449: Educação em Saúde e Educação Permanente
Debatedor: Maria Luiza de Barba
Data: 29/10/2020    Local: Sala 13 - Rodas de Conversa    Horário: 10:30 - 12:30
ID Título do Trabalho/Autores
6729 FATORES ESTRESSORES E EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: POLÍTICAS PÚBLICAS
RITA DE CASSIA FERREIRA DA SILVA, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, ELIANE Ramos Perreira, MARIA PAULLA JAHARA LOBOSCO, NEUSA APARECIDA REFRANDE, ALESSANDRA CERQUEIRA DOS SANTOS ANDRADE, Vilza Aparecida Handan de Deus, ANGELICA YOLANDA BUENO BEJANO VALE DE MEDEIROS

FATORES ESTRESSORES E EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: POLÍTICAS PÚBLICAS

Autores: RITA DE CASSIA FERREIRA DA SILVA, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, ELIANE Ramos Perreira, MARIA PAULLA JAHARA LOBOSCO, NEUSA APARECIDA REFRANDE, ALESSANDRA CERQUEIRA DOS SANTOS ANDRADE, Vilza Aparecida Handan de Deus, ANGELICA YOLANDA BUENO BEJANO VALE DE MEDEIROS

Apresentação: O estresse e um fator que já vem fazendo parte do dia a dia do cidadão. Já sendo considerado um problema que envolve a saúde das pessoas ressalta-se que os fatores estressores se manifesta por traumas vivenciados como: violência, drogas, perda da família, depressão e outros. Diante desse contexto, se direciona o objetivo geral deste estudo é compreender a experiência de vida do estudante do ensino da Educação de Jovens e Adultos (EJA), envolvido por fatores estressores diante da evasão escolar. Como objetivos específicos, buscou-se identificar os fatores estressores e descrever a percepção desse público diante dessa evasão escolar. Trata-se de um estudo de caso, pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, com embargo na fenomenologia existencial de Merleau-Ponty uma vez que intenciona desvelar, compreender e revelar uma situação existencial vivenciada pelo ser humano. O cenário é uma escola municipal de São Gonçalo (RJ), com foco no ensino fundamental I e II, em horário noturno, que utiliza a metodologia educacional voltada para a EJA. Os participantes são 25 alunos, considerados maiores de idade e que desejaram participar de forma voluntária. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada e aplicada mediante aprovação pelo comitê de ética da UFF, em concordância com as resoluções do Conselho Nacional de Saúde de n° 466/2012 e 510/2016. Os resultados indicam que há uma relação direta com a evasão escolar e fatores estressores. Constata-se o contexto de violência social inserido, a baixa remuneração, dupla jornada de trabalho e estudo (e tripla, no caso de mulheres que assumem o cuidado com a casa e filhos), questões de gênero e etnia como estressores que inviabilizam o sucesso e a permanência dos jovens e adultos na escola.

6809 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CAPTAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA TESTAGEM DE ESTÁ- RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thays Basilio Oliveira, Amanda Da Trindade Dias Coutinho, Cristiane Ferraz Colonese, Bianca Moraes Assucena

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CAPTAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA TESTAGEM DE ESTÁ- RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thays Basilio Oliveira, Amanda Da Trindade Dias Coutinho, Cristiane Ferraz Colonese, Bianca Moraes Assucena

Apresentação: A enfermagem tem um papel fundamental na educação em saúde com o intuito de prevenir agravos à saúde e promover qualidade de vida, dentre as estratégias, destacamos: palestras, rodas de conversas e folders, por exemplo. A promoção da saúde pode ser realizada em diversos espaços, como locais públicos ou privados, de modo coletivo ou individual. Neste sentido, durante o trabalho de campo da disciplina Cuidados Básicos em Saúde com enfoque na Enfermagem atuante na saúde pública, foram desenvolvidos trabalhos para a educação em saúde e oferta dos testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (APS) de um bairro na cidade do Rio de Janeiro. Objetivo: Relatar a experiência de graduandas de enfermagem na busca ativa de usuários para realização de testes rápidos em uma Unidade da APS. Método: Este trabalho trata-se de um relato de experiência de graduandas do 4° período da Escola de Enfermagem Anna Nery. A atividade proposta teve como público alvo usuários da unidade referida que aguardavam atendimento no ambulatório e foram captados por meio da busca ativa pelas acadêmicas por toda APS. Resultado: A unidade de APS, local do estágio, possui uma sala destinada para realização de testes rápidos para ISTs, sendo estes: HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C. Neste ambiente os pacientes são orientados quanto diagnóstico, tratamento e prevenção destas ISTs. Após a captação dos usuários, foram encaminhados para o consultório para realizar o teste rápido. Em uma manhã, realizamos mais de 30 testes rápidos, acompanhadas das técnicas de enfermagem responsáveis, que nos auxiliaram na execução da técnica e orientações pós testes. Houve uma grande mobilização da equipe de enfermagem com a ação e uma forte adesão dos usuários. Considerações finais: Essa experiência demonstrou a importância da educação em saúde, especialmente no que se refere às informações sobre as ISTs, relações sexuais seguras, bem como o uso de preservativos, além disso foi muito importante alertar os profissionais de saúde, para que sejam feitas mais campanhas, que invista na qualidade da assistência e da informação e uma oportunidade única para as acadêmicas de enfermagem exerceram a educação em saúde.

7686 A COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO (CIES) COMO INSTITUIÇÃO FORTALECEDORA NA IMPLANTAÇÃO E OFICIALIZAÇÃO DOS NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (NEPS) NOS MUNICÍPIOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA REGIÃO METROPOLITANA II (RJ)
Denise da Silva Erbas, Thatiana Vieira Mattos, Gilson Luiz Andrade, Rosângela Martins Gomes, João Vitor Barbosa Costa

A COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO (CIES) COMO INSTITUIÇÃO FORTALECEDORA NA IMPLANTAÇÃO E OFICIALIZAÇÃO DOS NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (NEPS) NOS MUNICÍPIOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA REGIÃO METROPOLITANA II (RJ)

Autores: Denise da Silva Erbas, Thatiana Vieira Mattos, Gilson Luiz Andrade, Rosângela Martins Gomes, João Vitor Barbosa Costa

Apresentação: A implantação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) em 2004 por meio da Portaria GM/MS nº198, trouxe o significado da Educação Permanente em Saúde (EPS) como um conceito pedagógico nas relações entre ensino, ações e serviço na área da saúde. Em 2007 esta Portaria foi revisada pela Portaria GM/MS nº 1996, onde define diretrizes e estratégias de ação para implementar a PNEPS de forma alinhada com o Pacto pela Saúde e Pacto de Gestão, principalmente no que se refere ao fortalecimento da Regionalização da Política conduzida pelo Colegiado de Gestão Regional, atualmente representado pela Comissão Intergestora Regional (CIR). A Portaria também indica como estratégia para a condução da Política a criação e implantação das Comissões de Integração Ensino e Serviço (CIES) como instâncias interinstitucionais com a função de formulação e condução da Política de EPS nos municípios. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por representantes dos municípios da Região Metropolitana II do Rio de Janeiro, da qual fazem parte Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá. Esses municípios já têm o Neps em funcionamento porém, apenas alguns com Portaria Municipal instituída. A primeira experiência foi de Maricá (Portaria SMS Nº 126 de 28 de setembro de 2018), seguido de São Gonçalo (Portaria N° 045/SEMSADC/2019). Em Niterói a portaria está em análise pelo setor jurídico para publicação, e Itaboraí está em processo de criação da portaria. Os municípios de Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá estão em processo de discussão junto aos secretários de saúde. A Região Metropolitana II é composta de 7 municípios, e até o momento 02 (28,6%) NEPS foram instituídos por Portaria (Maricá e São Gonçalo), 01 (14,3%) está em fase de análise do setor jurídico para publicação (Niterói), 01 (14,3%) em criação da portaria (Itaboraí) e 03 (43,8%) em discussão junto às secretarias de saúde (Rio Bonito, Silva Jardim Tanguá). Vale destacar que a oficialização dos NEPS tem sido pauta permanente das reuniões e está inserida na matriz de planejamento das ações da CIES regional para o ano de 2020. É inegável a importância da CIES Regional e Estadual enquanto instituições fortalecedoras, motivadoras e agregadoras para oficialização dos NEPS nos municípios, sempre se colocando como protagonistas e compartilhando conhecimentos e documentos que contribuem para o sucesso do processo. A CIES da Região Metropolitana II (RJ) entende a institucionalização do NEPS como estratégia de fortalecimento da EPS para toda a área de saúde do município. O grande desafio tem sido colocar na agenda dos secretários de saúde a discussão sobre a real importância do NEPS e a potencial contribuição que esse setor pode oferecer enquanto ferramenta de gestão municipal da saúde e na melhoria da qualidade no atendimento à saúde.

8651 GRUPO INFANTIL: APROXIMANDO SAÚDE E EDUCAÇÃO COM PRÁTICAS NÃO MEDICALIZANTES
Ana Luiza Ugucione

GRUPO INFANTIL: APROXIMANDO SAÚDE E EDUCAÇÃO COM PRÁTICAS NÃO MEDICALIZANTES

Autores: Ana Luiza Ugucione

Apresentação: O presente resumo é um relato de experiência acerca do trabalho de estágio desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), de um bairro periférico do município de Volta Redonda. O objetivo é apresentar a experiência realizada no período de um ano na unidade citada, expondo uma atividade específica realizada e propondo reflexões sobre a interface entre saúde e educação e práticas não medicalizantes. O estágio teve início em 2019, com duração de um ano; não havia um projeto fechado e estruturado pois havia necessidade de conhecer a demanda do território. Após certo tempo, o qual passei realizando atendimentos individuais, criando vínculo com a equipe, a partir da psicóloga do serviço (do Núcleo Ampliado da Saúde da Família e Atenção Básica - NASF- AB), soube que havia uma demanda do NASF em diminuir a lista de espera do neuropediatra; então, conversamos sobre elaborar um projeto baseado nessa demanda. Primeiramente, foi passado para um caderno informações de todas as crianças e famílias que estavam na lista: nome da criança, idade, contato, motivo do encaminhamento. Assim, pudemos ver a média de idade das crianças, qual maior motivo de encaminhamento, elaborar o projeto e começar a entrar em contato com as famílias. Desenvolvimento: Vendo que a maior causa de encaminhamento era por “dificuldade de aprendizagem”, concordamos que poderíamos apostar em uma prática não medicalizante e que, em muitos casos, não seria necessário passar pelo ‘neuro’. Desse modo, surge a ideia de construir um grupo de crianças para brincarem, desenharem, jogarem, conversarem; entendendo que por si só, são atividades fundamentais para o desenvolvimento, mas que também poderia ser um momento de aprendizado, troca, de entender melhor o dia a dia das crianças e se algo estaria dificultando a aprendizagem. Começamos entrando em contato com cada família, marcando encontros individuais para entender um pouco da demanda, dia a dia e explicar a proposta, esse foi um longo processo. Finalizado o contato e encontros individuais, comunicamos todos/todas novamente, combinando um encontro conjunto para conversar uma última vez com as mães (todas as presentes eram as mães/avó das crianças) marcar o dia/horário do grupo, que teve prelúdio no final do ano. Como dito anteriormente brincar, desenhar, criar, socializar, é importante para o desenvolvimento, logo, o fato dessas ações acontecerem por si só já tinha como objetivo contribuir para um desenvolvimento mais saudável e não medicalizante; também visava-se dar e receber um retorno da família quanto as dificuldades na escola então, havia brinquedos pedagógicos e atividades para auxiliar nessas possíveis dificuldades. Alguns exemplos de brinquedos eram jogos da memória, bingo da matemática, slime, quebra-cabeça, jogo de partes do corpo humano, entre outros. Havia tinta, giz de cera, lápis de cor; fizemos atividades como árvore de natal e brincadeiras para avaliar o desenvolvimento psicomotor. Resultado: A partir desse grupo pude, junto à equipe da UBSF, dar assistência a famílias que estavam há muito tempo esperando uma vaga na neuropediatria, formar um vínculo importante com as mães e crianças que participaram dele, ofertar atenção e cuidado especificamente para as crianças, mas que também se estendia às mães. O grupo poderia ter muitas crianças, geralmente compareciam quatro, mas como seu caráter não é meramente lúdico, a menor quantidade de crianças ajudava a dar um apoio mais direcionado. Pelo curto tempo que o grupo aconteceu comigo (iniciou no final do ano e acabou meu período de estágio), não foi possível saber se as famílias perceberam melhoras escolares, contudo o objetivo é que o grupo continue ocorrendo com a psicóloga e a agente comunitária de saúde (ACS) da Unidade. O encaminhamento de crianças para a saúde é uma crescente no país, especificamente a “demanda” de dificuldade de aprendizagem, esse fato foi notado na UBSF do bairro à que esse trabalho se refere e em outros na cidade de Volta Redonda. A medicalização da educação e das crianças tem como reflexo esse cenário; encaminhar crianças para a neuropediatria como primeira opção, para “tratar” dificuldades escolares, é supor que trata-se de algum problema orgânico e biomédico e que a única forma de amenizar/acabar com essa dificuldade é medicando. Contudo, o processo de aprendizado é determinado por diversos fatores, inclusive sociais; tanto a educação quanto a saúde não deveriam olhar para as crianças pensando unicamente o que falta, sem pensar nas possibilidades, potenciais e talentos. Principalmente, não devem olhar sem refletir o que a escola, por exemplo, pode fazer para que a criança tenha mais facilidade, não querer que todas as crianças aprendam de forma totalmente homogênea, sem respeitar a singularidade delas. Tudo isso é um desafio, especialmente em um cenário de profundo sucateamento tanto da saúde quanto da educação, onde não há preocupação com a formação das e dos trabalhadores, com as condições de trabalho, com a quantidade de profissionais necessária, falta de recursos e péssimos salários. Sendo assim, é necessário, antes de tudo, lutar contra a precarização das/dos trabalhadores e serviços públicos; também faz-se urgente que a saúde se aproprie mais do tema da educação, que faça rede com as escolas do território, dialogando com elas, especialmente sobre o tema da medicalização. Considerações finais: Práticas não medicalizantes são possíveis e necessárias, o grupo de crianças da UBSF é uma aposta desse tipo de prática e de que é importante ofertar um espaço onde o lúdico, a brincadeira é valorizada como atividade em si, mas também como forma de se aprender, enfatizando e apostando em instrumentos potencializadores de práticas da educação e saúde que contemplem as diversas formas de aprender, respeitando os direitos das crianças e onde lúdico e terapêutico se entrelaçam, a brincadeira como forma de ofertar cuidado e de criar vínculo. Concluindo, esse posicionamento não exclui, nem nega a possível necessidade de remédios e/ou da neuropediatria, mas prevê que cada caso seja visto singularmente, que a medicalização não seja a primeira ou única alternativa para todos os casos; é fundamental que a prática da interface entre saúde e educação e os sujeitos sejam vistos e pensados de maneira integral e não apenas reproduzindo o modelo biomédico.

8785 RELATOS DE EXPERIÊNCIA: DIÁLOGO ENTRE A SAÚDE MENTAL E A SOCIOEDUCAÇÃO EM VOLTA REDONDA
Alexander Silva de Lima, Átila Gargione, Paula Mayumi Isewaki, Raissa Rodrigues Vieira dos Santos

RELATOS DE EXPERIÊNCIA: DIÁLOGO ENTRE A SAÚDE MENTAL E A SOCIOEDUCAÇÃO EM VOLTA REDONDA

Autores: Alexander Silva de Lima, Átila Gargione, Paula Mayumi Isewaki, Raissa Rodrigues Vieira dos Santos

Apresentação: O presente trabalho apresenta relatos da experiência a partir do diálogo entre os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas e o Infantil (CAPSad e CAPSi) com instituições de medidas socioeducativas no município de Volta Redonda. O objetivo principal é de pautar questões e dificuldades nesse processo, além de apontar possíveis caminhos para o fortalecimento da rede intersetorial nestes serviços, com intuito de proporcionar uma integralidade na compreensão dos casos particulares que consequentemente refletem nas condições de toda coletividade. A experiência que será explicita se deu com base no vivido em ato nos grupos realizados nos Centro de Socioeduação (Cense) e Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaad). Sendo o primeiro administrado de forma quinzenal e o segundo de forma semanal, os grupos são mediados por técnicos e estagiários dos CAPSad e CAPSi. O grupo objetiva pensar o cuidado dos adolescentes a partir de dinâmicas, filmes e debates, buscando promover um espaço de acolhimento e reflexão, com o intuito de expor suas vozes que por muito são silenciadas. Desenvolvimento: A partir da experiência do grupo realizado no Cense, pudemos entrar em contato com a brutalidade do sistema socioeducativo, que muito se assemelha ao sistema prisional. Já no grupo realizado no Criaad, encontramos certa abertura e flexibilidade para lidar com os jovens, facilitando nosso diálogo e sendo assim possível tratar temas a partir da Redução de Danos. Com esses grupos, foi possível perceber a diferença entre o cuidado nesses dispositivos, sendo que no Cense é nítido o peso da institucionalização sobre os corpos dos jovens em conflito com a lei, por se tratar de um regime fechado. No Criaad, pelo fato de ser medida semi-aberta, é possível perceber que as questões extrapolam o ambiente da sócio-educação mas ainda são muito permeadas pela institucionalização. Resultado: É importante destacar que a experiência ainda está em curso, porém é possível perceber o estreitamento entre as equipes dos dispositivos frequentados a fim de viabilizar o acompanhamento dos adolescentes, principalmente quando deixam o Cense e são inseridos no Criaad. Isso é importante para que a passagem do sistema de privação de liberdade para o sistema de liberdade assistida seja acompanhada, evitando o sentimento de desassistência e, consequentemente, fortalecendo o vínculo entre os adolescentes e os profissionais de saúde. Considerações finais: Dessa forma, é possível afirmar que a realização desses grupos busca fortalecer a atenção em saúde desses jovens, para que estes frequentem e usufruam dos serviços que fazem parte da sua rede de cuidados, não só durante o período de cumprimento de medida, mas também em liberdade. Além disso, a partir da experiência desses grupos, foi possível perceber a ampliação da abertura das equipes desses serviços para a atuação dos estagiários de psicologia, além de possibilitar um diálogo mais frequente em relação ao uso de substâncias psicoativas e seu cuidado pautado no paradigma da Redução de Danos.

9047 PACIENTE VÍTIMA DE TENTATIVA DE SUICÍDIO: OLHAR DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE
Ivi Evelin Ferraz de Souza Jung, Endi Evelin Ferraz Kirby, Ana Paula Alves Gregório, Mônica Villela Gouvêa

PACIENTE VÍTIMA DE TENTATIVA DE SUICÍDIO: OLHAR DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE

Autores: Ivi Evelin Ferraz de Souza Jung, Endi Evelin Ferraz Kirby, Ana Paula Alves Gregório, Mônica Villela Gouvêa

Apresentação: A tentativa de suicídio se configura como um problema de saúde pública multifatorial e que gera inúmeros transtornos ao paciente e aos seus familiares. O suicídio, como autoagressão infligida é carregado de tabus e preconceitos, gerando inúmeros julgamentos àquele que é vítima. A pesquisa aborda os desafios da equipe multiprofissional em face das necessidades de pacientes vítimas de tentativa de suicídio e busca na Educação Permanente em Saúde um referencial para o fortalecimento destes trabalhadores. Dessa forma, o objetivo do estudo é compreender desafios da equipe multiprofissional de saúde na abordagem ao paciente vítima de tentativa de suicídio sob a perspectiva da Educação Permanente em Saúde. Desenvolvimento: Pesquisa qualitativa, descritiva de caráter exploratório, desenvolvida em uma Unidade de Pronto atendimento (UPA) situada em um município da região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro. Foram convidados 20 profissionais de formações variadas envolvidos com cuidados direcionados ao paciente vítima de tentativa de suicídio, que atuam no pronto atendimento há no mínimo um ano. A coleta de dados envolve observação participante e entrevistas realizadas a partir em um roteiro semiestruturado com questões abertas acerca do acolhimento, atendimento e acompanhamento aos pacientes vítimas de tentativa de suicídio. Resultado: É preciso dar visibilidade ao fenômeno silencioso do suicídio que ocorre na sociedade focando na forma como os profissionais de saúde podem reconhecer sinais de alerta, utilizar o acolhimento, e o encaminhamento seguro das pessoas que tentaram o suicídio. Existe necessidade significativa de sensibilização sobre o assunto dentro dos serviços de saúde, como um recurso inicial de discussão, para fomentar um acolhimento diferenciado, dentro das instituições públicas. A partir dos resultados, vislumbra-se desenvolver com os trabalhadores estratégias de apoio para o atendimento aos pacientes vítimas de tentativa de suicídio

12183 PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UNINDO SAÚDE E EDUCAÇÃO
Ana Karen Pereira de Souza, Magna Geane Pereira de Sousa, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Hipácia Fayame Clares Alves, Lucenir Mendes Furtado Medeiros, Antônia Norma Teclane Marques Lima, Maria Tanízia Pereira de Souza, Erika Rachel Pereira de Souza, Jordana Correia de Araújo

PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UNINDO SAÚDE E EDUCAÇÃO

Autores: Ana Karen Pereira de Souza, Magna Geane Pereira de Sousa, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Hipácia Fayame Clares Alves, Lucenir Mendes Furtado Medeiros, Antônia Norma Teclane Marques Lima, Maria Tanízia Pereira de Souza, Erika Rachel Pereira de Souza, Jordana Correia de Araújo

Apresentação: No cenário brasileiro, Brasil os professores, muitas vezes convivem com a sobrecarga de trabalho, a precarização das condições para o exercício da profissão, além da complexa atuação das questões existentes em sala de aula, tem sido responsáveis por desencadear situações de adoecimento mental.  Tendo em vista este cenário, as equipes da Estratégia Saúde da Família, devem ser capazes de promover a saúde mental dos indivíduos, com acolhimento e coresponsabilização, a fim de contribuir para a redução das diversas formas de sofrimentos mental que afetam a população adiscrita. Como efeito, buscou-se realizar uma atividade de promoção da saúde mental com os professores do ensino fundamental, de uma escola da cidade de Mombaça, Ceará. Apresenta como objetivo, realizar uma reflexão, a partir da experiência de uma roda de conversa e exposição dialogada com professores do ensino fundamental. Desenvolvimento: Estudo do tipo relato de experiência, realizado a partir de uma roda de conversa e exposição dialogada, com professores do ensino fundamental, durante a semana de saúde mental da Cidade de Mombaça, Ceará, em junho de 2016. Participaram da atividade 15 professores, uma enfermeira da ESF e uma psicóloga do Município.  Resultado: No primeiro momento os profissionais foram dispostos em roda, onde foram convidados a escolher imagens em quadrinhos e charges representando situações cotidianas da vida desses profissionais. A partir da escolha dessas imagens, os docentes eram chamados a falar o significado das imagens em suas vidas, bem como os sentimentos que as mesmas despertavam. Nesse sentido, diversas situações do dia a dia foram relatadas, trazendo a tona, a partir das falas dos profissionais, sentimentos de alegria, estresse, ansiedade, tristeza e medo. Os mesmos trouxeram situações como incertezas, desvalorização profissional, poluição sonora, violência psicológica, sobrecarga emocional e física, falta de cuidado em relação a si mesmo e dificuldade no cumprimento de metas, sempre trazendo exemplos de situações já vivenciadas. Como segundo passo, foi realizada uma exposição dialogada envolvendo motivação, autoestima e como lida com o estresse. Posteriormente, os participantes foram chamados a realizar um processo reflexivo sobre o quão importante é importante a profissão que exercem, bem como, sobre medidas e estratégias com vistas a melhorar questões relacionadas a autoestima e saúde mental. Ao final da atividade, foi possível perceber um clima de positividade e leveza entre os participantes. Quando sugerido que os mesmos, com uma palavra, mostrassem o significado desta experiência vivenciada, surgiram palavras como: alegria, paz, motivação e equilíbrio. Considerações finais: O sofrimento mental vivido diariamente por professores muitas vezes, passa de forma despercebida pelos profissionais de saúde. Contudo, a Estratégia Saúde da Família deve ser contribuir com ações para intervir no processo de sofrimento desses indivíduos, com vistas a reduzir possíveis complicações e adoecimentos.

6209 FORMAÇÃO PROFISSIONAL PERMANENTE E PRÁTICA REFLEXIVA: PERSPECTIVAS DA TEORIA DE DONALD SCHÖN
SUELLEN Gomes Barbosa ASSAD, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Silvia Cristina Pereira dos Santos, Elaine Antunes Cortez, Gabryella Vencionek Barbosa Rodrigues, Denise Nogueira Kelp

FORMAÇÃO PROFISSIONAL PERMANENTE E PRÁTICA REFLEXIVA: PERSPECTIVAS DA TEORIA DE DONALD SCHÖN

Autores: SUELLEN Gomes Barbosa ASSAD, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Silvia Cristina Pereira dos Santos, Elaine Antunes Cortez, Gabryella Vencionek Barbosa Rodrigues, Denise Nogueira Kelp

Apresentação: Refletir sobre a prática apresenta-se com dois aspectos complementares. Por um lado, indica a necessidade de interferência na prática, da sua modificação por um processo próprio; e por outro, conduz o profissional a praticar a reflexividade, ou seja, dinamizar a vivência através de um processo que adota como perspectiva a possibilidade inerente de construção de um novo saber. Nesse contexto, diante da necessidade de se refletir sobre o processo de formação profissional permanente dos gestores da atenção básica e suas implicações para a assistência, julgou-se oportuno ter por objetivo: analisar reflexivamente o processo de formação permanente do gestor da Atenção Básica, na perspectiva da teoria da prática reflexiva proposta por Donald Schön. Desenvolvimento: Trata-se de uma reflexão teórica cujo intuito é propor dimensões de análise, tendo por base os escritos de Schön e outros autores que abordaram tal temática em suas obras. A hipótese a ser explorada é: A formação profissional baseada na reflexividade sobre a prática pode contribuir para o desenvolvimento de competências gerenciais na Atenção Básica. Resultado: São apresentadas duas categorias, que emergiram da inexistência de produções científicas que aproximassem a prática reflexiva da formação profissional do gestor. Assim, agrupados conforme os eixos temáticos propõem uma reflexão sobre a prática reflexiva como dispositivo para o desenvolvimento de competências para a Atenção Básica na formação do gestor. Essa discussão justifica-se pelo fato de que tais temas, abordados de forma imbricada, podem dar subsídios e sustentação teórica para avanços em seu processo de formação permanente. Parte-se do pressuposto que os gestores em saúde, ao agregarem em sua formação profissional, além de conhecimentos a respeito do SUS, a reflexividade sobre sua prática, serão mais competentes gerencialmente para atuar. Estudos sobre reflexividade sobre a prática profissional não são recentes no cenário nacional e internacional, porém, acredita-se que esse tema ainda se encontra enfatizado de forma estanque, comprometendo sua aplicabilidade nos contextos atuais. A reflexividade é, até então, pouco debatida no cenário da gestão em saúde, vindo ao encontro da nova epistemologia da prática de Donald Schön. O desenvolvimento de competências essenciais para a gestão da Atenção Básica é temática contemporânea, haja vista a solidez desta política que norteia nosso Sistema de Saúde. Considerações finais: Conclui-se que tal reflexão nos mostra que, a temática abordada ao longo do texto é importante servindo como base para futuros trabalhos na tentativa de aprofundar sua aplicabilidade prática nos contextos atuais. Ressalta-se a importância de aprofundar a discussão desses temas no contexto nacional, e, de modo especial, no campo da formação permanente. Diante do exposto, a prática reflexiva deve ser edificada como um processo constante, a partir dos diversos saberes, articulando teoria e prática, objetivando oferecer subsídios para o enfrentamento dos dilemas que se apresentam no cotidiano profissional, possibilitando desta forma, o fortalecimento da gestão da Atenção Básica.

6229 CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA DE ITAGUAÍ (RJ): UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Leila Claudia Monteiro de Castro dos Santos Braga, Maura Vanessa Silva Sobreira

CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA DE ITAGUAÍ (RJ): UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Autores: Leila Claudia Monteiro de Castro dos Santos Braga, Maura Vanessa Silva Sobreira

Apresentação: Este trabalho é resultado de um projeto de intervenção, construído coletivamente pelo Programa Saúde na Escola (PSE) do município de Itaguaí (RJ), como requisito à obtenção de título da especialização “Educação Permanente - Saúde e Educação em uma perspectiva integradora”, promovida pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). O presente projeto teve como objetivo o fortalecimento da intersetorialidade do Programa Saúde na Escola (PSE) do município de Itaguaí (RJ). A principal motivação para a elaboração deste projeto de intervenção parte do desejo de tornar a atuação do Programa Saúde na Escola (PSE) mais efetiva no município de Itaguaí. Para a elaboração do projeto de intervenção, foram realizadas três microintervenções com a participação da equipe do PSE e de alguns educadores da rede municipal de educação, fazendo uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem que privilegiassem o protagonismo dos sujeitos na análise crítica da realidade na qual se encontram inseridos. Realizou-se a delimitação dos problemas existentes no cotidiano do programa, chegando-se a seus três nós - críticos: a dificuldade de sensibilização dos educadores da rede municipal de ensino ao Programa Saúde na Escola, a pouca aproximação da equipe de Saúde junto aos educadores e a dificuldade em se incorporar temas da Saúde no cotidiano das escolas. Como resultado, estabeleceram-se quatro propostas a serem implementadas no ano de 2020: a inclusão de um docente de cada unidade escolar na reunião inaugural, usualmente realizada apenas com a participação de diretores; reunião com os docentes no primeiro dia de visitação da equipe do PSE na unidade escolar, reforçando as orientações dadas na reunião inaugural aos representantes presentes; a realização de uma Semana da Saúde na Escola, visando a aproximação entre o cotidiano dos alunos e a temática da saúde; e a realização de dois encontros anuais entre os profissionais do PSE e os educadores das escolas pactuadas pelo PSE, objetivando a melhoria da parceria entre os atores envolvidos. Espera-se que as ações propostas, elaboradas nesta construção coletiva, contribuam para o fortalecimento da intersetorialidade e do Programa Saúde na Escola (PSE) no município de Itaguaí.

12309 AÇÃO EDUCATIVA EM PACIENTES NA PREVENÇÃO DE TUBERCULOSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
LIDIA JAMILLE DA COSTA SILVA, Daiara Maques dos Santos, Lucas da Silva Alves, Maryanna Santos Bezerra

AÇÃO EDUCATIVA EM PACIENTES NA PREVENÇÃO DE TUBERCULOSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: LIDIA JAMILLE DA COSTA SILVA, Daiara Maques dos Santos, Lucas da Silva Alves, Maryanna Santos Bezerra

Apresentação: Trata-se de uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculoses ou bacilo de Koch. Esse germe tem alguma característica diferente, sendo melhor chamada de micobactéria. O único meio de transmissão da doença seja por vias aéreas, a doença não afeta apenas os pulmões. A bactéria pode entrar na corrente sanguínea e infectar outros órgãos. micobactéria podendo assim infectar vários órgãos, como pulmão, pleura, ossos, sistema nervoso, linfonodos e intestinos. A tuberculose acompanha o ser humano desde a pré-história e é muito presente no Brasil. Objetivo: Relatar uma vivência em um posto de saúde com alunos da graduação de enfermagem na execução de uma educação em saúde. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiencia sobre educação em saúde abordando a importância da prevenção e identificação dos sintomas da tuberculose. Ação realizada em uma unidade básica de saúde na cidade de Fortaleza-Ceara. A coleta de dados foi realizada no mês de maio de 2019 do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foi feito banner ilustrativos, com figuras ilustrativas para chamar atenção dos usuários. Resultado: Notou-se vários interesses entre os usuários do posto de saúde, em saber mais sobre os sinais e sintomas, e a forma de transmissão que foi a mais discutida, evidenciou-se uma grande participação durante toda ação feita. Considerações finais: Conclui-se a extrema  importância da dinâmica das ações educativas para população, como forma de aprendizado e tira duvidas sobre o assunto, e enfatizando sempre a prevenção do autocuidado.

8048 ESTÁGIO EM SERVIÇO NA ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO
Neuza Buarque Buarque de Macêdo, Emmanuelly Correia Correia de Lemos, Leila Monteiro Monteiro Navarro Marques de Oliveira, Célia Maria Borges Borges da Silva Santana, Bruno Costa Costa de Macedo, Dara Andrade Andrade Felipe

ESTÁGIO EM SERVIÇO NA ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO

Autores: Neuza Buarque Buarque de Macêdo, Emmanuelly Correia Correia de Lemos, Leila Monteiro Monteiro Navarro Marques de Oliveira, Célia Maria Borges Borges da Silva Santana, Bruno Costa Costa de Macedo, Dara Andrade Andrade Felipe

Apresentação: A Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (Expõe) é responsável pela formação/qualificação dos trabalhadores do SUS em Pernambuco. E como tal é campo de estágio para graduandos e profissionais residentes. Considerando a relevância que tem o estágio em serviço para os profissionais da saúde é imprescindível que seu planejamento e execução tenham como referência os princípios e diretrizes do SUS e da Política Estadual de Educação Permanente em Saúde. Com isso, tem-se como objetivo descrever a experiência do estágio em serviço na Expõe. A proposta do plano de estágio foi elaborada como resultado de reflexões realizadas pelas Coordenações de Educação Permanente em Saúde e de Ações Educacionais a partir do aprendizado obtido com o desenvolvimento de formações para preceptores em saúde e gestores de programas de residências em saúde. O plano de estágio está organizado em quatro eixos: conhecendo, analisando, intervindo e avaliando e suas respectivas atividades. O acolhimento proporciona aos graduandos e profissionais residentes a primeira aproximação com a equipe e, ao mesmo tempo, conhecer sua trajetória enquanto instituição formadora no estado, seu lugar no organograma da Secretaria Estadual de Saúde, as teorias pedagógicas que norteiam suas formações, seus princípios e diretrizes, e os cursos realizados de forma interiorizada. As leituras preparatórias têm como objetivo embasar o início da atuação desses estudantes na rotina do serviço. Dessa forma é proposta a leitura de documentos relacionados a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, artigos sobre teorias pedagógicas, planos de curso, dentre outros. Em paralelo são incluídos nas atividades de rotina dessas coordenações, com responsabilidades de forma a estimular seu envolvimento, protagonismo e autonomia. O Diário de estágio foi pensado como lugar de registro das vivências de cada graduando e residente nesse cenário de prática. Trata-se de uma produção individual que visa estimular a escrita, a organização do pensamento e a sistematização do conhecimento, integrando a teoria e prática de forma livre, criativa e autoral. Essa atividade, assim como as demais, é realizada por meio do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da Escola. O encontro de aprendizagem é o momento de estudo teórico-reflexivo acerca de temas relevantes e transversais que perpassam as formações em saúde e que estão presentes no dia a dia das sociedades contemporâneas, como as questões ético-raciais e de gênero. Por fim a avaliação, que é processual e possibilita a adequação do planejamento no decorrer do estágio e inclui um momento mensal no formato de roda de conversa com a presença dos graduandos e ou profissionais residentes, preceptores e integrantes da equipe que conviveram e apoiaram esses alunos em formação. O resultado dessas avaliações é incorporado em ao plano de estágio, conferindo assim o caráter contínuo dessa construção coletiva. Em 2019, vivenciaram o estágio treze profissionais residentes e três graduandos que avaliaram positivamente o planejamento e execução das atividades. Destacaram o acolhimento, a forma como foram inseridos enquanto equipe de trabalho e a autonomia para fazerem proposições como diferencial do estágio.

8487 ESCOLARES DA REDE DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE SILVANÓPOLIS/TO COM NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS: POTENCIALIDADES E DESAFIOS PARA INTEGRALIDADE DO CUIDADO.
Maryana Zanon Silva, Naiara Mesquita Almeida, Milena Alves de Carvalho Costa

ESCOLARES DA REDE DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE SILVANÓPOLIS/TO COM NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS: POTENCIALIDADES E DESAFIOS PARA INTEGRALIDADE DO CUIDADO.

Autores: Maryana Zanon Silva, Naiara Mesquita Almeida, Milena Alves de Carvalho Costa

Apresentação: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma política pública com amplitude na alimentação escolar e segurança alimentar e nutricional (SAN). É um dos programas mais abrangentes do mundo com atendimento universal aos escolares seguindo os princípios do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Assim,  é garantido por lei a presença de um profissional de nutrição responsável técnico pelo Programa. que tem como função buscar a garantia à SAN dos escolares, de forma equânime, atendendo às diferenças biológicas entre idades e condições de saúde daqueles que necessitem de atenção específica e àqueles que se encontram em vulnerabilidade social. A APLV é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca, principalmente às proteínas do coalho (caseína) e as proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina). As manifestações pode ser imediatas ou tardias, e os sinais podem surgir na pele, no sistema gastrointestinal, vias respiratórias, cardiovasculares e até mesmo anafilaxia. Assim, o presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência vivenciada pelo profissional de nutrição do município de Silvanópolis-TO responsável pelo PNAE no acolhimento aos escolares com diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca APLV, bem como os cuidados que a equipe escolar deve ter durante o período deste na escola, além de orientar a família e demais pais a promover o cuidado da saúde, no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vicente Confessor. Desenvolvimento: Dentre as atribuições do nutricionista no PNAE encontra-se a promoção da educação alimentar e nutricional de forma integral, envolvendo profissionais, pais/familiares e escolares. A partir da apresentação do diagnóstico de APLV de um escolar matriculado no CMEI, a secretaria municipal de educação levantou a necessidade de, por meio da Responsável Técnica do Programa realizar uma intervenção junto aos profissionais do CMEI, tendo em vista a necessidade de qualificar a comunidade escolar para promoção da saúde e integralidade do cuidado, com foco na busca em garantir o DHAA. Foi proposto atividades de intervenção para o início do ano letivo de 2020, especificamente para os profissionais da rede de ensino e para os pais, sobre alimentação adequada e APLV, bem como cuidados gerais para pacientes que apresentam este diagnóstico, e estratégias para melhoria do cuidado, da SAN e da melhoria da alimentação e nutrição para o desenvolvimento do escolar, conforme idade. Resultado: Criação de uma regulamentação, visando a restrição da entrada de alimentos de origem láctea, visto que estes podem causar reações alérgicas extremas; a elaboração de um cardápio para necessidades alimentares especiais, promovendo uma boa alimentação e a não exclusão deste nas refeições coletivas. Considerações finais: este relato demonstra a necessidade de compreensão sobre a complexidade da experiência vivida pelo escolar com necessidades alimentares especiais, sendo um foco de reflexão importante no campo da alimentação escolar para a criação de práticas inclusivas. Esse processo evidencia a necessidade de fortalecimento intersetorial de saúde e educação.

8766 DIAGNÓSTICO ORGANOFUNCIONAL COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE TRABALHO DO PCCU EM UM CENTRO DE SAÚDE E ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Luan Cardoso e Cardoso, Rayanne Rammily Rodrigues Pamplona, Thamires Pinto Santos, Vanessa Ellen Matias Batista, Amanda Cristina Campos Dias, Davi Gabriel Barbosa, Vitória Cristiane Leandro da Silva, Sandra Maria Ferreira de Alencar

DIAGNÓSTICO ORGANOFUNCIONAL COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE TRABALHO DO PCCU EM UM CENTRO DE SAÚDE E ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Luan Cardoso e Cardoso, Rayanne Rammily Rodrigues Pamplona, Thamires Pinto Santos, Vanessa Ellen Matias Batista, Amanda Cristina Campos Dias, Davi Gabriel Barbosa, Vitória Cristiane Leandro da Silva, Sandra Maria Ferreira de Alencar

Apresentação: O processo de trabalho se caracteriza pela implementação de instrumentos para transformar o produto em determinado resultado que seja de valor considerável para o ser humano, sendo constituído de objeto, agente, instrumento, finalidade, método e produto. No que tange à saúde, esse processo objetiva criar alternativas para melhorar o gerenciamento e a assistência prestada ao usuário. O diagnóstico organofuncional apresenta-se como um desses processos, sendo uma ferramenta usada para identificar pontos críticos nos serviços de saúde que consiste em etapas que subsidiam a elaboração de intervenções e objetivam melhorar o fluxo de trabalho. Nesse contexto, a enfermagem conta com diversas áreas de atuação que dialogam entre si, tendo entre elas a assistência, considerada base para a atuação do enfermeiro. No que se refere ao câncer de colo de útero, destaca-se o enfermeiro na atuação frente à prevenção, ao tratamento e à promoção de saúde, haja vista que este câncer se apresenta no Brasil como uma enfermidade de alta incidência. Dessa forma, tem-se como objetivo relatar a experiencia de acadêmicos frente a elaboração uma proposta de intervenção por meio do diagnostico organofuncional. Desenvolvimento: A experiência oportunizou-se por meio da vivência de acadêmicos do curso de graduação em enfermagem, em um Centro de Saúde e Escola, durante as aulas práticas do componente curricular “Gestão e Gerenciamento nos Serviços de Saúde”. Na oportunidade, foi realizada uma discussão entre os acadêmicos acerca dos processos de trabalho que envolve o campo de estudo e seus atendimentos, e por conseguinte, foi escolhido o setor responsável pela realização do exame preventivo do câncer de colo de útero, para realizar um levantamento de informações a partir de uma conversa com os profissionais sobre o funcionamento do serviço e observação da realidade. Após esta etapa, foi realizado o diagnóstico organofuncional, identificando os problemas, causas, consequências e possíveis estratégias de modificação da realidade. Destaca-se que, entre os principais diagnósticos, observou-se limitações no atendimento, inativação do funcionamento do setor e ausência de processo de trabalho. Resultado: Ressalta-se que compreender o processo de adesão dos usuários aos serviços ofertados nas unidades de saúde é um ponto essencial no gerenciamento do processo de trabalho do enfermeiro, além dos fatores que dificultam nesse processo, resultando diretamente no atendimento desses programas de prevenção, em específico do câncer de colo de útero, buscar evitar a limitação do atendimento, bem como a adesão a esses programas. Além disso, faz-se necessário o compromisso da viabilização dos serviços, incentivando a participação da equipe na organização e produção de serviços de saúde para atender às reais necessidades dos usuários, trabalhadores e da instituição. Considerações finais: Destaca-se que gerenciamento deve ser realizado em conjunto com todos os profissionais considerando que a assistência depende da construção das relações interprofissionais, visando à participação ativa para um processo de trabalho eficaz, evidenciando-se, desse modo, um grande desafio no processo adotado na unidade, especialmente no serviço explanado. Logo, o diagnóstico organofuncional mostra-se como viés de mudança.

11691 TRABALHANDO SOBRE O SEDENTARISMO COM JOVENS ESCOLARES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Camila da Silva Alves, Karol dos Santos Moro, Mylena Silva dos Anjos, Nathália Arnoldi Silveira, Themis Goretti Moreira de Leal Carvalho

TRABALHANDO SOBRE O SEDENTARISMO COM JOVENS ESCOLARES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Camila da Silva Alves, Karol dos Santos Moro, Mylena Silva dos Anjos, Nathália Arnoldi Silveira, Themis Goretti Moreira de Leal Carvalho

Apresentação: Com a mudança na forma de vida da população mundial atual, através da tecnologia, o sedentarismo vem afetando cada vez mais, tanto adultos, como adolescentes, tornando importante saber sobre o índice de sedentarismo e qual o conhecimento sobre esse tema entre os jovens escolares. Diante da relevância do tema, a pesquisa foi realizada com a intenção de conhecer quais são os principais fatores que ocasionam o sedentarismo e identificar os níveis de atividade física entre jovens e adolescentes. Descrição de Experiência Este relato de experiência mostra a nossa participação como acadêmicos do curso de fisioterapia da Universidade de Cruz Alta, em um projeto institucionalizado que possui vários parceiros, entre eles: 9° Coordenadoria Regional de Saúde, 9° Coordenadoria Regional de Educação, Secretária de Saúde e Educação do município de Tupanciretã (RS). O projeto é desenvolvido nos modelos do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas- PSE, e foi realizado em 11 escolas públicas, com alunos do ensino fundamental e ensino médio. Através da aplicação de um questionário foram abordados questões a fim de obtermos conhecimento sobre qual o índice de sedentarismos dos jovens escolares e qual o conhecimento deles sobre esse tema tão relevante. Verificou-se que mais da metade dos alunos consideram-se pessoas ativas, porém, com relação ao conhecimento dos problemas causados pela falta de atividade física, muitos deles nãosabiam relatar, deixando evidente que o combate ao sedentarismo deve ser trabalhado nas escolas. Outro ponto importante, foi o motivo exposto pelos alunos que não praticam atividade física, alegando não ter tempo ou mesmo por falta de vontade, isso pode se explicar devido ao uso de aparelhos celulares, computadores, videogames e televisores. Construímos oficinas de educação em saúde, pra discutir com cada turma, seus professores e direção das escolas, a importância da prática de exercícios físicos. Também levamos os alunos a participar de uma gincana, que aconteceu na praça central do município de Tupanciretã- RS, para que eles pudessem entender melhor através da participação prática o conteúdo que estava sendo abordado. Impactos Para nós acadêmicos a participação neste projeto permitiu que entendêssemos a importância que existe no ensino associado a pesquisa e extensão. Conhecer o diagnóstico de sedentarismo dos alunos das escolas públicas, também nos leva a refletir sobre a importância da prática de exercício físico diário. Este projeto nos permitiu um contato direto com os alunos, trazendo uma experiência única, visto que essa prática de interação agrega conhecimento tanto para os pesquisados, quanto para nós, pesquisadores. Considerações finais: Concluímos que este projeto levou os jovens escolares a refletirem de forma crítica sobre a prática de atividade físicas, sendo muito significativo, a partir do momento que estão cientes sobre o que é sedentarismo, quais os seus malefícios e o que pode ser feito para começar a ter hábitos saudáveis, prevenindo complicações futuras em sua saúde e melhorando a qualidade de vida.

12033 EFETIVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SUS NA ATENÇÃO AOS PACIENTES ONCOLÓGICOS DE UM HOSPITAL ESCOLA NO RECIFE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aniely Tavares da Silva, Camila Araújo de Albuquerque, Camila Dias da Silva Barros, Alessandra Aparecida de Saldes, Thais de Albuquerque Correa, Elisama da Paz Oliveira, Luciana da Silva Barreto, Hebe Janayna Mota Duarte Beserra

EFETIVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SUS NA ATENÇÃO AOS PACIENTES ONCOLÓGICOS DE UM HOSPITAL ESCOLA NO RECIFE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Aniely Tavares da Silva, Camila Araújo de Albuquerque, Camila Dias da Silva Barros, Alessandra Aparecida de Saldes, Thais de Albuquerque Correa, Elisama da Paz Oliveira, Luciana da Silva Barreto, Hebe Janayna Mota Duarte Beserra

Apresentação: O Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado do reconhecimento do direito à saúde no Brasil, sendo consolidado pelas Leis 8.080 e 8.142, instituído pela Constituição Federal  de 1988. Com o SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde de forma gratuita, sendo financiada com recursos advindos dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em todo o país, o SUS deve ter a mesma doutrina e organização, norteados pelos seus princípios que organizam não só seu sistema jurídico, mas também garante o tratamento de maneira holística aos pacientes. Assegura uma atenção integral à saúde, com isso, pode citar como princípios do SUS: universalidade, equidade, integralidade. A partir disso, este estudo teve o objetivo de observar a implementação e efetivação dos princípios essenciais do SUS para obter uma assistência humanizada na atenção aos cuidados paliativos. Desenvolvimento: O presente estudo é um relato de experiência desenvolvido pelos discentes da Faculdade Pernambucana de Saúde do curso de Enfermagem relacionado a vivência da prática profissional realizado no setor de Oncologia em um hospital de referência do Recife. A universalidade discorre sobre o acesso indiscriminado, ou seja, todos possuem direito a um acesso à saúde, independente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. A equidade apresenta a questão da justiça social, isto é, tratar desigualmente os desiguais e investir onde a necessidade é maior, por conseguinte a integralidade trata da assistência integral ao usuário, atendendo a todas as suas necessidades. Resultado: Entende-se que as mudanças e perdas no processo de adoecimento acometem o doente e também seus familiares, o que justifica a necessidade de assistência que oferte cuidados a esses indivíduos e dê suporte aos sofrimentos físico, psicossocial e espiritual a que estão sujeitos. Na vivência, observamos que o acolhimento a esses pacientes começa antes de seu diagnóstico. Foi notório a aplicabilidade da universalidade e equidade  na assistência prestada, visto que atuou de forma integral e diferenciada no olhar não só para as suas particularidades como também para o seu universo, família, hábitos e desejos. Quanto à aplicação da integralidade foi possível observar que por se tratar de um hospital público, existia a carência de alguns materiais para a execução do cuidado. Considerações finais: Os princípios do SUS são indispensáveis, pois, seus fundamentos são significativos e devem ser seguidos no momento de fornecer o atendimento. Sendo assim, eles devem ser implementados pelos profissionais de saúde em sua rotina de trabalho a fim de melhorar cada vez mais a assistência e o acolhimento do paciente. É válido ressaltar que o atendimento humanizado esteve presente em todo o processo, uma vez que atua de maneira transversal aos princípios e devem estar disponíveis como alternativas de cuidado à saúde.

12053 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: MUITO MAIS QUE UMA PARCERIA!
Elisa Shizuê Kitamura, Josylucidy Bartoli Almeida, Fabiana Rocha de Oliveira, Maria Emilia Teixeira de Moraes

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: MUITO MAIS QUE UMA PARCERIA!

Autores: Elisa Shizuê Kitamura, Josylucidy Bartoli Almeida, Fabiana Rocha de Oliveira, Maria Emilia Teixeira de Moraes

Apresentação: O Programa de Saúde na Escola (PSE), visa integração e articulação permanente da educação e da saúde, com o objetivo de contribuir na formação integral dos estudantes com ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com enfrentamentos das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. As ações são elaboradas a partir do que é pactuado no PPP (Projeto Político Pedagógico), pelas escolas e UBS. O ESF IX, executa suas ações de PSE junto a creche e escola do CAIC, localizados na área adscrita. O público alvo são os 85 alunos de 2 a 5 anos da CEIM, e os 233 alunos entre 6 a 17 anos do CAIC. A parceria entre o CAIC e o ESF IX, se fortalece anualmente, trazendo benefícios como mudança de hábitos com a saúde, melhora na autoestima dos alunos, senso de responsabilidade e motivação para permanecerem na escola, o que era para ser executado no ano letivo, se torna contínuo. Desenvolvimento: Com o objetivo de estreitar a parceria entre a ESF IX – Vale do Sol e a comunidade escolar do CAIC e criar vínculo para melhor execução das atividades definidas pelo Programa, foram elaboradas ações visando melhorar a qualidade de vida dos alunos e motivar os professores e equipe de saúde de forma permanente. São realizadas reuniões de planejamento e capacitação profissional, para elaboração das atividades e articulação intersetoriais, como: Polícia Militar, entidades públicas e privadas, saúde e educação. Nas atividades, são abordados temas como: práticas corporais, atividades físicas, lazer, cultura da Paz, cidadania, Direitos Humanos, prevenção de violência e acidentes, prevenção ao uso de álcool, tabaco e drogas, identificação de escolares com possíveis sinais de agravo, combate ao mosquito Aedes Aegypti, promoção de alimentação saudável, prevenção de obesidade infantil, além da avaliação de situação vacinal, promoção e avaliação da saúde bucal, escovação e aplicação de flúor, entre outros. Resultado: A cada dia, os professores e profissionais de saúde estão mais motivados a criarem atividades e mais atentos a possíveis sinais de agravo à saúde. O número de parceiros envolvidos aumenta a cada atividade e fornecem a estes alunos, novas experiências, o que os tornam mais entusiasmados a frequentarem a escola, como consequência a redução da evasão escolar, melhora na autoestima dos alunos e redução do bullying. Criação de vínculo com os profissionais da ESF, diminuindo agravos de saúde, melhora na situação vacinal, saúde bucal e recuperação dos problemas identificados. Considerações finais: O que era apenas para ser um Programa, com tarefas pré-estabelecidas, se tornou uma experiência prazerosa e humanizada dos profissionais de saúde e comunidade escolar, onde apesar da vulnerabilidade e condição socioeconômica dos alunos, conseguem vislumbrar e sonhar com um futuro mais digno, com educação e saúde de qualidade. “Eu vi crianças correndo, adultos acreditando e muita gente feliz. Eu vi a esperança!”

6320 SAÚDE DO HOMEM: UM DESAFIO NA CONTEMPORANEIDADE
THAYNA PONTES, Laressa Barbosa Pereira, Tiago Carvalho Lapa, Lucas Almeida Figueiredo

SAÚDE DO HOMEM: UM DESAFIO NA CONTEMPORANEIDADE

Autores: THAYNA PONTES, Laressa Barbosa Pereira, Tiago Carvalho Lapa, Lucas Almeida Figueiredo

Apresentação: Historicamente a formação da masculinidade foi conduzida por uma cultura patriarcal em que se estabelecia uma hierarquia entre homens e mulheres. Reconhecendo-se como um ser invulnerável que desde infância foi ensinado a não chorar e a reprimir suas emoções, colocando a masculinidade como sinônimo de virilidade. Baseando-se em argumentos fortemente enraizados à história, a população masculina olha o cuidado à saúde como algo que não inerente à masculinidade, ignorando a importância da prevenção de doenças. Em 2009 a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um comparativo com a expectativa de vida masculina e feminina, onde essa diferia em cinco anos. Já em âmbito brasileiro a relação entre a mortalidade entre homens e mulheres é significativamente maior, tendo como diferença entre 15 e 39 anos de idade. Desta forma ainda em 2009 foi formalizado a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), que tem como objetivo qualificar a assistência à saúde masculina resguardando a integralidade como também qualificar a atenção primária para que essa fique restrita à recuperação, reabilitação, mas que também atue garantindo, sobretudo, a promoção e prevenção da saúde e agravos que poderiam ser evitáveis. Dada a importância do tema, torna-se de grande relevância discutir e investigar os desafios e entraves encontrados pelo Ministério da Saúde para a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e assim, compreender as barreiras socioculturais e institucionais. Tal medida é importante para a proposição estratégica de medidas que venham a facilitar o acesso dos homens aos serviços de atenção primária. Assim compreende que o setor saúde necessita fornecer mudanças no sentido de ampliar sobretudo a equidade e a integralidade da assistência a partir do reconhecimento de outras necessidades de saúde, além daquelas já reconhecidas pelos serviços e políticas da área, visando cada vez mais a qualidade da assistência à saúde e seus serviços.Objetivo: Analisar as barreiras socioculturais e institucionais, a fim de resguardar a prevenção e a promoção como eixos necessários e fundamentais de intervenção. Estabelecer medidas que venham a promover o acesso dos homens aos serviços de atenção primária o atendendo integralmente.Desenvolvimento: Nessa pesquisa foi realizada uma revisão literária do tipo bibliográfica, que tem como objetivo uma análise ampla da literatura. Foi utilizado como base de dados para pesquisa a Scielo e (sem sugestões) e Ministério da Saúde, por meio dos descritores em saúde: Saúde do Homem, Atenção Primária e Promoção da Saúde. Para esse, foram selecionados 50 artigos. Tal busca se deu em caráter investigativo para aprofundamento e domínio acerca do assunto abordado. Resultado: Em concordância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição Federal de 1988. O Ministério da Saúde constituiu o documento da PNAISH, regida pela Portaria n° 1.944 de 27 de agosto de 2009, que estabelece princípios, diretrizes, objetivos, responsabilidades institucionais assim como a avaliação e monitoramento da implementação da política. A elaboração da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem se sucedeu mediante um recorte estratégico da população de homens, como o foco em homens adultos. Considerando que meninos e idosos são levados aos serviços de saúde, o recorte etário de homens na faixa de 25 a 59 anos, apesar de não configurar restrição da população alvo da política, foi uma estratégia necessária para consideração da problemática a ser enfrentada na atenção especializada. Este grupo etário corresponde a 41,3% da população masculina ou a 20% do total da população do Brasil.  As ações e os programas de saúde voltados para a população masculina ainda se apresentam de forma tímida e escassa de acordo com o que tem sido observado por estudos que mostram as diferenças existentes entre as condições de saúde da população brasileira segundo o sexo. Essa realidade retrata a existência de maior vulnerabilidade dos homens, especialmente às doenças crônicas e graves como alcoolismo, tabagismo, violência e, consequentemente, mortalidade precoce deste grupo, sendo recorrente a procura de atendimento de emergências. Os indicadores tradicionais de saúde mostram que as doenças acometem mais os homens, traduzindo-se por maior mortalidade desse sexo em praticamente todas as idades e para quase a totalidade das causas. O que mais uma vez evidência a extrema importância que a unidade básica de saúde tem na coletividade, pois a busca tardia a esses serviços traz danos à saúde do homem, tendo em vista que muitos desses agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem medidas preventivas nessas unidades. Assim, a Unidade Básica de Saúde constitui-se local ideal para se educar e estimular a população masculina quanto à necessidade de se adotar hábitos preventivos, tendo em vista que esse é o ponto mais sustentável da precariedade da promoção à saúde que desencadeia um acesso insatisfatório e, consequentemente, uma prevenção precária quanto à saúde do homem. Corriqueiramente observamos campanhas, públicas, voltadas à saúde da mulher, do idoso e da criança, e com isso observa-se a grande necessidade de expor com maior abrangência a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. Vale destacar que, apesar da criação dessa política específica, os profissionais da saúde, em especial a enfermagem, devido ao seu contato direto com o paciente, precisam incorporar um olhar qualificado e direcionado, que fará a assistência à saúde mais eficiente e eficaz, contribuindo para a redução de complicações e promovendo um atendimento acolhedor e assim possibilitando o aumento da expectativa de vida e proporcionando redução dos índices de morbimortalidade, uma vez que o homem é parte integrante da saúde pública e apresenta inúmeros problemas de saúde. No entanto é necessário que ocorra também um envolvimento por parte da população masculina quanto aos serviços de atenção primária, visto que muitos agravos poderiam ser evitados se os homens procurassem realizar com regularidade as medidas de promoção de saúde. Considerações finais: Pelo presente dessume-se que além da grande deficiência de recurso materiais e capacitação dos profissionais observa-se um grande desinteresse do próprio homem em cuidar da saúde. Sendo assim a partir das dificuldades evidenciadas a PNAISH necessita do apoio da gestão em saúde e reorganização das ações de saúde, onde a PNAISH tenha maior visibilidade e maior capacitação profissional, de modo que as unidades estejam p reparadas a atender as singularidades desse público. A promoção da saúde visa provocar mudanças de comportamento por meio da implementação de ações que melhorem as condições de saúde da população por meio de programas educativos que desencadeiem mudanças individuais de comportamento. Já as ações preventivas são intervenções direcionadas para o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência na população. Acreditamos que políticas de saúde voltadas para o homem e sua educação em saúde possam modificar a forma como esses veem sua saúde, sendo assim a educação em saúde é um instrumento de transformação social, uma excelente alternativa para conduzir as pessoas às mudanças de hábitos e à aceitação de novos valores. 

6639 A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO JUNTO À MULHER, PARCEIRO E FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL.
Larissa Ribeiro de Souza, Alisandra Mendonça Reis, Alessandra Silva Pantoja, Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Gabriela Éleres Casseb, Ingrid Bentes Lima, Neiva Maria dos Santos Soares, Ivonete Vieira Pereira Peixoto

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO JUNTO À MULHER, PARCEIRO E FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL.

Autores: Larissa Ribeiro de Souza, Alisandra Mendonça Reis, Alessandra Silva Pantoja, Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Gabriela Éleres Casseb, Ingrid Bentes Lima, Neiva Maria dos Santos Soares, Ivonete Vieira Pereira Peixoto

Apresentação: O pré-natal é o acompanhamento da evolução da gestação que visa cuidar da saúde da mulher e do seu bebê até que o parto ocorra. A forma como a mulher e sua gravidez são recebidas pela estrutura familiar no qual está inserida, acarretará diversas respostas e sintomas neste período de transformações e fragilidade. A consulta de enfermagem é uma atividade que irá proporcionar ao enfermeiro (a) condições para atuar de forma direta e independente com a paciente, caracterizando dessa forma sua autonomia. O enfermeiro é o  profissional que está à frente do processo assistencial as gestantes, desde a primeira consulta até baixa do pré-natal no período puerperal, desta forma, é necessário que o mesmo esteja capacitado a prestar um serviço de modo que as usuárias se sintam acolhidas na unidade de saúde pois, um bom acolhimento gera um vínculo entre ambas as partes. Esse profissional deve se atentar ao contexto familiar em que a gestante está inserida, podendo assim, prestar cuidados de acordo com as necessidades de cada pessoa e sua realidade. O trabalho busca descrever a importância da atuação do enfermeiro junto à mulher e a família durante o pré-natal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado através de aula expositiva da Liga Acadêmica praense de enfermagem em Saúde da Mulher e Obstetrícia (LAPESMO), com o tema “Atuação do Enfermeiro Junto à Mulher, Parceiro e Família na Consulta de Enfermagem”. Resultado: Nos últimos anos, esse tema tem emergido cada vez mais, exigindo debates, ações e principalmente, mudança de olhar por parte dos/as pesquisadores/as, gestores/ as e trabalhadores/as de saúde: a importância do envolvimento consciente e ativo do pai/parceiro no pré-natal. Perante isto, o Ministério da Saúde instituiu a partir da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), o pré-natal do parceiro permitindo que o homem também participe do planejamento reprodutivo. A família, também, deve ser inclusa pois, permite que o profissional identifique possíveis conflitos familiares e situações que influenciem no bom desenvolvimento da gestação, como a influência das mulheres mais velhas da família, que indicam receitas caseiras à gestante sem ter certeza que tal produto ajudará a mulher a solucionar alguma queixa da gestação. O Enfermeiro deve atuar orientando e reeducando a família realizando ações educativas sobre a importância da amamentação exclusiva, alimentação durante a gravidez, possíveis complicações da gestação e como agir perante a isto. Considerações finais: Para que a consulta de enfermagem ocorra é necessário que profissional domine conhecimentos científicos acerca da abordagem e assistência a ser prestada, além de priorizar o cuidado humanizado integrando todos os níveis de atenção. Torna-se cada vez mais frequente a participação do pai no pré-natal, sua presença deve ser estimulada. A gestação, parto e o puerpério são eventos carregados de sentimentos, neste sentido, a família tem importante papel, atuando de maneira efetiva junto a gestante e o parceiro no pré-natal.  

6956 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PROMOÇÃO E PREVENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Pamela farias santos, Solino Ansberto Coutinho Junior, Milena Moura Moreira Da Silva, Juliana Pacheco Leão, Mônica Monteiro Ribeiro, Ricardo Luiz Saldanha Da Silva, Ana Luísa Lemos Bezerra, Hellen de Jesus Silva Pimentel

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PROMOÇÃO E PREVENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Pamela farias santos, Solino Ansberto Coutinho Junior, Milena Moura Moreira Da Silva, Juliana Pacheco Leão, Mônica Monteiro Ribeiro, Ricardo Luiz Saldanha Da Silva, Ana Luísa Lemos Bezerra, Hellen de Jesus Silva Pimentel

Apresentação: A organização da atenção primária se dá por meio da Estraté­gia de Saúde da Família com a oferta de serviços e ações para a prevenção de doenças e promoção à saúde. No entanto, no primeiro contato, para uma atenção em saúde integral, longitudinal e de coordenação do cuidado, exis­tem desafios como o contraste da frequência dos homens, um público alto índice de morbimortalidade, em relação a outros grupos como crianças, mulheres e idosos, que pre­dominam na atenção primária. Nesse sentido, a Política Nacional de Integração à Saú­de do Homem (PNAISH) dispõe-se a oferecer a assis­tência à saúde do homem e qualificar a atenção primária para que seu foco não seja curativista e, de modo consequente a busca imediata pelos serviços especializados, dimi­nuindo a morbimortalidade entre os homens. As ações de educação em saúde para o homem advêm de estratégias e experiência  em trazer o homem até a Estratégia Saúde da Família (ESF), a exemplo: roda de conversa sobre a saúde do homem, novembro azul, oficinas educativas, entre outras ações potencializadas no local de trabalho de homens. Segundo alguns autores as estratégias e experiências em trabalhar a saúde do homem precisam estão ape­nas começando e precisam de investimento. A tríplice ges­tão-universidade-comunidade é fundamental para o avanço no cuidado e prevenção de doenças à saúde do homem. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo apresentar o relato de experiência sobre a promoção à saúde do homem realiza­da por discentes de enfermagem e equipe de saúde da família. Método: Este estudo trata-se de um relato de experiência da atividade de educação em saúde com natureza descritiva.  Resultado: As atividades de educação em saúde foram desenvolvidas na ESF, localizada em um bairro especifico na cidade de Belém do Pará, na qual se destacam as atividades de promoção em saúde como: abordagem sobre o câncer de próstata, realização de testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites, além de destacar a importância de realizar o PSA (Antígeno Prostático Específico). Tendo como proposta o fornecimento de informações e esclarecimentos, sobre os cuidado individualizado no ambiente em que vivem. Inicialmente foi realizado o acolhimento com os homens, onde eram orientados sobre as atividades que estavam sendo oferecidas no local. Em seguida os mesmos eram dirigidos para o salão onde estava acontecendo à ação. Resultado: De modo geral, a aceitação da atividade proposta foi muito positiva, visto que as pessoas ali presentes participaram ativamente dos espaços, a experiência com o grupo proporcionou o desenvolvimento de es­tratégias para incluir os homens nas ações de promoção da saúde. No que concerne à universidade, investir na extensão aproxima os sujeitos, oportuniza a imersão mais estreita da academia à realida­de social local. Logo, o processo de construção dessa ação, que integra ensino-serviço, possibilitou diferentes aprendizagens no processo de formação para o SUS. No que concerne à universidade, investir na extensão aproxima os sujeitos, oportuniza a imersão mais estreita da academia à realida­de social local.

7176 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PUÉRPERAS E SEUS ACOMPANHANTES NO HOSPITAL REGIONAL MATERNO INFANTIL DE IMPERATRIZ (MA): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
ANNE APINAGES, FLORIACY STABNOW, EMILLY CANELAS

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PUÉRPERAS E SEUS ACOMPANHANTES NO HOSPITAL REGIONAL MATERNO INFANTIL DE IMPERATRIZ (MA): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: ANNE APINAGES, FLORIACY STABNOW, EMILLY CANELAS

Apresentação: Este trabalho se trata de um relato de experiência, sobre ações de educação em saúde realizadas por alunos da Universidade do Maranhão em ações do projeto de extensão Estratégias de incentivo a doação de leite materno ao banco de leite humano do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz, como palestras as gestantes, puérperas e as doadoras de leite humano em enfermarias do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz (MA), com objetivo de incentivar a doação de leite materno ao banco de leite humano, além de apresentar a importância de uma boa assistência prestada as pacientes, assim como aos acompanhantes. A fase puerperal é de fundamental importância para a saúde da mulher, por este motivo, ela deve ser muito bem assistida, visto que é nessa fase que costumam acontecer complicações como mastites, causadas também por uma amamentação feita de maneira incorreta. Nas ações feitas nas enfermarias, diariamente, foi possível notar que existem muitas dúvidas a respeito da amamentação e cuidados com o recém nascido, dessa forma os discentes realizaram ações de educação em saúde que tiveram o objetivo de informar essas mães e seus acompanhantes quanto a pega correta para a amamentação, posição adequada, além da higienização da boca do bebê que é extremamente importantes, mas muitos não se dão conta deste ato. Nessas visitas foi notório observar a satisfação das pacientes quando elas conseguem amamentar de maneira correta, sem os incômodos presentes na amamentação feita de maneira inadequada. Além disso, foi feito também o incentivo para essas mães serem doadoras de leite materno ao banco de leite, que por sua vez disponibilizam esse leite aos recém nascidos da UTI neonatal, por isso a importância das doações. Sendo assim, a educação em saúde se torna uma ferramenta fundamental nesse período, possibilitando a mulher mais autonomia nos seus atos, além dos cuidados com o recém nascido, desmistificando os possíveis mitos culturais que muitas vezes impõe, como a necessidade do recém nascido consumir alimentos processados, leites artificiais, como o mingau, na crença de que o leite seja fraco. Ademais, com as palestras realizadas nas enfermarias foi possível ver uma mobilização e conscientização maior quanto as doações de leite humano ao banco de leite do hospital.

7306 ENSAIO FOTOGRÁFICO COMO APROXIMAÇÃO DE GESTANTES E PUÉRPERAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VINCULADO AO PET-SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE
Carolina Izoton Sadovsky, Bruna Zanchetta de Queiroz, Karen Danielly Lenzi Elias

ENSAIO FOTOGRÁFICO COMO APROXIMAÇÃO DE GESTANTES E PUÉRPERAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VINCULADO AO PET-SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE

Autores: Carolina Izoton Sadovsky, Bruna Zanchetta de Queiroz, Karen Danielly Lenzi Elias

Apresentação: O vínculo mãe-bebê é construído gradativamente, demandando tempo, sensibilidade e afeto. É a partir da compreensão dessa relação afetiva que a mulher consegue experienciar a gestação e é fundamental que este esteja bem constituído para que a mesma consiga enfrentar as dificuldades da gravidez, do nascimento e dos cuidados com o bebê. Em vista disso, a realização de um ensaio fotográfico durante a gravidez, pode ser uma forma de criar e intensificar esses laços afetivos, tendo em vista a sensibilidade da fotografia de capturar um momento no tempo e perpetuá-lo. Esse trabalho objetiva promover não só a formação do vínculo entre mãe e filho, mas também aproximar gestantes e puérperas da unidade de saúde para que, consequentemente, haja a promoção e prevenção em saúde. Desenvolvimento: O projeto foi criado a partir do PET-Saúde/Interprofissionalidade 2019, cuja variante atual na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam) têm enfoque no binômio mãe-bebê. Através desse programa, foram instituídos grupos de gestantes e outras ações que possam atuar na promoção e prevenção da saúde das gestantes e puérperas, surgindo a ideia de realizar ensaios fotográficos para aumentar a adesão ao grupo, e, por consequência, intensificar os laços entre gestante-bebê-unidade de saúde. Foi implementado primeiro na Unidade de Saúde da Família de Itararé, no grupo Pré-Nascer, aderido por gestantes da região de Itararé, e posteriormente na Unidade de Saúde de Jesus de Nazareth, ambas em Vitória (ES), onde nesta unidade já se existia o grupo AMI - aleitamento materno interprofissional, frequentado por gestantes e puérperas da região de Jesus de Nazareth. O ensaio contou com a ajuda de fotógrafos e maquiadores voluntários, os cenários foram montados por alunos e funcionários das próprias unidades de saúde a partir de itens decorativos levados por eles. Resultado: Através do contato com as gestantes e seus relatos, a maioria tinham vontade de ser fotografadas durante o período gravídico, mas não tinham condições financeiras para a realização do ensaio fotográfico durante a gestação, conseguimos como objetivo secundário a maior adesão das gestantes e puérperas ao grupo AMI (aleitamento materno interprofissional) e com isso, conseguimos atingir o objetivo primário, que é aproximar essas mulheres do sistema de saúde. Considerações finais: Com os ensaios fotográficos, a assiduidade e adesão ao grupo de gestantes se fortaleceu, e o compartilhamento de informações acerca do período gestacional pôde ser ampliado, mas o principal objetivo deste trabalho foi atingido, pois conseguimos aproximar o sistema de saúde das gestantes e puérperas que adotaram os grupos como uma forma de promoção e prevenção de saúde, onde foi possível perceber a adesão delas aos outros serviços da própria unidade de saúde, proporcionando assim, um melhor cuidado à saúde da mulher.

7437 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: IMPORTÂNCIA VITAL DA AMAMENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA SAÚDE COM BASE SÓLIDA
Viviane de Souza Bezerra, Izabele Grazielle da Silva Pojo, Dheise Ellen Correa Pedroso, Sarah Bianca Trindade, Marcia Eduarda Dias Conceição, Rafael de Jesus Brito Mendes, Nely Dayse Santos da Mata, Luzilena de Sousa Prudêncio Rohde

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: IMPORTÂNCIA VITAL DA AMAMENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA SAÚDE COM BASE SÓLIDA

Autores: Viviane de Souza Bezerra, Izabele Grazielle da Silva Pojo, Dheise Ellen Correa Pedroso, Sarah Bianca Trindade, Marcia Eduarda Dias Conceição, Rafael de Jesus Brito Mendes, Nely Dayse Santos da Mata, Luzilena de Sousa Prudêncio Rohde

Apresentação: O aleitamento materno (AM) é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e é a estratégia que mais contribui para a prevenção de mortes infantis, além de ser econômica. Os profissionais de saúde exercem um papel importante de educador e incentivador da amamentação, e para realizar educação em saúde sobre a temática ele precisa entender que tipo de apoio, informação e interação as mães desejam, precisam ou esperam dele. Portanto é necessário que os profissionais de saúde disponham de estratégias efetivas e acessíveis a população, e que despertem o interesse das gestantes sobre a importância de adotar uma prática saudável de aleitamento materno. O trabalho tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a importância vital da amamentação como base sólida à saúde, com adolescentes grávidas e seus acompanhantes. Desenvolvimento: A experiência teve como cenário o Parque do Forte que é um complexo turístico histórico, localizado na chamada frente da cidade que envolve a área externa da Fortaleza de São José e ocorreu no dia 17 de agosto de 2019 durante a tarde, por ser o mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno foi abordado a temática chamando a atenção para importância vital da amamentação na construção de uma saúde com base sólida. A estratégia utilizada para a promoção da saúde foi uma roda de conversa abordando os benefícios a longo e médio prazo da amamentação, os riscos do desmame precoce, os tipos de amamentação, a posição e pega correta de amamentar, que foram demonstradas por uma acadêmica com o auxílio de uma prótese e um boneco. Participaram da roda de conversa doze acadêmicos de enfermagem, duas residentes de saúde coletiva, duas discentes enfermeiras obstetras, uma educadora física, cinco gestantes e dois acompanhantes. Resultado: Mesmo todas as gestantes presentes estarem sendo acompanhadas no pré-natal, as informações básicas sobre a importância do aleitamento materno eram escassas, comprovando a falta de qualidade de algumas consultas de pré-natal. Então percebeu-se a importância e a vantagem da participação em grupos de apoio que realizam esses tipos de atividades, como as rodas de conversas que são benéficas principalmente por causar  interação dos participantes e de reforçar o vínculo entre discentes, docentes e gestantes, pois as mesmas conversavam não só com o pesquisador mas também entre elas. Além de proporcionar às gestantes um momento de aprendizagem, observou-se que as mesmas se sentiram à vontade, uma vez que a maioria relatou diversas dúvidas em relação ao tema, suas dúvidas foram completamente sanadas pelos acadêmicos presentes, com auxílio das professoras. As principais dúvidas eram sobre a posição correta de amamentar tanto da mãe quanto do bebê. Considerações finais: O objetivo de se relatar a importância da amamentação foi bem esclarecido. Atividades como essas são de extrema necessidade, pois traz benefícios para o binômio mãe-bebê e acompanhante, por fornecer conhecimentos que contribuirão para o sucesso da amamentação e para saúde da puérpera e recém nascido.

9583 ADAPTAÇÕES ALIMENTARES NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA DE INTERSETORIALIDADE
ALINE RIBEIRO, MARIA CECILIA FURTADO, RENATA SYSAK, GISELE SAUVIGNON, FATIMA PASCOA, FLORA SZTAJNMAN

ADAPTAÇÕES ALIMENTARES NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA DE INTERSETORIALIDADE

Autores: ALINE RIBEIRO, MARIA CECILIA FURTADO, RENATA SYSAK, GISELE SAUVIGNON, FATIMA PASCOA, FLORA SZTAJNMAN

Apresentação: A Lei n° 12.982 de 28/05/2014 determina o provimento de alimentação escolar adequada aos alunos portadores de estado ou de condição de saúde específica. A rede municipal de ensino do Rio de Janeiro é composta por 1.540 unidades e, entendendo o ambiente escolar como propício para o desenvolvimento e crescimento de 626.778 alunos, é crescente a demanda para a realização de adaptações alimentares realizadas pelo Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD), responsável técnico pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. Em atendimento a referida Lei, as unidades escolares recebem solicitações de adaptações alimentares provenientes da rede de saúde, pública ou privada, por meio de prescrições médicas ou de nutricionista. Estas são encaminhadas ao INAD que realiza indivualmente o atendimento a necessidade específica alimentar. Este trabalho tem como objetivo de identificar a diversidade de necessidades alimentares específicas apresentadas pelos  alunos matriculados na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro a partir de solicitações de profissionais médicos ou nutricionistas. Desenvolvimento: Trata-se de uma demanda das escolas municipais em atendimento a referida Lei. Analisou-se um total de 1.510 adaptações alimentares realizadas no ano de 2019, que foram caracterizadas segundo o motivo (enfermidade/cultura alimentar) da necessidade de adaptação. Resultado: Observou-se que, do total de 1.510 atendimentos individuais em 2019, compreendendo crianças de 8 meses a 6 anos de idade, a maioria foi  por alergia a proteína do leite de vaca (aproximadamente 50%), seguido por intolerância à lactose (em torno de 25%). Constatou-se ainda o aumento de solicitações para atendimento de crianças portadoras de erros inatos de metabolismo, autismo, entre outros. Questões relacionadas a diversidade religiosa e alimentar, como vegetarianismo e veganismo também foram acolhidas. Considerações finais: O atendimento a referida Lei favorece a prática intersetorial, respeitando a diversidade e promovendo o olhar cuidadoso pela rede de saúde e educação. Estes atendimentos representam uma significativa estratégia de segurança alimentar e nutricional, contribuindo para a garantia ao direito humano à alimentação adequada, saudável e sustentável para os alunos da rede pública de ensino. Se faz necessário o contínuo planejamento de atividades de educação continuada para a promoção da saúde. Estas ações contribuem de forma efetiva para a construção coletiva do processo de trabalho com todos os profissionais envolvidos com cuidado ao aluno, abrangendo gestores, profissionais de saúde e educação, bem como os manipuladores de alimentos atuantes na unidade de ensino.