três municípios, apontando a vulnerabilidade das mulheres, principalmente as mais carentes, em contradição ao princípio da equidade. Nesses municípios, o ACS era um importante elo comunidade/equipe, para divulgação de informações quanto ao agendamento do exame preventivo na Unidade de Saúde da Família (USF), busca ativa das mulheres resistentes e faltosas às consultas e, aviso da marcação de consultas/exames para especialidades, além de entrega dos resultados às usuárias. Houve similaridade no acesso ao preventivo nos três municípios, mas a partir das consultas especializadas (média ou alta densidade), os cenários diferenciam-se. Enquanto que no município A, verificou-se um grande vazio assistencial de consulta com ginecologista, os municípios B e C oferecem o serviço de ginecologia em seus centros ambulatoriais. A diferença entre os dois municípios (B e C) ocorria na regulação, pois a marcação das consultas no município B era feita na própria USF, garantindo uma fila de espera entre 20 a 30 dias, enquanto que no município C era feita na central de marcação, cujo tempo de espera chegava a dois meses. Quanto aos exames de diagnóstico, a colposcopia não era oferecida no município A, em C era realizada no próprio município (uma ginecologista para consulta e exames) e em B, era feito na cidade-sede da região de saúde. Quanto à biópsia, apenas o município B tinha pactuação e esta era com o Hospital da Mulher (HM), em Salvador, ou seja, fora da região de saúde. Todos os profissionais relataram que uma vez diagnosticado o CCU, o acesso ao tratamento era resolutivo e, sem qualquer barreira organizacional. Nos municípios A e C, a referência era a Unidade de Assistência de Alta Complexidade (UNACON), na cidade-sede da região de saúde e, município B, o referenciamento era para o HM. Ressaltam-se algumas situações-chave: todas as equipes seguiam a semana típica, sendo que em algumas a coleta de preventivo era mensal e em outras, quinzenal; nas unidades de saúde, com médico ginecologista, os profissionais relataram maior resolubilidade dentro da APS e, consequentemente, menos encaminhamentos para rede especializada; no município B, havia demora na devolutiva do resultado do preventivo (pactuação com laboratório em Salvador – dois a quatro meses); e no município A existia um ginecologista que atendia como generalista em uma unidade de saúde e, como plantonista, no Centro de Saúde, favorecendo o referenciamento de mulheres do serviço especializado à APS; inexistência de contrarreferência da rede especializada (exceção do HM) e não participação da APS nos critérios utilizados pelas centrais de marcação/regulação. Considerações finais: Constatou-se ausência de monitoramento pelos programas de “Qualidade Citopatológica” e de “Qualificação dos Ginecologistas”, demonstrando ineficiência dos entes federal e estadual no apoio aos municípios no controle do CCU. Havia também fragilidade na definição do percurso assistencial e incertezas quanto ao tempo de resposta oportuna para acompanhamento de alteração em diagnóstico de lesão precursora, além da dificuldade de acesso a exames complementares. Apesar do presente estudo demonstrar que a dificuldade de acesso aos serviços especializados para controle do CCU ainda é uma realidade na região de saúde, a existência de marcação para as especialidades na própria unidade de saúde e a oferta de serviços especializados no mesmo município parecem ser uma alternativa às iniquidades de acesso. Por fim, o vazio assistencial acaba por incentivar o pagamento por desembolso direto, corroborando aumento da iniquidade social, ou uso de meios clientelistas para acesso a um direito fundamental, perpetuando a realidade assistencialista dos serviços públicos e negação de direitos sociais.

3771 DIVERSIDADE DE INSETOS E MEDIDAS DE CONTROLE NO AMBIENTE HOSPITALAR
Carlos Augusto Silva de Azevêdo, Lahize de Carvalho Serra

DIVERSIDADE DE INSETOS E MEDIDAS DE CONTROLE NO AMBIENTE HOSPITALAR

Autores: Carlos Augusto Silva de Azevêdo, Lahize de Carvalho Serra

A presença de artrópodes com ênfase em insetos como baratas, formigas e dípteras, entre outros, em hospitais pode ser considerada como uma fonte em potencial para que ocorra a infecção hospitalar, e para que não ocorra à transmissão ou reduza o risco de infecções hospitalares ocasionadas por insetos torna-se necessário o conhecimento da diversidade e biologia destes organismos no ambiente hospitalar. No ambiente hospitalar a presença dos profissionais de enfermagem é de extrema importância por ter como uma das finalidades apoiar o serviço de higiene hospitalar. Nesse estudo tem-se como objetivo realizar levantamento dos principais artrópodes com ênfase em insetos potencialmente transmissores de infecções e destacar qual a atuação dos enfermeiros na prevenção e no combate desses organismos em hospitais públicos de Caxias - MA. Foram realizadas quatro coletas, utilizando-se catação manual e uso de armadilhas de atração (Isca). Foi aplicado um questionário com os profissionais de enfermagem para avaliar o grau de percepção e atuação destes sobre medidas de controle de insetos. Foram coletados até o momento 124 artrópodes, distribuídas em 06 ordens e 18 famílias, sendo a ordem Hymenoptera a mais abundante com 78 espécimes e com maior riqueza a ordem Araneae com sete famílias. O índice de diversidadede Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Berker-Parker mostraram que a maior diversidade e dominância de espécies ocorreu na área peri-hospitalar e que a família Formicidae e Araneae são as mais dominantes na enfermaria, expurgo e peri-hospitalar. No entanto, quando perguntado aos profissionais de saúde qual o inseto que eles mais observam no hospital, as baratas foram um dos insetos mais observados. Sendo assim, a diversidade e a abundância de indivíduos dependem de cada setor, sendo que diversos fatores, dentre eles a entrada de alimentos e o seu descarte dentro das enfermarias parece estar contribuindo para a presença constante de insetos dentro dos hospitais, o que representa um perigo a saúde dos pacientes, já que estes insetos podem estar transportando microrganismos patogênicos.