268: Experiências em saúde em diferentes contextos II
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: ICB Sala 13 - Ajuri    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
3990 HISTÓRIA DE VIDA DE UMA IDOSA RESIDENTE EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPS): RELATO DE EXPERIÊNCIA
TEREZINHA ALMEIDA QUEIROZ, IAGO ROQUE ROLIM DOS SANTOS, LÍZIAS CLAUDIA QUINTELA SAMPAIO, MIRIAN MORAES FEITOSA, SAMYA COUTINHO DE OLIVEIRA, MARIA CÉLIA DE FREITAS

HISTÓRIA DE VIDA DE UMA IDOSA RESIDENTE EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA (ILPS): RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: TEREZINHA ALMEIDA QUEIROZ, IAGO ROQUE ROLIM DOS SANTOS, LÍZIAS CLAUDIA QUINTELA SAMPAIO, MIRIAN MORAES FEITOSA, SAMYA COUTINHO DE OLIVEIRA, MARIA CÉLIA DE FREITAS

APRESENTAÇÃO: A alta taxa de natalidade e a redução da mortalidade seguido do aumento na expectativa de vida têm contribuído para um notório crescimento da população idosa no Brasil. Em virtude disto, é preocupante o futuro desses idosos no que se refere às condições de vida os quais serão submetidos. A legislação brasileira estabelece responsabilidade das famílias para com seus idosos, porém tem-se observado que a cada dia cresce o número de idosos abandonados nas ruas, asilos e hospitais cabendo ao Estado a responsabilidade por esta população tão vulnerável. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), sejam elas públicas ou privadas, oferecem uma alternativa aos idosos em situação de abandono que não possuem moradia, família ou até mesmo desconhecem seus familiares. Sabe-se que 65,2% das ILPIs são instituições, na maioria das vezes, filantrópicas e que os principais motivos de busca por estas instituições são a falta de moradia e a dificuldade financeira. As ILPIs no Brasil estão deixando de ser simplesmente um abrigo e passando a oferecer serviços de assistência à saúde considerando a vulnerabilidade com importante redução da capacidade física, cognitiva e mental da população idosa que vem aumentando cada vez mais gerando maior expectativa de vida e, conseqüentemente, maior sobrevivência. Tais instituições podem oferecer, além da moradia, a alimentação e serviços médicos e de enfermagem. Para entender melhor o conceito de ILPs, Camarano e Kanso, (2010, p.2) definiu como ILPs como sendo ‘’uma residência coletiva, que atende tanto idosos independentes em situação de carência de renda e/ou de família quanto aqueles com dificuldades para o desempenho das atividades diárias que necessitem de cuidados prolongados.’’ O objetivo foi: Descrever a história de vida de uma idosa residente em uma ILPs de Fortaleza e estabelecer um plano de geral de assistência e cuidados. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Consiste num relato de experiência em que foi narrada a história de vida de uma idosa, residente numa ILPIs localizado na cidade de Fortaleza-CE. O relato foi colhido por meio de uma gravação consentida em que a idosa conta livremente sua história propiciando boa interação com a entrevistadora. A oportunidade com a idosa foi dada na  disciplina de Enfermagem Gerontogeriátrica onde foi realizado o Mini Exame do Estado Mental e a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage. RESULTADO E/OU IMPACTOS: A idosa que não conhece verdadeiramente sua idade diz a todos que acredita estar na faixa dos 80 anos, pois perdeu seu registro de nascimento. É solteira e não possui filhos. Nascida em Tianguá em uma família humilde, aos sete anos de idade  foi doada pelo pai à sua madrinha de crisma. Veio morar em Fortaleza com seu esposo e mais duas garotas também adotadas pelo casal.  Desde então perdeu totalmente o contato com os pais. Não estudou, mas teve algumas aulas e aprendeu a ler e escrever o nome. Sua madrinha veio a falecer quando a mesma era adolescente, deixando-a apenas na companhia do seu pai adotivo que garantiu o pagamento ao INSS para que conseguisse se aposentar mais tarde. A idosa foi aconselhada pelo pai adotivo a morar com sua irmã adotiva Valquíria que já era casada e com filhos. Seu pai veio a falecer de câncer no estômago e a idosa, sozinha, precisava tomar uma decisão sobre sua vida. Não quis casar, pois não via com bons olhos o casamento. Tinha medo dos homens, dizendo que a maioria eram perverso e maltratavam as companheiras. Depois de muito pensar, decidiu seguir os conselhos de seu falecido pai e foi morar com sua irmã Valquíria que era rica graças à herança deixada pelo pai. Na casa da irmã, a idosa aprendeu a fazer crochê, cozinhar e cuidar da casa. Teve uma infância e adolescência muito feliz. Tinha um carinho muito especial pelo esposo da irmã que ao falecer causou-lhe um episódio de grande depressão. Com o tempo Valquíria ficou viúva e a família decidiu-se mudar para um apartamento. A idosa não se adaptou ao apartamento, dizendo ser um lugar de pessoas ricas e de poucas palavras e ali se sentia sem a liberdade que tinha quando morava na casa anterior. Passaram-se os anos, a idosa aposentou-se, a idade foi avançando e chegou o dia em que tomou a decisão de ir morar sozinha. Saiu à procura de um lugar que a recebesse até encontrar uma vaga em uma instituição de longa permanência para idosos. Comunicou a Valquíria sua decisão deixando-a chateada por deixar a casa.  Hoje, a mesma se encontra abrigada há três anos na Instituição e refere gostar bastante, porém relata ter dias que sente tristeza ao lembrar-se do passado e sentir a falta da família. Ainda não se adaptou à alimentação servida. Possui poucas amigas, mas sai de vez em quando para passear com a sua vizinha de quarto. Gosta de passar a maior parte do tempo sozinha, vendo televisão e arrumando seu quarto. Sente-se decepcionada por não permitirem sua ajuda na cozinha da instituição. Não tem planos futuros. Diz ter muita vontade de reencontrar alguém da família, de ter sua própria casa, suas coisas e poder cozinhar. Observações importantes: A idosa faz uso de Clonazepam 2,0 mg diariamente à noite. O Exame físico mostrou: Idosa consciente, orientada em tempo e espaço, memória preservada, acuidade auditiva preservada, acuidade visual prejudicada por cegueira em olho esquerdo e glaucoma no olho direito. Tórax normal, expansibilidade pulmonar simétrica, eupneica (FR= 19irpm). Ressonante à percussão. Ausculta com murmúrios vesiculares, sem ruídos adventícios. Ausculta apresentando bulhas normofonéticas em dois tempos. Tempo de enchimento capilar menor que 2 segundos. Normocárdica (FC= 80bpm). Normotensa (110x70mmHg). Pulsos rítmicos e cheios. Abdominal - Abdome plano. Ausculta com ruídos hidroaéreos presentes. Timpanismo à percussão e indolor à palpação. PLANO DE CUIDADOS Teoria das necessidades fundamentais de Virgínia Henderson: Comunica-se bem expressando emoções, necessidades, medo ou opiniões. Diagnóstico de enfermagem principal segundo a NANDA: Processos familiares interrompidos Definição: Mudança nos relacionamentos e/ou no funcionamento da famíliaCaracterísticas definidoras: Mudança nos padrões de relacionamento, mudança no apoio mútuo e na disponibilidade para apoio emocional.Fatores relacionados: Crise de desenvolvimento, Transição desenvolvimental e situacional. Resultados esperados: Normalização da família;Funcionamento familiar;Enfrentamento familiar;Bem-estar familiar. Intervenções: Encorajar a manutenção do contato com os membros da família, conforme apropriado;Determinar a ruptura nos processos familiares típicos;Manter as oportunidades de visitas flexíveis para o atendimento das necessidades dos familiares e do paciente;Discutir estratégias para normalizar a vida familiar com os membros da família;Providenciar mecanismos para que a idosa mantenha a comunicação os familiares.   CONSIDERAÇÕES FINAIS: A idosa mantém boa saúde e disposição, realiza suas atividades diárias básicas sozinha e sem dificuldade. Não apresenta quadro depressivo, mas tem risco de desenvolver depressão considerando seu relato de sentir-se triste ao relembrar do passado e sua condição de solidão com perda dos laços familiares. É notório o desejo de resgatar contato com possíveis familiares vivos, evidenciando a necessidade de um apoio por parte dos profissionais da Instituição em que ela reside.

4475 Relato de caso de Pneumocistose em um Hospital Público no Oeste do Pará
Kamila Brielle Pantoja Vasconcelos, Ellen Caroline Santos Navarro, Martha Nunes Freitas, Antônia Regiane Pereira Duarte, Ana Carina Diniz Calderaro, Sthefane Gomes Maderia

Relato de caso de Pneumocistose em um Hospital Público no Oeste do Pará

Autores: Kamila Brielle Pantoja Vasconcelos, Ellen Caroline Santos Navarro, Martha Nunes Freitas, Antônia Regiane Pereira Duarte, Ana Carina Diniz Calderaro, Sthefane Gomes Maderia

A pneumocistose é uma infecção oportunista causada pelo Pneumocystis jiroveci. Frequente em pacientes imunodeprimidos acomete, principalmente, aqueles com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). O Pneumocystis jiroveci raramente produz doença em indivíduos imunocompetentes, mas causa pneumonia grave em indivíduos com uma variedade de condições clínicas debilitantes. Até a ocorrência da epidemia da AIDS, a doença humana provocada pelos fungos era limitada a lactentes subnutridos e pacientes imunossuprimidos por corticoterapia, terapia antineoplásica e receptores de transplantes. Foi recentemente reclassificado por análise genômica como um fungo. É uma infecção oportunística em imunocomprometidos, sobretudo naqueles com AIDS, ocorrendo freqüentemente em pacientes com contagem de linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm. Diversos autores apontam doenças fungicas como importante causa de morbidade no paciente com aids, a pneumocistose contribui com o óbito em 8 % dos casos necropsiados, os casos de pneumocistose estão em declínio nos países desenvolvidos após a introdução dos anti-retrovirais, haja vista que há uma relação estreita entre essa doença e os níveis de CD4. O desrespeito dos avanços a pneumocistose permanece como um dos patógenos que mais acometem pacientes que não estão respondendo a anti-retrovirais ou que não estão respondendo ao esquema e entre pessoas que desconhecem seu status sorológico para o vírus da imunodeficiência humana. Os mecanismos de transmissão e o habitat natural do P. jirovecii ainda não estão esclarecidos. Evidências atuais indicam a transmissão inter-humana como o principal mecanismo de disseminação do microrganismo, que ocorre ainda na infância, período em que o indivíduo torna-se portador assintomático, a maioria dos casos de pneumocistose não é resultado de infecção adquirida precocemente e sim de uma fonte relativamente comum, a transmissão por via inalatória. Os achados comuns da forma de apresentação pulmonar da pneumocistose são: dispnéia, tosse e febre por dias a semanas, perda de peso e apetite. Diante desta questão é de suma importância abordar temas que envolvam a Pneumocistose para servir de fonte para novas pesquisas e análises sobre os vários aspectos que possam colocar em evidência tal patologia, possibilitando torna-la mais conhecida pelos profissionais de saúde. Esse trabalho tem como objetivo relatar um estudo de caso ocorrido no setor de reanimação de um Hospital Público no Oeste do Pará, abordando a patologia, pneumocistose. Utilizou-se o método clínico-qualitativo que apresenta de antemão a vivência do campo de estudo e de possíveis hipóteses que possam ser aplicadas no desenvolvimento da pesquisa, preservando assim, a natureza teórica e prática como pontos simultâneos de partida. Os dados da pesquisa foram coletados através de análise de prontuário e acompanhamento do caso clínico no setor de reanimação do referido hospital. Trata-se de um paciente de 37 anos, adulto, soro positivo, proveniente de Oriximiná-Pará, nega tabagismo, etilismo, alergia medicamentosa e doenças crônicas degenerativas. Deu entrada no setor de reanimação de um Hospital Público no Oeste do Pará no dia 14.05.2017 apresentando quadro clínico de fraqueza, perda de apetite, mal-estar intenso e dispneia. No segundo dia de internação no setor apresentava-se taquicardíaco, eupnéico, afebril e acianótico. Ao exame físico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, presença de sonda nasogástrica em narina esquerda, TOT nº 8, em ventilação mecânica invasiva em modo VCV, recebendo volume: 0.46, FR: 20, Fio2: 100, I:E= 1:2. Tórax com expansibilidade reduzida, ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares positivos com presença de roncos e sibilos discretos em ápice esquerdo. Abdome plano, timpânico, indolor a palpação, sem presença de víceromegalias. Mantendo sonda de demora com débito urinário, 250 ml de coloração amarelo turvo. Acesso periférico em membro superior direito recebendo soroterapia 5ml/h. Membros superiores e inferiores sem alterações visíveis. Escala de Glasgow 5 (RO 1+ RV 1+ RM 3). Fazendo uso de medicações antirretrovirais. Sinais vitais: PA: 120x80 mnHg, TAX: 37°C, FC: 120 bpm, FR: 20 rpm. Foram realizados para diagnósticos do paciente em questão exames direto do escarro e laboratoriais. No leucograma os leucócitos tiveram como resultado 3.200/ mm³, sendo considerado valores normais para adultos de 4.5 a 10.0 x 10³ / mm³. O paciente do presente estudo é imunodeprimido, por isso, a baixa das células de defesas. A gasometria arterial e o DHL aumentado ajudam bastante no diagnóstico e desfecho do caso clínico da doença. Estava fazendo uso das seguintes medicações para tratamento da patologia: fluconazol 400 mg (medicação anti fungica), plasil 2ml de 8 em 8 h (para náuseas e vômitos), dipirona de 6 em 6 h (caso quadro de hipertermia), midazolan 20 ml (medicação para sedação) e fentanil 30 ml (para controle da dor). Apresentava os diagnósticos de enfermagem de troca de gases prejudicado, ventilação espontânea prejudicada, risco de infecção, risco de lesão por pressão e risco de broncoaspiração, sendo prescrito os devidos cuidados de enfermagem a equipe multiprofissional. Para conclusão do presente estudo de caso paciente obteve alta do setor de reanimação do referido hospital, porém, precisava ainda de cuidados tanto para a patologia em questão quanto para o restabelecimento dos linfócitos CD4+ para controle do quadro da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), sendo encaminhado para outro setor do hospital. Embora os resultados de estudos em animais e humanos favoreçam transmissão pelo ar, não é recomendado atualmente o isolamento para pacientes com pneumocistose. A Pneumocystis jiroveci é freqüentemente a primeira infecção oportunística diagnosticada nos indivíduos positivos ao HIV e constitui uma das principais causas de morte nesta doença. O prognostico vai depender da terapêutica precoce. Os fatores relacionados ao pior diagnostico são: PaO2 ≤ 70 mmHg, DHL sérico elevado, CD4 ≤ 50 cédulas/mm3, início tardio do tratamento ou da profilaxia, infiltrado intersticial intenso aos raios X, fibrose intersticial ou edema a biópsia e estado nutricional ruim. Quando não se faz o tratamento à patologia é fatal em 3 a 4 semanas em quase todos os imunodepressores. A taxa de mortalidade relacionada à resposta inflamatória é para pacientes HIV positivo 5 á 10 %, outras doenças de 20 á 25 % e ventilação mecânica de 60 á 90 %.  Com isto conclui-se que o acompanhamento do paciente Imunodeprimido é de vital importância para evitar complicações, tais como a Pneumocistose, e caso o paciente adquira esta infecção o tratamento precoce é a solução para evitar o óbito e futuras complicações devido queda dos Linfócitos CD4+.

5236 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Marco Antônio Mesquita da Silva Júnior, Ruan Rodrigues Felicidade, Luiz Raimundo do Nascimento Branco, Hector Lourinho da Silva

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Marco Antônio Mesquita da Silva Júnior, Ruan Rodrigues Felicidade, Luiz Raimundo do Nascimento Branco, Hector Lourinho da Silva

INTRODUÇÃO: O coração é um órgão muscular localizado no interior da caixa torácica, tendo a função de bombeamento do sangue oxigenado para as demais partes e órgãos do corpo. Foi observado, na unidade de pós-operatório (UPO) de um hospital de referência em cirurgia cardíaca na cidade de Belém, a assistência prestada no período do pós-operatório (PO) em pacientes submetidos a procedimentos cardiovasculares. O pós-operatório é o período em que o paciente sai da sala de cirurgia, e é transferido para a unidade de recuperação, onde a equipe de enfermagem assume e assiste a recuperação do paciente juntamente com uma equipe multiprofissional, onde esse tempo varia de pós-operatório imediato, mediato e tardio e estende-se até sua total recuperação. É papel da equipe multidisciplinar prestar assistência integral ao paciente, objetivando assim, o alívio dos desconfortos causados em pós-cirurgia e da dor. OBJETIVO: Objetiva-se mostrar a importância dos cuidados do pós-operatório de cirurgia cardíaca aplicada pela equipe de enfermagem. METODOLOGIA: Relato vivenciado em período de práticas obrigatórias dos alunos do curso de bacharelado em enfermagem, em uma Unidade de Pós-Operatório de um hospital especializado em cardiologia, localizado na cidade de Belém-PA. RESULTADO: No dia 15 de fevereiro de 2017, discentes de enfermagem participaram do planejamento do processo de cuidado a um paciente internado na UPO. Na admissão do paciente na Unidade, a equipe de enfermagem, juntamente com os discentes, iniciou os cuidados de enfermagem iniciais integrais permeando anamnese completa, com foco na FO, drenos, sondas e cateteres. A equipe prestou cuidados voltados à prevenção e ao controle de infecções intra hospitalar, através da lavagem das mãos, utilização de luvas estéreis a cada novo procedimento na ferida operatória (FO) e utilização de instrumentação esterilizada, e em seguida, o enfermeiro responsável pela unidade juntamente com os discentes, traçaram o plano de cuidados, diagnósticos, intervenções e as prescrições de enfermagem, visto necessidade do paciente. Após algumas horas, necessitou de reavaliação dos cuidados de enfermagem prestados. CONCLUSÃO: No ambiente de trabalho nas unidades de pós-operatório, é imprescindível que os profissionais de enfermagem prestem total cuidado ao paciente. Podemos analisar que a atenção integral é crucial para diminuir os riscos de o paciente evoluir com qualquer tipo de intercorrência na sua recuperação, e aqueles submetidos a cirurgias cardiovasculares necessitam de um cuidado específico e multiprofissional. REFERENCIA: LIRA, Ana Luisa Brandão de Carvalho ; ARAÚJO, Wanessa Morais de ; SOUZA, Nathália Tôrres Costa de ; FRAZÃO, Cecília Maria Farias de Queiroz ; MEDEIROS, Ana Beatriz de Almeida. Mapeamento dos cuidados de enfermagem para pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Rev. Rene,v. 13, n. 5, p. 1171-81. 2012. Moraes, L. O. de; Peniche.

5269 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE EM ESTADO CRÍTICO COM ADENOCARCINOMA E INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA AGUDA.
Isabela Mesquita, Monica santos de araujo Lima, Anderson Junior dos Santos Aragão, Risangela Patricia de Freitas Pantoja, Suelen da Silva Miranda, Esleane Vilela Vasconcelos

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE EM ESTADO CRÍTICO COM ADENOCARCINOMA E INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA AGUDA.

Autores: Isabela Mesquita, Monica santos de araujo Lima, Anderson Junior dos Santos Aragão, Risangela Patricia de Freitas Pantoja, Suelen da Silva Miranda, Esleane Vilela Vasconcelos

Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia que visa sistematizar o cuidado, com base nos princípios do método científico que objetiva reduzir as complicações durante o tratamento, bem como promover as intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Nesse contexto, tem-se como foco, desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente com impressão diagnóstica de Câncer Gástrico, Insuficiência Respiratória Aguda e Sepse, internada em uma Unidade de Terapia Intensiva. O Câncer de Estômago resulta do crescimento de células anormais no mesmo, podendo ocorrer em qualquer local de sua extensão. Todavia estudos demonstram que grande parte desse tipo de tumor ocorre na camada mucosa, surgindo na forma de irregulares lesões com ulcerações, características essas de tumores malignos que conforme a evolução essas células anormais vão gradualmente substituindo o tecido normal do órgão, propagando-se para outras camadas do estômago, acometendo órgãos vizinhos, processo esse conhecido como metástase por contiguidade. A insuficiência respiratória consiste em uma incapacidade súbita do sistema respiratório em realizar troca gasosa e indica uma disfunção dos pulmões em fornecer uma oxigenação sanguínea adequada, sendo que a insuficiência respiratória aguda é definida como uma diminuição na pressão de oxigênio arterial (PaO2) para menos de 50 mmHg (hipoxemia) e um aumento na pressão de dióxido de carbono arterial (PaCO2) para mais de 50 mmHg (hipercapnia), com pH arterial inferior a 7,35. A sepse é definida como uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS), motivada por um agente agressor, associada à infecção sistêmica e de alta mortalidade. Desse modo, no presente estudo, serão explanadas as patologias em questão, bem como as intervenções de enfermagem elaboradas a partir dos principais diagnósticos de enfermagem identificados. Objetivo: Elaborar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para uma paciente com Adenocarcinoma Gástrico e Insuficiência Respiratória Aguda. Para uma completa assistência, foi criado um plano de cuidados específico, através da identificação dos principais diagnósticos e intervenções de enfermagem relacionados ao quadro clínico da paciente. Descrição da experiência: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos do 6º semestre da Faculdade Enfermagem da Universidade Federal do Pará. No qual, ocorreu no período de outubro de 2017, em uma Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário no Estado do Pará. Neste período, os alunos sob a supervisão de um preceptor, planejaram, construíam e aplicaram a SAE aos pacientes internados. A coleta de dados ocorreu por meio do exame físico e análise dos registros do prontuário a fim de identificar as principais necessidades afetadas do paciente. Utilizou-se como parâmetro para definições do diagnóstico de enfermagem a taxonomia II do North American Nursing Diagnoses Association NANDA-2015-2017 e para as intervenções de enfermagem utilizou-se a NIC-Nursing Interventions Classification. Resultados: Tratava-se de uma idosa, 74 anos, sexo feminino, admitida no dia 01/10/2017 no Centro de Terapia Intensiva, com ID: 26º dia de PO gastrectomia total + insuficiência respiratória aguda (IRpA) e sepse. Pupilas isocóricas, pele e mucosas hipocoradas. Sedada, Ramsay 5, intubada em VM, PCV: 17 cmH2O; Ti: 0,90s; I:E 1:2.7; Fr: 18/20 rpm; PEEP: 8cmH2O; Sens: 2L/min; FiO2: 95%. Monitorizada em multiparâmetros, normocárdica, PA: 150/80 mmHg, SO2: 95%, T: 34,3ºC. AP: MV presentes com estertores crepitantes em base, AC: BCNF rítmicos em 2T sem sopro. Acesso central por Intracath em VSE sem sinais de infecção, recebendo 5ml/h de Noradrenalina, 10ml/h de Dormonid e 5ml/h de hidratação. Abdome distendido, RHA presente, FO em boa cicatrização em porção superior e presença de pouca secreção linfática, local de inserção dos drenos, FE limpo e FD com muita drenagem de secreção purulenta. SNE fixada para dieta de 36ml/h. MMII edemaciados, perfusão periférica satisfatória. Diurese presente por SVF sistema fechado. LPP em região sacra grau II com pouco tecido necrosado. Realizado curativo em inserção de acesso central com solução alcoólica e FO com SF 0,9%. Realizado aspiração em TOT e VAS com secreção mucóide. Em jejum aguardando USG. Através  da coleta de dados, traçou-se os principais diagnósticos de Enfermagem: Padrão respiratório ineficaz relacionado à insuficiência respiratória aguda (IRpA) evidenciado por ventilação mecânica invasiva por tubo orotraqueal (TOT); Troca de gases prejudicadas relacionada ao desequilíbrio na relação ventilação-perfusão, evidenciada pela perfusão prejudicada em membros, pH arterial anormal (acidose respiratória) e cianose; Risco de aspiração relacionado à presença de TOT+ VM, sonda nasoenteral, sonda nasogástrica e nível de consciência reduzido; Hipotermia relacionada à septicemia (choque séptico respiratório e abdominal), baixa temperatura ambiental (ambiente climatizado) e inatividade do paciente; Integridade da pele prejudicada relacionada a fator mecânico (pressão e imobilidade física) e alteração no volume de líquidos, evidenciado por lesão sacra grau II, lesão na região superior da orelha esquerda, anasarca e lesão hiperemiada com bolhas em coxa direita, respectivamente; Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado à disfunção renal, mecanismo regulador comprometido e volume de líquido excessivo, evidenciado por estado de anasarca, débito urinário prejudicado (oligúria); Risco de infecção relacionado à presença de procedimentos invasivos e a exposição ambiental a patógenos aumentado. Após os diagnósticos traçados, as principais intervenções realizadas foram as seguintes: Manter vias aéreas pérvias; manter cabeceira da cama elevada e monitorar dados de VM; Monitorar secreções respiratórias, a oximetria de pulso, registrando mudanças na SaO2, SvO2, PCO2 na gasometria arterial e avaliar necessidade de oxigenoterapia; Manter aparelho de aspiração disponível, monitorar a condição de oxigenação do paciente (SaO2, FC) imediatamente antes, durante e após a aspiração, manter cabeceira da cama elevada sempre que a infusão for continua, e por 30min após refeição intermitente, desligar a dieta e abrir sonda em caso de êmese; Monitorar sinais vitais, administrar soluções IV aquecidas, se necessário e cobrir o paciente; Supervisionar estado das lesões e realizar curativos, realizar mudança de decúbito, colocar coxins em proeminências ósseas; Realizar balanço hídrico, verificar condições de hidratação do paciente (mucosas, edema, pulso e frequência cardíaca), monitorar níveis de eletrólitos séricos; Monitorar e registrar sinais e sintomas de infecção, realizar higiene oral e corporal do paciente e realizar curativo em acesso central com solução alcoólica. Considerações Finais: O desenvolvimento da (SAE) na terapia intensiva, possibilita ao enfermeiro elaborar um plano de cuidado aplicada à pratica de enfermagem, a fim de identificar e intervir nas necessidades alteradas do paciente, sendo possível definir os diagnósticos de enfermagem, a partir da coleta de dados, possibilitando assim, o desenvolvimento de intervenções adequadas para a recuperação do paciente.  Nesse cenário, torna-se imprescindível a necessidade de aperfeiçoamento, preparo e compromisso da equipe de enfermagem acerca da atenção oncológica, em prol da prevenção, da detecção precoce, da reabilitação e da promoção à saúde dos pacientes. Por fim, conclui-se que o conhecimento da SAE e a sua adequada utilização, proporciona que a execução da assistência de enfermagem seja aplicada a cada realidade, de forma a oferecer um cuidado integral, diferenciado e holístico. No entanto, apesar de toda a assistência e cuidados realizados, a paciente evoluiu a óbito, em decorrência de complicações no pós-operatório de gastrectomia como a IRpA e Sepse.  

5382 EXENTERAÇÃO PÉLVICA TOTAL: UM RELATO DE CASO
Bruna Amora Guedes, Beatriz França Alencar, Ana Katly Martins Gualberto Vaz

EXENTERAÇÃO PÉLVICA TOTAL: UM RELATO DE CASO

Autores: Bruna Amora Guedes, Beatriz França Alencar, Ana Katly Martins Gualberto Vaz

APRESENTAÇÃO: A neoplasia de colo uterino é segundo tipo mais frequente entre as mulheres, e muitas vezes tem o seu prognóstico tardio. Nesse caso, a exenteração pélvica total é a melhor opção para a tentativa de cura, sendo um tratamento cirúrgico que consiste na retirada de todos os órgãos comprometidos pelo câncer. O presente estudo tem por objetivo discorrer sobre um relato de caso feito por acadêmicas do curso de graduação em enfermagem utilizando o Processo de Enfermagem (PE) em hospital universitário da cidade de Manaus-AM. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: o presente relato de caso foi autorizado pelo paciente e supervisionado por um professor-orientador. C.C.P., sexo feminino, 44 anos, 45 kg, parda, natural de Manaus, casada, ensino médio completo, doméstica, residente fixa na capital do Amazonas, católica praticante. Em 2011 foi encaminhada a um Centro de Controle de Oncologia com diagnóstico de neoplasia de colo uterino. Em 2012 iniciou sessões de radioterapia (RT) e quimioterapia (QT) e terminou em 2013. Em 2017 houve uma recidiva pós-tratamento de QT e RT. Encaminhada e admitida em um hospital universitário de Manaus para realizar uma exenteração pélvica total (Anterior e Posterior) na tentativa de cura. Faz uso de tilatil, metronidazol, omeprazol, dipirona e ondansentrona. No pós-operatório foi necessário instalar colostomia molhada na área do flanco esquerdo. Relata fraqueza necessitando de orientação e ajuda do acompanhante para ir ao banheiro para seu autocuidado. Afirma está com a deambulação prejudicada, segundo informações colhidas (SIC). O padrão de sono está comprometido. Relata não sentir náuseas e enjoos. Necessidade de dieta zero para tratamento de complicação pós-operatória e com aporte calórico. Segue no momento com suporte parenteral exclusivo até a possibilidade de dieta por via oral. Lúcida e orientada no tempo. Foram solicitados exames de hemograma, ionograma, gasometria e uma tomografia. Foram encontrados 05 (cinco) diagnósticos de enfermagem pelas acadêmicas, os quais são: incontinência urinária e intestinal, déficit de cuidado para o banho, mobilidade física prejudicada, padrão de sono prejudicado e integridade tissular prejudicada. Além do mais, foram idealizados pelas discentes, planejamento e intervenção. Vale ressaltar que todo o PE foi segundo a NANDA (Associação Norte-americana de Diagnósticos de Enfermagem), NIC (Classificação das Intervenções de Enfermagem) e NOC (Classificação dos Resultados de Enfermagem). RESULTADOS: os diagnósticos identificados abordaram, essencialmente, as necessidades psicobiológicas. Percebeu-se a evolução enquanto estudantes de enfermagem, pois foi um caso distinto e raro de um profissional da área já supramencionada de se trabalhar. Tal procedimento tem pouco destaque no âmbito de enfermagem e mais estudos precisam ser realizados para mostrar a importância do mesmo para tal patologia na assistência continuada do paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: esse estudo de caso afirma que uma assistência de enfermagem sistematizada pode promover um cuidado direcionado e um registro de enfermagem com embasamento cientifico, possibilitando uma continuidade em uma assistência de qualidade utilizando o Processo de Enfermagem.  

1733 TESTAGEM RÁPIDA DE HIV EM IDOSOS: UM ALERTA NECESSÁRIO
Rafaela Victoria Camara Soares, Andressa Diniz cardoso, Milena Beatriz de Sousa Santos, Maíra Martins Oliveira, Nayandra Jociely Ferreira Rêgo, Maruza Moura Rodrigues

TESTAGEM RÁPIDA DE HIV EM IDOSOS: UM ALERTA NECESSÁRIO

Autores: Rafaela Victoria Camara Soares, Andressa Diniz cardoso, Milena Beatriz de Sousa Santos, Maíra Martins Oliveira, Nayandra Jociely Ferreira Rêgo, Maruza Moura Rodrigues

Nós últimos anos, os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde tem revelado um aumento nos índices de indivíduos com 60 anos ou mais portadores do vírus HIV causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA; em inglês: Acquired Immuno DeficiencySyndrome- AIDS). Logo, o objetivo deste estudo é analisar o número de idosos infectados no país com 60 anos ou mais, dando ênfase à importância da prevenção e promovendo a educação em saúde, de forma a: analisar a frequência da procura de testes rápidos por pessoas com 60 anos ou mais em uma ação na cidade de Santarém-Pará; e quantificar o número de idosos com HIV/AIDS com base no boletim epidemiológico de 2016 enfatizando os anos de 2013 a 2015. O estudo iniciou com a produção da ação UEPA (Universidade do Estado do Pará) na comunidade realizada pelos acadêmicos da Universidade do Estado do Pará, na qual foram disponibilizados testes rápidos HIV/AIDS aos frequentadores da orla fluvial da cidade de Santarém/PA. Além disso, fez-se uma análise comparativa entre os resultados obtidos e os dados do ano de 2013 até 2015, do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2016. Durante a execução da ação, notou-se a alta frequência de idosos no local, contudo, ao serem convidados para realizarem a testagem rápida, muitos alegaram nunca ter efetivado o exame e demonstravam resistência afirmando não existir a possibilidade de serem soropositivos, ou mesmo por possuírem uma idade muita avançada para estarem infectados com o vírus do HIV. Foram abordadas pelos acadêmicos, 133 pessoas que se submeteram aos exames, sendo 60 do sexo masculino e 73 do sexo feminino, na faixa etária de 15 a 77 anos. Entre as 133 pessoas que aceitaram efetuar a testagem, apenas um percentual de 4% possuía 60 anos ou mais, dentre esses, 80% foram homens e 20% mulheres. Ao analisarmos o boletim epidemiológico de 2016, notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN - verificou-se que, em 2013, foram notificados um total de 42.266 casos positivos, sendo que 2.116 de notificações em indivíduos com 60 anos ou mais. No ano de 2014, de 41.007 identificados como positivos para AIDS, 2.109 eram idosos. Em 2015, foram 39.113 casos notificados dentre estes 2.100 casos eram de pessoas com 60 anos ou mais. Dessa forma, conclui-se que nos últimos anos os índices de idosos com HIV/AIDS têm aumentado produzindo grande preocupação no campo da saúde devido à falta de procura da terceira idade em realizar o exame de HIV, fato que foi demonstrado em nossa pesquisa. Portanto deve-se pensar em mecanismos que incentivem e conscientizem esses idosos da importância de utilizar os métodos de proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis, como o preservativo e a efetivarem  rotineiramente os testes de HIV.

449 BAIXA ADESÃO DOS IDOSOS A VACINA CONTRA O VÍRUS INFLUENZA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Larissa Eufrasio da Silva, Amanda Vieira Lopes, Larissa Rezende de Medeiros

BAIXA ADESÃO DOS IDOSOS A VACINA CONTRA O VÍRUS INFLUENZA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Larissa Eufrasio da Silva, Amanda Vieira Lopes, Larissa Rezende de Medeiros

Introdução: A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. É importante considerar a alta demanda de complicações decorrente das infecções respiratórias na velhice. Para essas infecções, a vacinação contra influenza surgiu como uma estratégia preventiva para a redução da morbi-mortalidade por doenças respiratórias entre os idosos. Apesar da divulgação da campanha e dos benefícios que a vacina oferece, muitos idosos não aderem a essa prática. Objetivo: Relatar uma ação em saúde sobre a conscientização dos idosos e a importância da vacinação contra o vírus influenza. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem quali-quantitativa. Os sujeitos constituintes da pesquisa foram os idosos com idade superior a 60 anos, cadastrados na Unidade Básica de Saúde da Família Jardim Botafogo em Campo Grande-MS. Os dados foram coletados nos mês de fevereiro e março de 2016. Resultados: Na pesquisa foi observada resistência da população idosa para receber a vacina, sendo que os motivos que induzem esta resistência variam de conhecimentos empíricos à desconfiança da segurança da mesma. No que se refere aos motivos da não-adesão à vacina, os relatos foram: crença de que a vacina provoca reação 50% (13), não considerar a vacina necessária 40% (10), esquecimento 10% (3). Considerações finais: A vacina contra a Influenza constitui a principal estratégia do Ministério da Saúde para a prevenção da gripe e de suas complicações. Mas apesar de todos os esforços do Ministério da Saúde para atingir as metas de vacinação, ainda observa-se uma baixa adesão da população idosa. Ainda apresentam baixa cobertura de vacinação nesta população, tornando-se um grupo mais vulnerável as complicações e aumentando o risco de morbi-mortalidade pela doença. Os profissionais da saúde devem estar atentos a falta de adesão, a fim de orientar e sensibilizar os idosos sobre a importância da vacinação.

3942 A violência no cotidiano de mulheres adolescentes em uma comunidade periférica na cidade de Manaus
Vilma Maria Gomes Peixoto Mourao

A violência no cotidiano de mulheres adolescentes em uma comunidade periférica na cidade de Manaus

Autores: Vilma Maria Gomes Peixoto Mourao

O trabalho aborda alguns aspectos envolvidos nas situações de violência a que estão expostas as mulheres adolescentes de uma comunidade periférica na cidade de Manaus. Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida com seis mulheres com idades compreendidas entre 16 e 19 anos, moradoras de uma comunidade denominada “Buracão”, localizada na zona leste da cidade. A pesquisa teve como mote os relacionamentos amorosos na adolescência e buscou, por meio da análise de discurso (Pêucheux), compreender, dentre outros pontos, o contexto de violência que permeia a vida cotidiana dessas adolescentes. A violência se apresenta por meio de muitas nuanças naquela comunidade – pelos conflitos com os adultos, com os seus pares, com o que é veiculado pelos meios de comunicação e que reproduzem formas de ideologias e padrões rígidos de comportamento e, ainda, quando a sociedade e o estado negam a essa população as possibilidades de se desenvolverem, não oportunizando meios de recreação, lazer, cultura, educação e saúde de boa qualidade. Em muitas situações, a violência é travestida de tamanha sutileza que o caráter de construção social que envolve os fenômenos humanos são inteiramente diluídos. A violência, então, passa a ser entendida como natural. Diluem-se, assim, os aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos, centrando-se os casos de violência nos próprios sujeitos. O quadro que permeia essas jovens em situação de pobreza é sombrio. Mas, ainda assim, parafraseando o título deste congresso, elas cantam, embora de forma tímida, na medida em que concentram discursivamente suas melhores lembranças no saudosismo da infância e colocam seus sonhos em um futuro distante.

3946 A orientação espacial como estímulo cognitivo à idosos institucionalizados
Ilana Sudária de Oliveira Ribeiro, Adriele Cristine Sacramento da Silva, Elielson Paiva Sousa, Emilly Melo Amoras, Leila Cristina da Silva Martins, Márcia Juliana da Silva Sampaio, Daiane Souza Fernandes

A orientação espacial como estímulo cognitivo à idosos institucionalizados

Autores: Ilana Sudária de Oliveira Ribeiro, Adriele Cristine Sacramento da Silva, Elielson Paiva Sousa, Emilly Melo Amoras, Leila Cristina da Silva Martins, Márcia Juliana da Silva Sampaio, Daiane Souza Fernandes

Apresentação:A cada ano que passa, o contingente de idosos vem aumentando cada vez mais. O envelhecimento é um fenômeno universal, comum a todos, sendo um processo constante, progressivo e natural, em que ocorre a redução gradativa das funções do organismo e devido a isso torna o indivíduo mais suscetível a patologias e agravos podendo até resultar em diminuição ou perda da função motora e cognitiva, promovendo a perda ou a diminuição da autonomia da pessoa, o que compromete a sua qualidade de vida.Assim, quando os idosos perdem o seu vínculo familiar ou são de origem de família de baixa renda ou tem limitações da velhice e doenças incapacitantes a alternativa que encontram são as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que são definidas como locais governamentais ou filantrópicas de atenção integral aos idosos, promovendo o convívio e a inter-relação. Diversos idosos ao serem admitidos nos ILPI, são privados da a sua autonomia, pois são submetidos a horários para a realização de todas as atividades do seu cotidiano, além de serem impedidos de saírem da instituição sem autorização, o que lhes limitam a vida. Na grande maioria dos casos, esses idosos recebem poucas visitas de seus familiares e alguns são até mesmo esquecidos no local. Diante da alteração no ambiente ocasionada pela institucionalização e do isolamento da sociedade, inúmeros idosos perdem a sua identidade, autonomia e até mesmo a autoestima, o que leva ao déficit cognitivo, bem como ao déficit motor. A cognição está relacionada com a atenção, memória, orientação, julgamento, raciocínio e resolução de problemas. Enquanto, a parte motora, está relacionado a marcha, movimentos dos membros inferiores e superiores. Logo a perda da consciência pode levar o idoso até mesmo esquecer coisas simples do seu cotidiano como se situar no tempo, dia da semana, ano, bem como no espaço no qual se encontra e o déficit motor pode levar a restrições, incapacidades e até mesmo a quedas, o que afetará sua vida biopsicossocial. Essas condições podem atingir as funcionalidades do organismo, o que dificulta o desempenho das atividades diárias, comprometendo a autonomia e independência dessas pessoas. Assim, a preservação das atividades cognitiva e motora são essenciais para a autonomia e a atividade funcional dos idosos. Para isso, torna-se necessário que nas ILPI’s ocorra a atualização diária da conscientização de tempo e espaço, em que o idoso está inserido, e o estímulo da memorização para que essas perdas sejam compensadas. O estímulo com atividades lúdicas e manuais podem contribuir para diminuir os fatores estressores, reduzir a ansiedade e a angústia presentes no seu cotidiano, além disso, de promover vários benefícios, como ajudar na expressão de emoções, estimular o convívio, treinar as funções psíquicas e cognitivas, sendo fundamental na preservação e promoção da saúde mental do idoso. Portanto, o presente estudo tem o objetivo relatar a experiência de acadêmicos de estimular a atividade cognitiva e motora dos idosos no processo de envelhecimento de idosos institucionalizados. Desenvolvimento do trabalho: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência que ocorreu no mês de dezembro 2017, durante as aulas práticas da atividade curricular Atenção integral a Saúde do Adulto e Idoso em uma Instituição de Longa Permanência Para Idosos (ILPI), em Marituba-PA. Participaram do estudo discentes do 3º período da Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal do Pará (UFPA). O estudo envolveu 17 idosos, sendo 13 homens e 4 mulheres, no qual foram realizadas visitas nos quartos onde se encontravam. Para elaboração da ação, utilizou-se uma tecnologia de classificação leve-dura, intitulada “Redescobrindo a Semana com Arte Manual”. A ação deu-se da seguinte forma, cada discente dirigiu-se aos quartos de cada idoso, devido alguns estarem impossibilitados de se movimentar em decorrência de agravos de doenças crônicas, onde ocorreu a realização da ação, de modo que foi disponibilizado para cada participante um calendário semanal já predefinido, apenas com a descrição dos dias da semana e o ano, o qual tem a possibilidade de alterar manualmente os dias conforme o dia atual, por meio de um boneco que foi anexado na hora pelos próprios idosos com o auxílio dos discentes ali presentes. Em seguida indagou-se o conhecimento prévio acerca da data do dia em que ocorreu a atividade e em seguida ocorreu a estimulação cognitiva por meio da demonstração da funcionalidade do calendário, identificando o dia da semana em que estava e explicando que poderiam movimentar o boneco no decorrer dos outros dias e posteriormente era solicitado aos idosos que reproduzissem a ação, promovendo assim o estímulo da atividade motora, muitas vezes pouco presente. Por fim, foi solicitado que cada um dos idosos escolhessem uma parte do quarto em que gostariam que fosse pendurado o calendário, onde estes poderiam exercitar a sua cognição e função motora no dia a dia. Resultados e/ou impactos: Foi constatado que estes idosos apresentavam diferentes níveis de alterações cognitivas e motoras, enquanto alguns conseguiram se situar no tempo, espaço e movimentar o boneco no calendário indicando o dia certo, outros nem mesmo lembravam o ano em que estavam e apresentavam poucos movimentos motores, porém com a ajuda do facilitador estes também executavam o que lhes solicitavam. Logo, todos participaram e entenderam a funcionalidade do calendário, assim como, ajudou os que estavam acamados e com pouca função motora presente, a estimular essa função. A dinâmica “Redescobrindo a Semana com Arte Manual” contribuiu significativamente para a evolução dos discentes e para o aprendizado dos participantes, assim como, estimulou a criatividade, memorização e raciocínio, bem como a parte motora dos membros superiores de cada um dos presentes. Tal atividade foi de fundamental importância para a reflexão sobre a importância do estimulo cognitivo e motor principalmente em idosos. Considerações finais: Pode-se concluir que o profissional de enfermagem pode e deve contribuir com a melhora da qualidade de vida dos idosos institucionalizados, através da utilização métodos lúdicos a fim de minimizar o déficit cognitivo e motor em decorrência do processo de envelhecimento e a institucionalização. Assim, espera-se que o estudo permita repensar ações mais concretas diante da situação vivenciada pela pessoa idosa nas ILPI’s quanto ao declínio motor e cognitivo, pois a partir do momento em que ocorrem essas atividades as funções cerebrais dos idosos são estimuladas o que podem melhorar quadros de demências, resultando na melhora da qualidade de vida da pessoa idosa.

557 O Bullying como antagonista social
Bruna Costa, Natalia Cherobin, Wesley Mees, Marlene Santes Klitzke Gabriel

O Bullying como antagonista social

Autores: Bruna Costa, Natalia Cherobin, Wesley Mees, Marlene Santes Klitzke Gabriel

Apresentação: O Bullying, termo que designa o ato de agressão física ou psicológica, mostra-se agente fomentador de preconceitos e incompreensão emocional e está cada vez mais notável na rotina escolar. Pensando nessa realidade, criou-se uma proposta que procurou suprir a necessidade da construção de uma consciência empática. Desenvolvimento do Trabalho: O projeto compreende uma análise descritiva originada de uma experiência vivida pelos acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Regional de Blumenau (FURB) ligados ao programa federal PET-Saúde/GraduaSUS. O plano se desdobrou a partir de um encontro na Escola Básica Municipal Francisco Lancer, que contou com a participação de quarenta alunos do sexto ano e do grupo diretivo escolar. Com duração de duas horas, a intervenção se deu por meio de duas atividades, denominadas “Embarcando nas diferenças” e “Aquário da amizade”. Primeiramente, dividiu-se os estudantes em cinco grupos, sendo que cada conjunto recebeu uma folha A4, lápis de cores e tiras de tecido. Para execução da primeira dinâmica, orientou-se a elaboração de um desenho em forma de barco, sendo que cada aluno poderia riscar apenas um traço, então passando a vez para o colega ao lado. Assim, eles tiveram o tempo de trinta segundos para finalizar a prática, a qual foi repetida com algumas restrições inseridas por meio das tiras de tecidos. Essas limitações faziam alusão às deficiências físicas comumentes encontradas em nosso meio, como mudez, surdez, cegueira e ausência de membros superiores, que restringiram a execução da dinâmica no tempo estipulado. Dando continuidade às práticas, iniciou-se a segunda metodologia, realizada através da colagem de desenhos em um aquário previamente arquitetado pelos acadêmicos. As figuras construídas pelos alunos tinham formato de animais marinhos e espelhavam a sua própria personalidade. Findando as atividades, debateu-se suas morais entre os grupos, incitando a construção de uma consciência crítica e humanizada sobre o Bullying. Resultados e/ou Impactos: Salientou-se aos olhos o grande interesse dos estudantes pelos assuntos abordados. Esse entusiasmo evidenciou uma prévia concepção das consequências negativas oriundas do Bullying na rotina escolar. Além disso, no decorrer das intervenções foi observada grande cooperação entre os alunos, de modo que as limitações foram supridas através de apoio mútuo. Considerações finais: As morais inerentes às ações referiam-se à necessidade de respeitar as adversidades e particularidades individuais, conduta essencial para manter o convívio social harmônico e uníssono. Desse modo, é preciso grifar, por meio de projetos como esse, a heterogeneidade como instrumento de uma sociedade completa e funcional.

3978 A arteterapia como estratégia de estímulo cognitivo e motor à idosos de um grupo de convivência
Ilana Sudária de Oliveira Ribeiro, Adriele Cristine Sacramento Da Silva, Elielson Paiva Sousa, Emilly Melo Amoras, Leila Cristina da Silva Martins, Márcia Juliana da Silva Sampaio, Daiane Souza Fernandes

A arteterapia como estratégia de estímulo cognitivo e motor à idosos de um grupo de convivência

Autores: Ilana Sudária de Oliveira Ribeiro, Adriele Cristine Sacramento Da Silva, Elielson Paiva Sousa, Emilly Melo Amoras, Leila Cristina da Silva Martins, Márcia Juliana da Silva Sampaio, Daiane Souza Fernandes

Apresentação: O processo de envelhecimento é algo fisiológico e está relacionado à perda gradativa das funções do corpo humano. Quando isso acontece em circunstâncias naturais sem proporcionar nenhum problema para a pessoa, dá-se o nome de senescência. Entretanto, quando ocorre alguma intercorrência nesse processo e resulta em alguma condição patológica necessitando de assistência, denomina-se senilidade. Diante deste processo de envelhecimento, algumas pessoas idosas são cometidas por diversas doenças e danos crônicos, que podem promover a perda ou redução das funções motoras e/ou psíquicas e cognitivas, tornando imprescindível o acompanhamento frequente dessa pessoa. A atividade cognitiva envolve a atenção, memória, orientação, julgamento, raciocínio e resolução de problemas. Já a parte motora, está encarregada pela marcha, postura e movimentos dos membros inferiores e superiores. As modificações cognitivas e motoras podem levar a incapacidades, que diminuem a atuação deles na sociedade. Essas condições podem atingir as funcionalidades do organismo, o que dificulta o desempenho das atividades diárias, comprometendo a autonomia e independência dessas pessoas. A Política Nacional da Pessoa Idosa prevê a assistência integral e multiprofissional justamente para que se trabalhe a autonomia, independência e capacidade funcional dos idosos. Assim, a preservação das atividades cognitiva e motora são essenciais para a autonomia e a atividade funcional dos idosos. Para isso, praticar regularmente exercícios físicos, bem como, atividades diárias, além de jogos, atividades manuais ou arteterapia têm a capacidade de prevenir, minimizar e/ou reverter muitos dos agravos na função motora. Também pode contribuir para diminuir os fatores estressores, estimular o convívio, treinar as funções psíquicas e cognitivas, sendo fundamental na preservação e promoção da saúde mental do idoso. Portanto, o presente estudo tem o objetivo estimular o desenvolvimento de atividades motoras e cognitivas, bem como a integração social de idosos pertencentes à um grupo de convivência. Desenvolvimento do trabalho: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que ocorreu no período de 13 à 19 de dezembro de 2017, durante as aulas práticas da disciplina Atenção Integral à Saúde do Adulto e do Idoso, em uma Unidade Municipal de Saúde, localizada no município de Belém-PA. A oficina foi realizada por alunos do terceiro semestre do curso de enfermagem da Universidade Federal do Pará. O estudo foi realizado com idosos, a partir dos 60 anos, que integram um grupo de convivência pertencente à um projeto de extensão denominado idoso saudável, o encontro ocorreu em uma sala no Lar Fabiano de Cristo, localizado em Belém do Pará. Com a finalidade de sistematizar as ações que seriam implementas com essas pessoas, foi elaborado um plano das ações utilizando a ferramenta 5W2H, que é uma metodologia que possibilita a organização das ideias e orienta na construção de planos de ação que serão implementados. Assim, para a realização das atividades foram utilizadas tecnologias de classificação leve-dura e leve, servindo como método facilitador das atividades. A oficina foi elaborada com as seguintes ações: Espírito Natalino Em Ação Com Arte Manual, que inclui a confecção de anjos natalinos e árvores natalinas de papéis. No primeiro momento da oficina apresentou-se o significado de cada símbolo natalino, e em seguida, de forma dinâmica foi desenvolvido as atividades manuais, os facilitadores da atividade se dividiram em 4 grupos e cada discente ficou responsável de ajudar os idosos ali presentes. Resultados e/ou impactos: Os resultados das dinâmicas foram positivos, alcançando os objetivos esperados de estimulo cognitivo, motor e integração social, o que contribuiu para evolução dos discentes e para o aprendizado dos participantes, assim como, estimulou a criatividade, resolução de problemas, raciocínio e julgamento, bem como a parte motora dos membros superiores de cada um dos presentes. Os idosos se mostraram interessados pelo assunto e deixaram seus materiais com a sua singularidade. A medida que as atividades eram implementadas, eles explanavam a todo momento a respeito do tema, os presentes foram participativos e dispostos a realizarem todos os procedimentos da melhor forma. O interessante foi perceber a percepção de resolutividade dos idosos, pois os mesmos deram ideias que solucionavam os problemas que foram surgindo. A exemplo disso, de início  para a atividade da elaboração dos anjos, realizada no Lar Fabiano de Cristo, foi proposto o uso de cola, no entanto, percebeu-se que o número de colas disponíveis eram insuficientes e aliado a isso o tempo da ação era bem curto e ela demorava a secar, diante disso alguns idosos deram a ideia de se usar grampeadores e fitas dupla face, também sugeriram que fosse colocado fios nos anjinhos de modo que pudessem pendurá-los nas suas árvores de natal, nas suas residências. De maneira geral, foi percebido a participação integral de todos, até mesmos os que chegaram atrasados faziam questão de confeccionar seus enfeites natalinos, bem como foi notório a capacidade de novos olhares para a construção dos objetos, além da percepção de resolução de problemas, sem contar a inter-relação de todos, uma vez que os idosos mais ativos ajudavam os que tinham certas dificuldades. Considerações finais: Assim, pode-se concluir que as atividades manuais são ferramentas eficazes, pois estimulam a memória, criatividade, bem como a função motora, portanto os profissionais de saúde, podem utilizá-las para promover o estímulo da função motora e cognitiva das pessoas idosas, o que possibilitará a troca de conhecimento, experiência, convívio entre eles e a prestação de educação em saúde, que são fatores importantes para a promoção da saúde e qualidade de vida do paciente. O profissional enfermeiro tem papel fundamental durante o processo de estimulo cognitivo, devendo sempre ter um olhar holístico sobre o paciente, de modo a identificar declínios cognitivos e motores para a elaboração de um plano de cuidados adequado que venha a estimular as funções cerebrais. A arteterapia entra no plano de cuidados justamente com esse objetivo de manter a funcionalidade, a capacidade motora, além de estimular a cognição e memória ativa nos idosos. As atividades de arteterapia oferecem uma sensação de conforto e relaxamento, proporcionando sentimentos agradáveis e fazendo o resgate de emoções, além de melhorar a cognição, essas atividades ocasionam melhora na saúde mental, muitas vezes revertendo casos graves. Todas essas ações proporcionam um resultado final de melhora na qualidade de vida da pessoa idosa.

5027 IMPLEMENTAÇÃO DA SAE E CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTE COM MENINGIOMA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Isabela Mesquita, monica santos de araujo Lima, Izabela Cristina Valdevino da Silveira, Chiara Silmara Santos Silva, Adriele Luna França, Irene de Jesus Silva

IMPLEMENTAÇÃO DA SAE E CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTE COM MENINGIOMA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Isabela Mesquita, monica santos de araujo Lima, Izabela Cristina Valdevino da Silveira, Chiara Silmara Santos Silva, Adriele Luna França, Irene de Jesus Silva

Introdução: O tumor cerebral denominado meningioma é originário das meninges, mais precisamente da aracnóide. Este predomina na convexidade na região parassagital e na base do crânio. Porém, podem ser encontrados em qualquer parte do encéfalo, inclusive nos ventrículos e no parênquima cerebral. Os sintomas dependem da velocidade de crescimento, lesão, frequência e da área comprometida. Em razão do crescimento lento pode atingir grandes tamanhos causando pouca ou nenhuma sintomatologia. Estima-se que, dentre o grupo de tumores intracranianos, os meningiomas correspondem a uma incidência entre 20 a 35%. A maioria deles são indicados como benignos de um ponto de vista histológico. Acompanhando o envelhecimento populacional, nota-se o aumento dos casos diagnosticados. Há predominância do diagnóstico de tumores no SNC no sexo masculino. Observa-se também que é maior a incidência dos casos quando há maior nível socioeconômico. Herança genética e fatores de risco também contribuem para o aumento do número de diagnósticos confirmados. A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) é um dispositivo usado para aliviar a pressão intracraniana causada pelo acúmulo de líquido. É um procedimento cirúrgico com anestesia geral o qual é realizado como prioridade naqueles pacientes que apresentam o quadro de hidrocefalia ou quando o excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) é acumulado nos ventrículos do cérebro. Dessa maneira, a DVP é colocada dentro dos ventrículos do cérebro para desviar o fluido para fora do mesmo e restaurar o fluxo e absorção normal do LCR do paciente, bem como diminuir a pressão intracraniana. O diagnóstico de hidrocefalia é confirmado através de exames de imagens como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), que identificam áreas do cérebro preenchidas com mais líquido que o normal. Toda prevenção está atribuída em realizar ações com a finalidade de reduzir ou amenizar os riscos de desenvolver uma patologia. A prevenção ao meningioma está relacionada a redução dos fatores de risco que contribuem para a ocorrência da doença. Apesar do meningioma, em sua maioria, ocorrer de forma esporádica, consequentemente dificultando a sua prevenção, poucos fatores de risco podem ser associados como, por exemplo: fatores ambientais, fatores relacionados ao sistema imunológico e os fatores ligados ao histórico familiar. A sistematização da assistência de enfermagem torna-se importante devido ao planejamento de ações inter-relacionadas que visam a assistência ao paciente divididas em quatro fases: histórico, diagnóstico, planejamento e avaliação de enfermagem. Sua implementação proporciona ao paciente acometido por meningioma uma assistência humanizada e de qualidade, a qual estará voltada diretamente às suas necessidades, visando o cuidado integral do indivíduo e a minimização de agravos. Objetivo: Relatar a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, realizada por acadêmicos de enfermagem, a um paciente com Tumor encefálico durante as atividades prática-hospitalares. Descrição da Experiência: Trata-se de um relato de experiência, obtido através da vivência prática da atividade curricular de enfermagem em clínica cirúrgica, da faculdade de Enfermagem, da Universidade Federal do Pará. Tendo como local de estudo um hospital de ensino, referência em tratamento do câncer na alta complexidade, doenças crônico-degenerativas, entre outros serviços, no bairro de São Brás em Belém do Pará, realizado no mês de janeiro de 2017. Para a realização do relato foi necessário a coleta e análise dos dados, posteriormente foram identificados os diagnósticos de enfermagem e implementadas as intervenções necessárias, onde os resultados foram verificados segundo a taxonomia da NANDA, NIC e NOC e CARPENITO. O paciente foi selecionado de forma aleatória para o estudo. Ao primeiro contato com o paciente, foram coletadas através de sua esposa as informações sobre seu estado atual, histórico familiar e busca por informações sobre os antecedentes familiares acometidos por tumores encefálicos, bem como o histórico pessoal que antecedeu sua internação. Quanto a avaliação visual e exame físico o mesmo mostrava-se consciente/orientado, em pós-operatório mediato, repousando no leito, calmo, afásico, com paresia em membros superiores e inferiores. Posteriormente foi consultado o prontuário, para identificar o histórico do paciente, condições de chegada, motivo da internação, tratamento realizado e evolução do quadro clínico. Resultados: Após avaliação dos problemas apresentados, foram identificados os seguintes diagnósticos de Enfermagem: Deglutição prejudicada, caracterizada por falta de mastigação, relacionada à diminuição da consciência e envolvimento de nervos cranianos, secundários ao comprometimento da ponte; Risco de aspiração relacionado a nível de consciência reduzido; Comunicação verbal prejudicada, caracterizada por déficit visual parcial/total, incapacidade de usar expressões corporais e faciais, e ausência de fala, relacionados a alterações no SNC; Risco de infecção relacionado a feridas operatórias e procedimentos invasivos. Em seguida, foi traçado um plano de cuidados com as respectivas intervenções de enfermagem, que consistiu em: alertar equipe multiprofissional sobre deglutição prejudicada, alimentar lentamente observando a deglutição, verificar o esvaziamento da boca e evitar a sobrecarga da mesma, a fim de estimular a deglutição e evitar o risco de aspiração; acionar o fonoaudiólogo, estimular os sentidos por meio de comandos verbais, estímulos visuais e contato físico com o paciente, objetivando a identificação de um método de comunicação; solicitar lavagem das mãos com técnicas assépticas a todos os profissionais antes do contado direto com o paciente, orientar familiares sobre a lavagem adequada das mãos e sua frequência, assim como, evitar o contato próximo às incisões cirúrgicas, ensinar os familiares os sinais e sintomas de infecção, e monitorar as manifestações clínicas da mesma, a fim de prevenir o risco de infecção. Conclusão: Após a implementação da SAE, esperou-se que o paciente obtivesse os seguintes resultados: o indivíduo deverá apresentar melhora na capacidade de deglutição; não irá evoluir com aspiração; deverá demonstrar melhor capacidade de expressão; o acompanhante deverá apresentar capacidade de identificar e informar fatores de risco, sinais e sintomas associados à infecção e precauções necessárias para que o paciente não apresente infecção. No entanto, o paciente apresentou piora no quadro clínico, por infecção na DVP e aumento da pressão intracraniana, o que agravou os sinais e sintomas secundários e necessitou de internação em UTI e intubação, evoluindo a óbito em seguida. Ademais, este trabalho possibilitou identificar a importância da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) como uma ferramenta que possibilita ao enfermeiro elaborar um plano de cuidado, visando atender às necessidades humanas básicas alteradas ao paciente portador de meningioma, bem como a prevenção de agravos, aumentando o prognóstico e redução de riscos relacionados a patologia. Embora, o paciente não tenha evoluído para a melhora, o trabalho apresentou-se satisfatório a medida em que possibilitou aos autores a experiência prática diante de um caso complexo. Com isso, pode-se obter melhor compreensão do processo de cuidado do paciente juntamente com o apoio e orientação familiar.eN

3817 RELAÇÃO DA INFECÇÃO DO ZIKA VÍRUS EM GESTANTES E A INCIDÊNCIA DA MICROCEFALIA EM RECÉM-NASCIDO
TEREZINHA ALMEIDA QUEIROZ, IAGO ROQUE ROLIM DOS SANTOS, FRANCISCA DARLENE MARTINS DE MORAIS, SAMYA COUTINHO DE OLIVEIRA, DANIELE VASCONCELOS FERNANDES VIEIRA

RELAÇÃO DA INFECÇÃO DO ZIKA VÍRUS EM GESTANTES E A INCIDÊNCIA DA MICROCEFALIA EM RECÉM-NASCIDO

Autores: TEREZINHA ALMEIDA QUEIROZ, IAGO ROQUE ROLIM DOS SANTOS, FRANCISCA DARLENE MARTINS DE MORAIS, SAMYA COUTINHO DE OLIVEIRA, DANIELE VASCONCELOS FERNANDES VIEIRA

APRESENTAÇÃO: Nos últimos anos, houve uma elevada prevalência de casos de Microcefalia que reconheceram a ligação com o ZKV. Antes, esse fato nao era divulgado no Brasil, não se sabe, porém, se por inexixtência ou por desconhecimento de casos. Hoje, os profissionais de saúde das diversas áreas buscam reduzir os quadros deste fenômeno, considerando o combate ao mosquito transmissor, como ação prioritária no seu âmbito de atuação. Sabe-se que o ZKV é transmitido pelo mosquito Aedes, incluindo o Aegypti e o Albopictus, foi visualizado em 1947 em macacos da Floresta Zika, apenas em 1951 houve os primeiros indícios em seres humanos nos países da África, Ásia e Oceania. O ZKV também pode ser visível na gestação, afeta a placenta, o líquido amniótico e o recém-nascido, possibilitando a Microcefalia. Há questionamentos quanto à freqüência e a transmissão Peri natal do Zika. Estudos associaram a transplante de órgãos ou tecidos, bem como determinados tratamentos para fertilidade, constituem riscos teóricos para a transmissão do ZKV. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade da Califórnia, realizaram um estudo nos Estados Unidos, quando acompanharam a gestação de 42 mulheres infectadas por Zika e constataram que destas, 29% esperavam bebês com alterações no sistema nervoso central. Nenhuma delas apresentou outro fator de risco para microcefalia, como sífilis, citomegalovírus e rubéola haviam sido afastadas nos exames. No que diz respeito ao Brasil, foi noticiado às primeiras manifestações do vírus em 2015. O País foi o primeiro a identificar a associação entre a infecção do Zika vírus na gestação com a ocorrência de microcefalia em recém-nascidos (RN), hoje, sua presença está evidenciada em aproximadamente setenta países. A escolha da temática se deu após perceber que a infecção do Zika Vírus em mulheres grávidas é preocupante, que pode lesionar o feto em qualquer período da gravidez, além de comprometer a saúde de ambos e também modificar o sistema nervoso central do bebê. Baseando-se na dimensão do impacto problemático citado fez-se surgir o seguinte questionamento: Qual a relação da infecção pelo Zika vírus em gestantes com a microcefalia de seus recém-nascidos?Quais as intervenções que devem ser realizadas pelos enfermeiros na atenção à saúde da mulher grávida para evitar infecção pelo Zika vírus? São imprescindíveis termos conhecimento científico sobre a infecção pelo Zika Vírus durante a gestação para obtermos as medidas de intervenções individuais/coletivas que sejam adequadas a cada caso. É necessário, também, que a gestante tenha orientações sobre todo o processo de infecção pelo Zika Vírus para poder lograr com mais eficiência da assistência e do cuidado implementado desde o inicio do pré-natal, a fim de propiciar uma melhor qualidade de vida tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. Acresenta-se que atualmente parece que existe uma atenção especial às gestantes para evitar a infecção pelo vírus, pois as equipes de saúde envolvidas neste processo tem a função de primar pelas orientações e pelas ações de promoção da saúde, salientando desta maneira a prevenção de novos casos. O conhecimento produzido através deste estudo, certamente será relevante cientificamente para a Enfermagem, pois apresentará dados essenciais que poderá aprofundar novas investigações e novos conhecimentos sobre o vírus da zika, especialmente em gestantes desde os primeiros meses de gestação. É importante conhecer também, sobre as capacidades e competências do profissional enfermeiro, pois assim amplia-se o saber enquanto profissionais e categoria. Bem como, fortalecem as ações em enfermagem, através da divulgação de experiências, condutas e ações. Além de ampliarem o conhecimento sobre a atuação de enfermagem e o cuidado às gestantes e recém-nascidos com Microcefalia, fornecendo subsídios para implementação de estratégias em saúde, formulação de novas práticas e intervenções e a melhoria da qualidade da assistência em enfermagem. Sendo o objetivo principal, conhecer por meio da literatura cientifica a relação da infecção do zika vírus em gestantes com a incidência dos casos de microcefalia em recém-nascidos. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, com abordagem qualitativa. O local da pesquisa se deu em varias bases de dados, buscando artigos científicos pesquisados no banco da biblioteca virtual em Saúde - BVS,  SCIELO - ScientificElectronic Library Online, Google acadêmico, LILACS, etc. A população desse estudo será composta dos artigos selecionados nas bases de dados SCIELO (7), IBECS (1), LILABS (2) e MEDLINE (2), pois neles concentram-se grande parte das publicações na área de enfermagem. Há 443 trabalhos relacionados ao Zika Vírus e Microcefalia publicada no ano de 2016. Foram excluídos 249 duplicados e lidos os resumos de 194 trabalhos que abordam sobre as gestantes. Dos 194 trabalhos apenas 16 foram lidos por completos e desses apenas 10 foram selecionados para elaboração do estudo, sendo seis artigos e 4 editoriais. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a novembro de 2016. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos sobre zika vírus na gestação e microcefalia em recém-nascidos; nos artigos de livre acesso; em idioma inglês, português ou espanhol; publicados na íntegra no ano de 2016. E foram excluídos todos os estudos em duplicidade, monografias, resenhas, livros, teses e dissertações e os artigos que, de alguma forma, não responderem à questão norteadora da pesquisa, por meio da leitura dos resumos. A realização dos levantamentos bibliográficos e a análise dos resultados ocorreram no período de dezembro de 2016. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Os estudos foram copilados e segregados em dois eixos: I) Evidências da relação infecção do vírus Zika com a microcefalia: Não há dissemelhança entre as manifestações clínicas verificadas nas mulheres infectadas pelo vírus Zika, na condição grávida ou não. Sabe-se que a infecção pelo vírus Zika pode ser sintomática ou assintomática. Nos casos sintomáticos, os sintomas, normalmente, aparecem alguns dias depois da picada de um mosquito infectado. A maioria das mulheres grávidas sintomáticas apresentam erupções, que são muitas vezes maculopapulares e pruriginosas. Outras poderão ter febre, conjuntivite, dores articulares, dores de cabeça, dores musculares e sentir cansaço. Isso varia, conforme cada caso/paciente. II) Recomendações para prevenção e remanejo clinico da infecção pelo vírus Zika em gestantes: As estratégias destinadas a reduzir consideravelmente a potencial ameaça de infecção pelo vírus Zika devem, portanto, incluir esforços concertados para proporcionar um acesso sustentável e equitativo a água segura e limpa, a aplicação consistente de práticas de saneamento e higiene e o tratamento apropriado dos resíduos a nível das comunidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A freqüente ocorrência de caso de microcefalia despertou a atenção de pesquisadores e de todas as forças ligadas à saúde, tanto no Brasil, quanto no mundo.Ainda não se saber exatamente o que está levando ao aumento dos casos, mas diante dos resultados apresenta dos conclui-se claramente que a microcefalia esteja mesmo relacionada a infecção pelo Zika vírus. Vale ressaltar que além da busca incessante pela confirmação dessa associação e do modo de transmissão, os estudiosos buscam sempre orientar os profissionais de saúde para a prevenção e manejo da doença ZKV, principalmente em gestantes. Fica claro que a disseminação de informações confiáveis e de maneira oportuna é essencial para a orientação aos profissionais de saúde e à população. É importante aprimorar o entendimento sobre essas patologias e publicar trabalhos/artigos que possam contribuir no controle vetorial, às arboviroses e a microcefalia.

4851 A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES SOCIAIS NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Bruna Amora Guedes, Bárbara Misslane Cruz Castro

A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES SOCIAIS NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Bruna Amora Guedes, Bárbara Misslane Cruz Castro

APRESENTAÇÃO: Grande parte das universidades vinculam-se ainda há um modelo antigo de ensino-aprendizagem que priorizam assuntos técnicos a fim de promover e tratar da saúde das pessoas e acabam deixando de lado a importância dos aspectos socioculturais. Diante do exposto, acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) foram incentivados a realizarem uma ação social para estimular a prática do exercício da solidariedade. O presente estudo tem como objetivo relatar a vivência de discentes de enfermagem que organizaram uma ação solidária que consistia em doações para instituições carentes do município de Manaus-AM. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por estudantes de enfermagem ocorrido no 1º semestre do ano de 2015. Os acadêmicos se mobilizaram para arrecadar roupas, alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal, posteriormente, reuniram-se para avaliar a qualidade dos itens doados, e assim dividir de acordo com a especificidade de cada instituição. Em data previamente agendada, os discentes fizeram a distribuição das doações na Unidade de Acolhimento Moacyr Alves, Fraternidade Amigos Irmãos da Caridade (FAIC), Casa do Idoso São Vicente de Paulo e Lar das Marias, e tiveram a oportunidade de conhecer a história e a estrutura de cada entidade. RESULTADOS: Observou-se que é importante que os acadêmicos pratiquem a solidariedade; tenham uma educação humanitária; observem a realidade social para que se tornem cidadãos conscientes e críticos, tornando-os diferenciais na futura prática profissional, e com isso o estudante não deixará de colaborar com a qualidade de vida e somar positivamente com a autoestima do indivíduo que estará sendo beneficiado com as doações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Isto posto, torna-se relevante a prática do voluntariado pela comunidade acadêmica, de tal forma que a realização de ações sociais pelos estudantes os mobilizem para exerção da cidadania, gerando um impacto positivo em toda sociedade, colaborando à formação de profissionais conscientes e com responsabilidades sociais.