27: Tessituras e redes na gestão do trabalho em saúde
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCF Sala 04 - Japiim    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
5421 A Atuação de Enfermeiros no Processo de Compras Públicas: Relato de Experiência
Suzi da Silva Faria, Bárbara Pompeu Christovam, Jaqueline Canto Bastos, Raquel Granja Baltar, Maria de Lourdes Fernandes

A Atuação de Enfermeiros no Processo de Compras Públicas: Relato de Experiência

Autores: Suzi da Silva Faria, Bárbara Pompeu Christovam, Jaqueline Canto Bastos, Raquel Granja Baltar, Maria de Lourdes Fernandes

Introdução: A gestão de recursos materiais no setor público demanda maior controle nos gastos devido ao orçamento mais enxuto e as imposições de leis específicas para as compras públicas. Essa formalidade no processo de compras permite garantir a lisura no uso de recursos públicos e permite a transparência assegurando a aquisição da proposta mais vantajosa. Atualmente, com a complexidade do cuidado, a demanda por materiais médico-hospitalares vem elevando os custos de modo crescente. Com isso, os gestores precisam adotar estratégias de controle cada vez mais abrangentes no sentido de garantir a viabilidade das instituições de saúde e o apoio do enfermeiro é essencial para garantir a eficácia na aquisição de material, pois a ele compete a responsabilidade pela provisão, previsão, organização e controle destes materiais utilizado para a assistência no cuidar. Além disso, ele possui respaldo técnico e científico para assessorar o setor de compras quanto a qualidade dos materiais adquiridos para a unidade de saúde. Objetivo: relatar a experiência da participação de enfermeiros no processo de compras em uma secretaria de saúde. Método: trata-se de relato de experiência sobre a atuação dos enfermeiros da Coordenação de Qualificação de Materiais, operacionalizado pela metodologia de Gestão por Processos empregando apenas as etapas estratégicas: Planejamento Estratégico, entendimento do Negócio e Identificação dos Processos Críticos. A definição das amostras foi através da seleção de 715 itens dos pregões realizados de 2014 a 2016 referente a aquisição de materiais médico-hospitalares de consumo. O levantamento de dados foi realizado no período de junho de 2016 a abril de 2017, pois o último pregão de 2016 foi homologado em abril de 2017. Os dados foram coletados através da análise documental extraída de fontes institucionais de domínio público e foram inseridos em uma planilha de Excel para melhor visualização e organização dos dados. Resultados: os itens analisados tiveram os seguintes desfechos: 364 foram aprovados para compra e 351 não lograram êxito. As justificativas foram: fracasso do item por reprovações, deserto por não haver fornecedor interessado em participar do processo licitatório, revogação ou anulação por haver pendências no edital. Desta forma, o enfermeiro como avaliador de material é essencial para o gerenciamento de recursos materiais, pois é o profissional que mais utiliza o material médico-hospitalar de consumo e, por isso, está apto a participar da avaliação técnica das amostras enviadas no processo de aquisição de material de consumo. Conclusão: o enfermeiro vem ocupando posição de destaque na seleção de materiais, por reunir conhecimento técnico e prático devido a experiência na assistência e o conhecimento na administração de recursos materiais e isso favorece o serviço de qualidade.

536 A implantação do Programa Flor do Dia.
MARCELO DA ROCHA BENLOLO, RAQUEL CUERCI DE SOUZA, TATIANE MONTEIRO DA ROCHA BENLOLO

A implantação do Programa Flor do Dia.

Autores: MARCELO DA ROCHA BENLOLO, RAQUEL CUERCI DE SOUZA, TATIANE MONTEIRO DA ROCHA BENLOLO

ApresentaçãoO presente programa Flor do Dia, tem como finalidade principal, preparas as gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde de Tefé, através da prática de exercícios físicos, visitas técnicas, palestras, conversas e outras metodologias , com foco no parto normal, estimulando estas mulheres a realizarem com determinação as consultas de pré-natal, mostrando com o grupo as benesses do aleitamento materno.ObjetivoProblemática: Considerando a quantidade grande de partos cesarianos e altos indicadores de utilização de fórmulas em pó na amamentação, Como estimular os partos normais e combater esses indicadores? Como estimular a presença dos acompanhantes no momento do parto? Como humanizar a ambuência do parto e nascimento?DesenvolvimentoO programa nasceu em janeiro de 2017, tendo como norteador de suas atividades a preparação das grávidas para o momento tão esperado do parto, no seu desenvolvimento, realizou-se inúmeras atividades como acolhimento, busca ativa nas unidades básicas, palestras, entrevistas em meios de comunicações como rádios e jornais, redes  sociais e visitas aos setores como maternidade, sala de pré-parto, parto e pós-parto.Também é garantido e assegurado a gestante e acompanhante o transporte de suas residências ao hospital, além de lanche e panfletos orintadores.As visitas e atividades são realizadas todas as quartas-feiras e uma equipe multi-profissional composta de enfermeiros, assistentes sociais, obstetras, tecnicos de enfermagem e fisioterapeutas.ResultadosRetração do indicador de partos cesarianos, chegando a médias aceitáves, recomendadas pelo Ministério da Saúde de até 25%. Aumento do vínculo mamãe bebê e adequação dos indicadores para o credenciamento na IHAC.Considerações finaisCombater o uso de fórmulas infantis e estimular o aleitamento materno, foram fatores primordiais para melhorar a qualidade dos nossos atendimentos, intensificando assim a humanização dos partos e principalmente, abolindo a violência obstétrica do nosso hospital, agindo assim teremos crianças saudáveis e pais felizes e indicadores favoráveis.   

1970 A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM QUANTO À SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DOS RISCOS DE QUEDA E DE LESÃO POR PRESSÃO EM UMA UNIDADE HOSPITALAR
Stephany Siqueira Braga, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Beatriz Duarte de Oliveira, Tatiana Noronha Panzetti

A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM QUANTO À SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DOS RISCOS DE QUEDA E DE LESÃO POR PRESSÃO EM UMA UNIDADE HOSPITALAR

Autores: Stephany Siqueira Braga, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Beatriz Duarte de Oliveira, Tatiana Noronha Panzetti

APRESENTAÇÃO: O cuidado que antes era pouco efetivo, rudimentar e relativamente seguro, nos dias atuais, mostra-se, mais efetivo, complexo, no entanto, potencialmente perigoso. Gerando no cenário atual, demasiadas discussões e práticas à respeito da segurança do paciente contida na PNSP (Programa Nacional de Segurança do Paciente) de 2013. Ainda sim, os riscos presidem na assistência à saúde, sendo de grande incidência os riscos de queda e de lesão por pressão. O estudo objetiva, relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem durante uma ação instrutiva em uma unidade hospitalar, além de analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem quanto a Segurança do Paciente relacionado à meta 6 da PNSP. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Ocorreu durante o segundo semestre de 2017 e teve como realidade problematizada a recente implementação da meta 6 aliado a escala de Braden em um hospital de referência em oncologia, situado na cidade de Belém. Nessa perspectiva, realizou-se uma ação com a equipe de enfermagem, explanando brevemente a temática, com o auxilio de um cartaz, e em seguida, dispuseram-se, em uma mesa, várias imagens e solicitou-se que os profissionais selecionassem as imagens que estavam diretamente ligadas ao assunto mencionado. Ao final, perguntou-se sobre o porquê de cada imagem selecionada, com finalidade de avaliar a percepção da equipe quanto à meta 6. RESULTADOS: Constatou-se que a equipe de enfermagem tem conhecimento adequado sobre os riscos de queda e de lesão por pressão, fazendo-se presente comentários verbais nos espaços de socialização durante e após a dinâmica, abrangendo relatos conceituais, científicos e de suas vivências, como relataram já ter visto, pacientes idosas, que sofreram quedas por conta de mobilização de profissionais, evoluíram para traumatismo craniano e posteriormente a óbito. Além disso, por meio da dinâmica, pôde-se quantificar excelência ao resultado da dinâmica, uma vez que foi alcançado com êxito de 100% de acertos. Ao final da atividade, os relatos dos profissionais corroboraram para evidenciar a importância da aplicação das medidas preventivas na realidade da assistência.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desta forma, acredita-se que a presente vivência reflete contribuições à organização dos serviços de saúde e aplicação de ações e estratégias de medidas preventivas voltadas aos riscos presentes no cuidado à saúde, dentre estes, os riscos de queda e de lesão por pressão. Para isso, ressalta-se a importância do engajamento dos profissionais de saúde, em especial os profissionais de enfermagem, nos planejamentos e aplicabilidades de ações que preserve a saúde integral do paciente, mantendo além de qualidade no serviço prestado, confiabilidade e segurança.

1249 Aplicação da educação permanente e os dispositivos da PNH a fim melhorar a qualidade de vida no trabalho no Hospital Infantil de Palmas.
Mônica Costa Barros

Aplicação da educação permanente e os dispositivos da PNH a fim melhorar a qualidade de vida no trabalho no Hospital Infantil de Palmas.

Autores: Mônica Costa Barros

Apresentação: O projeto aplicativo tem o objetivo de aprimorar os processos de trabalho no Hospital Infantil de Palmas (HIP) através da educação permanente em saúde a fim de melhorar a qualidade de vida no trabalho. A qualidade de vida se dá por um conjunto subjetivo de impressões que cada ser humano possui, sendo simultaneamente um produto de diversos fatores que o afetam e um processo que ele experimenta a cada momento; o ambiente de trabalho deve oferecer condições para que as pessoas venham a desenvolver o máximo de suas potencialidades, minimizando os riscos de adoecimento pelo trabalho. No ano de 2015, numa troca de gestão na unidade, encontramos: setores por classes profissionais desarticuladas; falta de regimentos e fluxos atualizados para o funcionamento dos serviços; desarticulação da equipe da humanização e da equipe de educação permanente com os demais; dois profissionais realizando o controle médico ocupacional de forma incipiente e insatisfatória; e grandes demandas de reclamação na ouvidoria. Preocupado com este cenário, o núcleo de saúde e segurança do trabalhador, pautado na Política Nacional de Promoção ao Trabalhador do SUS (Protocolo MNP nº 008), na Educação Permanente em Saúde  e na Política Nacional de Humanização (PNH), propõe projetode trabalho com vistas a assegurar a saúde do trabalhador, a valorização do trabalho e melhoria do serviço a ser prestado ao usuário; e buscar o envolvimento dos trabalhadores do SUS aos conceitos, formas e estratégias da educação permanente em saúde e na integração ensino-serviço, traçando uma rede de conhecimentos e práticas entre os diversos setores e políticas do SUS.  Desenvolvimento: Iniciamos com o grupo gestor em reuniões mensais, com equipe responsável pela condução, em forma de rodízio. Além, disso foi proposto rodas de conversa com os demais profissionais para a resolução dos problemas, através de grupo operativo, facilitados por estagiários de psicologia. Para a avaliação da intervenção foi aplicado um questionário validado (QWLQ78), no início do projeto (2015), que mensura a qualidade de vida no trabalho e replicado, posteriormente, em novembro 2017. E, para avaliar o resultado do trabalho ao usuário do SUS, foi utilizado o sistema de informação da ouvidoria. Resultados :Podemos constatar melhora significativado trabalho realizadopelos profissionais do Hospital Infantil de Palmas ao usuário, tanto no número de registros, quanto na classificação da avaliação, reduzindo em 19,21%as demandas de reclamação e surgindo os relatos de elogio e sugestão, fortalecendo o aspecto participativo do projeto. Quanto à aplicação do teste, avaliamos que a qualidade de vida no HIP é satisfatória nos dois momentos da aplicação, ressaltando uma melhora nos aspectos: físico (2,86), psicológico (4,28), pessoal (2,15) e QVT total (2,43). Considerações finais: Entendemos que, o empoderamento dos trabalhadores, quanto estratégias de educação permanente e PNH, para a organização de seu processo de trabalho fortalece: projetos desenvolvidos com liberdade, autonomia, criatividade e pro atividade (adquiridas no processo), garantindo sua participação ativa na tomada de decisão, e assim, no trabalho em equipe, proporcionar resultados assertivos no trabalho. E o questionário (QWLQ78) possibilita avaliação continua do processo direcionando as atividades a serem ofertadas.

1678 AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE A PARTIR DA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DO NORTE DO BRASIL
Raquel Gil Costa

AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE A PARTIR DA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DO NORTE DO BRASIL

Autores: Raquel Gil Costa

Esta pesquisa aborda a Cultura de Segurança do Paciente como forma de melhoria dos processos assistenciais e de qualidade.  Nele, objetivou-se analisar a percepção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança em um hospital de atendimento especializado em doenças infectocontagiosas com cem leitos no norte do Brasil. Para analisar a percepção dos profissionais, foi realizada uma pesquisa quantitativa de levantamento de dados a partir da aplicação de instrumento validado e utilizado internacionalmente para mensurar a cultura de segurança do paciente em organizações de saúde hospitalares.  Os participantes da pesquisa foram todos os profissionais de saúde que interagem diretamente com os pacientes internados, a amostra foi de 120 profissionais.  Após a coleta dos dados, nos meses de março e abril de 2017, realizou-se a análise, sendo possível observar quanto ao número de notificações de falhas na assistência à saúde registradas na unidade nos anos de 2016 e 2017 respectivamente, as notificações mais frequentes referem-se a falhas relacionadas à identificação do paciente e às falhas relacionadas à medicação; com relação ao sexo, como ocorre geralmente na saúde, a maior parte foi do sexo feminino, correspondendo a 77,5% da amostra; quanto à cultura de segurança decorrentes da análise das seções do questionário utilizado em relação ao trabalho em equipe 57% acreditam que na unidade as pessoas apoiam umas às outras; quanto ao aprendizado organizacional 63% têm receio de que seus erros sejam usados contra eles e 83% acreditam que estão sendo realizadas ações para a melhoria da segurança do paciente no hospital; quanto ao apoio à gestão para a segurança do paciente 66,7% se consideram sobrecarregados; com relação à percepção geral sobre a segurança do paciente 74% afirmam que na unidade há problema com a segurança do paciente; na percepção sobre a comunicação dos eventos relacionados à assistência à saúde, 80% consideram que possuem liberdade para falar ao ver algo que pode afetar negativamente o cuidado ao paciente; relativo à frequência de eventos relatados de acordo com tipo de ocorrência, 55% consideram que os erros são percebidos e corrigidos antes de causar dano ao paciente; quanto a nota atribuída ao Núcleo de Segurança 45 a 48% consideram como regular e muito boa; quanto ao preenchimento das notificações na unidade 46,7% nunca preencheram nenhuma notificação.  Relativo à análise geral da cultura de segurança do paciente o resultado foi de 142%, ou seja, uma cultura positiva para segurança do paciente, logo, foi possível concluir que há uma cultura de segurança do paciente, de forma geral, positiva; no entanto, há fragilidades que podem ser melhoradas a partir da educação permanente com aprendizagem significativa.

1562 DIREITOS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
ANDERSON ARAÚJO CORRÊA, FERNANDO ALVES SIPAÚBA, OTONIEL DAMASCENO SOUSA, GIZELIA ARAÚJO CUNHA, DHEYMI WILMA RAMOS SILVA, FRANCISCA NATÁLIA ALVES PINHEIRO

DIREITOS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Autores: ANDERSON ARAÚJO CORRÊA, FERNANDO ALVES SIPAÚBA, OTONIEL DAMASCENO SOUSA, GIZELIA ARAÚJO CUNHA, DHEYMI WILMA RAMOS SILVA, FRANCISCA NATÁLIA ALVES PINHEIRO

O Código de Ética constitui uma das ferramentas fundamentais para nortear as práticas da enfermagem, bem como definir e julgar aquilo que é considerado correto; para isso é necessário que o indivíduo tenha uma base instrucional sobre tudo aquilo que deve ser praticado à luz do exercício profissional e não exceda os limites éticos. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil e conhecimentos dos profissionais de enfermagem quanto aos direitos regidos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa do tipo descritiva-exploratória, realizada em dois hospitais públicos do município de Colinas – MA. A amostra constitui-se de 63 profissionais de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionário contendo perguntas abertas e fechadas e situações problemas de forma contextualizada. A partir dos resultados pode-se observar que 16% dos entrevistados são do sexo masculino e 84% do sexo feminino, destes 30% correspondem a enfermeiros e 70% a técnicos de enfermagem. Verificou-se que 100% dos enfermeiros e 68% dos técnicos afirmam conhecer o CEPE. Quanto a autoavaliação apenas 10% dos enfermeiros e 11% dos técnicos classificaram seus conhecimentos como “muito bom”. Sobre o CEPE suprir suas necessidades legais, 22% dos enfermeiros 38% dos técnicos responderam de forma afirmativa. Quanto ao código de ética possuir caráter protetivo 28% dos enfermeiros e 62% dos técnicos responderam que “sim”. É possível inferir que a maioria dos profissionais da equipe de enfermagem conhecem o CEPE e seus direitos, no entanto, ainda possuem dificuldades na aplicação práticas dos preceitos éticos disposto no Código de Ética Profissional.

4461 Gestão do cuidado da pessoa com lesão na APS
LUCELIA DOS SANTOS Silva, Érika De Almeida Leite Da Silva Teixeira, Érika De Almeida Leite Da Silva Teixeira, Edna Ferreira SAantos, Edna Ferreira SAantos

Gestão do cuidado da pessoa com lesão na APS

Autores: LUCELIA DOS SANTOS Silva, Érika De Almeida Leite Da Silva Teixeira, Érika De Almeida Leite Da Silva Teixeira, Edna Ferreira SAantos, Edna Ferreira SAantos

O trabalho desenvolvido na Linha de Cuidado de Doenças Crônicas não Transmissíveis apresenta desafios às condições crônicas, que não possuem padrões regulares ou previsíveis e envolvem múltiplos fatores que variam com o tempo. Na busca de conhecer o que está silenciado nas condições crônicas desenvolvemos um processo de qualificação dos Enfermeiros no cuidado da pessoa com lesão nas 36 salas de curativos em uma CAP 3.1. Objetivo: Desenvolver Competências para a qualificação do cuidado à pessoa com lesão. Metodologia: Utilizou-se o "CHA" como ferramenta no processo de desenvolvimento de competências a partir de conteúdos teóricos(Conceito de pele e ferida, condições sistêmicas, diagnóstico diferencial, etiologia, avaliação pelo "TIME", coberturas e suas indicações e Plano Terapêutico Singular-PTS), práticos (em grupo, onde cada profissional realizou dois curativos e observou quatro) e apresentação do Fórum de encerramento (caso acompanhado por cada profissional durante as três semanas).O CHA proporciona o aperfeiçoamento ou a inclusão de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Resultado: Atualmente 58 Enfermeiros concluíram o processo compartilhando conhecimentos, vivenciando a prática e desenvolvendo habilidade, segurança e autonomia na indicação, acompanhamento e manutenção no cuidado da pessoa com lesão. Dimunuindo o número de lesões em toda área de 3700 para 1700. Conclusão: O processo fez emergir o cuidado silenciado, pois o acompanhamento era feito à distância apresentando as seguintes dificuldades: atuação na sala de curativos; identificação da etiologia da lesão; relação entre a condição sistêmica e o micro ambiente da lesão; escolha adequada de coberturas especiais.O uso de instrumentos sistematizados deu visibilidade às pessoas com lesão sobre suas condições crônicas, proporcionando segurança e conforto, otimizando o tratamento. Alinhar os critérios de avaliação facilitou o diálogo entre gestores/profissionais/usuário definindo fluxos de encaminhamento em tempo oportuno. A atitude efetiva desses profissionais gerou uma relação de confiança que responsabilizou a gestão na manutenção de insumos adequados considerando o custo benefício.

5126 Monitoramento dos indicadores da Vigilância em Saúde utilizando Metodologias ativas:Uma experiência satisfatória e eficaz no município de Tefé -AM.
Tatiane Monteiro Da Rocha Benlolo, Maria Adriana Moreira, Assunta Maria Bacelar, Danilton Silva Bacelar, Lucilane Da Silva Souza, Elziário Araújo Silva, Sonoraiva Lopes Torres

Monitoramento dos indicadores da Vigilância em Saúde utilizando Metodologias ativas:Uma experiência satisfatória e eficaz no município de Tefé -AM.

Autores: Tatiane Monteiro Da Rocha Benlolo, Maria Adriana Moreira, Assunta Maria Bacelar, Danilton Silva Bacelar, Lucilane Da Silva Souza, Elziário Araújo Silva, Sonoraiva Lopes Torres

APRESENTAÇÃO O Com o objetivo de compartilhar através do relato de experiência sobre a contribuição da Metodologia Ativa vivenciada na Especialização em Vigilância Em Saúde através do Sírio Libanês para o monitoramento dos indicadores no Município de Tefé -AM. DESENVOLVIMENTO A utilização da Metodologia Ativa, visando melhorar o monitoramento dos indicadores de saúde buscando um entendimento eficaz das condições de saúde por parte de todos os coordenadores da Vigilância, iniciou-se após o ingresso da coordenadora de Vigilância Em saúde na Especialização em Vigilância em Saúde realizado através do Hospital Sírio Libanês.  A vivência de como se construir saúde através do empoderamento de cada profissional com o seu universo de atuação passou a ser fundamental e prioritário. A didática foi utilizada ao longo do ano de 2017, a cada encontro vivenciado pela especializanda no seu retorno ao âmbito de trabalho com os demais coordenadores foram sendo implementados técnicas e didáticas referentes a metodologia Ativa como  levantamento de problemas identificando os nós críticos e como realizar um  planejamento visando melhorar  a realidade elencada como problema de saúde para equipe assim como também a  utilização  de abordagem  de se realizar uma escuta qualificada  respeitando sempre as vivencias diversas encontrada no grupo de trabalho da Vigilância em Saúde do município de Tefé . IMPACTOS O principal retorno obtido com o desenvolvimento das ações foi a integração da equipe de vigilância, pois anteriormente era visível a fragmentação das atividades de planejamento onde cada coordenador vivenciava sua realidade ficando a margem das fragilidades do outro ocasionando assim julgamentos e dificuldades no relacionamento entre os profissionais resultando na  melhoria dos indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQA-VS . CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a necessidade de estreitar os vínculos entre os trabalhadores responsáveis por cada coordenação de Vigilância no município de Tefé  conclui-se que através da utilização da Metodologia Ativa nos encontros para discussão da realidade e valorização dos saberes vivenciados por cada integrante do processo de trabalho iniciamos um processo de integração valorizando nossa carga de saberes e fomentando a busca infinita do conhecimento através   construtivismo. :

535 O impacto da contratação de Médicos Especialistas para o Hospital Regional de Tefé
MARCELO DA ROCHA BENLOLO, MARIA ADRIANA MOREIRA

O impacto da contratação de Médicos Especialistas para o Hospital Regional de Tefé

Autores: MARCELO DA ROCHA BENLOLO, MARIA ADRIANA MOREIRA

INTRODUÇÃOO Hospital Regional de Tefé, construído e uma área de 3112,10 m2 , inaugurado em maio de 2004, é uma instituição vinculada a SUSAM, habilitado em Gestão Plena, tratando-se do principal estabelecimento dos serviços de urgência e emergência médica na Região do Triângulo. É referência no atendimento aos municípios de Alvarãe, Uarini, Maraã, Fonte Boa, Japurá, Juruá e Jutaí. Tem por missão, ser um hospital de referência e excelência, prestando assistência de média complexidade, atuando no sistema de saúde, valorizando os princípios da humanização, promovendo a cura, a reabilitação da saúde, fortalecendo a cidadania e em 2018 ser reconhecido como Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC. O hospital possui 106 leitos habilitados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES/SUS, sendo assim distribuídos: Clínica médica 21, Clínica pediátrica 20, Clínica cirúrgica 27, Clínica obstétrica 36. Os serviços oferecidos são os seguintes: Ultrassonografia, Radiologia (analógico e digital), Eletrocardiograma, Banco de Sangue, Semi-UTI Neonatal, Cirurgias gerais eletivas, Exames Laboratoriais e Parto Humanizado.DESENVOLVIMENTOA Inserção de Médicos Especialistas no Hospital de Tefé-Am no período de janeiro a julho de 2017. Como reduzir o quantitativo de óbitos ocorridos no Hospital Regional de Tefé-Am?A ausência de profissionais médicos especialistas como pediatras, cirurgiões gerais, anestesiologistas e obstetras possibilitou que muitos óbitos ocorrecem, uma vez que as transferencias de pacientes para Manaus é muito onerosa e também muitas vezes desaconselhada.Com o advento da inserção desta gama de profissionais, acreditamos que a resolutividade seja aumentada de forma significativa, além de possibilitar maior conforto para o paciente e desonerar os cofres públicos, tornando-se também um investivento social, dando assim maior qualidade de vida a população e segurança a equipe hospitalar.OBJETIVOSO presente artigo tem por objetivo mostrar em números quantitativos e qualitativos, referente ao período de janeiro a setembro de 2017, como se deu a inserção de médicos especialistas no Hospital Regional de tefé, e qual impacto posivito teve para o município, descrevendo de forma sintetisada dados estatísticos para apreciação.METODOLOGIAOnde foram analisados dados provenientes do SAME (Serviço de Atendimento Médico Especialixado) do Hospital Regional de Tefé, totalizando 67.500 procedimentos/atendimentos realizados, encontrados na sintese de produção mensal do HRT.RESULTADOSOs resultados da pesquisa indicam redução no número de óbitos em 30%, tanto em pacientes acidentados e também em óbitos materno, fetal e infantil. Conclui-se que o impacto foi taxativamente posivito, contribuindo assim para o bem da coletividade, trazendo portanto tranquilidade a equipe hospitalar e também para a gestão.

1646 O papel dos profissionais de enfermagem na prevenção de eventos adversos a medicamentos em um hospital pediátrico no norte do Brasil: um estudo descritivo.
Daniela Trindade Sousa, Gabriela de Almeida Costa, Mareny Damasceno de Sousa, Rodrigo A. Zagury Cardoso, Moisés Kogien

O papel dos profissionais de enfermagem na prevenção de eventos adversos a medicamentos em um hospital pediátrico no norte do Brasil: um estudo descritivo.

Autores: Daniela Trindade Sousa, Gabriela de Almeida Costa, Mareny Damasceno de Sousa, Rodrigo A. Zagury Cardoso, Moisés Kogien

APRESENTAÇÃO: A Organização Mundial da Saúde lançou em 2017 o Terceiro Desafio Mundial para Segurança do Paciente com o tema “medicação sem danos” e que pactuava com os países associados maior engajamento e compromisso na redução de danos e eventos adversos evitáveis relacionados à utilização de medicamentos. Esses danos e eventos adversos são um dos mais prevalentes e graves problemas nos serviços de saúde causando sérios prejuízos ao paciente (de sequelas transitórias ou permanentes até a morte) e com importantes repercussões sociais e econômicas. Um cuidado mais seguro e com menos erros/eventos adversos pode ser alcançado quando há mudança no modo como o trabalho é organizado, com mudanças no ambiente, com diretrizes claras de onde e como cada profissional de saúde pode atuar no emprego de barreiras preventivas e na participação ativa na adoção destas medidas.  Nesse contexto, os profissionais de enfermagem possuem papel fundamental como agentes de prevenção de erros, principalmente, por serem os profissionais que implementam e executam a terapia medicamentosa, atuando nas últimas etapas antes da efetiva administração de um medicamento. Desta forma, é fundamental que esses profissionais reconheçam sua importância na prevenção de erros na cadeia medicamentosa e tenham bem claras suas atribuições na mitigação de eventos adversos.  Esse estudo teve como objetivo descrever as atribuições dos profissionais de enfermagem na prevenção de eventos adversos relacionado a medicamentos (EAM) no cuidado em emergência pediátrica. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo do tipo relato de experiência desenvolvido a partir da vivência de um grupo de alunos de um curso de especialização em Segurança do Paciente e profissionais de um hospital pediátrico na elaboração e implementação de um protocolo de medicação segura. Foi realizada revisão de literatura em bases de dados e em documentos oficiais que descreviam/orientavam a atuação de profissionais de enfermagem na prevenção de EAM. RESULTADOS: Elaborou-se um protocolo descrevendo as atribuições específicas da equipe de enfermagem relacionadas ao processo de administração de medicamento, destacando a atuação na prevenção de EAM. Este protocolo é considerado uma ferramenta de gestão de risco para este tipo de evento adverso. Dentre as atribuições enfatizou-se a integralidade do cuidado no sentido de analisar e administrar o medicamento de acordo com as necessidades do paciente, baseado nas normativas do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) que norteiam esta prática, em consonância com a dispensação e administração por dose unitária preconizada por documentos ministeriais e ainda, observando a regra dos “certos” tais quais: usuário certo, dose certa, medicamento certo, hora certa, via certa, forma certa, anotação certa, orientação ao paciente, compatibilidade medicamentosa, resposta e monitorização certa e o direito do paciente em recusar a medicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: este estudo permitiu a compreensão do papel da equipe de enfermagem como sujeitos ativos na barreira de proteção do paciente na prevenção de EAM e espera-se contribuir para melhoria da qualidade, minimização e prevenção de erros relacionados à terapia medicamentosa, além de colaborar para o trabalho responsável de enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam em emergência pediátrica.

1574 Organização de uma oficina de Executive Coaching para enfermeiros gerentes de um hospital de ensino no Norte do Brasil: um relato de experiência.
Thais de Fátima Aleixo Correa, Victória Malcher Silva, Rayssa de Cassia Maués do Santos, Anderson Júnior dos Santos Aragão, Edna Cristina Vieira Conceição, Jouhanna do Carmo Menegaz

Organização de uma oficina de Executive Coaching para enfermeiros gerentes de um hospital de ensino no Norte do Brasil: um relato de experiência.

Autores: Thais de Fátima Aleixo Correa, Victória Malcher Silva, Rayssa de Cassia Maués do Santos, Anderson Júnior dos Santos Aragão, Edna Cristina Vieira Conceição, Jouhanna do Carmo Menegaz

Apresentação: Liderança é capacidade de influência, que proporciona direcionamento e sincronização dos esforços das pessoas nas organizações. É inegável que as pessoas precisam ser gerenciadas, uma vez que os seus conhecimentos e habilidades auxiliam de forma significativa no crescimento das organizações. Gerir pessoas está diretamente relacionado a capacidade de liderar, isto se torna particularmente importante no processo de trabalho de enfermagem que é desenvolvido em equipe. Logo, espera-se que o enfermeiro em posição de liderança tenha a competência requerida para o exercício da mesma, ofertando aos liderados oportunidades para seu crescimento e aperfeiçoamento pessoal. Neste sentido, é mister ao enfermeiro o desenvolvimento de competências gerenciais como a liderança, pois somadas as competências assistenciais, comportamentais e de ensino, requisitos  para o  exercício da  prática profissional, terá maiores condições de estimular a busca por transformações na prática diária, aspirando à garantia da qualidade da assistência prestada ao paciente, aliando os intuitos da instituição com as necessidades da equipe de enfermagem. Nesse contexto, a Liderança Coaching apresenta um novo olhar sobre a gestão de pessoas nas organizações, partindo do princípio da liberação do potencial das pessoas como forma de aumentar seu desempenho. Há diferentes tipos de Coaching, um destes é o Executive Coaching que se destaca por maximizar as habilidades particulares e coletivas relevantes para uma maior eficácia afetando positivamente o seu desempenho. Diante do exposto, esse trabalho visa relatar a experiência de estudantes de graduação e mestrado em Enfermagem no que concerne a construção de uma oficina de Executive Coaching, ação essa resultante do desenvolvimento de um projeto de extensão em hospital de ensino no Norte do Brasil . Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência,  vivenciando no Projeto de Extensão  intitulado “Introdução de Ferramentas Estratégicas para Gestão de Pessoal de Enfermagem em Hospitais de Ensino”aprovado em edital interno da Pró-Reitora de Extensão da Universidade Federal do Pará  que tem como objetivo implantar em dois hospitais de ensino da região Norte do Brasil, ferramentas estratégicas à gestão de pessoal de enfermagem com vistas a caracterizar e mapear as competências de enfermagem e formar enfermeiros a partir do uso de coaching.A oficina  foi realizada em um hospital de ensino  que está vivenciando  mudanças reestruturais de seus recursos físicos, tecnológicos e humanos, sendo estas relacionadas a contratualização com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O público alvo foram os enfermeiros gerentes, que haviam participado de sessões peer coaching. Para que a oficina ocorresse foi necessário um planejamento, articulação, envolvimento e comprometimento entre os componentes da equipe técnica do projeto de extensão, sendo estes coordenadora, subcoordenadora, estudantes de graduação e mestrado. O ponto de partida no que compete o planejamento foi a criação de um plano de ação da oficina que continha todas as etapas e processos necessários a aplicação e desenvolvimento da mesma, bem como qual envolvido seria responsável por cada etapa/processo em um prazo pré-determinado, os quais foram: elaboração do plano em sí; reserva de sala e projetor multimídia; definição da lista de participante da oficina; elaboração e ajustes da programação; elaboração e entrega de convites ao público alvo; criação, revisão e ajustes finais de uma cartilha de executive coaching; elaboração de um instrumento de avaliação sobre a oficina; solicitação de coffee break; elaboração de lista de frequência, certificados, cartazes e demais impressos das ferramentas de cada estação; impressão e organização em pastas de todos os matérias criados; elaboração e revisão dos slides da abertura da oficina; reunião de treinamento das ferramentas e divisão dos grupos da estação; e o detalhamento da equipe suporte incumbida de acompanhar o andamento das atividades no dia da oficina, o qual abrangia desde organização estrutural e recepção do público até aspectos relacionados ao coffee break e utensílios necessários. Resultados: A experiência da oficina possibilitou a aproximação entre acadêmicos, professores e gerentes, a cerca do processo de coaching e a aplicação de suas ferramentas no âmbito hospitalar. Através dela, foi possível ampliar o processo formativo através da elaboração de conhecimentos teórico-práticos e inserção no futuro ambiente profissional, proporcionando-nos troca de vivências e a integração entre os participantes. O emprego de novas práticas pedagógicas e, consequentemente, de novos recursos didáticos são primordiais no processo de ensino aprendizagem. Ademais, sabe-se que a associação entre o ensino e o serviço promove a troca de saberes e favorece a busca de atualização profissional. Enquanto o docente contribui na identificação de problemas da assistência e propõe estratégias de superação, o profissional da assistência exerce um papel essencial no fornecimento de informações sobre sua realidade. Com isso, a relação entre os processos de ensino e a prestação de serviços tem proporcionado uma formação diferenciada aos acadêmicos, que passam a vivenciar os problemas de uma organização e as suas implicações. Mostrando que as estratégias de aproximação entre ensino e serviços de saúde representam um importante avanço na redefinição e valorização dos papéis na formação em saúde. Conclusão: Do ponto de vista do conhecimento, é notória a importância da experiência vivenciada, pois como acadêmicos tivemos a oportunidade de ser inseridos em diversos cenários assistenciais e participar da construção de um aprendizado significativo junto a enfermeiros gerentes, possibilitando compreender sobre a Liderança Coaching e os benefícios que são conduzidos para o crescimento como líder dentro da enfermagem, evidenciando a necessidade de conhecer esse instrumento na formação de competências relacionadas a habilidades de gerir pessoas, tomada de decisões, entre outros.Além disso, a organização da oficina nos possibilitou exercitar competências relacionadas a liderança, já que trabalhamos em sincronização de esforções em prol de um objetivo e bem mútuo, deslumbrando futura liderança pautada nos princípios do coaching.

1602 PRÁTICAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
odete de frança vieira, gisele reis dias

PRÁTICAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores: odete de frança vieira, gisele reis dias

PRÁTICAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA   Odete de França Vieira1, Gisele Reis Dias2   Introdução: O trabalho refere-se a uma revisão integrativa relacionado a temática gestão, com o título práticas gerenciais do enfermeiro no programa saúde da família: uma revisão integrativa. Onde faz uma abordagem detalhada de todo o contexto histórico do surgimento, evolução e transição da atenção primária a saúde no Brasil, a qual surgiu como modelo de reorganização da atenção, com o propósito de reajustar tais serviços, o qual era direcionado na clínica e visava apenas a cura, além de colaborar para a modificação da gestão do sistema, a partir de então, foram publicadas, na década de 90, as Legislações Orgânicas da Saúde (8.080/90 e 8.142/90) e Normas Operacionais Básicas do Sistema Único de Saúde (NOB SUS 01/93 e 01/96), estas foram responsáveis por incentivar o processo de municipalização da saúde e a reestruturação da assistência com foco na Atenção Básica (AB). Enfatiza-se ainda, que é considerado fruto da elaboração e experiência das diversas pessoas envolvidas, como trabalhadores, gestores, usuários e líderes de movimentos sociais. É vista como a principal porta de entrada de todo o sistema de saúde, responsável pela integração e coordenação dos mais variados serviços. Tem por objetivo: Identificar as publicações nacionais a respeito das práticas gerenciais do enfermeiro no Programa Saúde da Família disponíveis em formatos de textos online nos últimos quatro anos. Método: Trata-se de um estudo que consiste em uma pesquisa integrativa nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino Americano em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), onde foram ponderados artigos disponíveis na íntegra, durante o ano de 2017 até meados do mês de novembro, cujo descritores refere-se a: Gestão, Gerência; Gerenciamento; Liderança; Enfermeiro; Estratégia Saúde da Família. No desenvolvimento, optou-se pelos seguintes passos: Identificação do problema; busca literária com a delimitação de palavras-chave, aplicação dos critérios definidos para a seleção dos artigos, avaliação e análise das informações obtidas e apresentação dos resultados. Os critérios de inclusão dos artigos consideraram os estudos publicados a nível nacional, em formatos de textos online completamente disponíveis nos últimos quatro anos que tratassem das práticas gerenciais do enfermeiro no Programa Saúde da Família. Os itens que levaram a exclusão do estudo na pesquisa foram trabalhos que não atendessem aos descritores, período de publicação, repetição de artigos nas diversas bases de dados e textos indisponíveis na íntegra. Para análise e avaliação das literaturas utilizou-se um roteiro em formato de organograma definindo as seguintes informações de forma consolidada: Número do artigo dentro das bases, bases de dados, procedência do artigo, título, autores, revistas, objetivo, cidade e ano de publicação e acesso, e consequentemente, considerações finais. Resultados e/ou impactos: Foram identificados no total 123 artigos, sendo 28 na base de dados Literatura Latino Americano em Ciências da Saúde (LILACS), 20 na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), 17 no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e 58 na Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no período de 2017 até meados do mês de outubro do corrente ano. Após leitura e revisão foram selecionados os estudos através de um organograma, dos 23 artigos que foi realizado a leitura completa, 04 destes encontravam-se de forma repetida nas bases de dados pesquisadas, 02 não condiziam com o tema e 02 eram traduzidos somente no idioma inglês, restando para inclusão somente 15 que correspondiam aos critérios predefinidos na revisão. Pode-se dizer, que o estudo foi essencial para obtenção de coleta dos artigos das bases de dados necessários para desenvolvimento do trabalho as quais foram primordiais para conhecer as características do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família enquanto gerente, tornando possível a elucidação das informações para a organização e fechamento da pesquisa. Para tanto os diversos autores encontrados e selecionados defendem o ponto de vista de que a gestão está intimamente ligada e relacionada com as práticas gerenciais desenvolvidas pelos enfermeiros que trabalham na estratégia saúde da família, onde o gerenciamento é compreendido como uma competência do enfermeiro que está diretamente ligado e inter-relacionado com a busca pela melhoria e qualidade dos serviços prestados. Na Estratégia Saúde da Família essa habilidade é evidenciada por estar diretamente interligado com a equipe, indivíduo, a família e a comunidade, facilitando o trabalho dos profissionais para que conheçam as melhores formas de intervir junto à população. Além disso, executa ações de supervisão, treinamento e controle da equipe e práticas classificada de natureza gerencial. No âmbito social, histórico e político, desenvolvendo pensamentos, e suas ideias se focaliza no modo como organiza o trabalho para produção de bens e serviços. Promove as ações do enfermeiro os quais devem englobar todos os níveis de atenção à saúde, de maneira articulada e integrada. Considerações finais: Apesar dos diversos estudos voltados a práticas gerenciais do enfermeiro no Programa Saúde da Família, os resultados encontrados nesta revisão são essenciais para demonstrar que nos últimos quatro anos o papel do enfermeiro gestor é fundamental no processo de prevenção, cuidado e desenvolvimento de ações na atenção primária, para que o paciente não apresente problemas, evitando dessa forma a busca pela atenção secundária e terciária, e consequentemente, diminuindo o número de internações por diferentes tipos de patologias. De tal maneira, considera-se que a construção do conhecimento em relação a prática gerencial de enfermagem no âmbito da Estratégia Saúde da Família é imprescindível quando se refere na tomada de decisões, para desenvolvimento de inovações nas atividades realizadas com a equipe e a população, para que ocorra o envolvimento e cooperação mútua. Uma vez evidenciado, é necessário que sejam reforçadas a necessidade de um profissional gestor capacitado e treinado, principalmente o enfermeiro, que é a pessoa mais solicitada para tal função, pois recebe treinamento durante a graduação para exercer a gerencia, responsável por desenvolver e implantar ações que visem a boa prática gerencial das unidades básicas de saúde, a fim de evitar maiores problemas nos serviços ofertados. Dessa maneira, é possível fazer uso adequado de todas as ferramentas disponíveis para um bom gerenciamento e funcionamento de uma unidade, para se tornar um gestor eficiente e capaz de resolver adversidades de qualquer natureza, visando o melhor serviço além de facilitar a vida da população alvo.

5113 VIVÊNCIA DE COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL: O CASO DA COMISSÃO DE SAÚDE COLETIVA DO CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (BA E SE).
Anderson Freitas Santana, Italo Ricardo Santos Aleuia, Fernanda Reis Souza, Sonia Maria Pereira Santos, Carina Marques Vieira

VIVÊNCIA DE COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL: O CASO DA COMISSÃO DE SAÚDE COLETIVA DO CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (BA E SE).

Autores: Anderson Freitas Santana, Italo Ricardo Santos Aleuia, Fernanda Reis Souza, Sonia Maria Pereira Santos, Carina Marques Vieira

A Fisioterapia e Terapia Ocupacional possuem recente inserção na APS e a participação nos cuidados primários tem suscitado diversas reflexões sobre a ampliação e reconfiguração de práticas alinhados aos princípios e diretrizes do SUS. Neste sentido, a comissão iniciou suas atividades no ano 2014 e vem trabalhando no fortalecimento da atuação e qualificação desses profissionais na Saúde Coletiva.Este relato tem como objetivo apresentar as principais ações desenvolvidas no pela Comissão de Atenção Básica e Saúde Coletiva do CREFITO-7, enfocando uma atividade de cooperação interinstitucional no âmbito do Estado da Bahia. As participações da Comissão de Atenção Básica e Saúde Coletiva do CREFITO 7 nas reuniões do GT Interinstitucional, aconteceu de forma sistemática sempre que convocado pelo Grupo de Trabalho composto pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, bem como, pela Diretoria de Atenção Básica, Diretoria de Gestão do Cuidado e CEPRED, os três últimos vinculados a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.A Comissão de Atenção Básica e Saúde Coletiva representou o CREFITO em reuniões do Grupo de Trabalho da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia que tinha como principal objetivo enfrentar a epidemia da Síndrome Congênita do Zika Vírus, cujas ações foram elaboradas para enfrentamento à epidemia a curto, médio e longo prazo. Dentre as ações destacou-se a estruturação de um Curso de Atualização em Desenvolvimento Infantil com ênfase na Primeira Infância, destinada a qualificação dos trabalhadores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. A participação da Comissão de Atenção Básica e Saúde Coletiva do CREFITO 7 permitiu colaborar com o GT com conhecimentos do núcleo de saber da Fisioterapia e Terapia Ocuoacional para estruturação do curso de qualificação. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional priorizou a participação nesta agenda estratégia, visto que é competência da Autarquia zelar pela segurança dos pacientes e acompanhar o exercício profissional. Mesmo não sendo de sua competência direta ofertar qualificação dos profissionais, diante dessa epidemia, entendeu como responsabilidade social e política cooperar com demais conselhos e Estado para enfrentar à Síndrome Congênita do Zika Vírus.

932 IDENTIFICAÇÃO DE TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO NA DINÂMICA ORGANIZACIONAL E NO PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Solana Nunes Vieira, Brenda Alice Andrade Vidigal, Adilson Santos Andrade Júnior, Diego da Silva Tamaturgo, Fernanda de Azevedo Martins da Costa, Larissa Esthefani Barros Cirino, Alex Martins

IDENTIFICAÇÃO DE TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO NA DINÂMICA ORGANIZACIONAL E NO PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Autores: Solana Nunes Vieira, Brenda Alice Andrade Vidigal, Adilson Santos Andrade Júnior, Diego da Silva Tamaturgo, Fernanda de Azevedo Martins da Costa, Larissa Esthefani Barros Cirino, Alex Martins

APRESENTAÇÃOA enfermagem é uma profissão que tem a gestão como ponto forte do trabalho. O enfermeiro é o responsável por sua equipe, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de gerenciar a gestão do ambiente, materiais e equipamentos, sendo as funções administrativas essenciais para um atendimento adequado. Por isso a importância do desenvolvimento de habilidades administrativas na Enfermagem durante a graduação, curso no qual são abordadas aulas teóricas acerca das teorias da administração, que irão embasar a prática assistencial e administrativa, e proporcionar um ambiente de trabalho mais organizado e sistemático.As Teorias da Administração influenciam na dinâmica de trabalho em vários contextos, e inclusive em nossa vida diária, não apenas em uma empresa que possui um administrador como funcionário. Assim, encontramos características das teorias administrativas no âmbito hospitalar, compondo o arcabouço da temática Gestão em Enfermagem. No presente estudo, apresentamos um relato de experiência das aulas práticas da disciplina de Gestão em Enfermagem e Saúde realizadas em um hospital pediátrico estadual de médio porte, cujo objetivo é descrever atividades do processo assistencial que possam refletir às teorias da administração e suas influências na organização do trabalho da enfermagem.DESENVOLVIMENTOQuanto ao local escolhido para desenvolver a presente pesquisa, ele é um hospital específico para atendimento pediátrico, independente da especialidade, sendo organizado de acordo com o atendimento procurado. Foi escolhido um setor para realizar a pesquisa, a Enfermaria Pediátrica II, com leitos infantis (0 a 24 meses). É composto por duas enfermarias, uma com cinco leitos e outra com seis. No primeiro quarto, as crianças internadas eram de 0 a 6 meses, e no segundo de 7 a 24 meses. Quanto à sua estrutura, era bem organizado e proporciona um adequado ambiente de trabalho, mesmo que materiais, como armários, estivessem quebrados. O posto de enfermagem era composto por uma mesa e duas cadeiras, e uma mesa no corredor com o computador e mais três cadeiras, para anotações da equipe e prescrição e atualização dos prontuários dos pacientes.As enfermeiras estavam atentas em conferir os materiais de emergência diariamente, que é uma atribuição da equipe, mas quando questionadas se conferiam os materiais de uso comum, como seringas, medicamentos, gazes, entre outros, relataram que era função do setor farmácia e que por isso não os conferiam.Durante a permanência de uma criança no hospital, diariamente se realiza registros e anotações da evolução clínica. No local de estudo, o registro do exame físico do paciente era realizado em uma folha avulsa e, após, atualizado em seu prontuário. Essa folha avulsa, mesmo sendo uma folha de informação criada pela instituição, não é considerada, pelos funcionários como documento legal, o que aumenta o excesso de papelada que a equipe de enfermagem precisa atentar e ser responsável.O enfermeiro do plantão noturno é o responsável pela divisão do trabalho que será realizado pelos técnicos de enfermagem do plantão diurno, porém não tive conhecimento do critério escolhido para a função de cada um. No início do dia, com a troca do funcionário noturno para o diurno, as instruções da situação de saúde são passadas entre os funcionários, e podemos classificar essa troca de informações no início do trabalho como passagem de plantão. Na unidade estudada e nos dias de aula prática, uma passagem de plantão foi realizada no posto de enfermagem e outra realizada leito a leito. Porém a comunicação entre a equipe ocorreu de maneira falha, uma vez que não foi observada trocas de informações sobre o planejamento para o dia de trabalho e o relato entre os funcionários, enfermeiro e técnico de enfermagem, sobre a forma que recebeu o plantão.RESULTADOSLogo de início se observa a Teoria Clássica de Fayol, que descreve o planejamento e a organização como atividades da administração, planejamento este que acontecia nas enfermarias, separando as crianças de acordo com a idade para melhor sistematização do trabalho. A conferência dos materiais por meio de classificação dos insumos e subdivisão demonstra que organizar seu ambiente de trabalho é uma forma de gerência. Fayol afirma que uma das funções do administrador é a responsabilidade por seu setor, de forma completa. Porém, faz-se necessário estabelecer protocolos operacionais padrão que padronizem essas atividades e atribuições com seus respectivos responsáveis, assegurando assim que tais atividades tenham êxito e efetivando a prática segura de atendimento, com a dupla checagem.Com relação aos registros feitos pela equipe de enfermagem, observa a influência da teoria burocrática de Max Webber, que é tão presente em instituições de saúde, pois se baseia na organização do trabalho pelo uso de papel, no registro, na organização do atendimento de forma burocrática. Apesar da teoria de Webber proporcionar uma organização mais precisa, ainda é vista e trabalhada de forma negativa.Quando o enfermeiro do setor realiza a divisão de trabalho entre os funcionários, põe em prática o que Taylor desejava, de diminuir o tempo ocioso dos profissionais e aumentar a produção. E a troca de informações entre os funcionários pode tornar o cuidado mais completo e diminuir a permanência no hospital, consequentemente aumentando a produtividade da equipe, porém é mais efetiva, a meu ver, quando realizada leito a leito diariamente, pois quem está recebendo o plantão observa as informações que estão sendo recebidas.A enfermagem é uma profissão em que o foco é o cuidado, a relação entre as pessoas atendidas de maneira mais íntima, se preocupando também com as questões psicológicas dos pacientes. Assim, a Teoria das Relações Humanas embasa essa prática, que tem por objetivo efetivar a comunicação entre a equipe de enfermagem e paciente/acompanhante. Porém, quando observada a aplicação dessa teoria e a comunicação, que é o instrumento que ela utiliza, tal prática ocorre de maneira deficiente. Os resultados que se objetivam alcançar no planejamento da assistência depende da forma como é organizado o trabalho. Observou-se que as teorias são utilizadas em conjunto, que convergem em um atendimento para a população.CONSIDERAÇÕES FINAISAssim como foi possível observar no estudo sobre as teorias da administração, constataram-se na prática que estão intimamente relacionadas às atividades gerenciais e que assim moldam a dinâmica de trabalho, a produtividade e o êxito na execução das atividades propostas à equipe de enfermagem. Estar atento aos seus funcionários e a forma como irá desenvolver habilidades ainda durante a graduação proporcionará uma visão crítica e reflexiva, necessária para o desenvolvimento de uma gestão preparada para lidar com desafios diversos. Assim, o presente estudo permitiu a identificação das influencias das teorias da administração na rotina gerencial do profissional enfermeiro, demonstrando a necessidade do conhecimento dessa temática pelos profissionais da enfermagem, confirmando a importância da apresentação de tais teorias na graduação, para apropriação da temática pelos alunos e mudança efetiva da forma de trabalho no futuro, e observar como as teorias da Administração Geral podem influenciar as atividades gerenciais na enfermagem, contribuindo assim para um atendimento de qualidade.

4883 Sífilis gestacional: gestão da informação
LUCELIA DOS SANTOS Silva, Livia de souza Camara

Sífilis gestacional: gestão da informação

Autores: LUCELIA DOS SANTOS Silva, Livia de souza Camara

A Coordenadoria de Atenção Primária 3.1 tem estimada pelo IBGE uma população de 865.551 habitantes, com cobertura de 75,86% da Estratégia de Saúde da Família. Dados do prontuário eletrônico retratam 5.740 gestantes no território em 2017, excluídas as gestante que são assistidas pela estratégia tradicional e que não utilizam o Prontuário Eletrônico. No ano de 2016 foram notificados 477 casos de sífilis em gestante, destes 27% tinham tratamento adequado no PEP, em contrapartida haviam 40% de tratamento adequando nas fichas de notificação. Essa discrepância de informação tensionou um estudo do fatos trazendo a sífilis como um eixo prioritário da Divisão de ações e programas de saúde (DAPS) em conjunto com a Divisão de Vigilância (DVS) e seu controle requer constante vigilância. Para tanto, foi criado um programa de apoio constante às Unidades de Atenção Primária (UAP) no esclarecimento do manejo e criação de estratégias que visassem melhorar sua abordagem. Tais como: Fluxograma de abordagem da sífilis na gestação; Análise amiúde das fichas de notificação antes de serem inseridas no sistema, via planilha Acompanhamento dos casos notificados com as UAPs, principalmente no que tangem a não abordagem do parceiro através da busca ativa; Controle via Farmácia da UAP da saída de Penicilina benzatina; Acompanhamento dos casos de Sífilis congênita com as UAPs e assessoria na abordagem dos casos; Informação em saúde mensal enviada aos profissionais com casos de sífilis em gestante e percentual de tratamento adequado, com implementação de estratégias locais de cuidado, além de oficinas para abordagem de sífílis com as equipes de saúde da família. Desfechos: 2016 8% das UAPs tinham 80% ou mais de tratamento adequado pela base de dados SINANnet, em 2017 69,5% das UAPs possuem 80% ou mais de cura com 11 unidades destacando 100% de cura em junho de 2017.