43: A formação disciplinar em discussão I
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCA 01 Sala 02 - Açai    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
2324 Condições de saúde de imigrantes venezuelanos na região Norte do Brasil: uma abordagem sobre saúde e migração desenvolvida através de seminário
Beatriz Mella Soares Pessôa, José Lucas Quadros de Sá, Dayana Raquel Marques Pinto, Leonardo Maquiné Hermont, Ana Paula de Siqueira Moreira Gil, Adson Martins Pinto Júnior, Antônio de Pádua Quirino Ramalho

Condições de saúde de imigrantes venezuelanos na região Norte do Brasil: uma abordagem sobre saúde e migração desenvolvida através de seminário

Autores: Beatriz Mella Soares Pessôa, José Lucas Quadros de Sá, Dayana Raquel Marques Pinto, Leonardo Maquiné Hermont, Ana Paula de Siqueira Moreira Gil, Adson Martins Pinto Júnior, Antônio de Pádua Quirino Ramalho

Apresentação: Devido à crise econômica e à perseguição política, em 2017 o número de venezuelanos solicitando refúgio no Brasil superou 12.000, um número cinco vezes maior ao total do triênio 2014-2016. No entanto, segundo estimativas oficiais, o número de imigrantes venezuelanos em 2017 ultrapassou 30.000. Grande parte dos refugiados se estabelece em Roraima, devido à proximidade geográfica, enquanto alguns migram para outros estados, como Amazonas e São Paulo. A migração contínua e desordenada na fronteira Brasil/Venezuela tem impacto direto na vulnerabilidade socioeconômica e ambiental, colaborando com uma possível mudança na morbimortalidade, no surgimento de surtos de doenças e aumento do risco de desassistência à população. Diante deste cenário, torna-se necessária a aplicação de medidas efetivas de prevenção, controle e contenção de riscos, além de adotar medidas efetivas para aprimorar a capacidade de resposta da rede de serviço do Sistema Único de Saúde. O objetivo deste trabalho foi apresentar as condições de saúde enfrentadas por imigrantes venezuelanos na região Norte do Brasil, como forma de chamar atenção à necessidade de promoção de saúde entre essa população, visando melhorar a qualidade de vida, diminuir a vulnerabilidade, minimizar as taxas de transmissão de doenças e evitar o surgimento de surtos, que possam vir a oferecer risco à saúde pública. Desenvolvimento: O presente trabalho foi realizado por acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Amazonas, sendo apresentado na forma de seminário para a disciplina de Saúde Coletiva IV.  O tema foi abordado através de uma apresentação com slides, trazendo dados sobre a imigração venezuelana, questão que demanda ações do governo brasileiro a fim de absorver o impacto desse fluxo migratório, além de notícias atuais que ilustrem as condições de saúde enfrentadas pelos imigrantes ao chegarem em território brasileiro. Resultados: Percebe-se que os imigrantes venezuelanos vivem em condições de vulnerabilidade, habitando locais com pouca infraestrutura, falta de saneamento básico e de alimentação adequada, além de dificuldades no acesso aos serviços de saúde pública e ao mercado de trabalho. Tal fato pode justificar a alta incidência de doenças notificadas nessa população. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2016, o estado de Roraima foi o que mais notificou casos de malária advindos de outros países, sendo cerca de 77% desses casos procedentes da Venezuela. Além disso, os venezuelanos também representavam as maiores taxas de infecção por leishmaniose tegumentar e 100% dos novos casos de infecção por HIV.  Os acadêmicos puderam assimilar o impacto causado pelos agentes externos na saúde dos imigrantes, devendo ser estimuladas medidas de promoção de saúde entre essa população. Considerações finais: A discussão acerca das condições de saúde encontradas por imigrantes venezuelanos mostra-se essencial durante a formação de profissionais médicos, devendo ser abordada durante a graduação. O acadêmico deve desenvolver um olhar atento à promoção de saúde entre a população de imigrantes pois esta medida, além de trazer melhorias na qualidade de vida dessa população, funciona como prevenção à instalação de surtos.

2631 OFICINA PEGADOGICA SOBRE FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO: um relato de experiência.
Anderson Júnior dos Santos Aragão, Dirce Nascimento Pinheiro, Cristiane Barbosa da Cruz, Elciane Calandrino Martins, Joyce Gama Souza, Nazaré do Socorro Oliveira Afonso, Yanka Macapuna Fontel, Renan Aviz Nascimento

OFICINA PEGADOGICA SOBRE FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO: um relato de experiência.

Autores: Anderson Júnior dos Santos Aragão, Dirce Nascimento Pinheiro, Cristiane Barbosa da Cruz, Elciane Calandrino Martins, Joyce Gama Souza, Nazaré do Socorro Oliveira Afonso, Yanka Macapuna Fontel, Renan Aviz Nascimento

Apresentação: O corpo humano é um organismo integrado em que os diversos órgãos e sistemas realizam funções específicas, interagindo para a manutenção da vida. O equilíbrio do corpo também depende das suas interações com o meio, sendo que uma disfunção de qualquer sistema ou órgão representa um problema ao organismo todo, assim como alterações no ambiente afetam esse organismo. Nesse âmbito e com esse olhar, estuda-se no segundo ciclo do fundamental o corpo, algumas de suas funções e seu estado de equilíbrio, isto é, a saúde. A proposição para a classe de situações em que os alunos possam perceber e explicar alterações do corpo — como o rubor, o aumento de suor, a aceleração das pulsações e do ritmo respiratório — decorrentes de mudança no seu estado de repouso (ao correr, pular corda, etc.) permite ao educador conhecer as representações dos alunos acerca do organismo, ao mesmo tempo que já aponta para a ideia de totalidade desse corpo, uma vez que ao realizar tais atividades os alunos poderão perceber alterações em várias funções simultaneamente, sendo uma estratégia de ensino eficaz no que tange a aprendizagem. Desse modo, por intermédio de estratégias variadas os alunos podem construir a noção de corpo humano como um todo integrado, que expressa as histórias de vida dos indivíduos e cuja saúde depende de um conjunto de atitudes e interações com o meio, tais como alimentação, higiene pessoal e ambiental, vínculos afetivos, inserção social, lazer e repouso adequados, possibilitando ao educando compreender a inter-relação e a interdependência entre os sistemas que continuem o organismo humano, no qual o estado de saúde resultará da equalização do bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo. Diante do exposto esse trabalho visa relatar a experiência de acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Pará acerca de uma oficina pedagógica que objetivou descrever as regiões ao qual o corpo humano se divide, bem como os principais órgãos e funções que realizam no organismo, enfocando em suas inter-relações e interdependências. Para a realização dessa atividade fizemos uso da concepção cognitivista, sendo que na avaliação utilizamos como base a concepção humanista associada a cognitivista. Além disso, durante a execução da oficina pedagógica utilizamos princípios da educação entre pares. Desenvolvimento do trabalho: A atividade educativa foi realizada no mês de fevereiro de 2017 em uma Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará localizada no Município de Belém, Estado do Pará, como instrumento avaliativo do componente curricular Processo Educativo II. O público alvo foram alunos do 4º ano matriculados no estabelecimento de ensino em questão, público que segundo os parâmetros curriculares nacionais de ciências devem ser capazes de compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde como bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo. Como local de realização dessa prática educativa utilizamos a sala de mídia da coordenação de estágio da escola, sendo que os recursos didáticos foram: massa de modelar; projetor multimídia; notebook; e impressos de palavras cruzadas e de imagens representativas dos órgãos do corpo. O conteúdo ministrado envolveu a explanação teórico-ilustrativo acerca do corpo humano com ênfase em sua divisão, principais órgãos e funções desempenhadas no organismo, sendo a oficina dividida metodologicamente em quatro momentos. Inicialmente nos apresentamos aos alunos e explicamos como ocorreria a oficina. Subsequentemente solicitamos que os alunos se reunissem em forma de semicírculo e que cada envolvido apresentasse seu colega que está ao seu lado direito. No segundo momento dividimos os discentes em grupos, que no transcorrer da oficina seriam uma equipe. A cada envolvido foi disponibilizado um quantitativo de massa de modelar, ao qual usamos didaticamente para representar a formação do corpo humano desde célula (fecundação) até organismo, possibilitando a compreensão desse processo de forma lúdica. No terceiro momento foi explanado de forma teórica-ilustrativa as divisões do corpo humano e os principais órgãos que as compõem, relando as funções de cada órgão abordado no âmbito de sistemas. Vale ressaltar que durante a explanação foram dados comando aos alunos, como por exemplo: coloque a mão direita na altura do peito, com o intuito deles começarem a perceber as alterações em seu corpo e entender sua funcionalidade, correlacionando com o conteúdo teórico. No quarto momento foi dado a cada discente impressos de palavras cruzadas referentes a temática, bem como ilustrações de alguns órgãos do corpo (olhos, ouvidos, nariz, boca, pele, cérebro, coração, pulmão, estomago, fígado, intestino e rins). A cruzadinha bem como as ilustrações serviram como meio de avalição, sendo que em equipe os alunos teriam que completar a cruzadinha bem como colar a ilustração do órgão recebido no corpo humano projetado, enfocando em que parte do corpo esse órgão se localiza e qual sua principal função. Resultados: A oficina educativa ministrada se configurou como importante estratégia de ensino caracterizada pela construção coletiva de um saber por meio da interação em equipe com o intuito de incentivar a troca de experiências e a cooperação entre os participantes, que na oficina em questão ocorreu através da linguagem não verbal (presentes em ilustrações e nas maquetes de massa modelar que os alunos construíram), utilização de palavras cruzadas e o uso de colagem que os remeteram a situações problemas e a jogos, pressupostos esses da concepção cognitivista. O aplicação pratica da metodologia utilizada possibilitou ao público alvo uma aprendizagem significativa no que se refere a formação do corpo humano desde célula até organismo, bem como as regiões ao qual o corpo se divide e os principais órgãos que constituem as mesmas, relacionando-os com as principais funções que realizam no âmbito de sistemas, propiciando assim compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde como bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo, conhecimento esse que foi evidenciado por meio da avaliação baseada na concepção humanista associada a cognitivista, sendo a última constatada principalmente no momento da colagem. Considerações finais: Através dessa experiência enriquecedora, pode-se perceber a importância das oficinas pedagógicas no desenvolvimento de uma experiência de ensino e aprendizagem em que educadores e educandos constroem juntos o conhecimento num tempo-espaço para vivência, a reflexão, a conceitualização, propiciando a participação, o aprendizado e a sistematização dos conhecimentos de forma lúdica, aberta e dinâmica. Vale ressaltar que quando se propõe um modelo de aprendizagem utilizando educação entre pares, a ideia é que sejam os próprios educandos os responsáveis tanto pela troca de informações quanto pela coordenação de atividades de discussão e debate junto a seus colegas, por meio de um processo educativo e participativo, sendo que quanto maior a participação, maior o conhecimento adquirido e, com isso, é ampliasse a possibilidade de mudanças. Nessa situação, o educador aprende a utilizar vários conhecimentos na organização de uma ação na comunidade, a tomar iniciativas e, sobretudo, a comprometer-se consigo mesmo e com a realidade à sua volta. No que concerne nossa formação acadêmica a atividade em questão possui significativa importância pois nos possibilitou repensarmos e refletirmos sobre nossas competências de ensino relacionadas a futura atuação profissional, além de nos possibilitar exercer nossa função de educador, visto que a enfermagem trabalha numa tríade de gerencia, assistência e ensino.

1699 A VIVÊNCIA DE UM ACADÊMICO DE ENFERMAGEM A RESPEITO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM SAÚDE E ENFERMAGEM
Aliny Cristiany Costa Araújo, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Fernando Kebler Martins Barbosa, Giovana Karina Lima Rolim, Kethully Soares Vieira, Regiane Caramão Farias, Willame Oliveira Ribeiro Junior

A VIVÊNCIA DE UM ACADÊMICO DE ENFERMAGEM A RESPEITO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM SAÚDE E ENFERMAGEM

Autores: Aliny Cristiany Costa Araújo, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Fernando Kebler Martins Barbosa, Giovana Karina Lima Rolim, Kethully Soares Vieira, Regiane Caramão Farias, Willame Oliveira Ribeiro Junior

APRESENTAÇÃO: A educação é uma estratégia para que o indivíduo tenha maior capacitação e maior possibilidade de construir-se dentro do mundo do trabalho, como sujeito que constrói e desconstrói, em um movimento dinâmico e complexo mediado, por valores políticos, culturais e éticos. Visto isso, a formação em enfermagem deverá está atentar à prática profissional. O cuidado de enfermagem vai além da visão reducionista de assistência ao doente (ou à doença), uma vez que tem como foco a saúde sob uma perspectiva holística. De acordo com isso, o projeto pedagógico do curso de enfermagem da Escola de Enfermagem Magalhães da Universidade do Estado do Pará atenta-se a formação com execelência de acordo com as diretrizes curriculares do Brasil. Dessa forma, tem em sua matriz curricular, o compenente curricular (CC) Tecnologias Educacionais em Saúde e Enfermagem. Dessa forma, esse componente curricular aborda concepções sobre tecnologias em saúde e enfermagem. Partindo nos conhecimento de bases paradigmáticas para a construção-produção e aplicação de tecnologias educacionais. Levando em consideração a tecnologias educacionais para ambientes virtuais e vivenciais. A Tecnologia Educacional (TE) deve permitir que, a partir da informação, o individuo reflita e critique para construir seu próprio conhecimento com possibilidades de alteração de suas praticas. Sendo assim, o compenente curricular visa fortalecer a prática profissional partindo da especificidade da ciência Enfermagem. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem a respeito do componente curricular tecnologias educacionais em saúde e enfermagem. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: O estudo é descritivo do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa. Os participantes são acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Magalhães Barata da Universidade do Estado do Pará (UEPA) vivenciado durante seis meses do ano de 2017. O componente curricular denominado tecnologias educacionais em saúde e enfermagem é optitativa dentro da matriz curricular do curso de enfermagem da UEPA, podendo além desse ser escolhido outros como libras e informática aplicada. Visto isso, o componente curricular funciona com aulas teoricas e práticas incluindo panorama “sobe e desce”. As aulas teóricas tem como estratégia principal a utilização de metodologias ativas, podendo ser exemplificada por modalidades expositivas; rodas de conversas no qual a professora torna-se facilitadora do processo ensino-aprendizagem; clube de revista; e dinâmicas com vídeos. Já as aulas práticas foram realizadas em uma Estratégia de Saúde da Família localizada em Belém-PA que tinha como finalidade levar ações educativas por meio de tecnologias educacionais idealizadas em sala de aula. Em todas as aulas, a professora apresentava aos acadêmicos o panorama “sobe e desce”, no qual tinha como propósito observar como estavam os pensamentos e sentimentos de cada discente, isso era feito através de perguntas geradoras como “o que sobe e desce hoje?” no qual o “sobe” era expressões positivas sobre o dia, como família, amor, determinação e amigos; já o “desce” significava expressões negativa sobre o dia, como violência, cansaço, trânsito engarrafado e sono prejudicado. Ao final do semestre, as palavras expressas em cada aula foram analisadas por meio do progama wordle, um aplicativo que produz nuvens de palavras de diferentes tamanhos, dando maior ênfase às palavras que se repetem mais vezes e menor ênfase às palavras menos utilizadas no cotidiano dos participantes da metodologia. Além disso, pode-se destacar a utilização da metodologia do clube de revista, em que eram discutidos diversos artigos, revistas e textos diversos relacionados a novas tecnologias educacionais em saúde no que se diz respeito ao processo ensino-aprendizagem dos discentes. As aulas foram realizadas no campus de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará no ano de 2017.  RESULTADOS: A partir na análise crítica da vivência do componente curricular, houve grande adesão das metodologias utilizadas. A roda de conversas obteve sucesso, pois possibilitou o enriquecimento da troca de conhecimento entre os alunos e a docente além de está mostrando na prática como pode-se realizar uma roda de conversa com eficácia no qual a facilitadora do processo estava sempre instigando criticamente os acadêmicos a estarem somando cada vez mais durante cada roda.  A dinâmica do sobe e desce foi elogiada por todos os acadêmicos, visto que por meio dela todos puderam realizar reflexões sobre o semestre acadêmico, pessoal e em grupo além de terem a oportunidade de visualizar o que podiam ou melhorar, ou excluir ou permanecer para os próximos semestres e também para levar para vida pessoal e familiar.  Já o clube de revistas se mostrou sendo de grande importância no processo de aprendizagem dentro do componente e da enfermagem, visto que por meio dele, os acadêmicos tiveram a oportunidade de está pesquisando e lendo sobre a vivência de outros profissionais dentro da prática de tecnologias educacionais em saúde podendo se observar a importância da equipe multiprofissional no processo de inserção das TE para a comunidade, sendo visualizando os pontos positivos e negativos sobre a utilização da mesma e também sendo como possibilidade de inserção em unidades básicas e hospitais para melhoria do acesso da comunidade em conhecer sobre os seus direitos e saúde. A partir das diversas metodologias utilizadas durante as aulas, ao término da carga horária da disciplina Tecnologias Educacionais em Saúde, nota-se o fortalecimento do universitário por meio da realização de atividades que estimulam o trabalho em equipe. Além disso, é percepítivel o fortalecimento na formação em enfermagem, ou seja, tornando enfemeiro mais preparada ao cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, a inserção de TE no processo ensino-aprendizagem contribue para a formação de profissionais proativos, maduros, que poderão cooperar de alguma forma com a ampliação do conhecimento de enfermagem no contexto social, acadêmico e profissional. É válido também ressaltar a importância do conhecimento de acadêmicos e profissionais de saúde, podendo se destacar a enfermagem, sobre TE visto a necessidade de está fortalecendo a prática de ações educativas nas comunidades e a utilização destas é uma das melhores formas de está fazendo com que a população consiga melhor visualizar qualquer temática discutida nas diversas ações. Outrossim, é importante ressaltar que o enfermeiro tem o papel ativo no processo de aproximação da comunidade para prestar informações mais seguras sobre diversas temáticas onde pode ser utilizado TE para que estes atuem como um complemento do saber científico.

2582 A UTILIZAÇÃO DE CRÂNIOS EM GESSO COMO MÉTODO ALTERNATIVO NO ENSINO DA ANATOMIA HUMANA
Rodrigo Pereira, Ramon Repolês Soares, Rogério Pinto, Rayla Amaral Lemos, Deíse Moura de Oliveira

A UTILIZAÇÃO DE CRÂNIOS EM GESSO COMO MÉTODO ALTERNATIVO NO ENSINO DA ANATOMIA HUMANA

Autores: Rodrigo Pereira, Ramon Repolês Soares, Rogério Pinto, Rayla Amaral Lemos, Deíse Moura de Oliveira

Apresentação: a busca por métodos e inovações no ensino superior tem como objetivo principal  qualificar a formação profissional, estimulando a criticidade e criatividade dos estudantes. O ensino das ciências morfológicas na área da saúde, tem enfrentado dificuldades no tocante à aquisição de peças anatômicas humanas, o que remete à necessidade de buscar alternativas para viabilizar o ensino nesta área de conhecimento. Nesta perspectiva, o presente estudo tem como objetivo avaliar a utilização de modelos de crânio em gesso confeccionados artesanalmente em comparação aos modelos de crânios humanos e sintéticos no ensino da anatomia humana. Desenvolvimento do trabalho: trata-se de uma pesquisa experimental quantitativa. A mesma foi realizada no período de fevereiro a maio de 2015 com 175 alunos inscritos nos cursos de fisioterapia, enfermagem, nutrição e farmácia de uma instituição de ensino superior (IES) privada, situada na Zona da Mata de Minas Gerais. Como critério de inclusão no estudo estabeleceu-se que os participantes deveriam estar cursando no momento da coleta de dados as disciplinas de anatomia humana e/ou anatomofisiologia, nos turnos diurno ou noturno. Para a realização do estudo foi confeccionado um modelo anatômico artesanal de crânio humano, tendo como material principal o gesso. Cabe ressaltar que os estudantes foram divididos em um grupo estudo (que utilizou o crânio em gesso no ensino da anatomia humana) e um grupo controle (que não utilizou o crânio em gesso). O grupo estudo respondeu inicialmente a um questionário de percepção comparativa de aceitabilidade dos modelos de crânios utilizados nas aulas práticas no laboratório de anatomia humana – de gesso (confeccionado para o estudo), sintético e humano – de forma a se verificar qual o modelo anatômico de crânio foi mais eficaz para o ensino.  Posteriormente foi aplicada uma prova prática contendo questões abertas relacionadas às estruturas do crânio humano, no grupo estudo e controle, de modo a comparar se houve diferença na apreensão do conhecimento entre os grupos. Os resultados obtidos dos grupos estudo e controle foram cadastrados e tabulados por meio do software Excel e calculadas as frequências absolutas e relativas para os parâmetros coletados, valendo-se do pacote estatístico Sistema para Análises Estatísticas SAEG (2007), versão 9.1. A presente pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética da IES cenário do estudo, inscrita sob o Parecer No059/2014-II. Resultados/impactos: a análise dos dados coletados referentes ao questionário de percepção identificou que 90,86% dos alunos tiveram mais facilidade em aprender pelo crânio artisanal se comparado aos modelos de crânio humano (5,71%) e sintético (1,71%), sendo que 1,71% foi indiferente. Com relação às proporções nos valores das notas das provas práticas, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Considerações Finais:  apesar de não haver efeito significativo do uso do crânio artesanal em relação aos modelos de crânios humanos e sintéticos na aplicação das provas práticas evidencia-se que o modelo de crânio confeccionado figura como um método alternativo, de baixo custo e com aceitabilidade superior aos demais modelos anatômicos comumente utilizados no ensino de anatomia humana.

2584 Exame Clínico Objetivo Estruturado como metodologia para formação médica na disciplina de Otorrinolaringologia na Universidade Federal do Amazonas
Mariana Borges Dantas, José Victor Santos Neiva, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Renato Oliveira Martins, Ana Carolina Lopes Belém, Nina Raisa Miranda Brock, Bruna Raísa Jennings da Silveira Soares, Alladin Anderson Ramos Barbosa

Exame Clínico Objetivo Estruturado como metodologia para formação médica na disciplina de Otorrinolaringologia na Universidade Federal do Amazonas

Autores: Mariana Borges Dantas, José Victor Santos Neiva, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Renato Oliveira Martins, Ana Carolina Lopes Belém, Nina Raisa Miranda Brock, Bruna Raísa Jennings da Silveira Soares, Alladin Anderson Ramos Barbosa

Apresentação: O Exame Clínico Objetivo Estruturado (Objective Structural clinical Examination – OSCE) é uma metodologia avaliativa de habilidades e competências clínicas, a qual permite ao examinador uma visão mais realista e integrada acerca do desempenho dos discentes. Possibilita ao docente uma comparação mais equitativa dos resultados e revela erros que aumentam a acurácia na detecção de áreas do aprendizado a serem reforçadas. Objetiva, ainda, aperfeiçoar o aprendizado, abrangendo a compreensão teórica e exercendo-a na prática ambulatorial. Descrição da experiência: Diante das vantagens pertinentes a metodologia em questão, essa foi implementada à disciplina de Otorrinolaringologia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde acadêmicos de medicina, ao final do período letivo, foram avaliados individualmente na execução tarefas correspondentes a prática clínica, dispondo dos mesmos recursos, submetidos a cenários fictícios, tempo estipulado e paciente fictício estandardizado. Resultados: Os alunos foram instigados a construírem estratégias objetivas que associam a teoria adquirida com as competências da prática clínica, conduzindo da forma mais coerente as situações em que foram inseridos.  Dessa forma, o OSCE permitiu melhor avaliação do aprendizado quando comparado aos métodos tradicionais de testes de múltipla escolha ou dissertativos, além de preparar os acadêmicos para a realidade dos exames em provas de residência médica. Considerações finais: Diante dos resultados obtidos com a implementação da avaliação na disciplina de Otorrinolaringologia da UFAM, ressalta-se a necessidade de metodologias avaliativas como o OSCE nas demais áreas disciplinares, haja vista a boa aceitação acadêmica, validade e confiabilidade do exame em avaliar conhecimento e habilidades clínicas básicas necessárias à educação médica.

2688 Sessão anatomo-clínica: um link entre a Prática Médica e a Anatomia Humana
Isadora Gomes Mesquita, Júlia Costa Justo, Patrícia de Souza Lima Aguiar, Bruna de Moura Moraes, Isadora Gomes Mesquita

Sessão anatomo-clínica: um link entre a Prática Médica e a Anatomia Humana

Autores: Isadora Gomes Mesquita, Júlia Costa Justo, Patrícia de Souza Lima Aguiar, Bruna de Moura Moraes, Isadora Gomes Mesquita

Os professores de Anatomia Humana em conjunto com os monitores dessa disciplina na área de Medicina da Universidade Federal do Amazonas inseriram uma nova forma de integrar a clínica ou a cirurgia médica com a matéria de Anatomia. A proposta foi a realização de uma sessão anatomo-clínica entre os estudantes do 2º período, em que os monitores escolheram um tema para cada grupo envolvendo algum procedimento cirúrgico ou patologias. Os discentes realizaram um seminário por meio de apresentação de slide que envolvia não só a explicação das intervenções médicas, mas também a relação das mesmas com a anatomia do sistema/órgão abordado. As situações médicas foram relacionadas com os módulos de tórax, abdome, pelve e neuroanatomia e alguns exemplos de temas propostos para serem apresentados junto com a correlações anatômicas de cada módulo, respectivamente, foram infarto agudo do miocárdio, cirurgia gástrica, câncer de próstata e acidente vascular cerebral. As apresentações eram realizadas na semana anterior à prova parcial de cada módulo, o que foi bastante positivo para os grupos, antecipando, desta forma, o conhecimento acerca do conteúdo que iria ser abordado nas avaliações seguintes da disciplina, escritas e práticas. Esse tipo de metodologia se mostrou eficaz uma vez que integrou o estudante de medicina desde o início da faculdade - em seu ciclo básico - com o ciclo clínico, além de fazê-lo entender as regiões anatômicas não só em peças de laboratório durante as aulas práticas da disciplina, mas também através de situações da prática médica. Sendo assim, a sessão anatomo-clínica se tornou uma oportunidade de aprendizado, perpassando o ensino teórico e expositivo dos professores de Anatomia Humana e das aulas práticas do Laboratório de Anatomia. Além disso, trouxe ao estudante de medicina do 2º período o entendimento do porquê aprender as localizações e os nomes das peças anatômicas, quando aplicar esse conhecimento anatômico e como intervir clinicamente ou cirurgicamente naquele órgão baseando-se em situações reais.

4046 CINE NEURAL: O CINEMA COMO FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM NEUROCIÊNCIA
Raphaelly Venzel, Larissa Pessoa de Oliveira, Maria Clara Paulino Campos, Rodrigo Vásquez Dan Lins, Sabrina Macely Souza dos Santos, Rafael Brito da Silva

CINE NEURAL: O CINEMA COMO FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM NEUROCIÊNCIA

Autores: Raphaelly Venzel, Larissa Pessoa de Oliveira, Maria Clara Paulino Campos, Rodrigo Vásquez Dan Lins, Sabrina Macely Souza dos Santos, Rafael Brito da Silva

Apresentação: A Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização, autorizou para o primeiro semestre de 2017 a realização do Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE) “Cine Neural”. Ocorrido nas dependências do campus Instituto de Saúde e Biotecnologia da UFAM, esse projeto objetivou disseminar o conhecimento em neurociências entre alunos do ensino médio por meio de sessões de cinema que abordaram a temática a fim de promover conhecimento e educação. Neurociência compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. Além disso, estuda também patologias associadas ao sistema nervoso e seus reflexos em todas as funções do indivíduo, procurando métodos de diagnóstico, prevenção e tratamento, além da descoberta das causas e dos mecanismos. Assim, discutir o assunto pode trazer benefícios tanto educacionais, no que se refere à ampliação de conhecimento sobre a área, quanto benefícios à saúde, visto que informações relevantes sobre o processo patológico no sistema nervoso podem ser ensinadas, melhorando a qualidade de vida dos envolvidos. Nesse sentido, ainda, a inclusão de novas ferramentas no processo de ensino e aprendizagem se faz necessária, uma vez que favorece a fixação do conteúdo abordado e, por consequência, torna mais eficaz a transmissão do conhecimento. Dessa forma, levando em consideração as características culturais do cidadão das sociedades modernas, o cinema tornou-se uma proposta educativa evidente, quando representa um instrumento de mudança social pelas vias da técnica e da ciência. A dinâmica e o encantamento propiciados por esse entretenimento envolvem os jovens, potencializando a capacidade de entendimento acerca de determinado conteúdo, seja ele pautado no âmbito das disciplinas escolares ou de uma forma mais abrangente, a fim de compreender a sociedade. Tendo isto em mente, o Cine Neural lançou a proposta na tentativa de implementar o cinema como uma maneira lúdica de ensino e aprendizado em neurociência, além de salientar a importância desse ramo na sociedade como um todo, de ampliar o senso crítico dos alunos do ensino médio e de relacionar a neurociência com a vivência dos alunos. Desenvolvimento do trabalho: As atividades do projeto de extensão foram realizadas por acadêmicos dos cursos que apresentaram em sua grade curricular a disciplina de biofísica no período de outubro de 2016 a fevereiro de 2017 (período letivo 2016.2), e foi dividido em etapas. Na primeira, houve a realização de reuniões com os acadêmicos para capacitação e levantamento de filmes relacionados à temática de neurociência. A capacitação foi realizada pelo coordenador do projeto, o Prof. Dr. Rafael Brito da Silva, por meio de discussões teóricas com a abordagem de conteúdos que compõem o tema. Posteriormente, na segunda etapa, por meio de um debate entre os acadêmicos e o coordenador, houve a escolha dos filmes utilizados como ferramenta de aprendizado e discussão. Três filmes foram escolhidos: Óleo de Lorenzo (1992), Réquiem para um sonho (2000) e Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004). Na terceira etapa, os filmes selecionados puderam ser transmitidos para a comunidade de interesse, com posterior discussão sobre cada longa-metragem apresentado. Por fim, na última etapa, pediu-se que os participantes avaliassem o projeto, bem como os acadêmicos participantes, a fim de saber se os objetivos do PACE foram alcançados. O primeiro filme apresentado, Óleo de Lorenzo, retrata a história verídica de Lorenzo Odone filho do casal Augusto e Michaela Odone, um menino que aos cinco anos de idade começou a demonstrar sintomas de uma rara doença genética denominada adrenoleucodistrofia (ADL), que provoca uma incurável degeneração no cérebro levando o paciente a morte em no máximo dois anos. O filme conta a trajetória da família e a persistente tentativa do casal em encontrar formas de tratamento para ADL. A partir deste filme, pôde-se introduzir ao público alvo o mundo da neurociência, com explicações sobre a biologia celular e fisiologia do sistema nervoso, além de promover um debate sobre a origem, o acometimento e possibilidades de cura/tratamento para a adrenoleucodistrofia. Com Réquiem para um Sonho, que conta a história de quatro personagens numa busca constante por seus sonhos e sua felicidade, mas que paralelamente estão envolvidas com drogas de abuso, pôde-se discutir o efeito da heroína, da cocaína e da anfetamina no organismo, além do mecanismo de ação de cada uma delas no sistema nervoso. Esse filme também trouxe a possibilidade de debate sobre comportamento e a ampliação do pensamento crítico dos adolescentes envolvidos no projeto. Por último, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças possibilitou uma discussão sobre memória, tendo em vista que o filme se passa em um tempo em que pessoas, assim como máquinas, são capazes de apagar lembranças indesejáveis. Apesar de ser uma ficção, o longa possibilitou o aprendizado sobre os locais do cérebro em que se armazenam as memórias, como o processo acontece e formas de relembrar mais eficientemente o que se aprende. Além disso, discutiu-se o Alzheimer, uma patologia neurodegenerativa que tem como um dos sintomas a perda de memória. Resultados e/ou impactos: As ações do projeto contribuíram para o desenvolvimento social e intelectual dos membros envolvidos, assim como apurou o senso crítico e os fez levantar questionamentos sobre a ciência e os mecanismos biológicos do corpo humano. Ademais, a realização do projeto no âmbito universitário proporcionou o contato direto entre alunos de ensino médio e de ensino superior em cuja grade a neurociência esteja inserida. Esse contato pôde despertar, ainda, o interesse dos jovens na escolha de um curso de graduação no futuro. Considerações finais: Por meio do PACE Cine Neural, que objetivou implementar o cinema como uma maneira lúdica de ensino e aprendizado em neurociência, ficou evidente que é possível realizar a inserção da arte na educação e, por consequência, na saúde. Ao transmitir conhecimentos tanto escolares (explicações sobre a biologia celular e a fisiologia do sistema nervoso – assunto que será aproveitado para a realização de ENEM e vestibilares, por exemplo) quanto sociais (proporcionando entendimento sobre efeito das drogas no organismo, doenças neurodegenerativas, interface mente-máquina), a iniciativa estimulou a busca por conhecimento e o aumento na qualidade de vida dos envolvidos no processo de aprendizagem e da família destes, quando disseminam em casa o que foi aprendido. Além disso, o projeto pôde auxiliar os jovens em decisões futuras, como a escolha de uma profissão. Essa compreensão, transmitida por filmes e posteriores discussões, é inovadora e de fundamental importância nos dias de hoje, pois a sociedade moderna se envolve cada vez mais com a indústria cinematográfica. Não é necessário um único gênero cinematográfico, quaisquer filmes que possibilitem discussão podem ser utilizados. Dessa forma, o saber dissemina-se com grande eficiência.

1195 MITOS, VERDADES E GESTAÇÃO: ROTEIRO DE APOIO DISCENTE NA DISCIP. ENF. NA SAÚDE DA MULHER I
Luciana Lima Alves, Audrey Vidal Pereira, Beatriz Peres Silva

MITOS, VERDADES E GESTAÇÃO: ROTEIRO DE APOIO DISCENTE NA DISCIP. ENF. NA SAÚDE DA MULHER I

Autores: Luciana Lima Alves, Audrey Vidal Pereira, Beatriz Peres Silva

Apresentação O trabalho trata-se de um projeto de monitoria para a disciplina Saúde da Mulher I, do curso de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense - UFF, no qual foi desenvolvido o embasamento bibliográfico do roteiro de mitos e verdades sobre a gestação e elaborou-se um livreto a partir desse roteiro. Objetivo: Encontrar referências bibliográficas que embasassem os mitos e verdades sobre a gestação e assim, trabalha-las no campo de ensino teórico-prático com os alunos da disciplina Saúde da Mulher I, visando a comunicação entre a gestante e os futuros enfermeiros, focando na educação em saúde.   Desenvolvimento do trabalho Realizado na disciplina Saúde da Mulher I, no 5º período do curso de Enfermagem da UFF. Foi desenvolvido pela monitora o embasamento bibliográfico do roteiro de mitos e verdades sobre a gestação, a partir de referências de livro, artigos, manuais e sites. Com base no roteiro elaborou-se um livreto composto por 39 afirmativas, cada uma com breve explicação e referências.  Este produto foi apresentado e discutido com os alunos da disciplina e disponibilizado para os mesmos mediante o e-mail da turma.   Resultados e/ou impactos Quando o produto foi apresentado e discutido com os alunos, muitos ficaram na dúvida do que era mito e o que era verdade e, a descoberta do que realmente era e a explicação para aquilo, foi encarado pelos alunos como uma ótima ferramenta para ser estudada e trabalhada no ensino teórico-prático com as gestantes na sala de espera do pré-natal. Considerações finais O roteiro de mitos e verdades sobre a gestação, devidamente referenciado bibliograficamente, é uma ferramenta que auxilia os alunos em questões que eles mesmos não sabiam ou tinham dúvidas sobre o período de gestação, ajudando-os a compreender os mitos e as verdades, que permeiam a gestação.  

548 A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM FORENSE NO ÂMBITO ACADÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maria Eduarda Leão, Isabelle Gomes Nogueira, Zenaide Cavalcanti de Medeiros Kernbeis

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM FORENSE NO ÂMBITO ACADÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Maria Eduarda Leão, Isabelle Gomes Nogueira, Zenaide Cavalcanti de Medeiros Kernbeis

INTRODUÇÃO: Ainda pouco conhecida no Brasil, a Enfermagem Forense nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990 e atualmente se expande para inúmeros países. Com o aumento global da violência, se desencadeou a necessidade do preparo de profissionais da área da saúde na educação preventiva de violência interpessoal e detecção de sinais de vitimização, objetivando intervir de forma eficaz no processo de recuperação biopsicossocial da vítima e penalização do agressor¹. A Enfermagem Forense surge como fusão da ciência da enfermagem com as questões judiciais e atua na identificação do paciente, coleta de evidências, prestação de cuidados às vítimas de violência e está ganhando espaço gradualmente, devido ao seu amplo desempenho no cuidando individual e coletivo².  OBJETIVOS: Relatar o contato acadêmico com uma nova área de atuação em enfermagem neste vigente cenário de violência mundial, destacando a sua relevância para a Enfermagem. DESENVOLVIMENTO: A experiência foi vivenciada durante o 19 º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), realizado em Cuiabá, no período de 18 a 22 de outubro de 2016. Por meio do curso “Enfermagem Forense: Conhecendo as competências técnicas” e da Mesa-Redonda “Enfermagem Forense: Dimensões e perspectivas no mercado de trabalho mundial” se obteve o primeiro contato com a área forense, conhecendo o trabalho realizado por tais profissionais e a atual situação desta área dentro do mercado de trabalho. RESULTADOS: No Brasil, a Enfermagem Forense ainda é pouco conhecida e com raras atuações como especialidade. Embora muitos profissionais trabalhem com vítimas de violência, não existem ainda programas específicos de adequação nessa área¹. O enfermeiro forense aprende a reconhecer a existência de eventuais vestígios, e preservá-los de forma correta, apresentando competências especificas, na descoberta de detalhes que são muitas vezes esquecidos. A especialização em Enfermagem Forense traz novas oportunidades para os enfermeiros, uma vez que esta abrange diversas oportunidades e campos de atuação. A mesma atua não somente com vítimas de ontocídio², mas também com vítimas de desastres em massa, de tráfico humano, de erros médicos e de cultos religiosos¹. Além disso, torna-se proveitoso apresentar aos acadêmicos de enfermagem as inovações dentro da área e suas perspectivas no mercado de trabalho. CONCLUSÃO: A atuação do enfermeiro forense facilita a aproximação com as vítimas, estabelecendo relações de confiança entre os que atuam nas áreas da justiça, além de facilitar na cooperação com o exame forense¹. Desse modo, a Enfermagem Forense torna-se uma especialização de suma importância no âmbito brasileiro e amazônico, uma vez que a mesma trabalha tanto nos cuidados e coletas de evidências, como também no apoio emocional à vítima e aos familiares. Também é importante salientar a necessidade da abordagem de conhecimentos acerca da detecção de agressões em pacientes dentro dos cursos de enfermagem no Brasil, de modo que os futuros enfermeiros estejam aptos a perceber uma vítima de violência e saibam como intervir.

3806 A DISCIPLINA DE SEMINÁRIOS AVANÇADOS COMO COMPLEMENTO NA FORMAÇÃO DO ESTUDANTE DE MEDICINA
Ana Carolina Queiroz Cândido da Silva, Luciana Costa Pinto da Silva, Louise Makarem Oliveira, Jhonnatan Smith Souza Pinto, Lucas Edwardo de Souza e Silva, Legildo Soares Liberato Neto, Elyson Enrique Campos de Moraes, Izaías Gomes da Silva Junior

A DISCIPLINA DE SEMINÁRIOS AVANÇADOS COMO COMPLEMENTO NA FORMAÇÃO DO ESTUDANTE DE MEDICINA

Autores: Ana Carolina Queiroz Cândido da Silva, Luciana Costa Pinto da Silva, Louise Makarem Oliveira, Jhonnatan Smith Souza Pinto, Lucas Edwardo de Souza e Silva, Legildo Soares Liberato Neto, Elyson Enrique Campos de Moraes, Izaías Gomes da Silva Junior

Apresentação e objetivo: As disciplinas de Seminários Avançados (SAV) ofertadas na grade curricular de Medicina pela Universidade Federal do Amazonas têm o intuito de complementar a formação acadêmica, através da inserção de assuntos de grande importância pouco discutidos durante o curso, promovendo metodologias ativas, rodas de discussão, aulas expositivas e permitindo que os estudantes formulem opiniões próprias e entendam a relevância dos temas, como é o caso do tema  “Cuidados paliativos e controle da dor”, proposto para um trabalho em SAV 1. Descrição da experiência: Foi proposta aos acadêmicos do 4º período pela disciplina de Seminários Avançados 1 a realização de uma revisão de literatura acerca de cuidados paliativos e controle da dor, sob orientação e supervisão das professoras da disciplina; tendo, ao fim, sido confeccionado e apresentado um banner do trabalho. A pesquisa iniciou os acadêmicos no meio científico, levando-os a buscar bases de dados, informações fidedignas, utilizarem metodologia e rigor científicos, trabalharem em equipe e assimilarem o conhecimento de maneira ativa. Além disso, os estudantes também buscaram relatos na Fundação Centro de Controle em Oncologia do Estado do Amazonas, a fim de entender melhor como funciona a terapia na prática. Ao final, os grupos foram capazes de expor o material revisado e transmitir o conhecimento adquirido aos colegas, reforçando a importância do alívio do sofrimento, do trabalho em equipes multidisciplinares, do seguimento terapêutico em etapas propostas pela Organização Mundial de Saúde e da discussão de temas como estes em sala de aula. Resultados: Verificou-se a proposta da disciplina, que integra ensino, cuidado e pesquisa, capacitando futuros médicos a se posicionarem frente a uma problematização, produzirem material científico e transmitirem o conhecimento a seus pares. Além disso, embora a maioria dos cursos de graduação médica ofereça algum treinamento formal em cuidados paliativos, este tem se mostrado insuficiente na prática, visto que falta integração efetiva de seu aprendizado com as matérias clínicas. Também são poucos ou deficitários os mecanismos de autoavaliação quanto à qualidade do treinamento oferecido, levando a certo desinteresse em sua melhoria. No entanto, as perspectivas para o futuro são animadoras, uma vez que os cuidados paliativos vêm ganhando espaço e relevância no cenário médico, impulsionados pela comunidade acadêmica. Considerações finais: A metodologia de ensino empregada na disciplina de SAV 1 impactou significativamente a formação acadêmica de cada aluno, uma vez que para a discussão de temas como este é necessária a discussão de ética, profissionalismo, preparo emocional e compromisso com os futuros pacientes. Além disso, foi reforçado que pensar em cuidados paliativos é transcender a ideia de que o compromisso do médico é apenas com a cura da doença ou com o ‘salvar de uma vida’; é entender que, mesmo quando a morte inevitável, ainda há espaço para o impacto de uma atuação competente e humanizada. Por fim, a inserção no meio científico serviu para inspirar a busca por conhecimento e desenvolvimento de projetos de pesquisa, nos quais o desempenho individual foi louvável.   

1582 A SIMULAÇÃO EM SAÚDE NA FORMAÇÃO EM GERIATRIA
Raissa Lima Coura Vasconcelos, Fillipi André dos Santos Silva, Raphael Raniere de Oliveira Costa, Soraya Maria de Medeiros, Marília Souto de Araújo, Bianca Calheiros Cardoso, Márcia Laélia de Oliveira Silva, Nayara Cristina da Silva Bento

A SIMULAÇÃO EM SAÚDE NA FORMAÇÃO EM GERIATRIA

Autores: Raissa Lima Coura Vasconcelos, Fillipi André dos Santos Silva, Raphael Raniere de Oliveira Costa, Soraya Maria de Medeiros, Marília Souto de Araújo, Bianca Calheiros Cardoso, Márcia Laélia de Oliveira Silva, Nayara Cristina da Silva Bento

Apresentação: No contexto atual, o envelhecimento humano é uma das muitas tendências do século XXI. A população idosa cresce pouco menos de 58 milhões de pessoas que atingem os 60 anos de idade no mundo todos os anos. Nesse âmbito, a Política Nacional da Pessoa Idosa, visando recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde também prevê a adequação dos currículos dos cursos de formação em saúde em seus níveis de ensino formais com conteúdos voltados ao processo de envelhecimento humano sobre indivíduos e a populações. Com base nas pesquisas, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação tem promovido investimentos cuja finalidade é de aproximar as instituições formadoras em saúde aos diversos cenários de práticas, objetivando a qualidade da atenção à saúde aos cursos da área da saúde. Nesse sentido, objetiva-se conhecer os tipos de simulação, bem com as competências e habilidades utilizados de forma a contemplar a atuação do profissional e de formação em saúde no contexto da saúde do idoso.Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados SCOPUS; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL); e Medical Literature Analysus and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED) no intervalo de 2012 a 2016. A busca inicial resultou em 409 estudos. Ao aplicar um primeiro filtro de seleção tangente ao título, texto completo e ano, a busca foi reduzida a 137. Após a leitura dos resumos foram excluídos 127 estudos compondo a amostra final apenas com 10. Os estudos foram lidos na íntegra e as informações extraídas e organizadas em um quadro.Resultados: Nos dez estudos que constituintes da amostra final são distribuídos em seis periódicos internacionais. Tangente aos cursos de formação envolvidos com a simulação em gerontologia, foram identificados cursos da área da saúde distribuídos em cursos de formação técnica, graduação e de especialização, sendo esses de auxiliar de enfermagem, especialização em medicina geriátrica, graduação em medicina, enfermagem, fisioterapia, farmácia, terapia ocupacional e serviço social. Tocante ao tipo de simulador empregado durante a simulação, foram identificados três tipos: simulador de paciente, ou manequins como também é conhecido, Paciente Simulado, ou Paciente Padrão também como é conhecido, e role-play. Esses tipos de simuladores foram usados para trabalhar temáticas como, medicamentos e seus efeitos colaterais, segurança do paciente, empatia, avaliação do estado de saúde, comunicação com paciente e familiares.Considerações Finais: É possível concluir que o processo de envelhecimento humano causa ao organismo do sujeito adulto-idoso alterações fisiológicas, psicológicas e neurológicas de forma a comprometer as funções orgânicas. Isso somando as morbidades e multimorbidades tanto agudas quanto crônicas que levam a internações hospitalares, a instituições de longa permanência. Nesse sentido, a simulação em geriatria pode ser considerada uma estratégia importante na formação profissional, uma vez que a saúde do idoso requer cuidados específicos como também maior atenção dos profissionais de saúde. 

1702 EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A VALORIZAÇÃO DO SENSO COMUM NO PROCESSO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM, RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aliny Cristiany Costa Araújo, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Eliza Paixão da Silva, Felipe Valino dos Santos, Fernando Kleber Martins Barbosa, Giovana Karina Lima Rolim, Regiane Camarão Farias

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A VALORIZAÇÃO DO SENSO COMUM NO PROCESSO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM, RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Aliny Cristiany Costa Araújo, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Eliza Paixão da Silva, Felipe Valino dos Santos, Fernando Kleber Martins Barbosa, Giovana Karina Lima Rolim, Regiane Camarão Farias

APRESENTAÇÃO: A Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf) é a representatividade máxima dos estudantes de enfermagem no Brasil. Além disso, a ENEEnf deve promover regularmente encontros e congressos, afim de fortalecer a base estudantil. Um desses congressos é o Encontro Regional de Estudantes de Enfermagem do Norte (EREEN). Sua 17ª edição foi realizada na capital paraense, na Universidade Federal do Pará. O Encontro veio debater a importância da formação político-social dos estudantes de enfermagem, possibilitando um acúmulo de conhecimento sobre as áreas e instigando ao empoderamento critico reflexivo. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma roda de conversa realizada no evento. DESENVOLMENTO DO TRABALHO: O XVII EREEN foi realizado no mês de novembro de 2016 na UFPA. Ele fez com que ocorressem diversas conversas a respeito dos desafios que a enfermagem enfrenta para realizar uma assistência de qualidade. Entre estes, pode-se destacar a roda de conversa que ocorreu sobre a Educação Popular que tinha como objetivo abordar sobre como a saúde, a cultura, a espiritualidade e a sabedoria popular podiam somar no saber cientifico. A roda de conversa teve como facilitada uma representante de comunidade tradicional de matriz africana. RESULTADOS: A partir da roda, que teve como abrangência de 88 encontristas, pode-se observar que a maioria destes tinha um conhecimento prévio de várias formas de saberes populares, mas não conheciam a importância do mesmo para a prática profissional. Além disso, foi possível trazer os saberes do cotidiano dos encontristas, envolvendo-os nas discussões de modo ativo e possibilitando-lhes a ampliação de seus conhecimentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A roda permitiu o diálogo entre os saberes popular e o científico pelos acadêmicos sobre a saúde dos usuários, de modo que estes tiveram a oportunidade de exporem seus saberes por meio de relatos. Acredita-se que os acadêmicos e profissionais da saúde necessita-se voltar mais aos saberes populares que fazem parte da vida e da cultura dos usuários. No entanto, na maioria das vezes esses profissionais não reconhecem tais saberes e acaba ignorando-os. Neste sentido, o diálogo se constitui de um instrumento fundamental para o reconhecimento e a valorização destes conhecimentos.

2713 Ambulatório de doenças dermatológicas em pacientes pediátricos imunossuprimidos: relevância no ensino médico
Mariana Borges Dantas, José Victor Santos Neiva, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Luana Sanches da Costa, Bruna de Paula Cunha, Douglas de Souza Pereira, Luciana Mendes dos Santos, Marineide Santos de Melo

Ambulatório de doenças dermatológicas em pacientes pediátricos imunossuprimidos: relevância no ensino médico

Autores: Mariana Borges Dantas, José Victor Santos Neiva, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Luana Sanches da Costa, Bruna de Paula Cunha, Douglas de Souza Pereira, Luciana Mendes dos Santos, Marineide Santos de Melo

Apresentação: A disciplina de Dermatologia exerce papel fundamental na formação médica, haja vista a abrangência de aspectos patológicos essenciais na abordagem do paciente, tanto na condição de especialista, como na atenção básica, uma vez que que esta é a porta de entrada do sistema de saúde, e um diagnóstico precoce e uma conduta assertiva são fundamentais no trato com o doente. Ao inserir o acadêmico de medicina em ambulatórios de dermatopediatria relacionados a condições de imunossupressão, objetiva-se permitir que o estudante adquira uma visão holística do paciente imunossuprimido e se insira no contexto inerente à pediatria. Descrição da experiência: Acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Amazonas acompanharam por 19 semanas o ambulatório de dermatologia em pediatria na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, referência a pacientes imunossuprimidos. Ao final de cada consulta, alunos e preceptor promoviam uma discussão a fim de propiciar melhor entendimento acerda da doença dermatológica e do contexto sociocultural em que o doente se inseria. É importante ressaltar os reflexos gerados no estado psicossocial dos pacientes, por se tratar, muitas vezes, de patologias que agridem o senso estético. Ademais, todo o estresse gerado pela doença atua promovendo um estado anímico deprimido, resultando em adoção inadequada do tratamento e potencializando a doença em si. Resultados: No contexto em que foram inseridos, houve assimilação do aprendizado teórico com a prática médica, além da maior familiaridade com doenças cada vez mais presentes no cotidiano do médico generalista, em especial em crianças. Diante disso, o aluno era incentivado a construir planos terapêuticos mais adequados a cada realidade. Conclusão: faz-se necessária essa vicência para o ensino médico, a fim de, além de tratar a patologia, promover o mínimo possível de danos no contexto sociocultural em que o paciente está inserido, permitindo que a formação seja construída com base nos princípios de humanização e equidade.