280: O modo de produzir cuidado no contexto das profissões
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: ICB Sala 14 - Jerimum    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
1062 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA EM COMUNIDADES RURAIS E RIBEIRINHAS DE NOVA OLINDA DO NORTE – AMAZONAS
EDINILZA RIBEIRO RIBEIRO SANTOS, Sonia Maria Lemos, Kalina M. Benevides Ponte, Katherine Mary M. Benevides, Ana Luísa Opromolla Pacheco, Heloisa de Souza Pereira, Caroline Batista Cândido, Marcelino Anthony Galvão da Cruz

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA EM COMUNIDADES RURAIS E RIBEIRINHAS DE NOVA OLINDA DO NORTE – AMAZONAS

Autores: EDINILZA RIBEIRO RIBEIRO SANTOS, Sonia Maria Lemos, Kalina M. Benevides Ponte, Katherine Mary M. Benevides, Ana Luísa Opromolla Pacheco, Heloisa de Souza Pereira, Caroline Batista Cândido, Marcelino Anthony Galvão da Cruz

INTRODUÇÃO. A falta de acesso à água tratada para uso e consumo está fortemente associada à ocorrência de várias doenças intestinais (amebíase, giardíase, ascaridíase, hepatite A, gastroenterites). Essa situação é agravada pela falta de destino adequado do esgoto e de outros cuidados de saneamento do meio ambiente onde se vive e trabalha. OBJETIVOS. Identificar a proporção de domicílios com casos de parasitoses e diarreia e analisar a relação dessas doenças com a situação do domicílio (rural vs ribeirinho) e com o tipo de abastecimento de água (rede/encanada vs rio/poço aberto/outras fontes) em comunidades rurais e ribeirinhas. MÉTODO.  Recorte do estudo macro “determinantes de saúde materno-infantil em populações rurais e ribeirinhas no Amazonas”, realizado em parceria com quatro instituições (Instituto para o Desenvolvimento de Investimento Social, Universidade do Estado do Amazonas, Secretaria de Saúde do Amazonas e a Prefeitura de Nova Olinda do Norte). Estudo observacional, transversal, conduzido em cinco comunidades rurais e ribeirinhas de Nova Olinda do Norte(AM). Os dados foram obtidos por meio de entrevista conduzida com um informante adulto (responsável pelo domicílio). A identificação de casos de parasitoses e diarreia foi feita com as seguintes perguntas: “no último ano, algum adulto da família foi ao médico (UBS/Hospital) para tratar diarreia (sim/não)?”. E, “no último ano, algum membro da família teve diagnóstico médico de áscaris, giárdia, ameba (sim/não)?” Foram realizadas análises descritiva e de associação, utilizando o teste de X² de Pearson, com nível de confiança de 95%. RESULTADOS. Fizeram parte do estudo 155 domicílios (ribeirinhos=84, 55,3%; rurais=68, 44,7%). Do total, 23 (14,8%) tinham acesso a água encanada (rede) e em 132 (85,2%) a água era extraída de poço no quintal/rio/outro. A proporção de domicílio/família com pelo menos um caso de diarreia foi de18% (n=27 famílias) e com pelo menos um de seus membros com parasitose foi de 57,4% (n=89 famílias). Destas, (n=89), 83% teve pelo menos um de seus membros com ascaridíase, 50,5% com ameba e 9% com giárdia. A análise de associação mostrou que a proporção de parasitoses em geral foi maior entre famílias ribeirinhas (p=0,2), não houve diferença significante para a ocorrência de diarreia e a diagnóstico de parasitoses específicas (p≥0,5).  As famílias que retiram água de cacimbas (poço), rios e outras fontes tiveram maiores proporções de casos diarreia (92,8%) e de diagnóstico de parasitoses (89,8%) em relação às famílias com acesso a água encanada (rede), p=0,2 e p=0,05, respectivamente. CONCLUSÃO. Em outras análises foi observado que não há diferença proporcional quanto aos padrões de renda e escolaridade entre ser ribeirinho e rural. Assim, a maior frequência de doenças de veiculação hídrica entre as famílias ribeirinhas pode estar relacionada à dificuldade para manter, mesmo de forma rudimentar, “tecnologias” de destino dos dejetos e de tratamento da água para consumo. Isso requer do poder público estratégias de identificação das dificuldades e encaminhamento de propostas de solução.

1134 CONHECIMENTO SOBRE A ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA
luana Almeida, KARLEN CLEBER GONÇALVES MARINHO, SILRA DE OLIVEIRA BRAGA, Maria da Conceição Cavalcante Farias, Fabriane Ramos de Oliveira

CONHECIMENTO SOBRE A ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Autores: luana Almeida, KARLEN CLEBER GONÇALVES MARINHO, SILRA DE OLIVEIRA BRAGA, Maria da Conceição Cavalcante Farias, Fabriane Ramos de Oliveira

A estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), foi idealizada para reduzir a mortalidade infantil por meio de ações para aprimorar o desempenho dos profissionais de saúde na Atenção Básica. A Organização Mundial da Saúde e Fundo das Nações Unidas para a Infância, uniram forças na saúde mundial e estabeleceram a estratégia como ferramenta junto a Atenção Primária com intuito de evitar grandes números de óbitos na infância no mundo. Este estudo teve como objetivo descrever o Conhecimento  sobre a Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) na Atenção Básica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de campo, descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em sete unidades estratégia saúde da família o parecer nº 1.496.798. Foram incluídos na pesquisa profissionais enfermeiros que realizam atendimentos em crianças nas Unidades Básicas e na Estratégia Saúde da Família (ESF). Os dados obtidos por meio de uma entrevista semiestruturada em encontros previamente agendados com os profissionais enfermeiros, através de aplicação de um questionários. Observou-se que dentre os 12 enfermeiros entrevistados a maioria tem conhecimento insatisfatório em relação a estratégia, embora 9 apresentarem capacitação e 3 não terem em seu currículo à estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI). Visto que a capacitação pela estratégia não é o suficiente para o funcionamento na prática, conclui-se que a problemática maior é seguir o roteiro da AIDPI durante a assistência prestada ao público infantil. Esta pesquisa visa colaborar, quanto a identificação das dificuldades na abordagem prestada e no conhecimento do profissional enfermeiro ao público infantil associada a estratégia AIDPI.

1269 IMIGRANTES HAITIANOS E EQUIDADE NO ACESSO AO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) em Curitiba PR
Sandra Katsue Aquino Guiotoku

IMIGRANTES HAITIANOS E EQUIDADE NO ACESSO AO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) em Curitiba PR

Autores: Sandra Katsue Aquino Guiotoku

Objetivos: A pesquisa trata do estudo de três famílias de Haitianos em Curitiba PR, sua trajetória, moradia, acesso a saúde pelo (SUS) Sistema Único de Saúde, e condição de saúde bucal. A saúde é um bem público global e um direito fundamental de todos os seres humanos. As políticas públicas de saúde, portanto, não devem estar restritas a um conceito limitado de saúde (PUCCINI; CECILIO, 2004). O acesso à saúde é um direito não apenas para os cidadãos naturalizados, mas todos os que vivem no país. Neste contexto, os imigrantes e refugiados são populações que necessitam de uma atenção especial do ponto de vista do planejamento da saúde pública (BRASIL, 2005), por apresentarem vulnerabilidades, diferenças culturais, idioma, histórico de saúde, além das vulnerabilidades morais encontradas como a estigmatização, o racismo e a xenofobia. Apesar da base legal, neste início do século XXI, os Estados Nacionais ainda enfrentam dificuldades para legitimar, perante a sociedade e seus representantes, o aumento de investimentos na área da saúde em valores suficientes para alcançar parâmetros de equidade, igual consideração no acesso ao tratamento e alocação de recursos, entre ricos e pobres, brancos e negros, nacionais e imigrantes (MARTES & FALEIROS, 2011). A condição de saúde bucal de uma população pode ser considerada como um marcador de acesso a serviços, equidade e cuidado em saúde, uma vez que pode explicitar iniquidades relacionadas aos determinantes sociais da saúde. Metodologia: Abordagem familiar por meio de entrevista no domicílio e exame clínico bucal, estratégias inexistentes no seu País de origem, o Haiti. Ênfase ao letramento em saúde e em saúde bucal para as gestantes, por meio de folders em seu idioma oficial, o crèole. Resultados: Foram examinadas doze pessoas. Chegaram há 2 anos no Brasil. Moram de aluguel. Uma das famílias possui uma gestante de risco, que faz o pré-natal na Unidade de Saúde. A segunda família tem um bebê nascido no Brasil, e uma criança de 7 anos. Na terceira família residem sete pessoas, sendo uma família com 4 componentes, uma gestante com um filho de 8 anos e três agregados adultos. As crianças aprenderam rápido o idioma pois estão matriculadas na escola pública e traduzem para os adultos a nossa entrevista domiciliar. O CPO-D médio (índice de dentes cariados, perdidos e obturados) entre os adultos foi 3, com predomínio do componente P (perdido) e o ceo-d (índice de cariados, perdidos e obturados) das crianças é zero. Considerações finais: pretende-se contribuir para a compreensão da imigração e do migrante como uma condição que pode ser transitória ou não, porém que demanda políticas públicas de saúde, acolhimento, trabalho e promoção da saúde e do ser humano.    

1386 Concepção de família para crianças e adolescentes institucionalizados em abrigo.
Glenda De Oliveira Batista do Nascimento, Nathália França de Oiveira, André Luís Machado Das neves

Concepção de família para crianças e adolescentes institucionalizados em abrigo.

Autores: Glenda De Oliveira Batista do Nascimento, Nathália França de Oiveira, André Luís Machado Das neves

Como objetivo esse trabalho teve a intenção de compreender a concepção de família para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e abrigamento. Para ter essa percepção usamos de instrumentos didáticos como desenho livre e direcionado (para as crianças) e de entrevista com roteiro pré-estabelecido (com os adolescentes) afim de permitir maior proximidade com os sujeitos da pesquisa. Desvelou-se existência e a força do laço de ligação com as famílias de origem e a ideia de união que prevaleceu quando se trata de família. Constatou-se que a concepção de família para essa população muito se assemelha à uma família comum em se tratando de vínculo, transmissão de costumes e cultura, também evidenciou-se as diferentes configurações familiares em um mesmo espaço, compondo um grande grupo em meio ao cenário de institucionalização.

1445 Estado nutricional e grau de dependência de nicotina de pessoas com hábito de fumar
Joice Herrmann Klaus

Estado nutricional e grau de dependência de nicotina de pessoas com hábito de fumar

Autores: Joice Herrmann Klaus

O tabagismo é uma condição muito frequente, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um dos mais importantes problemas de saúde pública. Dentre os diversos malefícios causados pela nicotina, ocorre uma predisposição a hábitos alimentares inadequados, o que pode influenciar o estado nutricional. Objetivo: descrever o grau de dependência de nicotina e o estado nutricional de consumidores de tabaco, bem como conhecer os fatores que possam estar associados a este hábito. Método: a amostra foi composta por 72 pessoas com hábito de fumar, residentes em duas microáreas do território da Estratégia de Saúde da Família Macedo no município de Venâncio Aires no estado do Rio Grande do Sul., que é o maior produtor nacional de tabaco. Foram considerados critérios de exclusão ter menos de 18 anos e ser gestante. Para a coleta de dados foram aplicados o questionário Fagerström, para mensurar o grau de dependência de nicotina, e um questionário para identificar fatores associados ao hábito de fumar. A avaliação nutricional realizou-se através da medida da circunferência da cintura a fim de estimar o risco de doença cardiovascular, bem como aferição de peso e estatura para a realização do cálculo de índice de massa corporal. A classificação foi realizada através dos parâmetros adotados pela Organização Mundial da Saúde de 2000 e 1998, respectivamente. Resultados e discussão: a média de idade dos participantes foi de 47,7±16,6 anos. Maior parte da amostra foi composta pelo sexo feminino, de cor branca, nível de escolaridade fundamental incompleto, sedentários, com início do hábito de fumar entre 15 e 18 anos de idade e com predominância de vínculo de trabalho no setor fumageiro. Em relação à prática de atividade física, 71 (98,6%) dos entrevistados relataram não praticar nenhum tipo de atividade. Quanto ao início do tabagismo, 79,2% dos participantes referiram ter iniciado o hábito de fumar antes dos 18 anos de idade. Do total dos entrevistados, 62 (86,1%) referiram ter o desejo de deixar de fumar, e destes, 47 (65,3%) demonstraram interesse em participar de grupo com o objetivo de abandonar o hábito de fumar. Prevaleceu o grau de dependência de nicotina considerado muito elevado (36,1%), seguido do grau elevado, médio, baixo e em menor proporção (5,6%), grau de dependência muito baixo. Em relação ao estado nutricional, 34,7% apresentaram diagnóstico de eutrofia, enquanto 50% excesso de peso. Encontrou-se que todas as pessoas com diagnóstico de baixo peso (15,3%) possuíam grau de dependência de nicotina elevado ou muito elevado. Considerações finais: através do estudo, verificou-se a necessidade de ações de prevenção ao tabagismo junto à população, como grupos de cessação do hábito de fumar. Faz-se necessário também, o planejamento de ações que incluam, além do objetivo de cessação do tabagismo, ações de incentivo a atividade física e de educação alimentar através da equipe que assiste a esta população, uma vez que este é um grupo prioritário.

1962 DIFICULDADES NA ADESÃO DE PACIENTES Á TERAPIA ANTIRRETROVIRAL. RELATO DE CASO
Aniele Alves de FRANÇA, Gisele RODRIGUES LINS, Karine Kelly Ferreira de AGUIAR, Alyne Mara Rodrigues CARVALHO, Malena Gadelha CAVALCANTE

DIFICULDADES NA ADESÃO DE PACIENTES Á TERAPIA ANTIRRETROVIRAL. RELATO DE CASO

Autores: Aniele Alves de FRANÇA, Gisele RODRIGUES LINS, Karine Kelly Ferreira de AGUIAR, Alyne Mara Rodrigues CARVALHO, Malena Gadelha CAVALCANTE

O HIV é um retrovírus e a infecção por ele, ocorre quando o vírus interage com os Linfócitos TCD4+ por um processo complexo de interação, devido á esse processo complexo exige-se fármacos com grande potencial terapêutico. A adesão é um processo determinante para a efetividade do tratamento é quando o paciente segue o plano terapêutico, a não adesão gera PRM’s (problemas relacionados a medicamentos) que são interferências no resultado terapêutico esperado. O estudo tem como objetivo relatar dificuldades na adesão ao tratamento assim como identificar os PRM´s e verificar os impactos que estes podem causar ao tratamento. A metodologia utilizada para o estudo baseou-se me informações contidas no prontuário, revisão de literatura e a busca de artigos através do DeCS utilizando como descritores: Adesão do Paciente, Medicação e Infecção por HIV. Trata-se do paciente T.B.S, sexo masculino, 34 anos, natural de Fortaleza- Ceará, diagnosticado em Setembro de 2012 com HIV/ AIDS assintomático e Tabagismo. Devido ao seu estilo de vida o paciente apresenta sérios problemas de adesão ao tratamento. Em Fevereiro de 2013 inicio o tratamento com: Efavirenz + lamivudina + zidovudina que era a terapia convencional de inicio. Durante um longo período em 2013 o paciente não compareceu as consultas, retornando apenas em 2014 onde informou que a terapia indicada não estava sendo seguida corretamente devido ao seu estilo de vida que o impossibilitava tomar a medicação pela manhã. Foram solicitados exames que demonstrarão um aumento considerável da sua carga viral.  Por esse motivo foi solicitado exame de genotipagem, o qual demonstrou resultado de resistência aos medicamentos Lamivudina, Efavirenz e Nevirapina, devido à falta de adesão terapêutica. Em 2016 o paciente retornou a unidade de saúde onde teve sua Terapia Antirretroviral (TARV) alterada para Lopinavir + Ritonavir e Tenofovir. O paciente continuou assintomático o que dificultou o processo de adesão. Ao iniciar a nova terapia o paciente relatou náuseas e vômitos, por esse motivo abandonou a dose matinal tomando apenas a dose noturna. Ainda em 2016 o paciente deu entrada na emergência do Hospital Estadual de Referência em Infectologia sendo diagnosticado com celulite bacteriana, recusando-se a internar-se e abandonando o serviço médico.  Na realização de novos exames foi diagnosticado com reinfecção de sífilis, cujo tratamento indicado foi a Penicilina Benzantina. Em 2017 compareceu à uma consulta relatando sintomas indicativos de intolerância á terapia. Teve sua TARV substituída por Ritonavir, Atasanavir e o 2 em 1 (Tenofovir + Lamivudina).  Através do método DADER de classificação de PRM, pode-se classificar em PRM 1 cujo o paciente apresenta um problema de saúde por não utilizar a farmacoterapia que necessita. PRM 3 cujo o paciente apresenta um problema de saúde devido a inefetividade não quantitativa da farmacoterapia. PRM 5 cujo o  paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança não quantitativa de um medicamento. Por fim pode-se concluir a importância de classificar os PRM, pois através deles pode-se encontrar a solução para maior efetividade da terapia e elaborar táticas que permitam o cumprimento do plano terapêutico.  

2787 CUIDADO À SAÚDE DA MULHER LÉSBICA EM SERVIÇOS DE SAÚDE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA.
emille santos silva, Adriano Maia dos Santos, Noêmia Fernanda Santos Fernandes

CUIDADO À SAÚDE DA MULHER LÉSBICA EM SERVIÇOS DE SAÚDE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA.

Autores: emille santos silva, Adriano Maia dos Santos, Noêmia Fernanda Santos Fernandes

INTRODUÇÃO: No Brasil, apesar da existência de políticas, programas e ações voltadas à inclusão e ao atendimento às necessidades da população lésbica, ainda é escasso o conhecimento das necessidades em saúde da população homossexual, conhecimento esse que se evidencia como primordial para fomentar o desenvolvimento das políticas de saúde direcionadas a este grupo. O estudo buscou compreender as experiências vivenciadas por mulheres lésbicas em serviços de saúde em Vitória da Conquista, Bahia. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e os resultados e discussões guiados pela Análise de Conteúdo Temática. Foram entrevistadas seis mulheres que se consideram (e autodeclaram) lésbicas e que tiveram a experiência de buscar serviços de saúde público ou privado. RESULTADOS: Foram elencadas duas categorias temáticas: 1) Mulher lésbica e a abordagem profissional durante as consultas em serviços de saúde – concluindo que a discordância ou a ignorância em relação à orientação sexual ou a identidade de gênero distintas do padrão heteronormativo não podem servir de pretexto para conduta clínica de qualquer profissional. 2) Homofobia e adesão às consultas: o preconceito que afasta e mata – que traz que apesar das mobilizações e dos avanços para a garantia de uma política para cuidado qualificado e humanizado para a população LGBT nos serviços de saúde, ainda necessita de mudança e tal mudança é lenta e requer uma virada cultural na forma de lidar com o mundo. Além disso, os parâmetros da política demoram a chegar aos profissionais no cotidiano e, muitas vezes, o preconceito invade o processo terapêutico, transformando-o num ato produtor de doença. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos nesta pesquisa sinalizam a importância de um olhar mais ampliado para saúde da mulher, a individualidade e humanização do cuidado, a relevância da criação do vínculo profissional-usuária e proporcionar a reflexão em torno das dificuldades enfrentadas pela mulher lésbica quando buscam os serviços de saúde e um desejo de agir implicado na defesa da saúde para todas as mulheres, independentemente de suas escolhas individuais.  

3277 “SAÚDE RIBEIRINHA E FLUVIAL”: SAÚDE DA FAMÍLIA NO AMAZONAS
Paulo Martins, Paulo Martins, Rodrigo Tobias de Sousa Lima, Rodrigo Tobias de Sousa Lima

“SAÚDE RIBEIRINHA E FLUVIAL”: SAÚDE DA FAMÍLIA NO AMAZONAS

Autores: Paulo Martins, Paulo Martins, Rodrigo Tobias de Sousa Lima, Rodrigo Tobias de Sousa Lima

A Política Nacional de Atenção Básica, ao considerar as características diferenciadoras dos municípios da Amazônia Legal, permitiu que dois novos modelos de equipes pudessem fazer parte da promoção de atenção básica; a equipe de Saúde Ribeirinha e a equipe de Saúde Fluvial. Faz necessário compreender melhor a situação atual da política de atenção básica no Amazonas, observada pelo viés da equidade e o modo de fazer saúde nos contextos específicos da Amazônia. Assim, o presente trabalho tem como objetivo descrever o panorama das equipes de saúde da família e os jeitos de produção social da saúde junto aos usuários ribeirinhos do Amazonas. Trata-se de um estudo de caso sobre as unidades de saúde básica fluviais e ribeirinhas dispostas no território do estado do Amazonas nos anos de 2013 a 2017. Foram analisados dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e relatórios de gestão da Secretaria de Estado da Saúde, como fontes de descrição da situação da saúde da família em área ribeirinha. A primeira forma de equipe, formalmente chamada Equipe de Saúde da Família Ribeirinha, desempenha a maior parte das suas funções em Unidades Básicas de Saúde localizadas nas comunidades pertencentes à área adscrita e cujo acesso se dá por meio fluvial; as equipes de Saúde da Família Ribeirinhas deverão prestar atendimento à população por, no mínimo, quatorze dias e dois dias para atividades de educação permanente, registro da produção e planejamento das ações. Já a segunda, a Equipe de Saúde da Família Fluvial, desempenha as suas funções nas Unidades Básicas de Saúde Fluvial (UBSF). As UBSFs são embarcações providas com os materiais necessários para atender à população ribeirinha, como uma tentativa de atender às demandas específicas da região amazônica e garantir o cuidado às suas populações. Funcionando 20 dias por mês em uma área delimitada de atuação, a UBSF desloca-se até as comunidades que pretende atender. Nos outros dias, a embarcação fica ancorada em solo, na sede do município, para que as equipes possam fazer atividades de planejamento e educação permanente junto com outros profissionais. As equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais devem ser compostas por, no mínimo, um médico generalista ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, um enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, um técnico ou auxiliar de enfermagem, um técnico de saúde bucal e seis agentes comunitários de saúde. As equipes de Saúde da Família Fluviais devem contar ainda com um técnico de laboratório ou bioquímico. Até junho de 2017, três UBSFs atuam no estado do Amazonas, de segunda a sexta nos municípios de Borba, Manicoré e Humaitá. Cerca de 45 outras Unidades foram planejadas para o estado.

3398 TUBERCULOSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thamyres Silva Martins, Mayara Santos Bogea Sousa, Raylene Costa Silveira, Geovane Reis Valentino, Jordânia Guimarães Silva, Anderson Gomes Nascimento, Jairo Rodrigues Santana, Yara Lopes Nayá de Andrade Goabeira

TUBERCULOSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thamyres Silva Martins, Mayara Santos Bogea Sousa, Raylene Costa Silveira, Geovane Reis Valentino, Jordânia Guimarães Silva, Anderson Gomes Nascimento, Jairo Rodrigues Santana, Yara Lopes Nayá de Andrade Goabeira

APRESENTAÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença causada por um bacilo de crescimento lento, aeróbio estrito, álcool-ácido resistente (BAAR), de transmissibilidade aerógena. Há mais de três mil anos, essa bactéria acomete de maneira crescente a população mundial. Na década de 1990, foi considerada como problema de saúde de emergência global pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo em vista o aumento da incidência e da mortalidade por uma doença tratável e curável, com relação ao risco para infecção por TB, estão implicadas as gotículas de saliva expelidas por pessoas com doença pulmonar (comumente chamadas de bacilífero), a renovação do ar do ambiente e o tempo de exposição entre a fonte (bacilífero) e o contato. Na TB pulmonar, após 15 dias de tratamento, a tosse diminui bastante e o risco de contágio cai de maneira significativa. OBJETIVOS: relatar o caso de um paciente portador de tuberculose pulmonar, realçando a importância de uma assistência adequada, para que se tenha um bom prognóstico. METODOLOGIA E DESCRIÇÃO DO CASO: trata-se de um relato de experiência do paciente W.H.R.R, 27 anos, sexo masculino, solteiro, natural de Belém do Pará, atendido na Unidade de Saúde da Vila Nova. Os dados foram coletados através de análise de prontuário. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Em 06/12/17, fui realizar uma visita domiciliar para W.H.R.R, quando cheguei ao endereço que estava em sua ficha, não encontrei o mesmo, segundo informações de um vizinho, o paciente teria voltado para sua cidade, perguntei ao vizinho se não haveria algum número para contado de W.H.R.R, para que eu pudesse falar com o mesmo, mas infelizmente disse que não tinha, como não havia ninguém para me fornece alguma informação, fui em busca do paciente nas redes sociais, afim de tentar uma comunicação com o paciente a respeito do seu tratamento, encontrei W.H.R.R, no facebook, mandei mensagem no Messenger, porém não tive nenhum feedback. Contudo o mesmo não finalizou o tratamento, sua última dose seria em 06/11/17, o paciente não compareceu para pegar sua medicação, nunca levou os exames solicitados nas consultas, dificultando assim a continuidade da assistência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso podemos observa a negligencia do próprio paciente em relação ao seu tratamento, não tendo consciência que dessa forma poderá estar prejudicando outras pessoas, pois com a interrupção do tratamento o mesmo poderá propagar a doença em outros lugares, sem contar que diante da desistência do tratamento, a tuberculose pode se tornar resistentes aos medicamentos habituais e o paciente terá serias complicações, como por exemplo perca de pulmão.

3560 Delineamento da Atenção Primária em Saúde realizada nas Comunidades Indígenas do Sul do Amazonas
Lânderson Laífe Batista GUTIERRES, Nazide Alves Tavares, Klelnyr Lobo Lobo Costa, Vanessa Alves Mendes, Raimunda da Silva Maia

Delineamento da Atenção Primária em Saúde realizada nas Comunidades Indígenas do Sul do Amazonas

Autores: Lânderson Laífe Batista GUTIERRES, Nazide Alves Tavares, Klelnyr Lobo Lobo Costa, Vanessa Alves Mendes, Raimunda da Silva Maia

Apresentação. O atendimento da atenção básica ocorre por intermédio de equipes multidisciplinar de saúde indígena, compostas por médico, enfermeiro, odontólogo, técnico de enfermagem e agente indígena de saúde dentro das aldeias. Já o atendimento de média e alta complexidade fica sob responsabilidade da esfera municipal e estadual de cada Estado Brasileiro. O objetivo deste trabalho é Traçar o perfil de atendimento realizado aos pacientes indígenas em nível de atenção básica em saúde em aldeias do sul do Amazonas. Desenvolvimento. O estudo obedece a Resolução nº 466 de 2012, do Conselho Nacional de Saúde. Foi realizado no primeiro semestre de 2017 no Polo Base de Humaitá, de administração do Distrito Especial de Sanitário Indígena de Porto Velho, e que tem sua população distribuída em aldeias dos municípios de Manicoré, Canutama, Humaitá e Lábrea-AM. Foram levantados dados junto ao Sistema de Atenção a Saúde Indígena sobre as características dos atendimentos da atenção básica do ano de 2016. Resultado. No Sistema de Informação da Atenção Indígena (SIASI) em 2016, teve cadastro de 1.875 indígenas, sendo 51,3% do sexo masculino. Quanto ao perfil de atendimento 5,3% são crianças com idade ≤ 5 anos com puericultura ao nascer, sendo menos que a maioria com baixo peso para a idade; 2,5% são hipertensos com consultas mensais com médico ou enfermeiro; 1,1% são portadores de doenças mentais com uso de medicação psicotrópica; 9,6% são idosos com idade ≥60 anos e acompanhamento regular nutricional, sendo a maioria baixo peso para idade. Do total geral populacional, 913 (48,3%) são do sexo feminino. 19,8% são mulheres em idade fértil, sendo dessas 67,5% com a coleta do PCCU em dia e 67,5% realizaram o exame clinico das mamas; 4,3% são gestantes, a maioria adolescente, algumas com gestação de alto risco e média de 5 consultas de Pré Natal. Considerações Finais. O perfil do atendimento no Polo Base de Humaitá em sua maioria é de mulheres indígenas, mesmo o maior quantitativo populacional ser de homens. Existe uma preocupação com número de hipertensos crescentes e com idosos considerados baixo peso. A atenção primária, mesmo com dificuldades para sua real execução tem alcançado resultados positivos, como por exemplo, a ampliação do acompanhamento de crianças menores de cinco anos e gestantes.

1588 GERENCIAMENTO DE RESÍDUO PERIGOSO: A PERCEPÇÃO DE RISCO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO RONDONIENSE
Lânderson Laífe Batista Gutierres, Ana Emanuela de Carvalho Chagas, Eduardo Rezende Honda

GERENCIAMENTO DE RESÍDUO PERIGOSO: A PERCEPÇÃO DE RISCO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO RONDONIENSE

Autores: Lânderson Laífe Batista Gutierres, Ana Emanuela de Carvalho Chagas, Eduardo Rezende Honda

APRESENTAÇÃO. O estudo tem o intuito de permitir um diálogo sobre o gerenciamento do resíduo perigoso (infectante, químico e perfurocortante) em estabelecimento de saúde de urgência e emergência. Os resíduos de saúde são um sério problema para a sociedade e para o meio ambiente devido as suas características patogênicas e/ou tóxicas. Portanto, no que se refere ao gerenciamento desses resíduos, há uma preocupação global, fazendo com que as normativas sejam cada vez mais restritivas a fim de garantir uma disposição final segura e apropriada para esse tipo de resíduo. O objetivo deste é Conhecer quais as percepções de riscos dos profissionais de saúde em seu ambiente de trabalho frente o manejo do resíduo de saúde perigoso. DESENVOLVIMENTO. Estudo realizado no primeiro semestre de 2017, em uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas do Município de Porto Velho, Rondônia. Participaram 72 profissionais de saúde com idades entre 26 e 55 anos, sendo a média e DP= 38,1±8,5. Utilizou-se de instrumento semi-estruturado voltado ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS), obedecendo recomendações do Programa Nacional de Resíduo Sólido, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária e do Conselho Nacional de Meio Ambiente. Foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia. RESULTADOS. A UPA gera uma variedade de 28 tipos de RSS entre perigosos e não perigosos, desses 39,28% são biológicos; 25,00% químicos e 17,85% são perfurocortante e comum, respectivamente. Não foi identificada a produção de resíduo radioativo na unidade. Sobre a oferta dos EPIs, 89% disseram que a unidade oferece e quanto ao uso 82% disseram usar sempre. Mais de 85% dos profissionais disseram usar luvas de procedimentos e máscara cirúrgica. 38% informaram também o uso de jaleco e gorro. Todos afirmaram que o seu trabalho possui riscos. 100% afirmaram risco biológico, 22% riscos com perfurocortantes contaminados, 11% risco psicológico (estresse), 14% riscos químicos e 1% risco radioativo. Quanto às práticas de orientação sobre o processo de manejo e riscos dos RSS 53% afirmaram nunca ter recebido na unidade, 13% dizem já ter sido orientado, 29% informaram não saber/não lembrar e 6% preferiram não responder. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os profissionais de saúde da UPA, mesmo não conhecendo sobre o processo de gerenciamento de RSS, não receberem orientação ou terem educação continuada, tinham noção que os principais riscos que corriam em seu ambiente de trabalho são acidente/contaminação com materiais de risco biológico, químico e perfurocortante. Com o estudo percebeu se a necessidade de prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma contínua para o pessoal em serviço e envolvido no gerenciamento de resíduos como forma de tentar evitar ou reduzir os riscos em seu ambiente de trabalho.

2238 Combate ao suicídio e valorização da vida, Programa saúde na escola integrando conhecimentos em instituição pública de ensino na cidade de Manaus: Um relato de experiência.
Glenda Batista, Sara Ferreira Sottocornola, Guilherme Kemeron Salazar

Combate ao suicídio e valorização da vida, Programa saúde na escola integrando conhecimentos em instituição pública de ensino na cidade de Manaus: Um relato de experiência.

Autores: Glenda Batista, Sara Ferreira Sottocornola, Guilherme Kemeron Salazar

Apresentação Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido na disciplina Estágio Supervisionado I, ministrada no 9º período do curso de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA), situada em Manaus-AM. O presente relato tem como objetivo principal descrever a atividade desenvolvida em uma escola municipal, pertencente à rede de ensino básico, onde tratou-se acerca do tema de “Valorização da vida e combate ao suicídio” em setembro de 2017, mês que aborda essa temática (setembro amarelo). Desenvolvimento Como base metodológica, utilizaram-se dinâmicas que proporcionassem maior interação com os participantes, alunos com idades entre 12 e 14 anos do 8º ano da rede de ensino. Dessa forma solicitamos que os mesmos descrevessem (separados em grupos de cores diferentes cada) suas atividades diárias ou hobbies favoritos, coisas que os deixassem felizes, que os fizessem gostar de viver. Seguido a isso, cada um dos acadêmicos que compunha o grupo de estágio supervisionado, seguiu para um grupo de alunos onde iniciaram-se discussões sobre depressão, ‘o que poderia levar alguém a desenvolver um quadro depressivo’, bullying, uso de álcool e drogas, isolamento social, etc. Os participantes relataram casos de amigos, vizinhos, colegas, expressaram suas opiniões a respeitos dos temas e até mesmo suas próprias histórias acerca dos assuntos foram manifestadas. Resultados / Impactos Como principais impactos nas discussões, observou-se que os alunos começaram a “criar coragem” de se expressar, após alguns acadêmicos relatarem suas histórias particulares pessoais, de amigos ou familiares. Colegas de sala, que sofriam algum tipo de bullying entre os demais, os próprios praticantes do bullying, adolescentes que eram sempre excluídos das atividades em grupo, no decorrer dessas atividades estavam todos interagindo entre si depois de entender a real importância do tema, de se fazer o que gosta, o valor do respeito mútuo e que algumas pessoas querem apenas conversar. Considerações finais Ao identificar as principais características socioeconômico dessas crianças pode-se avaliar e determinar a vulnerabilidade social, no qual muitos deles estão expostos todos os dias, tanto no âmbito familiar quanto no ambiente de sua moradia. Os relatos fornecidos subjugam a falta de políticas públicas que forneçam o apoio psicológico e social desses menores. Ao adotar práticas de englobamento, combate ao bullying e respeito diferenças a incidência de casos de depressão tende a cair, contudo, tais ações precisam ser assumidas como compromisso dos professores e da família. O PSE é um instrumento importante na identificação, controle e acompanhamento das crianças e adolescentes devido à proximidade do profissional da saúde está presente no ambiente escolar, desta forma identificando precocemente as principais alterações na saúde mental desses jovens. Cabe ao profissional de saúde possuir a sensibilidade de ouvir as queixas e medos desses indivíduos e a partir dessas informações é possível identificar a causa e assim, traçar metas de controle e combate ao adoecimento mental.