321: Educação em Saúde como ferramenta para prevenção ao câncer
Debatedor: Fernanda Cornelius Lange
Data: 28/10/2020    Local: Sala 01 - Rodas de Conversa    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
6231 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: DESAFIOS DA REDE DE ATENÇÃO NO CONTROLE E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Elisane Barros de Sousa

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: DESAFIOS DA REDE DE ATENÇÃO NO CONTROLE E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Autores: Elisane Barros de Sousa

Apresentação: Esta pesquisa é resultado do Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde (ENSP/FIOCRUZ). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de artigos tendo como objetivo uma revisão integrativa da literatura a partir dos descritores educação em saúde e câncer de colo de útero. Uma análise crítica sobre a prática das ações de promoção e prevenção no controle de câncer do colo de útero e a importância da educação e promoção da saúde dirigida às mulheres, como as ações de educação permanente em saúde dirigida à (re) organização da rede de atenção oncológica. Desenvolvimento: A revisão integrativa foi realizada a partir de artigos publicados, em idioma português, indexados nas bases de dados SciELO e LILACS [base de dados on-line] por meio dos descritores “educação em saúde” e “câncer de colo de útero. O corpus de análise reuniu dez (10) artigos nos quais os critérios de inclusão utilizados para fazer parte da pesquisa foram atingidos. Resultado: A utilização de intervenções educativas é eficaz para melhorar o nível de conhecimento da população e para a aquisição de comportamentos preventivos ao Controle do Câncer de Colo de Útero. O rastreamento do câncer do colo do útero está baseado na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo evolui a partir de lesões precursoras, que podem ser detectadas e tratadas adequadamente, impedindo sua progressão. Do ponto de vista biológico, a intervenção é justa e está correta, mas do ponto de vista da educação e promoção da saúde, esta estratégia não abarca todas as significações do processo saúde-doença para as mulheres ou para cada mulher em particular, onde cuidar de sua saúde não resulta apenas do acesso à informação ou a uma rede de serviços, envolve ainda as dimensões de gênero, corpo, sexualidade, religiosidade, violências e lugar sócio-histórico no mundo. Em nossa sistematização, verificamos que a revisão integrativa evidencia o estado atual do conhecimento e orienta a aplicação de intervenções que mais condizem com a realidade local. Partindo do princípio de que a Atenção Primária à Saúde é a coordenadora do cuidado, que este é o âmbito responsável pelo seguimento longitudinal do cuidado de saúde às usuárias e que a realização do exame citopatológico  é apenas o primeiro passo da estratégia de atenção oncológica às mulheres. Nesta direção, pode-se verificar que a dificuldade na referência para a rede secundária prejudica as ações de detecção precoce e se constitui um dos principais desafios na organização da rede de atenção oncológica do país e uma hipótese para as altas taxas de mortalidade de câncer de colo de útero, assim como um motivo para a não adesão das mulheres ao exame preventivo. No primeiro artigo analisado, verificou-se a contextualização de que possa ocorrer uma interpretação equivocada de que a usuária é desprovida de cuidado, que possa haver divergência entre o saber teórico dos acadêmicos x o saber prático das usuárias e ao mesmo tempo recomenda-se promover a educação em saúde no âmbito da autovalorização, da prevenção e da promoção da saúde com foco no profissional da enfermagem para realização desta intervenção. Já no artigo segundo e terceiro, toda ação/estratégia/intervenção demonstra que sem rede integrada, não há vínculo adequado. Na análise do artigo quarto, há recomendação de que é fundamental que as mulheres encontrem uma rede qualitativamente e quantitativamente capaz de suprir essa necessidade em todo o país, bem como a análise de que o acesso aos serviços e mudanças nos processos de trabalho podem trazer resultados eficazes. Enfatiza, portanto, que a formação e qualificação é necessária para o rastreamento organizado e que ocorra diferenças entre a prática vigente e as normas do Ministério da Saúde. Com relação ao artigo quinto, fica explícito que o acesso tem importância nas ações educativas e de redução de mortalidade e este coloca a cidadania como eixo de prevenção da doença e promoção da saúde. Faz críticas concisas com relação às práticas assistencialistas, fragmentadas e medicalizadoras pelas equipes de saúde da família, colocando a não qualificação do profissional de enfermagem para realizar o Papanicolau como “desvalorização nas unidades”. Em consonância com a presença hegemônica dos profissionais de enfermagem nas ações educativas em saúde, o artigo sexto reforça o pensamento de que é o enfermeiro o responsável por desenvolver ações de educação em saúde. Ao mesmo tempo, propõe a construção de práticas de saúde mais participativas e emancipatórias e que a educação em saúde deve ser pautada na estimulação do diálogo, da reflexão, da ação partilhada e do questionamento que quanto “maior a participação das mulheres no processo de educação, mais efetivo ele é”. Também aponta a hipótese de que as altas taxas de incidência decorreriam da inexistência ou pouca eficiência dos programas de rastreamento. O artigo sétimo revelou ser o primeiro a citar a perspectiva de rede de atenção além do processo de trabalho e prática vigente. Aponta a questão de gênero nos grupos educativos, faz uma reflexão sobre o papel da mulher como mãe e trabalhadora e que mesmo diante das dificuldades há uma importância de seu protagonismo. Discute as redes de atenção à saúde, a importância da continuidade do cuidado, a integralidade e a resolutividade no cuidado em vários níveis de atenção. Quanto ao artigo oitavo, nono e décimo verificou-se que o primeiro trata de uma revisão integrativa e fala da baixa adesão da população feminina ao exame preventivo. Já o segundo, foi o primeiro a realizar um estudo interdisciplinar, ressaltando a importância da inserção da vacina contra o HPV como grande avanço na prevenção do câncer de colo de útero (CCU) e aborda boas estratégias utilizando-se de material educativo, por meio de instrumental da aprendizagem significativa. E o terceiro volta a destacar a importância do enfermeiro na prevenção do CCU e exalta a importância de investir em novas práticas de saúde que invistam no uso de metodologias ativas. Considerações finais: É imprescindível a organização dos processos de trabalho, de modo que a atenção passe a ser integral, multiprofissional e interdisciplinar. O acolhimento deve estar presente em todas as relações e deve haver articulação entre os vários pontos da atenção de forma a promover a continuidade do cuidado e assegurar a longitudinalidade das ações de proteção à saúde da mulher. Sete artigos apresentam, predominantemente, evidências de uma prática de Educação em Saúde Crítica, com expectativa de construir mudança na significação segundo o protagonismo das mulheres. Em dois artigos há uma abordagem híbrida da Educação em Saúde como mudança de hábitos e comportamento e Educação em Saúde informativo-comunicacional. Apenas um relaciona precipuamente a reorganização do processo de trabalho na sua contextualização, aproximando-se da Educação em Saúde Pós-Crítica. De forma ampla, percebemos um diálogo com a Política Nacional de Atenção Oncológica. Embora as portarias recomendem o trabalho multiprofissional, há uma centralidade da enfermagem e nos periódicos. As informações da discussão e análise da revisão integrativa, poderão contribuir na formulação de estratégias para a rede de atenção oncológica de acordo com as diretrizes das políticas nacionais e portarias. Os processos de trabalho podem avançar no sentido da intersetorialidade, interprofissionalidade e transdisciplinaridade para além do trabalho multiprofissional, mas principalmente superando o paradigma biomédico.

6998 PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Pamela farias santos, Solino Ansberto Coutinho Junior, Milena Moura Moreira Da Silva, Juliana Pacheco Leão, Mônica Monteiro Ribeiro, Kawê Guilhermy Andrade Cardoso, Brenda Crystine da Rocha Cardoso, Dione Seabra De Carvalho

PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Pamela farias santos, Solino Ansberto Coutinho Junior, Milena Moura Moreira Da Silva, Juliana Pacheco Leão, Mônica Monteiro Ribeiro, Kawê Guilhermy Andrade Cardoso, Brenda Crystine da Rocha Cardoso, Dione Seabra De Carvalho

Apresentação: O câncer de colo de útero causado pela infecção genital devido ao contato com o Papilomavírus Humano (HPV) é a segunda neoplasia mais frequente em mulheres com idade fértil (10 a 49 anos). As alterações celulares uterinas são detectadas através da realização do exame citopatológico, o qual se trata de um método simples de coleta celular realizado nas unidades básicas de saúde (UBS) pelos enfermeiros. Diante deste cenário, a educação em saúde é um recurso de suma importância para o empoderamento das mulheres, permeado pelo diálogo e pela conscientização e sensibilização às necessidades e possibilidades de cada mulher, de acordo com as formas de prevenção e detecção ofertadas pelos serviços de saúde.  Objetivo: Este trabalho objetivou relatar a experiência vivenciada na atividade de Educação em Saúde realizada durante as praticas em Enfermagem na Atenção Primária em Saúde. Método: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência desenvolvido pela acadêmica de enfermagem da Faculdade Cosmopolita, a partir das atividades de educação em saúde, oportunizada durante a disciplina Saúde Comunitária II, na Atenção Primária em Saúde. Foi realizada uma revisão da literatura no Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde, para a fundamentação deste trabalho.  Resultado: As atividades de educação em saúde foram desenvolvidas na ESF, localizada em um bairro especifico na cidade de Belém do Pará, na qual se destacam as atividades de promoção em saúde como: abordagem sobre o câncer de colo de útero e a importância de realizar o Exame preventivo do câncer de colo uterino (PCCU), orientando sobre os cuidados inerentes aos riscos das doenças, os meios de prevenção, além de esclarecer dúvidas relacionadas à prática realizada durante o procedimento. Tendo como proposta o fornecimento de informações e esclarecimentos, sobre o tema abordado. Logo de inicio foi realizado o acolhimento com as mulheres, onde eram orientadas sobre as atividades que estavam sendo oferecidas no local e logo depois as mesmas eram dirigidas para o salão onde estava acontecendo à ação. Diante disso, a busca pelo conhecimento para desenvolver tais ações educativas, a fim de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das usuárias, além de promover uma construção de saberes entre a população e com isso manter o vínculo com as pacientes, é de suma importância para poder identificar os riscos pertinentes àquela comunidade. Tendo como principal mediador deste processo o profissional de enfermagem. Resultado: Tal experiência foi gratificante, pois possibilitou a realização de uma assistência de forma integral, tornando o exame mais tranquilo, oportunizando o conhecimento sobre a importância de fazer o mesmo e possibilitando a realização de uma assistência de forma integral, revelando-se um momento oportuno para educação em saúde que por meio das orientações fornecidas pelo profissional tornam-se sujeitos ativos na construção de saberes relacionado à sua saúde.

7417 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CRIAÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
Vitória Yasmin Sousa Correia, Andreya Araujo Ferreira, Dyele da Silva de Oliveira, Tatiana Menezes Noronha Panzetti

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CRIAÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

Autores: Vitória Yasmin Sousa Correia, Andreya Araujo Ferreira, Dyele da Silva de Oliveira, Tatiana Menezes Noronha Panzetti

Apresentação: O câncer de mama é a doença de maior incidência entre mulheres, sendo que o número de casos novos aumenta cada vez mais nos países em desenvolvimento como o Brasil. As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o autoexame das mamas (AEM), o exame clinico e a mamografia. Destacando-se como estratégia de escolha o AEM, uma vez que se caracteriza como prevenção primaria e sem custos. Sendo associado aos fatores que influenciam na detecção do câncer de mama como diabetes e HAS. Objetivo: Relatar a experiência por meio do Photovoice de uma ação educativa e criação/implementação da tecnologia em saúde (CARTÃO DA MULHER) em uma unidade de referência de saúde da mulher no município de Belém, para prevenção do câncer de mama. Método: Realizado observação da realidade, revisão integrativa de literatura para embasar o estudo; Posteriormente desenvolvido ação educativa em saúde em uma unidade especializada em saúde da mulher, como reflexão e retorno a realidade, com 24 mulheres através da aplicação de dinâmicas sobre a importância do conhecimento do autoexame das mamas e elaboração de tecnologia ‘‘CARTÃO DA MULHER’’, ao qual será relatado através da metodologia Photovoice. Resultado: No primeiro momento os alunos de enfermagem compartilharam saberes e dúvidas sobre a saúde da mulher, onde se questionou a importância, como é realizado e se elas praticavam o autoexame das mamas. Posteriormente, aplicamos o cartão da mulher e explicamos como funcionava e logo após realizamos uma dinâmica que tinha como intuito verificar as informações absorvidas na ação educativa em saúde da mulher. O cartão da mulher foi aplicado em 24 usuárias, entre a faixa etária de 20 a 50 anos e após a dinâmica de avaliação das questões propostas, tivemos como resultado: Mulheres que realizavam o AEM 0,01%(1), Mulheres com diabetes e/ou hipertensão 0,08% (8) e resposta positiva a dinâmica do autoexame 0,22 (22). Segundo a autora, a prevenção do câncer de mama deve ser incentivada através de palestras na atenção primaria, tendo como ponto principal estimular o autoexame das mamas e a realização da  mamografia. Considerações finais: Após o processo de ação em saúde verificamos a necessidade da utilização de tecnologia na assistência relacionado ao autoexame da mama. Portanto, essa abordagem através dos profissionais de saúde deve ser intensificada, gerando qualidade de vida para as usuárias e conhecimento aos acadêmicos de enfermagem. Referências: 1 MONTEIRO, Ana Paula de Sousa; ARRAES, Elizabeth Paiva Pereira; Pontes, Lucíola de Barros. Autoexame das Mamas: Frequência do Conhecimento, Prática e Fatores Associados. 2003. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032003000300009. 2 ARAUJO,Verbena Santos; DIAS,Maria Djair. Conhecimento das mulheres sobre o autoexame das mamas na atenção básica. 2010. Disponível em [http://www.SciELO .mec.pt/pdf/ref/vserIIIn2/serIIIn2a03.pdf. ]

7527 RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO E SAÚDE: "OUTUBRO ROSA – ENTENDENDO O CÂNCER DE MAMA"
Caroline da Silva Lourenço, Luíza Csordas Peixinho Silva, Letícia Sangali, Gabriela Laviola, Angela Logullo, Juliana Lopes, Ricardo Artigiani Neto, Andréa Cristina de Moraes Malinverni

RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO E SAÚDE: "OUTUBRO ROSA – ENTENDENDO O CÂNCER DE MAMA"

Autores: Caroline da Silva Lourenço, Luíza Csordas Peixinho Silva, Letícia Sangali, Gabriela Laviola, Angela Logullo, Juliana Lopes, Ricardo Artigiani Neto, Andréa Cristina de Moraes Malinverni

Apresentação: Esse relato aborda a experiência de uma das ações ministradas em 2019 do projeto de extensão “Clube do Saber” da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com o tema "Outubro Rosa – Entendendo o Câncer de Mama". O objetivo foi dar a oportunidade aos alunos de graduação em Enfermagem em divulgar informações sobre o tema para a população, fortalecendo assim, uma das primícias da enfermagem, a educação em saúde. Desenvolvimento: elaboramos boletins informativos sobre o câncer de mama com ilustrações e conteúdo simples para o melhor entendimento da população, incluindo o que é, sinais e sintomas, fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prevenção. Além disso, realizamos um banner com um QR-code, o qual direcionava para essas informações. Todo o material e a ação desenvolvida pelos discentes foi supervisionada pelo coordenador e colaboradores. A campanha foi realizada no mês de outubro, no Ambulatório de Especialidades da UNIFESP. Resultado: Mais de duzentas pessoas foram contempladas com nosso boletim informativo. Essa experiência nos possibilitou transformar conteúdos complexos obtidos em sala de aula em informações acessíveis, além do convívio com a comunidade, o qual foi muito gratificante. Dessa forma, ao final da ação, percebemos que os resultados esperados foram alcançados. A nossa interação com o público foi extremamente valiosa, as pessoas abordadas foram muito receptivas, abertas a nos ouvir, sanando dúvidas sobre a doença, relatando suas histórias e elogiando nossa atividade, a qual muitas vezes suavizaram as inquietações dessas pessoas. Além disso, os participantes demonstraram curiosidade sobre o próprio corpo, interesse em buscar mais informações e iniciar ou continuar um acompanhamento com a equipe de saúde. Essa campanha incentivou as pessoas a passarem adiante os conhecimentos adquiridos naquele momento, muitos solicitaram maior número de boletins para levar à família, vizinhos, amigos e outros já colocaram em suas redes sociais (WhatsApp). Relataram que uma espera em um ambulatório é sempre muito ociosa e naquele momento tornou-se educativa e agradável. Considerações finais: É notório que a ação de educação em saúde desse boletim informativo sobre câncer de mama, proposto pelo "Clube do Saber" foi de extrema importância tanto para os discentes como também para os colaboradores, professores, funcionários e principalmente para a população. Consideramos que para nós, discentes do curso de enfermagem, essa atividade foi extremamente gratificante, pois fazer parte de uma campanha que visa compartilhar o conhecimento acadêmico científico com a população possui um alcance imensurável de pessoas as quais são beneficiadas com tal atividade e para nós reforça o saber para cuidar.

10900 OUTUBRO ROSA NA RENNER: UMA AÇÃO EXTRAMUROS EM PROL DA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA.
Brenda Freitas Pontes

OUTUBRO ROSA NA RENNER: UMA AÇÃO EXTRAMUROS EM PROL DA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA.

Autores: Brenda Freitas Pontes

Apresentação: O controle do câncer de mama vem sendo uma das prioridades na agenda da Política Nacional de Saúde, vindo a ser uma temática de políticas públicas desenvolvida no Brasil desde meados dos anos 80. Passando a ser um problema de saúde pública que corresponde a um número significante de casos de neoplasias malignas em mulheres. O evento do Outubro Rosa tem como foco principal a luta contra o câncer de mama, estimulo à participação da população no combate a essa doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento contribuindo assim para a redução da mortalidade. O Outubro Rosa é um evento criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, nos Estados Unidos, com expansão para todo o mundo. A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, situado em São Paulo-SP, no dia 02 de outubro de 2002. Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador (BA), Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades. O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, tem elevadas chances de tratamento efetivo e preservação da mama, nesse contexto, o papel da enfermagem tem-se destaque no que se refere a uma das ações de sua competência, a realização de reuniões educativas e informativas sobre o câncer de mama direcionada à população alvo. O Ministério de Saúde definiu estratégias extremamente relevantes de diagnóstico precoce e o rastreamento com intuito de diminuir a mortalidade em decorrência dessa neoplasia. As Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, publicada em 2015 pelo Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), recomendam a mamografia (MMG) como o método preconizado para rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher. O Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras, inaugurado em 2017, é um cenário de inovação pedagógica para o ensino, pesquisa e extensão em saúde da mulher, tendo como prioridade a realização de atividades práticas destinadas ao aprimoramento do acadêmico de enfermagem e atendimento à população local, inclusive a comunidade acadêmica (discentes, docentes, técnico-administrativos e terceirizados). O objetivo deste trabalho é relatar os resultados do evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras, sob a ótica da formação profissional em enfermagem, em uma de suas ações extramuros. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência sobre a participação de graduandos em enfermagem no evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras, realizado no dia 17 de Outubro de 2019 no Centro de distribuição das lojas RENNER, localizado no município do Rio de Janeiro, de 10 as 22 horas. O grupo de trabalho contou com a participação de 01 docente do Curso de Enfermagem e 07 discentes do Curso de Graduação em Enfermagem. A ação extramuros realizou exame clínico das mamas, anamnese, avaliação em saúde (verificação Pressão Arterial, circunferência abdominal, mensuração de peso e estatura para o cálculo de Índice de Massa Corporal, solicitação de exames complementares (Ultrassonografia das mamas, mamografia, papanicolaou oncótica, Ultrassonografia transvaginal), encaminhamento para atualização do cartão vacinal e, rodas de conversa. Os discentes participaram de todas as etapas necessárias para a realização do evento: planejamento das atividades, elaboração e reprodução dos impressos, levantamento dos materiais educativos (banners, álbum seriado, prótese peniana, pelve feminina de acrílico, preservativos femininos e masculinos, mamas de tecido), levantamento dos equipamentos para atendimento (luvas de procedimento, álcool gel, esfignomanômetro, estetoscópio, balança antropométrica, fita métrica, maca para exame clínico, mesa e cadeira), organização dos espaços de atendimento, atendimento ao público e compilação dos resultados). Esta atividade acadêmica está vinculada ao Projeto de Pesquisa intitulado: Saúde Sexual e Reprodutiva das Usuárias do Consultório de Enfermagem do Campus Universitário da Universidade Federal Fluminense Rio das Ostras, autorizado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), CAAE nº: 93546617.3.0000.5243. Os dados foram coletados dos prontuários abertos. Resultado: do trabalho: Os resultados revelam que 88 mulheres realizaram avaliação em saúde e 69 mulheres realizaram o exame clinico das mamas e 95 mulheres participaram das rodas de conversas. Quantos a solicitação de exames: 20 mulheres foram encaminhadas para realização do exame papanicolaou, 09 mulheres para ultrassonografia das mamas, 01 mulher para ultrassonografia transvaginal e 01 mulher para mamografia. Foram temas abordados nas rodas de conversa: planejamento reprodutivo, sexualidade feminina: visibilidade e vulnerabilidade, infecções sexualmente transmissíveis, câncer de mama e câncer de colo de útero. Ao realizarmos a tabulação dos dados colhidos através da Ficha de prontuário podemos observar a faixa etária das mulheres sendo 11,1% possuem 25 anos e 9,5% possuíam 24 anos 9,6% 23 anos. 4,8% possuíam 28 anos, 7,9% possuíam 30 anos, 3,2% possuíam 32 anos, 3,2% possuíam 36 anos. Grau de Instituição: 69,4% apresentavam ensino médio completo, 11,7% Superior Incompleto, 6,5% Superior completo e 6,5% Médio incompleto. Orientação Sexual: 95,2% Heterossexual, 1,6% Homossexual e 3,2% Bissexual. Não houve rastreamento de câncer de mama. Os discentes consideraram uma ação importantíssima e essencial para a formação profissional sendo esse um caminho para uma transformação pessoal e aprimoramento como forma de colocar em prática conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica, considerando a aproximação do estudante à prática como um momento privilegiado de formação, no qual diferentes aprendizagens são construídas e partilhadas. Possibilitou o exercício da escuta ativa, a problematização, e a adequação da linguagem verbal e não verbal. Desta forma desenvolveram e compreenderam, de forma ampliada, os valores necessários ao desenvolvimento do trabalho em equipe e da empatia. Considerações finais: Ao longo dos anos com enfoque na última década a saúde da mulher ganhou destaque devido ao crescente papel que a mulher tem representado na sociedade. Deste modo, o avanço de conhecimento e do reconhecimento da igualdade de direitos entre os gêneros, nota-se a necessidade da ampliação de cuidados à saúde da mulher. Esta atividade teve extrema relevância, pois enfatizou a conscientização das mulheres sobre os cuidados com a saúde bem como, ações de promoção, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

10988 EDUCAÇÃO EM SAÚDE INTERPROFISSIONAL NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO UTERO, POR INTERMÉDIO DO PET-SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Yasmim Gouveia Gomes, Allyne Leal Carvalho, Carla Hineida Andrade, Denise silva Pinto

EDUCAÇÃO EM SAÚDE INTERPROFISSIONAL NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO UTERO, POR INTERMÉDIO DO PET-SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Yasmim Gouveia Gomes, Allyne Leal Carvalho, Carla Hineida Andrade, Denise silva Pinto

Apresentação: O Serviço Único de Saúde (SUS) com as crescentes complexidades da atenção à saúde das populações, requerem mudanças no que tange às relações entre os profissionais de saúde, condizendo com os conceitos da interprofissionalidade [1]. É essencial, então, a qualidade da comunicação entre os profissionais de diversas áreas para aumentar a resolubilidade dos atuais problemas. Cria-se, assim, um modelo de Educação Interprofissional (EIP), objetivando alcançar as necessidades de cuidado, transformar a fragmentação do cuidado prestado pelas diferentes especialidades profissionais e superar os esquemas tradicionais de ensino. O Programa de Educação pelo Trabalho (PET) saúde interprofissionalidade reitera esses conceitos para serem alcançados na prática, desde a formação dos acadêmicos [2]. Desse modo, é possível perceber a importância da cooperação do PET saúde interprofissionalidade com as necessidades das populações. O câncer do colo de útero (CCU) é a terceira neoplasia maligna mais predominante na população feminina [3]. Aliada a essa necessidade, o movimento “Outubro Rosa” representa a oportunidade para que os gestores em saúde e suas equipes deem para seu serviço a incumbência de elaborar projetos de prevenção e redução da morbimortalidade das principais patologias que acometem a população feminina, principalmente [4]. Assim, vê-se que o mesmo precisa estar entre as medidas de educação em saúde que visem a sua prevenção desde a atenção primária, pois a sua principal medida para detecção precoce é pelo exame colpocitopatológico, devendo a realização deste ser estimulada pela rede de atenção básica do SUS [5]. Contudo, os fatores de risco em relação à essa patologia devem sempre possuir um destaque, uma vez que quando há propagação de informações para as populações, os mesmos podem realizar comportamento preventivo e/ou procurar assistência mais precocemente, bem como disseminar as informações recebidas para os seus próximos. Objetivo: Descrever experiência de educação em saúde sobre educação em saúde sobre o CCU, por meio do PET saúde interprofissionalidade com o uso de estratégias de interação, em uma população abrangida pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) Parque Amazônia I e NASF Terra Firme, formada por um grupo de idosos. Desenvolvimento: Esse relato foi vivenciado por meio do PET-saúde interprofissionalidade da Universidade Federal do Pará (UFPA), com diversos acadêmicos e preceptores da área da saúde, no qual pequenas ações foram criadas para acontecer durante cinco dias, com a temática do “Outubro Rosa”. Na penúltima ação, realizada no dia 02 de outubro de 2019, formulada por acadêmicos do PET saúde interprofissionalidade de nutrição, fisioterapia, farmácia e medicina, com apoio dos seus preceptores, sendo um docente médico e a outra docente fisioterapeuta, e a coordenadora docente fisioterapeuta. A comunidade atendida foi um grupo de idosos, constituído, em média, por 20 mulheres e 5 homens, atendidos pelo NASF-saúde Terra Firme, com a duração em torno de quarenta minutos. A interação com a comunidade ocorreu por meio de uma pequena palestra direcionada para abordar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de CCU. Durante a explicação, cada acadêmico de respectiva área da saúde buscou resgatar seus conhecimentos do curso para contextualizar a temática do “Outubro Rosa” e instruir o grupo de idosos sobre a importância da saúde de forma geral, abordaram também a importância da realização do PCCU mesmo em mulheres que não possuem vida sexual ativa e também as que não tem mais útero, além desta temática foi a bordado também hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável. Resultado: A partir dessas experiências, o grupo de idosos relatou acerca da importância de interações como a ação exposta, pois, segundo os mesmos, o serviço de saúde possui fator fundamental de manter a saúde da população. Contudo, houve também relatos de alguns idosos em relação à negligência de alguns serviços do SUS, como a demora para a realização do exame colpocitopatológico e do seu resultado. De acordo com os mesmos, esse processo dificulta a real prevenção e detecção do CCU. Ademais, a ação produziu, além de reflexões acerca da eficiência das atenções de saúde, aquisição de conhecimentos para os idosos presentes nos momentos e para os participantes do PET saúde interprofissionalidade. Além disso, a interprofissionalidade praticada nessa interação reforçou, tanto na educação acadêmica quanto nos serviços de saúde, a necessidade dos diversos profissionais, de distintas áreas, as suas interdependências e, portanto, a imprescindibilidade da EIP. Outrossim, a ação produziu também reforço de hábitos de vida saudáveis, uma vez que houveram vários comentários no que se refere ao retorno das atividades físicas e a prática de uma dieta nutricional equilibrada, além de atividades de lazer, como dança, yoga e oficinas de artesanato. Conclusão ou considerações finais: Vê-se que a EIP, exercida pelo PET saúde interprofissionalidade, reforçando a relação entre o Ministério da Educação e o Serviço Único de Saúde, pode construir profissionais integrados à atenção básica, às interdependências desses com toda a equipe de saúde e às diversas necessidades de cuidado para a saúde populacional. Trabalhar a importância da interprofissionalidade desde a academia é essencial. Assim como o CCU é um desafio para os índices de morbimortalidade brasileiro e precisa ser fonte de projetos de educação em saúde, as outras condições clínicas que agravam o bem-estar populacional também necessitam de permanentes ações voltadas para a atenção básica.

9745 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: PERCEPÇÃO DE MULHERES QUANTO AO EXAME DE RASTREIO EM UMA METRÓPOLE DA AMAZÔNIA, BELÉM – PARÁ.
Melissa Barbosa Martins, Viviane Albuquerque Farias, Elielson Paiva Sousa, Albertth Alex da Silva Lima, Dirce Nascimento Pinheiro

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: PERCEPÇÃO DE MULHERES QUANTO AO EXAME DE RASTREIO EM UMA METRÓPOLE DA AMAZÔNIA, BELÉM – PARÁ.

Autores: Melissa Barbosa Martins, Viviane Albuquerque Farias, Elielson Paiva Sousa, Albertth Alex da Silva Lima, Dirce Nascimento Pinheiro

Apresentação: O exame citopatológico é a principal estratégia do sistema de rastreamento de mulheres assintomáticas para o PCCU com o objetivo de detectar precocemente as lesões de baixo e alto grau associadas ou não ao papilomavírus humano. Estima-se que aproximadamente 80% da mortalidade por câncer do colo de útero possa ser reduzida com programas de rastreamento e tratamento de lesões precursoras com alto potencial de malignidade e a mortalidade por câncer do colo de útero mostra tendência ascendente em municípios dos interiores das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esta pesquisa teve como objetivo identificar a percepções de mulheres quando ao exame de rastreio ao câncer do colo de útero. Método:Estudo descritivo, de cunho qualitativo. A população de estudo é composta de mulheres com idade mínima de 18 anos. O projeto de pesquisa foi desenvolvido em conformidade com a Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – CNS aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Pará através do parecer n° 3.677.584. A pesquisa foi realizada em uma unidade básica de saúde do Município de Belém do Pará. A coleta de dados foi composta de um instrumento de entrevista, previamente validado ao qual foi aplicado às participantes do estudo de forma aleatória considerando como variáveis as questões identificadas como itens de inclusão, adesão e aceitação ao PCCU e as dificuldades na realização do exame citopatológico. Resultado: Quando falamos sobre os fatores de interferem a adesão dessas mulheres ao exame, os principais foram: vergonha, dor, medo, poucas fichas, demora na entrega dos resultados e dificuldade dos dias e horários. Quanto a demora na entrega dos resultados, tal fato traz consequências de que algumas mulheres não retornam para buscar os resultados, o que dificulta no rastreio do câncer de colo de útero e no tratamento e diagnóstico de outras patologias. A vergonha tem relação, principalmente em não saber quem é o profissional que está na realização do exame, e o medo por não ter informações de como é realizado o exame, outras relataram vergonha pela forma a qual foram tratadas pelo profissional ao qual realizou o exame. Considerações finais: Verificou-se que um dos maiores impedimentos para a realização do exame citopatológico é a falta de informação repassada à população juntamente com as dificuldades de atendimento da unidade. Além disto, muitas mulheres realizam o exame citopatológico de forma espontânea e oportunista porque ele fornece informações importantes para tratamento clínico de infecções genitais, todavia poucas procuram o exame como método principal para o diagnóstico inicial do câncer de colo uterino. Faz-se necessário que a gerência administrativa responsável pela instituição juntamente com a equipe de saúde, principalmente a equipe de enfermagem ao qual é responsável pelo Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero, busquem soluções para a melhoria do atendimento, visto os problemas apresentados pelas usuárias permitindo um atendimento mais individualizado e de qualidade, intervindo no problema e assim, alcançar um resultado satisfatório na saúde do cliente.

8104 A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FORMA DE COMBATE AO CÂNCER DE MAMA
Manuela Cristina Gouveia do Amaral, Bianca Lumi Inomata da Silva, Carla Camilly Pontes do Santos, Denize Cardoso Portilho, Jordan da Silva Soeiro, Joici Carvalho Barata, Kamila Ferreira de Souza, Gisele de Brito Brasil

A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FORMA DE COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

Autores: Manuela Cristina Gouveia do Amaral, Bianca Lumi Inomata da Silva, Carla Camilly Pontes do Santos, Denize Cardoso Portilho, Jordan da Silva Soeiro, Joici Carvalho Barata, Kamila Ferreira de Souza, Gisele de Brito Brasil

Apresentação: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem em ações de educação em saúde alusivas ao outubro rosa em uma unidade de saúde em Belém-Pa. A pesquisa consiste na prevenção do câncer de mama, tratando-se de uma abordagem descritiva com a metodologia do Arco de Maguerez que é dividido em cinco etapas: observação da realidade; levantamento dos pontos chaves; teorização; hipóteses de soluções e aplicação da realidade. Nessa perspectiva, prevenir a displasia mamária em mulheres e homens é indispensável pela sua alta taxa epidemiológica, pelo fato de ser considerado o segundo tipo de câncer com maior índice de mortalidade no estado do Pará. Nesse sentido, o objetivo desse relato é apresentar o processo de construção e aplicação de ações educativas em saúde, voltada à prevenção do câncer de mama em uma comunidade de Belém (PA) Desenvolvimento: A observação da realidade viabilizou-se a partir de uma experiência vivenciada em uma unidade de saúde que possibilitou a escolha da temática. Ademais, a teorização consistiu na busca da literatura, o que levou ao planejamento de ações educativas para serem realizadas como retorno a comunidade. A ação foi efetivada com o público, majoritariamente feminino, ocorreu a apresentação do tema, sintomas e prevenção. Foram utilizadas próteses mamárias para ensinar de maneira lúdica a realização do autoexame e realizada a distribuição de cartilhas referente ao tema. Resultado: O público demonstrou interesse e atenção durante as apresentações, fazendo perguntas e buscando orientação sobre a realização do autoexame e medidas preventivas, foi perceptível a absorção das informações, alcançando o objetivo esperado. Considerações finais: Por meio da experiência, identificou-se a necessidade de haver educação continuada acerca da prevenção e tratamento do câncer de mama entre a população em geral. 

8252 AÇÃO EDUCATIVA COMO UM INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA E COLO DE ÚTERO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ana Gabrielle Pinheiro Cavalcante, Luana Silva Batista, Rafael Martins Boaventura, Michelle Beatriz Maués Pinheiro, Carla Andrea Avelar Pires, Denise da Silva Pinto

AÇÃO EDUCATIVA COMO UM INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA E COLO DE ÚTERO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ana Gabrielle Pinheiro Cavalcante, Luana Silva Batista, Rafael Martins Boaventura, Michelle Beatriz Maués Pinheiro, Carla Andrea Avelar Pires, Denise da Silva Pinto

Apresentação: No cenário atual, os cânceres constituem a segunda causa de morte em mulheres brasileiras, sendo que o câncer de mama ocupa o primeiro lugar, seguido do câncer de pulmão, cólon, reto e colo uterino. Esse quadro brasileiro é semelhante ao de países desenvolvidos, exceto com relação ao câncer de colo uterino, para o qual o Brasil ainda apresenta índices elevados, como nos países em desenvolvimento. Por isso, novas práticas visando o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de colo do útero são urgentemente necessárias. No que se refere ao câncer a prevenção dos agravos pode ser primária ou secundária. O papel da prevenção primária é o de modificar ou eliminar fatores de risco, enquanto na prevenção secundária incluem-se o diagnóstico e tratamento precoce do câncer. No diagnóstico precoce do câncer de mama insere-se a mamografia e o exame clínico das mamas, enquanto a prevenção secundária do câncer do colo uterino concentra-se no rastreamento de mulheres sexualmente ativas através do exame Preventivo do Câncer de Colo de Útero (PCCU). No entanto, é importante ressaltar que o diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero estão ligados ao acesso à informação para as mulheres, conscientizando-as sobre a realização do autoexame das mamas, do exame clínico, da mamografia e do PCCU periodicamente. Diante disso, o mês de outubro já é conhecido mundialmente como um mês voltado para ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é realizado e celebrado anualmente desde os anos 90, e tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade. Nessa perspectiva ressalta-se que a educação em saúde é fundamental para o compartilhamento de informações tornando-se um espaço importante de veiculação de conhecimentos e consequentemente um instrumento de mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos individuais e coletivos. Objetivo: Relatar a experiência de integrantes do PET - Saúde interprofissionalidade acerca da realização de ação educativa sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e de mama. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado no mês de outubro de 2019 com usuários que aguardavam na sala de espera da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Terra Firme, em Belém do Pará. A ação foi executada por uma equipe interprofissional composta por uma acadêmica de enfermagem, uma acadêmica de nutrição e pelo preceptor e farmacêutico da UBS, todos integrantes do PET - Saúde Interprofissionalidade e contou com a colaboração da enfermeira e da assistente social da UBS. O evento foi alusivo ao outubro rosa, mês votado à prevenção e diagnóstico do câncer de mama e do câncer de colo do útero, assim a ação seguiu a seguinte temática “Prevenção do câncer do colo de útero e de mama, e orientações sobre os direitos sociais dos usuários SUS”. O recurso utilizado foi o data show para apresentação expositiva dialogada com o uso do programa PowerPoint para facilitar a demonstração de diversas ilustrações, objetivando deixar tudo mais didático. A ação educativa aconteceu em três momentos: Primeiramente ocorreu a apresentação da equipe e uma breve explanação acerca do PET – Saúde Interprofissionalidade. Posteriormente realizamos a apresentação da temática, na qual abordamos os seguintes tópicos: Os direitos sociais dos usuários do SUS; O que é o câncer?; Epidemiologia do câncer de colo do útero e de mama; O que é o câncer de colo do útero?; O que pode levar ao câncer de colo do útero?; Quais são os sintomas do câncer de colo do útero?; Prevenção (PCCU e vacina contra o Papilomavírus Humano - HPV); Condições para a realização do exame preventivo; O que é o câncer de mama?; Fatores de risco para o câncer de mama; Sinais e sintomas do câncer de mama; Detecção precoce (exame clínico das mamas, mamografia e autoexame da mama). Ao final, realizamos uma dinâmica de “mito e verdade” com os participantes utilizando os temas abordados durante a apresentação e sobre alimentação e prevenção do câncer.  Ademais foi possível divulgarmos os dias e os horários de realização do exame PCCU na unidade e os dias de agendamento da mamografia. Resultado: No decorrer da ação percebemos a necessidade de ações que abordem os direitos sociais dos usuários do SUS e para isso foi essencial a presença de uma equipe interprofissional durante a ação. Cabe destacar que todos os profissionais da saúde são responsáveis por orientar acerca dos direitos e deveres dos usuários do SUS, bem como pela promoção de ações de educação em saúde para a população. Obtivemos uma ótima adesão dos usuários na ação educativa, os mesmos realizaram diversos questionamentos sobre os assuntos abordados. Ademais, ao término da ação os usuários apresentaram um feedback positivo no que se refere a dinâmica de mitos e verdades, haja vista que acertaram todas as perguntas que foram realizadas, demonstrando a importância das práticas ações educativas como método de prevenção de doenças. Desmistificamos vários mitos sobre a vacinação contra o HPV e os exames preventivos para o câncer de colo do útero e de mama. Considerações finais: O acesso a informação é um aliado de extrema importa na prevenção, combate e tratamento das doenças. No que se refere aos cânceres, essa premissa é indiscutível e no que diz respeito a esse acesso os profissionais de saúde das mais diversas áreas exercem um papel essencial, pois cabe a eles falar sobre prevenção e tratamento de maneira acessível e simples pra que a população entenda e ponha em pratica o que é aprendido. Nesse sentido, é inegável a importância que as ações educativas para a população, pois elas, quando bem elaboradas e adaptadas para determinado público alvo, são extremamente eficazes no que se refere a informar, ensinar conceitos e formas de prevenção e tratamento, entre outras coisas. A ação educativa do PET – Saúde Interprofissionalidade exerceu esse papel com excelência, levando aos usuários da UBS da Terra Firme, esclarecimentos importantes acerca dos cânceres de colo uterino e de mama, respondendo questionamentos e elucidando dúvidas mais frequentes a respeito do tema trabalhado.  

10156 TRABALHANDO A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DO PET-SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE
Giovanna Carolinny Diniz da Silva, Fabiana Nunes de Sousa, Hellen de Jesus Silva Pimentel, Maria Lúcia Souza Siqueira, Francilene da Luz Belo

TRABALHANDO A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DO PET-SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE

Autores: Giovanna Carolinny Diniz da Silva, Fabiana Nunes de Sousa, Hellen de Jesus Silva Pimentel, Maria Lúcia Souza Siqueira, Francilene da Luz Belo

Apresentação: O câncer de colo de útero é considerado um dos principais problemas de saúde pública que afeta as mulheres e apesar de haver prevenção, apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade. A região Norte apresenta um dos maiores índices desse tipo de câncer (24,8%), sendo o estado do Pará um dos destaques de morbimortalidade. A doença é caracterizada pela progressão lenta, em alguns casos associada ao Papiloma Vírus Humano (HPV) sendo que não ocorre somente pela presença desse vírus, cuja detecção precoce pode ser realizada pelo exame de Papanicolau ou preventivo (PCCU) como é conhecido. A estratégia mais utilizada é o rastreamento que tem o objetivo investigar as lesões sugestivas precursoras, as quais ao serem detectadas, podem ser tratadas evitando a progressão para o câncer uterino. Apesar de priorizar as mulheres com idade entre 24 e 65 anos, o exame não deve se restringir a essa faixa etária, cabendo aos profissionais o reconhecimento da necessidade das mulheres na realização do exame. Nesse sentido, a prevenção em saúde a partir da Atenção Primária no SUS é primordial para garantir qualidade de vida às usuárias e, assim, a Unidade Saúde da Família (USF) desempenha um papel importante ofertando serviços de prevenção, seja através da educação em saúde como também estimulando a realização do exame através de busca ativa das mulheres. Uma das maneiras de promover educação em saúde é através da integração de acadêmicos com profissionais no desenvolvimento de métodos que promovam conhecimento e orientação à população. O relato, portanto, visa descrever a experiência interprofissional no rastreamento para realização do exame e do acompanhamento das consultas realizadas em uma USF localizada no bairro da Condor, em Belém. Também, teve como objetivo inserir as acadêmicas no processo de rastreamento do câncer de colo de útero através de encaminhamento para o exame; participar do acolhimento às mulheres com promoção de roda de conversa sobre as finalidades e importância do exame e participar de modo observacional da realização do exame. Descrição da Experiência: A experiência descrita consistiu de várias etapas, iniciando com o planejamento para execução das atividades. A equipe de trabalho foi composta por acadêmicas de nutrição, farmácia e por profissionais médicos e enfermeiras como preceptoras que fazem parte do PET-Saúde Interprofissionalidade. No momento inicial, as acadêmicas foram recebidas pela preceptora na unidade de trabalho, foi esclarecido sobre as atividades de maior prioridade, incluindo o rastreamento do câncer de colo do útero, solicitação da realização de levantamentos e consultas bibliográficas a fim de conhecer o câncer de colo do útero e seu impacto na sociedade, o método de prevenção que mais é utilizado para detecção e a maneira como o mesmo ocorre desde o preenchimento de dados ao reconhecimento dos materiais utilizados e objetivo real do exame. A partir de então, as acadêmicas ficaram responsáveis por realizar roda de conversa com as mulheres incluindo falas sobre: acolhimento à paciente, o que é o câncer de colo de útero e fatores associados, finalidade do exame preventivo, recomendações para realização do exame e importância de retorno à unidade para buscar o resultado do laboratório. No primeiro momento, as atividades ocorreram na USF Condor, nos dias de atendimento em que a enfermeira responsável realizava o PCCU; as mulheres que tinham agendamento para o dia eram orientadas a aguardar próximo da sala de coleta e então era realizada a roda de conversa. Buscava-se interagir com as mesmas perguntando se era a primeira vez que estavam realizando e tentando identificar se demonstravam algum conhecimento sobre o exame. As acadêmicas revezavam as falas para que se pudesse propor o maior conteúdo informativo possível. Em outra fase foram realizadas ações na comunidade, em áreas de abrangência dos Agentes de Saúde como também em áreas descobertas; dentre os serviços propostos estava o agendamento para as mulheres realizarem o exame na USF. Em uma das ações fora da unidade também foi realizada coleta do exame, momento onde também foi realizada a roda de conversa. Para auxiliar o diálogo foram usados materiais visuais, os quais eram compostos de um conjunto de figuras, uma peça anatômica do sistema genital feminino e um kit de material usado para coleta. A partir das figuras era explicado sobre o aspecto do colo normal e as possíveis evoluções de lesão, e usando a peça era destacada a localização do colo do útero, explicando que naquela localização era feita a coleta do material, ambos estimulando visualmente a paciente para maior compreensão do tema. Também, era mostrado como é realizado o exame, ou seja, quais os materiais usados e para que servia cada um, esclarecendo que os kits são individuais e não reutilizáveis, sem risco de propagar uma infecção de uma mulher para outra. Por fim, as alunas também realizaram coleta dos dados para preencher a ficha enviada ao laboratório, acompanharam a coleta do esfregaço cervical e acesso ao SISCAN (Sistema de Informação do Câncer). Resultado: Obteve-se um retorno positivo das pacientes em relação às conversas que eram realizadas, sendo possível visualizar em algumas falas que as mulheres conheciam os riscos do câncer de colo do útero e sabiam indicar que o exame de Papanicolau era o mais indicado para prevenção. Foi observada uma considerável parcela de gestantes realizando o exame, permitindo assim desmitificar alguns pensamentos que o exame traz riscos ao bebê, desde que feito no período correto. Também ocorreu que durante a consulta particular com algumas pacientes as mesmas reconheceram a relevância do esclarecimento que tiveram, declarando que apesar de já terem realizado o exame outras vezes nunca foram instruídas sobre o assunto. Considerações finais: identificou-se que é necessário investir na busca ativa de mulheres, tendo em vista a dificuldade que existe de acesso à saúde, observado que durante a experiência muitas pacientes nunca haviam realizado ou estavam atrasadas no exame de rotina. É preciso também fortalecer o conhecimento sobre os riscos que decorrem, buscando aumentar a procura pelo exame e reduzir os abandonos de tratamento nos casos de lesões precursoras, sendo a atuação interprofissional estratégica e eficaz na difusão de saberes. A prática do diálogo fornece conhecimentos para a paciente assumir a responsabilidade também por sua saúde, fortalecendo assim o autocuidado.

12137 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O CÂNCER DE MAMA, TECNOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DE ALUNOS DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Juliana Dias Rangel, Cláudia Maria Messias, Tayane Ferreira Rangel, Gabrielle Medeiros Goulart, Kamyla Santana dos Santos, Nikolas Antonio Fernandes Lopes, Helba Thais Maciel Coelho Silva

EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O CÂNCER DE MAMA, TECNOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DE ALUNOS DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Juliana Dias Rangel, Cláudia Maria Messias, Tayane Ferreira Rangel, Gabrielle Medeiros Goulart, Kamyla Santana dos Santos, Nikolas Antonio Fernandes Lopes, Helba Thais Maciel Coelho Silva

Apresentação: A enfermagem, como arte de cuidar, abrange entre suas atividades, a promoção, proteção, prevenção e reabilitação da saúde. A educação em saúde permite ao enfermeiro o desenvolvimento da profissão com a inclusão de tais atividades, através de práticas educativas que possibilite ao sujeito alcançado, autonomia para a regência de seu bem-estar. Para que o profissional de enfermagem esteja apto para a prática da relação saúde, sociedade e educação, é importante que desde a sua formação acadêmica já esteja inserido a esta realidade. O exercício de educação em saúde vivenciado na graduação de enfermagem proporciona ao aluno contemplação do amplo conhecimento e contextualização da enfermagem para este fim, além de formar profissionais com capacidade crítica e reflexiva, instrumentalizados para lidarem com realidades fisiológicas, sociais, culturais e políticas. Dentre as diversas possibilidades, um dos recursos viáveis para desenvolver ações  de prática da educação em saúde, é através da abordagem de indivíduos em ambientes hospitalares de espera, no aguardo de assistência,  um local de grande possibilidades, onde a atividade de promoção e prevenção a saúde pode ser potencializada através de estratégias, para garantir uma humanização, que visa maximizar a aproximação entre a sociedade e o cuidado da enfermagem. O presente trabalho tem como objetivo relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem submetidos a uma tecnologia de ensino e fixação de aprendizagem inseridas em aulas práticas,  por meio da abordagem ativa dos alunos, através do exercício da  educação em saúde, a pacientes e acompanhantes em ambiente hospitalar, utilizando como aporte o tema “câncer de mama”.Trata-se de uma pesquisa descritiva, baseada em relato de experiência de discentes  do 6º período de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense  que, no último dia de  ensino teórico/prático da matéria Saúde da Mulher 2, realizaram uma metodologia ativa de aprendizagem, através de uma comunicação direta com pacientes e acompanhantes presentes no hall do Hospital Universitário Antônio Pedro, com intuito de colaboração para a prevenção e promoção à saúde através da educação em saúde,  realizando orientações, esclarecimentos e distribuição de materiais informativos elaborados pelos acadêmicos, a respeito do tema: Câncer de mama. Para abordagem dos indivíduos e para o desenvolvimento das conversas foram utilizados materiais representativos, produzidos de feltro, de mamas sadias e mamas alteradas de acordo com os sinais e sintomas do câncer de mama, e ímãs de geladeira com informações esclarecedoras sobre o tema foram distribuídos. Ao todo participaram da elaboração e exercício da atividade,9 discentes supervisionados por 2 professores responsáveis pela matéria e 2 monitoras. Foram abordadas 56 pessoas de faixa etária entre 25 e 70 anos de idade, entre pacientes e acompanhantes que estavam em espera de atendimento, dentre as quais, 50 foram mulheres e 6 homens. As abordagens foram realizadas de forma individual e em grupo. Toda ação desenvolvida foi ao encontro da Política Nacional de Humanização do SUS.Tal estratégia mostrou-se útil para a experiência acadêmica pois possibilita refletir sobre a importância do processo de formação de profissionais da enfermagem, quando, como alunos,  já iniciam sua prática de educação e promoção à saúde de forma ativa e responsável, elaborando, desenvolvendo e praticando. Tal instrumento de aprendizagem, admite ao acadêmico auto estima frente ao planejamento e execução das atividades, fixação do conteúdo ensinado em sala de aula e utilizado para didaticamente ser repassado através dos acadêmicos aos indivíduos abordados,  e humanização obtida no decorrer das conversas e orientações individuais realizadas. O amplo desenvolvimento de atividades teórico-reflexivas, que inspire ao acadêmico realização de práticas inovadoras para a educação em saúde, em seus variados tipos, colaboram para a formação de enfermeiros prontos para execução de atividades sociais empreendedoras, que alcancem a sociedade e obtenha efeitos positivos e esperados. Além do alcance metodológico para os discentes houve também um abarcamento relevante para com os sujeitos abordados, visto que de forma ampla, todos foram receptivos e participativos. Dentre os alunos inclusos na atividade, 6 relataram a percepção da importância de tal atividade, a partir do retorno que obtiveram de pessoas que foram alcançadas que,  ao avaliarem as informações que lhe foram passadas pelos alunos, referiram identificação em seus corpos  com sinais e sintomas do câncer de mama e assim, por estes discentes, foram orientados aos devidos passos para realizarem as consultas necessárias. Foram relatados também por parte dos alunos, a importância desta prática para o entendimento da individualidade de cada pessoa, visto que, em cada abordagem foi necessário que usassem de métodos, materiais, linguagens e estratégias diferentes que se adequassem a realidade do individuo em questão para que houvesse um maior aproveitamento da proposta oferecida de forma humanizada. A assistência humanizada proporciona ao usuário ser compreendido em sua amplitude e singularidade, e isso foi possível durante a prática descrita neste trabalho, pois por cada participante foi levado em consideração as vivências, valores e entendimentos das pessoas de forma individualizada, desenvolvendo troca de saberes escuta ativa e qualificada. Os alunos puderam também em reunião após a atividade, refletir sobre as necessidades expostas pelos indivíduos abordados, viabilizando novos planejamentos de organização de atividades de corresponsabilidades que em harmonia com o que foi aprendido em sala de aula e vivenciado nesta experiência, alcançassem as necessidades e interesses do perfil da população atingida. A relação pedagógica existente no ensino prático e no ensino teórico possibilita uma formação técnica efetiva para alunos de enfermagem. No entanto, experiências adicionais por meio do investimento em ações articuladas de ensino na abordagem ativa organizada e atingida pelos alunos, proporcionam ao discente um saber que vai além da técnica e engloba formação dos futuros profissionais em seus mais variados contextos. Destaca-se a importância dos gestores de universidades que se responsabilizem em investir na preparação de futuros profissionais de enfermagem comprometidos com as necessidades sociais, de acordo com as realidades encontradas, assim como, gabaritados para o desenvolvimento de projetos educativos que contribuem para o fortalecimento do SUS. A integralidade da atenção, é um objetivo que precisa ser potencializada e vivenciada na educação em saúde, por isso, sugerem-se que as efetividades dessas ações sejam aprendidas e vivenciadas desde a formação dos enfermeiros.

12206 AÇÃO EDUCATIVA SOBRE O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE BELÉM (PA): RELATO DE EXPERIÊNCIA
Beatriz Christina Matos dos Santos, Ana Júlia da Costa Monteiro, Celeste Namie Motisuki Dias, Zilziany Marinho Spessirits, Dione Seabra de Carvalho

AÇÃO EDUCATIVA SOBRE O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE BELÉM (PA): RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Beatriz Christina Matos dos Santos, Ana Júlia da Costa Monteiro, Celeste Namie Motisuki Dias, Zilziany Marinho Spessirits, Dione Seabra de Carvalho

Apresentação: Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo e descritivo, desenvolvido por acadêmicas de enfermagem da Liga Acadêmica Paraense de Enfermagem em Saúde da Mulher e Obstetrícia sobre uma ação educativa em uma Unidade Municipal de Saúde (UMS) no município de Belém (PA). A ação ocorreu no mês de outubro, com a participação de 30 usuárias da unidade de saúde, e integrava a programação do mutirão de realização do exame Papanicolau (PCCU). Na ação utilizou-se como materiais de apoio um banner, o qual continha algumas informações sobre o câncer de colo uterino, e um kit Papanicolau descartável utilizado na realização do exame preventivo. Busca-se descrever a experiência acadêmica acerca de uma ação educativa abrangendo o câncer de colo de útero e o câncer de mama tendo como facilitador uma liga acadêmica. Desenvolvimento: Na prática educativa, abordou-se nos corredores da unidade as usuárias que aguardavam a realização do exame citopatológico. Sendo assim, buscou-se informá-las sobre alguns pontos: o que é o câncer de colo uterino, os sintomas e como prevenir. Foram mostrados os materiais utilizados no PCCU, o método utilizado na sua realização e se enfatizou a sua importância no rastreamento e detecção precoce da neoplasia de colo de útero. Além disso, por ser uma ação realizada em outubro, mês dedicado mundialmente a luta contra o câncer de mama, abordou-se alguns tópicos sobre o câncer de mama: os sinais e sintomas, a importância de se fazer o autoexame das mamas e como fazê-lo corretamente. Por fim, em caso de observação de alguma alteração em suas mamas as pacientes foram orientadas quanto a necessidade de procurar o quanto antes atendimento na unidade. Resultado: No que tange a enfermagem, foi enriquecedor escutar a vivência das usuárias da unidade, além de visualizar a relevância da atuação da enfermagem, na saúde da mulher, na luta contra o câncer, principalmente, por meio da educação em saúde e na realização do exame preventivo. Ademais, ressalta-se a importância da liga acadêmica como fomentadora de experiências no que tange a prática de educação em saúde na atenção primária. Considerações finais: A ação possibilitou informar e sanar as dúvidas sobre o câncer de colo uterino e o câncer de mama, sendo também um momento oportuno de tranquilizar algumas mulheres, principalmente, as quais fariam o exame de PCCU pela a primeira vez.

10691 IX MUTIRÃO DA MAMA E O PAPEL DA LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Paula Gabriela Nascimento Gonçalves, Bruno Henrique Moraes Monteiro, Davi Gabriel Barbosa, Gabriela Medeiros de Mendonça, Mainã Cristina Santos dos Santos, Paola Bitar de Mesquita Abinader, Paulo Afonso Santos Campelo, Rafaela Seixas Pinho

IX MUTIRÃO DA MAMA E O PAPEL DA LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Paula Gabriela Nascimento Gonçalves, Bruno Henrique Moraes Monteiro, Davi Gabriel Barbosa, Gabriela Medeiros de Mendonça, Mainã Cristina Santos dos Santos, Paola Bitar de Mesquita Abinader, Paulo Afonso Santos Campelo, Rafaela Seixas Pinho

Apresentação: O câncer é uma das doenças mais temidas pela sociedade, principalmente, quando se trata do câncer de mama, e isso se dá pelo fato de acometer uma parte do corpo feminino que possui uma função significativa para a sua sexualidade e identidade na culturalmente.É considerada a neoplasia de maior incidência entre as mulheres no mundo todo, sendo que, no Brasil, foram estimados, em 2019, 59.700 casos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100.000 mulheres. Em relação à mortalidade representou cerca de 16,1% do total de mortes por câncer no Brasil no ano de 2017. Entretanto, apesar da alta incidência, a mortalidade do câncer de mama no país ainda é considerada baixa, aproximando-se de países desenvolvidos como Estados Unidos, Austrália e França, podendo este fato ser atribuído a ampliação do rastreamento mamográfico. Vale ressaltar que a única região do Brasil em que o câncer de mama não é o mais comum é a Norte, no qual o câncer de colo do útero possui incidência maior. Entre os fatores de risco para o câncer de mama estão a idade da mulher, seu nível-socioeconômico, histórico familiar de câncer mamário, idade na menarca, no primeiro parto e na menopausa. Em contrapartida, alguns estilos de vida estão associados a uma redução no risco de desenvolver câncer de mama, como amamentar, residir em área rural, ingestão moderada de bebida alcoólica e controle do peso. Em vista disso, o reconhecimento dos sinais e sintomas precoces do câncer são essenciais para a sua detecção em estágios iniciais, aumentando assim as chances de sucesso no tratamento. A partir disso, as ligas acadêmicas tornaram-se essenciais no processo de prevenção primária e secundária do câncer de mama a partir da realização de ações comunitárias que visam educar a população em relação aos fatores de risco e detecção precoce da doença e ao proporcionar mutirões de rastreamento do câncer para uma população que, provavelmente, não teria a mesma oportunidade pelo sistema público de saúde. Portanto, o objetivo deste trabalho foi construir um relato de experiência a respeito de uma ação de extensão promovida pela Liga Acadêmica de Oncologia do Pará, em parceria com a Oncológica do Brasil, relacionada à prevenção e detecção precoce do câncer de mama. A ação foi realizada em alusão ao “Outubro Rosa”, mês de prevenção do câncer de mama. Desenvolvimento: O Mutirão da Mama foi realizado em 3 dias diferentes nos meses de outubro e novembro de 2019, no Hospital da Aeronáutica e no Hospital Naval de Belém (PA), organizado por uma parceria entre a Oncológica do Brasil e a Liga Acadêmica de Oncologia do Pará (LAOPA). Contudo, o planejamento e a preparação para essa atividade iniciaram-se meses antes com a distribuição de 150 fichas de atendimento nas Unidades de Saúde e Centros de Referência de Assistência Social da região. Por sua vez, os acadêmicos que participaram do Mutirão foram capacitados no Workshop Clínico e Radiológico de Câncer de Mama organizado pela LAOPA, com aulas teóricas e práticas divididas em dois dias, na qual possibilitou estudar vários aspectos da semiologia e radiologia das mamas, assim como aprofundar seus conhecimentos sobre o câncer de mama e o exame físico detalhado. O primeiro dia do Mutirão da Mama ocorreu em dois turnos no Hospital da Aeronáutica de Belém, tendo como logística, a princípio, o acolhimento das mulheres, onde foram realizados seus cadastros e, no momento de espera das participantes para as posteriores fases do mutirão, foram ministradas palestras sobre o câncer de mama, seus fatores desencadeadores e de risco, autoexame e orientações gerais. Após a palestra, foram realizadas consultas médicas e, de acordo com a indicação de cada caso, realizou-se a ultrassonografia no mesmo dia e local. Também houve a possibilidade da indicação e realização de mamografias no segundo dia do Mutirão que ocorreu no Hospital Naval de Belém. No terceiro dia de mutirão, ocorreu o retorno das pacientes para as consultas clínicas com os seus resultados no mesmo hospital.É válido ressaltar que os estudantes atuaram ativamente em todas as fases e dias da atividade, os quais foram envolvidos na organização das mulheres quanto à ordem de atendimento, nas palestras feitas na sala de espera, no atendimento médico das pacientes, além de participar, como espectadores, na realização dos exames de ultrassonografia e de mamografia do mutirão. Resultado: O Mutirão da Mama é um evento de tradição da Liga Acadêmica de Oncologia do Pará (LAOPA), conhecido por realizar todos anos o rastreamento do Câncer de Mama juntamente com as campanhas do Outubro Rosa da Oncológica do Brasil. A nona edição contou com um diferencial que foi o acompanhamento integral das pacientes nos 3 dias distintos do atendimento em todas as etapas por parte dos ligantes. O primeiro dia do Mutirão da Mama aconteceu no Hospital de Aeronáutica de Belém, onde houve a realização da Palestra “Falando sobre Câncer de Mama” feita pelos acadêmicos de medicina enquanto as pacientes aguardavam na sala de espera, em seguida, eram encaminhadas para as consultas clínicas, onde toda anamnese e exame físico eram feitas pelos estudantes e supervisionados por um médico que era responsável pela conduta adequada, e caso tivesse necessidade realizavam exames de ultrassonografia no mesmo dia ou recebiam senhas para o exame de mamografia. Algumas pacientes, fizeram os exames de USG, e tendo seus exames inconclusivos, recebiam senhas para realizar a mamografia. O segundo dia do Mutirão da Mama aconteceu no Hospital Naval de Belém e foi dedicado à realização das mamografias. Os acadêmicos de medicina acompanharam todos os exames, fizeram a análise das imagens e o laudo dos documentos em conjunto com os profissionais radiologistas. No terceiro dia, ocorreu o retorno das pacientes para as consultas clínicas com os seus resultados. Ao todo foram distribuídas 150 fichas em diversas unidades básicas de saúde da região metropolitana de Belém e Ananindeua; dessas pacientes, 106 compareceram ao primeiro dia de consultas, no qual 33 realizaram exames de ultrassonografia e 62 realizaram exames de mamografia. Considerações finais: O projeto do Mutirão da Mama é uma iniciativa privada que consiste na promoção do diagnóstico precoce e prevenção do câncer, oferecendo atendimentos, exames e informações de qualidade à população. Desde sua criação, há 9 anos, já foram atendidas mais de 6 mil mulheres no estado do Pará de forma gratuita. Para os acadêmicos de medicina, o projeto possibilitou aliar a teoria aprendida na faculdade de medicina com a prática realizada no Mutirão, auxiliando na formação acadêmica, profissional e no crescimento pessoal. A experiência auxiliou a obtenção de uma visão mais humanizada das pacientes, através do contato mais próximo por meio das palestras, das consultas e pelo acompanhamento de todos os exames; identificou-se também a realidade dessas pacientes, muitas vezes ignorada e com dificuldades de acesso ao sistema de saúde, visto que, muitas das pacientes presentes na ação relataram nunca ter se submetido à consulta para avaliação das mamas.

7555 ESTRATÉGIA GAMIFICADA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CÂNCER DE PRÓSTATA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Breno Pereira Martins, Aline da Silva Pereira, Jordan da Silva Soeiro, Laura Caroline de Sena Miranda, Lorena Santos da Rocha, Paulo Henrique Feitosa Leal, Rebecca Lobato Marinho, Flávio Luiz Nunes de Carvalho

ESTRATÉGIA GAMIFICADA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CÂNCER DE PRÓSTATA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Breno Pereira Martins, Aline da Silva Pereira, Jordan da Silva Soeiro, Laura Caroline de Sena Miranda, Lorena Santos da Rocha, Paulo Henrique Feitosa Leal, Rebecca Lobato Marinho, Flávio Luiz Nunes de Carvalho

Apresentação: Este é um relato de experiência vivenciado por acadêmicos dos cursos de graduação em Enfermagem e Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Universidade da Amazônia (UNAMA), respectivamente, os quais realizaram uma atividade educativa sobre câncer de próstata por intermédio da adaptação de um jogo de trilhas. Durante o planejamento da atividade acadêmica, definiu-se o câncer de próstata como tema a ser trabalhado, visto que, este tema torna-se relevante devido à taxa epidemiológica da doença. Vale ressaltar que, o câncer de próstata caracteriza-se por um crescimento anormal da glândula, o qual tem sua etiologia desconhecida. Contudo, alguns fatores podem influenciar na promoção da doença como a genética, o estilo de vida, os hábitos alimentares, a exposição a patógenos e o metabolismo hormonal. Raramente esse tipo de displasia possui sintomas até que se encontre na sua forma avançada, além do diagnóstico da doença ocorrer quando o câncer prostático já se disseminou para outros órgãos, o que dificulta o tratamento. Ademais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer de próstata é a neoplasia maligna mais frequente nos homens e o segundo maior causador de mortes no Brasil. Com o intuito de realizar abordagem mais lúdica para contemplar a experiência cognitiva dos participantes, optou-se pela estratégia da gamificação, a qual ultrapassa os limites de origem, sendo aplicada em diferentes contextos, dentre eles, o pedagógico. É importante pontuar que a gamificação é um fenômeno constituído por elementos dos games como mecânica, pensamentos e estratégias, no entanto, é utilizado fora do contexto com a finalidade de estimular a aprendizagem de forma ativa, ou seja, tem a finalidade de promover uma interação entre os participantes para solucionar a proposta dos jogos que, consequentemente, acarreta no aprendizado de determinado assunto. Sendo assim o objetivo deste relato é apresentar a experiência de um grupo de acadêmicos que utilizou um game, jogo de trilhas, em uma ação educativa sobre a displasia de próstata. Desenvolvimento: A ação foi desenvolvida por sete membros de uma Liga acadêmica de anatomia e fisiologia da Universidade Pública no Estado do Pará, após uma palestra de câncer de próstata em um simpósio realizado pela liga. Deste modo, houve a apresentação do tema; explanação sobre sinais e sintomas da displasia; esclarecimento sobre as regras do jogo e sua aplicação; a gincana aspirou a avaliar o conhecimento dos acadêmicos, e, posteriormente, houve uma premiação para a equipe que finalizou o jogo. Vale pontuar que, a estratégia se deu por meio da adaptação de um jogo chamado “QUEST”, o qual consiste em perguntas e apostas. Na adaptação o jogo continha 1 tabuleiro, 5 peões, 60 perguntas divididas em 5 classes de assunto e sinalizadas por cores (azul: conceito de câncer de próstata, vermelho: fatores de riscos, verde: fatores preventivos, marrom: diagnostico, amarelo: tratamento) e 25 fichas de apostas (cinco de cada cor, cada equipe recebeu fichas numeradas de 1 até 5). O objetivo do jogo era responder corretamente às perguntas para chegar à última casa do tabuleiro, vencia quem chegava primeiro. Entretanto, antes de responder a pergunta o jogador tinha que apostar com suas fichas na probabilidade de acertar a pergunta, se acertasse andava com o peão a quantidade que apostou, se errasse continuava na mesma casa, ademais, após cada jogada a equipe colocava sua aposta no meio do tabuleiro, impossibilitando o uso da mesma ficha até que todas as outras tivessem sido usadas para poder retornar ao domínio do grupo. No total jogaram aproximadamente 27 pessoas, sendo divididas em 5 grupos. Para a divisão, foram entregues papéis pelos organizadores enumerados de um a cinco para cada pessoa, que fazia referência ao grupo no qual cada indivíduo deveria ficar. Os times escolheram um representante para ficar na mesa no centro do grupo, onde ficou exposto o tabuleiro. O integrante que estava frente ao jogo poderia discutir a resposta com o restante da equipe  depois que apostava a sua ficha no centro do tabuleiro. O time também podia fazer a rotatividade de seu representante na mesa no final de cada rodada. Resultado: Na ação os acadêmicos ficaram estimulados a participar e, através da dinâmica lúdica, os mesmos puderam constatar a absorção das informações de maneira efetiva, alcançando o objetivo esperado. Além disso, foi perceptível no jogo o interesse dos participantes para responder as perguntas corretamente e ganhar os pontos para andar até o fim da trilha. A discussão entre o grupo aliado foi muito intensificada no decorrer de cada partida e a competitividade entre os grupos opostos também aumentava. Com a análise das respostas foi possível constatar que os acadêmicos adquiriram conhecimentos na palestra e no jogo, assim assimilaram pontos que ficaram obscuros no início do jogo, visto que um grupo relembrava o outro do assunto. A medida que um grupo errava e outro tinha a chance de responder, percebia- se certa indignação pelo erro. Nas últimas partidas foi possível observar a integração de toda a equipe para responder à pergunta chave para o fim do jogo, bem como após isso a vibração espontânea do grupo vencedor. A partir dessa análise foi possível observar que os acadêmicos puderam concretizar o conhecimento acerca do câncer de próstata de maneira mais divertida. Assim, a atividade lúdica maximizou a fixação do conhecimento por ser uma forma muito mais simples de aprendizado. Considerações finais: Dessa forma, é importante ressaltar os benefícios da educação em saúde na promoção do bem-estar físico do homem, utilizando métodos pedagógicos que proporcionem uma melhor adesão do público alvo, como a gamificação, já que possibilita a desconstrução de ideias e atitudes que não contemplam de forma positiva na saúde da população e na construção de conhecimentos para que esse indivíduo se torne multiplicador. Sendo assim, ratifica-se a importância do estudo e das ações em saúde para a comunidade acadêmica, pois são novas metodologias que facilitam o processo ensino-aprendizagem dos acadêmicos e docentes, bem como possibilitam uma maior orientação em diversos aspectos, no caso desse trabalho, sobre a displasia da próstata.

8973 “SEMANA DA PRÓSTATA” UM PERCURSO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA NO ENSINO MÉDICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PROGRAMA DE EXTENSÃO DA UFC
Lucas Gabriel Marques, Conceição Aparecida Dornelas, José Ajax Nogueira, Roberto Wagner Araujo, Vladimir Michailowsky Ribeiro, Ana Carolina Melo, João Victor Alencar, Nina Victória Ribeiro

“SEMANA DA PRÓSTATA” UM PERCURSO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA NO ENSINO MÉDICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PROGRAMA DE EXTENSÃO DA UFC

Autores: Lucas Gabriel Marques, Conceição Aparecida Dornelas, José Ajax Nogueira, Roberto Wagner Araujo, Vladimir Michailowsky Ribeiro, Ana Carolina Melo, João Victor Alencar, Nina Victória Ribeiro

Apresentação: A semana da próstata foi organizada como parte integrante do programa de Extensão “PROGRAMA DE ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM DA UFC: DIAGNOSTICO PRECOCE DAS DOENCAS DA PRÓSTATA“ desenvolvido 2018 e 2019 no mês de setembro, cuja pretensão foi integrar os alunos incorporando praticas e conceitos básicos sobre doenças da próstata, familiarizá-los com a importância da anamnese (histórias) para prevenção de doenças da próstata acrescidos de conceitos e promover reflexões sobre aplicação do Sistema de Escores Internacional de Sintomas Prostáticos (IPSS) adaptado para os servidores. A semana da próstata foi coordenada pela Prof. Conceição Dornelas, com participação de professores do FAMED-DPML UFC e alunos vinculados ao projeto de extensão, com a colaboração da Liga de Urologia sob coordenação de professores no Laboratório de Habilidades (em 2018). Objetivou-se relatar uma experiência de evento promovendo ensino e extensão (parte integrante de Programa de extensão, desenvolvido na faculdade de medicina da UFC para alunos do quarto semestre de medicina). O evento foi realizado fora da carga horária dos alunos. A participação dos alunos não foi obrigatória, porém com estimulo a pontuação na nota da disciplina de Anatomofisiopatologia. Os instrumentos utilizados foram de natureza prática para incorporação do conhecimento. Foram utilizados vídeo sobre a relação medico-paciente na abordagem de problema cultural do exame de toque retal, acompanhado de dinâmica de grupo com relatores, apresentação pelos professores dos conteúdos (sinais e sintomas de doenças da próstata), folders, bem como projetos criados para o programa de extensão e experiências na aplicação destes materiais junto aos servidores terceirizados da UFC. Ao final, foi solicitado que cada equipe elaborasse um produto de prevenção para o câncer de próstata. Participaram  73 (2018) e 75 (2019) alunos da disciplina. Como produto, foram elaborados uma tirinha (história em quadrinhos) e varias letras (paródias sobre o tema). Os alunos submeteram, com teatralização e musicalização, os produtos com o tema “IMPORTÂNCIA DO TOQUE RETAL DEIXANDO DE LADO O PRECONCEITO” para uma banca de professores, com critérios previamente estabelecidos. Durante 4 dias, os alunos, em pequenos grupos, frequentaram o Laboratório de Habilidades para realizar o exame da próstata em manequins (2018). Os alunos classificados nos 3 primeiros lugares receberam prêmios (objetos ofertados pelo comercio local em torno da FAMED –UFC). Outras doações foram sorteadas para os demais finalizando com um lanche no encerramento da semana. Na avaliação da semana pelos professores e alunos envolvidos, o evento foi muito apreciado, com reivindicação dos alunos para estender o projeto para outros semestres e repetir a edição para os semestres vindouros. Ficou evidente o aproveitamento dos alunos nas avaliações realizadas em prova subjetiva em Anatomofisiopatologia do semestre (desenvolvimento cognitivo) e durante o evento com sua  participação criativa, teatral e poética na construção lúdica do conhecimento.

7629 INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA EM AÇÃO SOCIAL NO MUNICÍPIO DE SALVATERRA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ana Carolina Santos dos Santos, Izabelle Chrystine Sousa da Silva, Laiz Caldas dos Santos, Lúvia Santos da Silva, Wesley dos Santos Ramos, Karina Iasmin Cardoso da Silva, Flávio Luiz Nunes de Carvalho

INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA EM AÇÃO SOCIAL NO MUNICÍPIO DE SALVATERRA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ana Carolina Santos dos Santos, Izabelle Chrystine Sousa da Silva, Laiz Caldas dos Santos, Lúvia Santos da Silva, Wesley dos Santos Ramos, Karina Iasmin Cardoso da Silva, Flávio Luiz Nunes de Carvalho

Apresentação: A neoplasia de próstata, glândula localizada inferiormente à bexiga e anterior ao reto, trata-se de um tumor que acomete os homens, além de ser a quinta enfermidade com o maior predomínio no mundo. É válido ressaltar, que nos anos de 2012 a 2016, foram registrados mais de 7000 casos de óbitos por câncer de próstata, em que 5,5% foram registrados na região Norte do Brasil. Diante disso, é fato que, infelizmente, ainda há casos de negligência por parte dos homens em relação a essa doença, seja por medo, desconhecimento e/ou aspectos culturais. Esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por um grupo de acadêmicos da área de saúde, em uma  ação social, com o propósito de sensibilizar os participantes da ação em relação à prevenção e aos riscos do câncer de próstata. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido em atividade de extensão por acadêmicos dos cursos de enfermagem, fisioterapia e medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Universidade da Amazônia (UNAMA) com auxílio de um orientador da UEPA. A ação sobre o tema câncer de próstata foi realizada no dia 15 de novembro de 2019, no município de Salvaterra, do Estado do Pará, por meio da Liga Acadêmica Paraense de Anatomia e Fisiologia Humana (LAPAFH), ressaltando que novembro é o mês da campanha de prevenção contra o câncer de próstata, em parceria com Associação de Desenvolvimento Comunitário Dos Pescadores Artesanais Aquicultores E Extrativistas Do Município De Salvaterra (Aquipesca). Em sua abordagem, foi utilizada a dinâmica de mitos e verdades, após o esclarecimento da atividade para a população, com plaquinhas sinalizadas com verdade em verde e falso em vermelho, na qual o participante deveria levantá-la conforme concordasse ou não com a afirmação proferida pelos acadêmicos. Ao final de cada pergunta, era explicado sobre a veracidade da mesma e seus aspectos na saúde. Resultado: Durante a ação houve cerca de 150 participantes, principalmente do sexo masculino que era o público alvo da ação, portanto sendo bem sucedida. Notou-se o claro interesse dos participantes na dinâmica e na palestra. Além das informações sobre cuidados e prevenção dadas a eles pelo grupo de acadêmicos e profissionais da  saúde, uma vez que foi notório a falta de conhecimento dos participantes sobre a neoplasia da próstata pela resposta dos mesmos, também foi possível observar que o público participante dessa dinâmica  conseguiu de forma positiva sanar suas dúvidas referente a esse determinado câncer. Assim, alcançou-se a sensibilização por meio da ação. Considerações finais: Conclui-se que a ação educativa teve relevância para a população dado o interesse e participação majoritariamente masculina na atividade, com perguntas e esclarecimento de dúvidas. Além disso, essa atividade de extensão contribuiu também para a formação dos acadêmicos por agregar conhecimentos, vivenciar uma ação social e a experiência da equipe multiprofissional.

10990 POPULARIZAÇÃO DO SABER SOBRE O CÂNCER BUCAL EM ESPAÇOS SOCIAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Carla Do Vale Marinho, Liliane silva do Nascimento, Liliane silva do Nascimento, Liliane silva do Nascimento, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Flavia Sirotheau Pontes, Liliane silva do Nascimento, Amanda Thayse Silva, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Flavia Sirotheau Pontes, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Amanda Thayse Silva, Flavia Sirotheau Pontes, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Flavia Sirotheau Pontes, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Amanda Thayse Silva, Amanda Thayse Silva, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira

POPULARIZAÇÃO DO SABER SOBRE O CÂNCER BUCAL EM ESPAÇOS SOCIAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Carla Do Vale Marinho, Liliane silva do Nascimento, Liliane silva do Nascimento, Liliane silva do Nascimento, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Flavia Sirotheau Pontes, Liliane silva do Nascimento, Amanda Thayse Silva, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Flavia Sirotheau Pontes, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Ramom Brendo Tavares Leite dos Santos, Amanda Thayse Silva, Flavia Sirotheau Pontes, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Flavia Sirotheau Pontes, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Amanda Thayse Silva, Amanda Thayse Silva, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Mayra Emanuelle Magalhães Alves, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira, Gustavo Bezerra Dos Santos Lira

Apresentação: Segundo o Instituto Nacional do Câncer, define-se câncer como um conjunto de patologias que apresentam crescimento desordenado de células atípicas com decorrente malignidade. De acordo com o órgão, a estimativa é de mais de 14.000 novos casos de câncer oral em 2020. A educação popular em saúde bucal pode impactar os hábitos de vida da população além de ser compreendida como uma vertente imprescindível para prevenção de agravos. Nessa lógica, o presente trabalho tem por objetivo relatar as vivências em projeto de extensão realizado em ambientes de circulação urbana e com alto fluxo de pessoas na região metropolitana de Belém do Pará. Assim,  o projeto de extensão baseou-se no pressuposto de que anatomicamente é facilmente perceptível alterações na cavidade bucal, no entanto ao adentrar ônibus e outros espaços sociais observou-se completa desinformação a respeito das possíveis anormalidades da cavidade oral e prováveis manifestações de malignidades, as quais envolvem lesões avermelhadas, placas brancas não removíveis e nódulos que perduram por mais de 15 dias, o desconhecimento da população contribui para o diagnóstico tardio e o aumento da morbimortalidade. A fundamentação epistemológica do projeto consiste em orientar e estimular o autoexame, para isso o projeto elenca rotas de maior fluxo e através de exposição oral por discentes de odontologia esclarecem o que é e como realizar o autoexame, ademais discutiu-se com a população sobre os fatores de risco, ilustrando através de imagens como as lesões se apresentam e como é feito o autoexame. Os usuários do transporte coletivo recebem as ações exprimindo por intermédio de perguntas o impacto gerado, caso seja reportado alguma lesão o indivíduo é encaminhado a hospital de referência para diagnóstico. Percebe-se que as ações estimulaminteresse pelo auto cuidado o quê impacta na diminuição da vulnerabilidade a fatores de risco ao câncer. 

10920 III MUTIRÃO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PELE E O PAPEL DA LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Mainã Cristina Santos dos Santos, Adriano Rodrigues da Silva, Amanda da Silva Furtado, Bruno Henrique Moraes Monteiro, Daniella da Silva Cal Monteiro, Fredson Murilo de Oliveira Teixeira, Paula Gabriela Nascimento Gonçalves, Vitória Nazaré Moreira Gomes Araújo

III MUTIRÃO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PELE E O PAPEL DA LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Mainã Cristina Santos dos Santos, Adriano Rodrigues da Silva, Amanda da Silva Furtado, Bruno Henrique Moraes Monteiro, Daniella da Silva Cal Monteiro, Fredson Murilo de Oliveira Teixeira, Paula Gabriela Nascimento Gonçalves, Vitória Nazaré Moreira Gomes Araújo

Apresentação: O câncer de pele é o mais frequente no mundo e no Brasil. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima 177 mil casos novos de câncer de pele não melanoma, sendo 83.770 entre homens e 93.160 nas mulheres para cada ano do triênio 2020-2022. Esses números correspondem a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 mil homens e 86,65 casos novos a cada 100 mil mulheres. O câncer de pele costuma apresentar-se sob três principais formas: melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular (ou epidermóide). O tipo melanoma (forma mais grave do tumor) ocorre mais raramente e pode levar à morte. Já os carcinomas basocelular e espinocelular, também denominados como câncer de pele não melanoma, são os mais frequente em ambos os sexos, porém menos grave, no entanto, podem causar deformações no corpo. Ambos têm cura se descobertos logo no início. Nesse sentido, existem três níveis de programas de prevenção: a primária, que previne a ocorrência da doença; a secundária, que consiste no diagnóstico precoce por meio de rastreamento; e a terciária, que previne deformidades, recidivas e morte. Sabe-se que a ocorrência de tal neoplasia está intimamente relacionada à exposição solar que, associada à suscetibilidade individual à radiação ultravioleta, constitui o fator de risco mais importante para o desenvolvimento da doença. Nesse contexto, acredita-se que na região Norte, de clima quente e úmido, cujas estações do ano não são bem definidas, a exposição solar seja mais intensificada. Diante disso, a realização de campanhas que promovam a conscientização a respeito de medidas de fotoproteção (prevenção primária) e o rastreio de lesões suspeitas (prevenção secundária), são indispensáveis tanto para prevenir a ocorrência do câncer de pele quanto para auxiliar no diagnóstico precoce, a fim de reduzir as taxas de morbidade e mortalidade. Portanto, o objetivo deste estudo foi construir um relato de experiência a respeito de uma ação de extensão promovida pela Liga Acadêmica de Oncologia do Pará, em parceria com a Oncológica do Brasil, relacionada à prevenção e detecção precoce, ou seja, prevenção primária e secundária, do câncer de pele, em um ponto turístico da cidade de Belém. A ação foi realizada em alusão ao “Dezembro Laranja”; mês de prevenção ao câncer de pele. Desenvolvimento: O mutirão da pele foi precedido por uma capacitação realizada por médicos dermatologistas e oncologistas para os acadêmicos de medicina. As palestras ministradas consistiam na explicação sobre carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanona e dermatoscopia de pele. Foram utilizadas imagens práticas e ilustrativa das lesões para que o assunto se tornasse de fácil compreensão. Ao final, os acadêmicos estavam aptos para fazer a identificação de lesões suspeitas por meio da anamnese e do exame físico voltado para o câncer de pele, assim como realizar orientações de prevenção. O mutirão de rastreio de câncer de pele foi realizado em um navio atracado em um ponto turístico da cidade de Belém, Pará, em dezembro de 2019, uma parceria da Liga de Oncologia do Pará (LAOPA) com a Marinha do Brasil e a Oncológica do Brasil. A ação foi organizada de forma que os acadêmicos tiveram a oportunidade de realizar a captação dos indivíduos interessados no atendimento por meio de panfletagem feita no local do evento e os pacientes que tinham interesse eram direcionados para um cadastro e recebiam senhas para a consulta. Nesta ação de rastreamento foram atendidos 60 pacientes, sendo que, antes do atendimento todos assistiram à palestra “Falando sobre Câncer de Pele” ministrada pelos ligantes. Durante as consultas, os acadêmicos realizaram o atendimento dos pacientes, composto pela anamnese e exame de dermatoscopia supervisionados pelas médicas dermatologistas. Assim, ocorreu não somente uma oportunidade de atendimento acessível e aprendizado da semiologia, mas também um contato importante com a população e o repasse de informações sobre a prevenção do Câncer de Pele e o esclarecimento de dúvidas comuns, por meio da palestra ministrada. Resultado: Nesse sentido, observou-se que houveram significativos ganhos tanto para a comunidade quanto para o aprendizado dos acadêmicos, haja vista que os primeiros obtiveram a oportunidade de sanar as suas dúvidas e ter uma consulta com profissionais especializados, os quais puderam receitar medicamentos e encaminhamentos para as queixas dos mesmos. E apesar da maioria dos casos serem de lesões de aspecto benigno decorrentes da exposição solar, cerca de 6 pacientes apresentaram lesões suspeitas de câncer de pele e foram encaminhados para o ambulatório de dermatologia da Universidade Estadual do Pará (UEPA) para serem investigadas. Já os acadêmicos, além de adquirirem maior contato com a comunidade, puderam observar em mais detalhes a prática médica e assim firmar o conhecimento adquirido na capacitação. Considerações finais: O projeto do Mutirão da Pele é uma iniciativa privada que consiste na promoção do diagnóstico precoce e prevenção do câncer de Pele, oferecendo atendimentos e informações de qualidade à população. Desde sua criação, há 3 anos, já foram atendidos mais de 400 pacientes no estado do Pará de forma gratuita. Para os acadêmicos de medicina, o projeto possibilitou aliar a teoria aprendida na faculdade de medicina com a prática realizada no Mutirão, auxiliando na formação acadêmica, profissional e no crescimento pessoal. A experiência auxiliou a obtenção de uma visão mais humanizada dos pacientes, através do contato mais próximo por meio das palestras e das consultas; identificou-se também a realidade desses pacientes, muitas vezes ignorada e com dificuldades de acesso ao sistema de saúde, visto que, muitas das pacientes presentes na ação relataram nunca ter se submetido à consulta para avaliação da pele. Portanto, a ação de extensão promovida pela Liga Acadêmica de Oncologia do Pará, em parceria com a Oncológica do Brasil e Marinha do Brasil revelou-se de fundamental importância no contexto do Estado do Pará e para a formação médica dos acadêmicos participantes, proporcionando contato com os pacientes e aprimorando sua prática clínica. Além disso, contribuiu para o conhecimento da população sobre as peculiaridades do câncer de pele, assim como seus meios de proteção e identificação, tendo como base a prevenção e a promoção da saúde. Ademais, é necessário ampliar as campanhas de prevenção e divulgar informações sobre esta neoplasia e medidas de combate e rastreio.

6015 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) EM BELÉM (PA): AÇÃO ALUSIVA À CAMPANHA “NOVEMBRO AZUL”
Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Emanuelle da Silva Tavares, Gabriela Rocha Reis, Georgia Helena de Oliveira Sotirakis, Ana Carla Vilhena Barbosa, Karollyne Quaresma Mourão

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) EM BELÉM (PA): AÇÃO ALUSIVA À CAMPANHA “NOVEMBRO AZUL”

Autores: Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Emanuelle da Silva Tavares, Gabriela Rocha Reis, Georgia Helena de Oliveira Sotirakis, Ana Carla Vilhena Barbosa, Karollyne Quaresma Mourão

Apresentação: Novembro é o mês de conscientização sobre cuidados integrais com a saúde do homem, tais como saúde mental, infecções sexualmente transmissíveis, doenças crônicas, entre outros pontos que devem ser sempre observados pela população masculina. Portanto, é coerente ressaltar a necessidade de promover ações que contribuam para melhoria da qualidade de vida e prevenção de agravos, identificando as vulnerabilidades da comunidade, a fim de sensibilizá-los para as práticas de autocuidado e adesão aos exames de rastreio/diagnóstico da patologia com enfoque para o Câncer de Próstata (CaP). Sendo assim, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) configuram-se como importantes espaços para essa abordagem, visto que possibilitam a ampliação do acesso às minorias, diante de práticas inclusivas e acolhedoras, considerando as diretrizes para funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial, como promoção da equidade, atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas. O objetivo deste trabalho é descrever a atividade realizada por discentes voltada para a atenção à saúde do homem com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem da Universidade do Estado do Pará em um CAPS do município de Belém (PA). Foi realizada uma ação educativa em alusão ao novembro azul com a participação de 20 membros, entre homens e mulheres. Em um primeiro momento, realizou-se a acolhida dos usuários e em seguida uma explanação sobre o assunto, com auxílio de cartazes elaborados pela equipe, abordando aspectos como definição, sintomatologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. Paralelo a isso, foram esclarecidas dúvidas na dinâmica “mito ou verdade”, na qual as acadêmicas pronunciavam afirmativas e o público interagia com respostas, acréscimos de conhecimento ou compartilhamento de experiências. Utilizou-se linguagem clara e objetiva, favorecendo a escuta e a interação através da exposição dialogada. Resultado: Durante a realização da palestra foi possível sensibilizar o público quanto à prevenção primária do CaP, reconhecendo os determinantes ao desenvolvimento da doença e a adoção de comportamentos preventivos; além da prevenção secundária no que tange o esclarecimento de estigmas pré-estabelecidos em relação ao exame do toque retal, fundamental para detecção precoce da patologia. A atividade mostrou-se proveitosa com a participação ativa dos usuários, possibilitando socialização e troca mútua de conhecimentos. Além disso, as dinâmicas realizadas promoveram interações sociais construtivas e cooperativas, essenciais para usuários em atenção psicossocial. Considerações finais: A ação descrita foi uma abordagem de grande relevância para o público em questão, contou com a participação não apenas de homens, como também de mulheres, sendo estas disseminadoras das informações acerca do CaP. O presente trabalho proporcionou a inserção das profissionais em formação no serviço de saúde, sendo fundamental para a interatividade e criação de vínculo das discentes com os usuários, gerando confiança e socialização no agir com a comunidade.