248: Tecnologias Leves e Duras a favor do gestão do cuidado
Ativador: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCA 01 Sala 02 - Açai    Horário: 15:30 - 17:30
ID Título do Trabalho/Autores
1295 A Saúde mais perto das comunidades Ribeirinhas: gestão comprometida com a efetivação do SUS no município de Tefé-Amazonas.
Elizete Souza de Azevedo, Maria Adriana Moreira

A Saúde mais perto das comunidades Ribeirinhas: gestão comprometida com a efetivação do SUS no município de Tefé-Amazonas.

Autores: Elizete Souza de Azevedo, Maria Adriana Moreira

Introdução O presente trabalho trata-se do rearranjo organizacional da gestão como uma alternativa para melhor descentralizar os serviços de saúde, garantindo o atendimento às populações menos favorecidas, além de permitir a reintegração social de pessoas preteridas pelo isolamento geográfico.  O objetivo da gestão foi redefinir o arranjo organizacional da Equipe Saúde da Família Ribeirinha-ESFR do município, visando ampliar e qualificar o acesso das populações ribeirinhas, dispersas e distante da sede. A cidade de Tefé é um município do interior do Estado do Amazonas, banhada pelo Rio Solimões, pertence à Mesorregião do Centro Amazonense e Microrregião do Triângulo. Desenvolvimento Primeiramente foi realizado quatro (4) projetos de adequação da Equipe Ampliada de Saúde da Família Ribeirinha com o objetivo de implementar as ações da Atenção Básica em sua integralidade como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde-SUS. Foram selecionados as quatros (4) equipes Estratégias Saúde da Família-ESF que atuam diretamente nas comunidades ribeirinhas, sendo que uma (1) era equipe Estratégia Saúde da Família com Saúde Bucal, duas (2) eram equipes Estratégia Saúde da Família-ESF e uma (1) era equipe Estratégia Saúde da Família Ribeirinha-ESFR tradicional. Com a adesão ao programa mais médico a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) de Tefé conseguiu disponibilizar de profissionais médicos atuando junto às comunidades ribeirinhas bem como os demais profissionais que compõem a equipe. Os projetos para adequação das equipes possibilitou redesenhar o território, ampliar o número de comunidade, profissionais de nível fundamental (ACS), nível técnico (técnico de enfermagem) e nível superior de cada equipe, visando fortalecer a difusão de informação, proporcionar encontro com os moradores e futuros cidadãos que faz uso do sistema, promover a prevenção em saúde e desenvolver a responsabilidade da população para uma melhora da qualidade de vida das comunidades ribeirinhas de Tefé e áreas limítrofes. Considerando as características geográficas de território (vasta rede hidrográfica e grande extensão territorial) assim como, a dispersão da população em localidades de difícil acesso, o município de Tefé no afã de atender aos princípios da universalidade e da equidade no acesso ao Sistema Único de Saúde – SUS buscou-se a adequação do serviço através do arranjo organizacional para operacionalizar as equipes ribeirinhas para a efetiva realização de ações regulares da Atenção Básica de maneira integral às populações. Para a realização de tais atendimentos, fez-se necessário um arranjo organizacional logístico complexo, incluindo a previsão dos custos para a disponibilização das unidades de apoio e as embarcações para o transporte dos profissionais e a permanência dos profissionais no local, assim como instalações para realizar os atendimentos. Com a nova territorialização as equipes foram definidas com o número de unidade de apoio e embarcações diferentes. A ESFRSB área 10 corresponde ao baixo rio Solimões, lago do Jutica e lago do Catuá - fora mapeada com quatro (4) Unidade de Apoio, sendo uma (1) na Comunidade Bela Conquista, uma (1) na comunidade Porto Nazaré, uma (1) na comunidade do Jutica e uma (1) na comunidade Nova Sião e, quatro (4) pequenas embarcações, a ESFRSB área 11 corresponde ao baixo rio Solimões, lago do Caiambé e rio Caiambé - fora mapeada com três (3) Unidade de Apoio, sendo uma (1) na comunidade Severino, uma (1) na comunidade Cairara e uma (1) na comunidade São José do Igarapé Açú e, quatro (4) pequenas embarcações, a ESFR área 14 corresponde ao Lago de Tefé, Paranã de Tefé e Costa de Tefé - fora mapeada com quatro (4) Unidade de Apoio, sendo uma (1) na comunidade Missão, uma (1) na comunidade São Luiz do Macarí, uma (1) na comunidade Santa cruz e uma (1) na comunidade Nossa Senhora do Perpetuo Socorro e, quatro (4) pequenas embarcações e a ESFRSB área 19 corresponde ao rio Solimões - fora mapeada com duais (2) Unidade de Apoio, sendo uma (1) na comunidade Santo Isidoro e uma (1) na comunidade São Benedito e, duas (2) pequenas embarcações. Cada unidade de apoio tem um território de abrangência delimitado pela gestão com o apoio de alguns cidadãos das comunidades ribeirinhas, controle social da SEMSA que conhecia o território, trabalhadores da vigilância em saúde – endemias que atua diretamente nas comunidades ribeirinhas, um arranjo organizacional construído pelo quadrilátero. O projeto de adequação da Equipe Ampliada de Saúde da Família Ribeirinha – ESFR foi apreciado pela comissão de Assistência do Conselho Municipal de Saúde-CMS de Tefé e em seguida encaminhado como pauta da reunião ordinária do CMS para ser votado/aprovado pelos CMS e encaminhado para Comissão Intergestores Bipartite – CIB, aprovado e encaminhado ao Ministério da Saúde. Resultados O projeto de adequação da Equipe Ampliada de Saúde da Família Ribeirinha – ESFR foi aprovado, publicado a portaria em setembro apenas de uma ESFRSB e em outubro publicado a outra portaria com as demais ESFR, assegurando o arranjo organizacional da gestão em qualificar e aprimorar as equipes bem como as ações de saúde a população ribeirinha. Valorizou o cidadão da comunidade que tem curso técnico em enfermagem para atuar junto a equipes na unidade de apoio. Possibilitou uma equipe multidisciplinar no território ribeirinho, ampliando as ações de saúde e o desenvolvimento de educação permanente como estratégia de transformações no território vivo, visando a qualidade de vida desta população. Garantiu descentralizar o serviço de saúde a população ribeirinha, tornando possível acontecer em tempo oportuno nas comunidades. Considerações Finais A gestão pela sensibilidade em compreender que a dinâmica para implementar as ações de saúde nas comunidades ribeirinhas deve, antes de tudo, transcorrer por um diálogo com as mais diversas realidade de atendimento para efetivação integral da assistência à saúde. Acredita-se que a equipe multidisciplinar possibilitará a ampliação das ações e ainda assim, promoverá a inclusão participativa dos cidadãos junto a programação das atividades enriquecendo as fortalezas e atenuando as fraquezas, levando em consideração as estratégias oriundas dos atores da comunidade e dos profissionais de saúde, visando fortalecer e assegurar a continuidade das transformações geradas pelo quadrilátero construído ao longo das ações.

1819 Mudança de práxis: a educação para a prevenção, o controle e combate ao Aedes aegypti no município de Parintins, Am.
Elaine Pires Soares, Paulo Jose Andrade de Souza, Luene Silva Costa, Solane Pinto de Souza, Clerton Rodrigues Florencio, Andria Soares Tavares

Mudança de práxis: a educação para a prevenção, o controle e combate ao Aedes aegypti no município de Parintins, Am.

Autores: Elaine Pires Soares, Paulo Jose Andrade de Souza, Luene Silva Costa, Solane Pinto de Souza, Clerton Rodrigues Florencio, Andria Soares Tavares

Este trabalho trata-se de um relato de experiência sobre a Educação em Saúde para a prevenção, o controle e combate ao Aedes aegypti no município de Parintins.  O referido município é prioritário para essa problemática de saúde pública no Estado do Amazonas, e tem como preocupação o comportamento atual das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e por possuir um contingente populacional susceptível pelo fato de ser  referência para os serviços de saúde na Regional do Baixo Amazonas, ser limítrofe com o Estado do Para, ser um município turístico que realiza o evento de dimensões nacional e internacional que é o Festival Folclórico, aporta mensalmente navios turísticos e diariamente embarcações de grande porte em trânsito com outros municípios especialmente Manaus, Santarém e Belém que possuem altos níveis de transmissibilidade viral e por apresentar períodos sazonais com verão intenso acompanhado de chuvas torrenciais possibilitando a proliferação do vetor. Portanto, a relevância deste trabalho se impregna em descrever as ações de Educação em Saúde realizadas no município de Parintins enfatizando as parcerias interinstitucional, intersetorial e com a comunidade para manter o município livre do Aedes aegypti. A metodologia utilizada foi a abordagem descritiva, qualitativa, na forma de relato de experiência. Esta abordagem se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado, aprofunda-se no mundo dos significados das ações, das atitudes, das relações humanas, fenômenos esses que não podem ser compreendidos por meio de operacionalização de variáveis, equações e médias estatísticas. O período avaliado compreende uma série histórica dos últimos dez anos (2008-2017) de notificações de casos de dengue (confirmados e descartados) enfocando para as ações de educação em saúde realizadas no ano de 2017 no município de Parintins que culminou com redução de notificação de casos positivos de dengue, concomitantemente na redução dos níveis populacionais do vetor Aedes aegypti, cujos índices no mês de janeiro de 2017 apresentavam médio risco (1% - 3,9%.) de infestação e atualmente (primeira quinzena de dezembro de 2017) encontra-se com índices baixo risco (< 1%) conforme Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti-LIRAa. A Dengue no município de Parintins teve caracterizado sua introdução em 2001, com reprodução viral na área urbana no mesmo ano, onde foi detectado a presença de seu vetor transmissor o Aedes aegypti. Ao longo dos dez anos seu comportamento tem se mantido estável, tendo no ano de 2008 (231 casos confirmados) e 2009 (153 casos confirmados) um aumento de casos notificados com 90% dos casos importados de outras localidades, porém, em 2015 ocorreu um aumento significativo (surto) de notificação totalizando 741 casos, no qual 513 foram diagnosticados confirmados por critério laboratorial e com 90% de casos autóctones. Em 2016, apesar da redução na notificação (57casos), sendo 47 casos confirmados, foi constatado 01 caso confirmado de Febre Chicungunya, por critério laboratorial, colocando o município, a gestão (Vigilância em Saúde/Endemias) em alerta redobrado para o monitoramento, mas, sobretudo para a mudança nas práticas de combate e controle do vetor transmissor, visto que as ações dos Agente de Combate às Endemias-ACE como visita domiciliar, controle vetorial e orientações são realizadas de rotina, porém, verifica se a necessidade de sensibilizar a população a se contagiar e contribuir com as ações destes profissionais. Neste contexto, o município através da Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância em Saúde buscou fortalecer as parcerias para o combate, e em janeiro com a nova gestão (Prefeito, Secretário de Saúde e Coordenadora de Vigilância) conduziu o processo de adesão de todos os setores inseridos na SEMSA e com as demais instituições públicas. No primeiro momento foi elaborado um Plano de Contingência para o desenvolvimento de ações estratégicas, em seguida foi estruturado o Núcleo de Educação em Saúde da SEMSA,  foi implementado o Programa Saúde na Escola, ocorreram também reuniões com a Secretaria Municipal de Obras e Limpeza Pública, Secretaria de Assistência Social e Trabalho, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria Municipal e Estadual de Educação, Secretaria Municipal de Comunicação, Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Marinha do Brasil, Institutos Técnicos Profissionalizantes, Agremiações Folclóricas Boi Bumbá Garantido e Boi Bumbá Caprichoso, Conselho Tutelar, Universidade Estadual e Federal do Amazonas, gestores de todas as Unidades Básicas de Saúde, enfermeiros da Estratégia Saúde da Família-ESF e Distrito Sanitário Especial Indígena-DSEI para adesão e efetivação de  parcerias, e o município implantou a Sala de Comando e Controle do Aedes aegypti de acordo com o Decreto Municipal 073-A/2017, com a participação de membros das referidas instituições. Desta forma, as ações planejadas foram trabalhadas priorizando ações educativas como teatro de fantoche, concurso de cartazes, desenho, folders e paródias, caminhadas e mutirão de limpeza com as escolas de ensino infantil, fundamental e médio e com a comunidade na área adscrita e em conjunto com as UBS, ESF, ACE, ACS e Fiscais de Vigilância Sanitária, Agentes de Zoonoses colocando em pratica a integração da Vigilância em Saúde e Atenção Básica. A mobilização da comunidade escolar e da população no primeiro quadrimestre de 2017 culminou com ações concomitantes do Dia D de Controle e Combate ao Aedes realizado no mês de abril em todas as escolas, institutos, universidades, instituições, supermercados, bancos, entre outros com divulgação em mídias sociais e programas de rádio e TV. No segundo quadrimestre trabalhou-se fortemente as ações voltadas para o Festival Folclórico de Parintins e a Festa da Padroeira. No terceiro quadrimestre conforme programado os membros da Sala de Comando e Controle novamente mobilizaram a comunidade escolar e demais parceiros e as ações anteriormente descritas foram fortemente trabalhadas verificando se que a cidade encontra se limpa, organizada, com coleta de resíduos sistemática, mutirão de limpeza nos bairros, ampla divulgação nos meios de comunicação (programas de rádio e TV, redes sociais) e principalmente o envolvimento e sensibilização da população. Os materiais didáticos com folders, faixas, banners, camisas, bonés, vinhetas, vídeos, foram elaborados pela Vigilância em Saúde e disponibilizados a todas as instituições. A avaliação e monitoramento das ações através de encontros e reuniões sistemáticas entre os atores envolvidos foram elementos fundamentais para acompanhar a execução e o sucesso no desenvolvimento das atividades. O resultado de todo esse processo visualiza se através dos índices de infestação que apresenta se baixo risco e pela notificação de 20 casos suspeitos com apenas 08 casos de dengue confirmados por critério laboratorial conforme base de dados do SINAN. As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti apresentam se atualmente como uma problemática de saúde publica em todo o território nacional, por isso que é de extrema importância a mudança de práticas de ações voltadas para a erradicação do vetor e o desenvolvimento de ações de educação em saúde que possam vir a atingir diversos setores da sociedade. A ação educativa em saúde é um processo que objetiva capacitar indivíduos e / ou grupos para assumirem ou ajudarem na melhoria das condições de saúde da população. Neste contexto, os profissionais e a população compreenderam que a saúde da comunidade depende das ações oferecidas pelos serviços de saúde, como também do esforço da própria população através de conhecimentos, compreensão, motivação, reflexão e adoção de práticas de prevenção de doenças e promoção a saúde. Parintins reconhece o valor das ações educativas e menciona o fato de que a promoção da saúde é um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da qualidade de vida da população

2396 IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO DO APLICATIVO HEMOTO MOBILE PARA CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE
VALCIONE QUINTINO DA SILVA, YARA KARLA DE SALLES NEMET, HELENILVA CUSTODIO DE MELO, ALDO TAVEIRA DA SILVA, FRANCISCA DAS CHAGAS LIMA PIRES, RENATA ANDRADE DE MEDEIROS MOREIRA, EMILIA MARIA RODRIGUES MIRANDA DAMASCENO REIS, FABIO EDUARDO NEMET

IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO DO APLICATIVO HEMOTO MOBILE PARA CAPTAÇÃO E FIDELIZAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE

Autores: VALCIONE QUINTINO DA SILVA, YARA KARLA DE SALLES NEMET, HELENILVA CUSTODIO DE MELO, ALDO TAVEIRA DA SILVA, FRANCISCA DAS CHAGAS LIMA PIRES, RENATA ANDRADE DE MEDEIROS MOREIRA, EMILIA MARIA RODRIGUES MIRANDA DAMASCENO REIS, FABIO EDUARDO NEMET

Apresentação: A aprovação da Lei 10.205 de 2001, conhecida como a “Lei do Sangue” veio fortalecer e estabelecer diretrizes para a Política Nacional do Sangue e normatizar que todos os estabelecimentos de Hemoterapia, tanto os públicos como os privados, seriam submetidos às Normas Técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Mesmo com este avanço, aumentar o número de doadores nos bancos de sangue e implementar estratégias de captação e fidelização dos mesmos, tem sido um grande desafio para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Embora aconteça periodicamente à realização de diversas campanhas educativas, por meio de TV, rádio, outdoor, banner e redes sociais, com alcance de bons resultados de doação voluntária, essas ainda não são suficientes para evitar o desabastecimento contínuo do estoque de sangue e hemoderivados na grande maioria dos serviços de Hemoterapia. A captação de um número cada vez maior de doadores justifica se desenvolver medidas alternativas e a importância desse projeto, que tem como principal objetivo aumentar o número de doadores de sangue do Hemocentro Coordenador de Palmas (HCP). Em virtude dessa situação o HCP desenvolveu uma nova estratégia para atrair e fidelizar esses doadores como o uso de aplicativos (Apps) de smartphones. O desenvolvimento do aplicativo para uso em Hemoterapia, é inovador, e apesar de não poder ser usada como estratégia de forma isolada, tem potencial em cooperar e consolidar as campanhas educativas tradicionais, estimular a captação de novos doadores e fidelizar os que já são, além de ter efeito em curto prazo, constituindo-se como uma ferramenta essencial para promover o abastecimento regular e contínuo dos bancos de sangue e contribuir para melhorar o sistema de planejamento e gestão nas unidades de Hemoterapia. Desenvolvimento do trabalho: O Tocantins possui 139 municípios e pouco mais de 1,5 milhão de habitantes (IBGE 2016), porém o número de doadores ainda é muito pequeno quando comparado ao número de transfusões, totalizando 1,4% da população tocantinense. Diante das muitas ideias encontrou-se viabilidade, pois na era da informação, onde todos têm acesso a um smartphone, criar um sistema que tivesse interligado a esse quesito, seria bem mais viável e vantajoso. Esse serviço utilizado como estratégia de captação, otimiza o tempo, organiza o serviço e implementa ações resolutivas que consequentemente, pode propiciar o aumento do estoque de sangue no HCP, por meio da fidelização de doadores com o uso do sistema de informação Hemoto Mobile. Ressalta-se que após a criação do aplicativo faz-se necessário avaliar se o seu uso traz melhorias para o serviço e deve-se realizar estratégia de divulgação e sensibilização da população para seu uso com a finalidade de aumentar a captação de doadores de sangue. Resultados e/ou impactos: Com a finalidade de resolver o problema com estoques de sangue no Estado foi desenvolvido pelos técnicos da área de Tecnologia da Informação (TI), o Hemoto Mobile, aplicativo para smartphones, como nova forma de captação de doadores, de modo que este possa ser utilizado como estratégia de doação de sangue e assim, possa fazer parte de hábitos e valores da população, aperfeiçoando a comunicação, motivação e fidelização dos doadores voluntários que buscam as unidades de coletas com lançamento oficial no dia 14 de junho de 2017, mês em comemoração ao junho vermelho. O lançamento do aplicativo foi na recepção do HCP, ainda ocorreu à divulgação pelos sites institucionais do Estado do Tocantins, assim como sites de jornais de grande circulação e programas de televisão de grande renome no estado. O aplicativo possui informações dos endereços dos Hemocentros, unidades de coletas e agências, bem como informações sobre campanhas de doações, coletas externas, avisando os locais onde estão acontecendo e os requisitos para doações, disponível para ser baixado na playstore, apenas na versão android, podendo ser utilizado pelo doador ou visitante. Para ser utilizado como doador, necessita fazer cadastro no Hemocentro, onde será solicitado o seu e-mail e frisado a ele a importância de baixar o aplicativo. Em seu perfil, será disponibilizado o tipo sanguíneo, o último dia de doação, bem como a data da próxima doação, sendo avisado 5 dias antes da doação, sendo permitido 4 doações por ano para homens e 3 para mulheres, e em cada doação, o doador é coroado com uma estrela em seu perfil. O aplicativo tem ainda, a opção de convocar doador de reposição, a fim de repor determinado tipo sanguíneo que esteja com o estoque baixo, o que possibilita a diminuição dos custos com ligações telefônicas. O doador terá ainda, informações de compatibilidade sanguínea, ou seja, quem doa para quem e quem recebe de quem. Para divulgar o aplicativo para a comunidade, a captação está utilizando, folders e banner na recepção da unidade, durante a hora do atendimento ao doador, sendo enfatizada a importância de baixar o aplicativo. E um banner do Hemoto Mobile de forma sempre visível ao doador, faixa e cartazes/outdoor pela cidade, sendo uma na fachada da Secretaria Estadual de Saúde, com isto, espera-se conquistar e fidelizar o doador de sangue por meio imbuída dos princípios que regem a Política Nacional da Captação de Doadores Voluntários de Sangue, embasada na Política Nacional de Sangue e Hemoderivados (PNSH). Considerações finais: Após o lançamento do aplicativo, com as intervenções propostas, espera-se a curto prazo: realizar campanhas de divulgação do aplicativo a fim de aumentar o número de downloads, objetivando ampliar o número de doações, ampliar a captação de doadores e melhorar o processo de triagem clínica dos candidatos à doação e assistência hematológica. Capacitar os servidores do HCP para que cada servidor possa ser disseminador dessa estratégia a fim de conscientizar os doadores quanto à relevância do uso do aplicativo e assim se tornar um doador fidelizado. Espera-se a médio prazo: despertar a comunidade escolar para a necessidade de doação de sangue para que ele seja um doador do futuro. Monitorar e avaliar o uso do aplicativo quanto à captação e fidelização de doadores e o aumento do estoque de sangue, espera-se a longo prazo: aprimorar os processos de coleta, processamento e análise de dados, a fim de melhorar o monitoramento e avaliação dos indicadores produzidos na Hemorrede.