23: Aprendizagens na diversidade dos serviços
Debatedor: A definir
Data: 31/05/2018    Local: FCA 01 Sala 03 - Araça-Boi    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
2393 Prevenindo riscos e "prescrevendo" saúde: relato de caso por meio de uma estratégia problematizadora de Educação em Saúde.
Tereza Cristina Araújo Ramos, Vivianne Brandt Pereira Brasil, Ana Carolina Scarpel Moncaio

Prevenindo riscos e "prescrevendo" saúde: relato de caso por meio de uma estratégia problematizadora de Educação em Saúde.

Autores: Tereza Cristina Araújo Ramos, Vivianne Brandt Pereira Brasil, Ana Carolina Scarpel Moncaio

Introdução: No contexto das práticas de enfermagem, o papel do enfermeiro, construído historicamente e majoritariamente para o cuidar, também foi moldado para exercer o ensino e instrução, pelos quais, a construção do conhecimento e o desenvolvimento de práticas relativas à saúde têm a finalidade de potencializar o empoderamento dos indivíduos com o intuito de estimulá-los a desenvolver a responsabilidade por sua própria condição física. À vista disso, realizar educação em saúde é capacitar pessoas a se manterem saudáveis por meio do acesso à informação, e no âmbito hospitalar, no momento de prestar assistência, o Processo de Enfermagem oferece espaço para que o enfermeiro exerça o papel de educador, elevando os níveis de aprendizado e consequentemente melhorando o prognóstico das pessoas envolvidas no processo. Objetivo: Descrever o efeito de a implementação de uma ação educativa dentro das etapas do Processo de Enfermagem. Metodologia: Tratou-se de um relato de caso desenvolvido pelos acadêmicos da graduação em enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior pública, durante o campo de prática na disciplina de Sistematização da Assistência em Saúde (SAE), os quais acompanharam uma paciente idosa (76 anos), com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e diagnóstico médico de fratura transtrocânteriana esquerda, durante o período de hospitalização no qual, a mesma, aguardava correção cirúrgica. Sob a orientação da professora responsável pela supervisão dos alunos no estágio hospitalar, foi desenvolvido com a paciente em questão o Processo de Enfermagem, ferramenta metodológica usada na organização da assistência, e por meio desta, após meticulosa coleta de dados, foram identificados os diagnósticos baseados na Associação Internacional de Diagnósticos em Enfermagem (NANDA-I) que previu algumas situações de risco envolvendo a condição na qual a paciente se encontrava. Os diagnósticos descritos a seguir foram selecionados de acordo com a idade, o tempo de hospitalização, as comorbidades associadas e demais queixas que a cliente esboçou; são eles: 1° Mobilidade no leito prejudicada, evidenciado por capacidade prejudicada de mover-se entre a posição sentada e a supina, capacidade prejudicada de reposicionar-se na cama e capacidade prejudicada de virar-se de um lado para o outro; relacionado com prejuízo musculoesquelético; 2° Risco de quedas, evidenciado pelo histórico de quedas, idade≥65 anos, uso de dispositivos auxiliares, período de recuperação pós-operatória e mobilidade prejudicada; 3° Déficit no autocuidado para higiene íntima, evidenciado pela capacidade prejudicada de realizar a higiene íntima; relacionado com mobilidade prejudicada e prejuízo musculoesquelético; 4° Déficit no autocuidado para banho, evidenciado por capacidade prejudicada de acessar o banheiro, capacidade prejudicada de lavar o corpo e incapacidade de secar o corpo; relacionado com prejuízo musculoesquelético; 5° Déficit no autocuidado para vestir-se, evidenciado pela capacidade prejudicada de colocar roupas na parte inferior do corpo, capacidade prejudicada de reunir os itens de vestuário; relacionado com prejuízo musculoesquelético; 6° Risco de lesão por pressão, evidenciado pelo escore na Escala Braden < 18, atrito em superfície, déficit no autocuidado, extremos de idade, gênero feminino e imobilização física; 7° Risco de recuperação cirúrgica retardada, evidenciado por diabetes mellitus e mobilidade prejudicada; 8° Risco de síndrome do idoso frágil, evidenciado por doenças crônicas, gênero feminino, histórico de quedas, idade>70 anos, mobilidade prejudicada e redução na força muscular; 9° Padrão de sono prejudicado, evidenciado pela alteração no padrão de sono e insatisfação com o sono; relacionado com barreira ambiental. Mediante aos diagnósticos estabelecidos, as ações terapêuticas foram planejadas com o propósito de manter a integridade física e psicológica da cliente no decurso do período pré-operatório por meio da implementação de ações pautadas nos princípios técnico-científicos que contaram com o método de educação problematizadora, que trabalha o diálogo e o respeito pelo o outro indivíduo, de forma que a transmissão do conhecimento pudesse ser realizada com o objetivo de estimular a autonomia e a independência, sobretudo na paciente idosa, tornando-a capaz de tomar decisões sobre sua saúde e ajudando-a a refletir sobre condutas que iriam lhe ajudar na jornada de recuperação. A atuação dos acadêmicos, tanto no planejamento como na execução das intervenções de enfermagem, não se limitou apenas a orientar e a instruir, a construção de uma relação diálogo-reflexiva também foi fundamental para fortalecer a confiança da cliente no seu potencial de exercer o autocuidado com autonomia, mesmo que em determinados momentos fosse preciso o auxílio da equipe multidisciplinar ou de sua acompanhante. Os diagnósticos, no geral, evidenciaram várias dificuldades, dentre elas, uma das primordiais que consistia no desconforto que a falta de mobilidade no leito proporcionava à paciente, condição essa que gerou outra série de complicações envolvendo desde o déficit no autocuidado, riscos de queda, riscos de desenvolver lesão por pressão e recuperação cirúrgica tardia. Para isso, a principal intervenção elaborada para prevenção de demais complicações e diminuição do desconforto, foi ensiná-la a se movimentar sobre o colchão de modo que o membro afetado não lhe causasse incômodo nas horas de mudança de decúbito, realização das atividades de higiene e manutenção da postura corporal adequada. Com relação aos outros riscos iminentes, a melhor maneira de abordar o assunto foi por meio da conversa voltada para o desenvolvimento do pensamento crítico da mesma, não bastava apenas orientá-la quanto às condutas que promoveriam a melhora do seu quadro, era também necessário explicar os porquês de cada ação a fim de salientar o recurso educativo empregado na melhoria do prognóstico. Resultados e Discussão: No decorrer da última etapa do Processo de Enfermagem, que constitui a avaliação, foi possível observar os resultados das intervenções planejadas. Após dois dias de acompanhamento, o primeiro resultado obtido foi uma melhora na disposição da paciente de acondicionamento no leito, o aprendizado gerou melhorias no repouso noturno; otimização das atividades de higiene e vestimenta, visto que os movimentos corporais mais fluídos ajudaram na realização dos procedimentos; diminuição do risco de queda, uma vez que o controle muscular dos membros não injuriados ofereceu uma melhor percepção de sua condição corporal; manutenção da integridade física da pele devido às mudanças espontâneas de decúbito nos horários estabelecidos e aos cuidados referentes à hidratação e monitoramento. Em relação às comorbidades relacionadas, o zelo da paciente referente aos horários das medicações de uso pessoal permaneceu exemplar, sendo reforçado por seu desejo de preparar-se corretamente para o procedimento cirúrgico. Conclusão: As práticas de ação educativas, baseadas no contexto de vida do indivíduo e a influência do meio sobre ela, sendo obtidas por meio do Processo de Enfermagem, cuja as etapas foram todas devidamente executadas, mostra a importância ímpar da Educação em Saúde na assistência prestada pelo enfermeiro. O método da educação problematizadora auxiliou os acadêmicos a implantarem de maneira eficiente todas as intervenções planejadas para a melhoria da assistência e ainda ajudou a incorporar o instinto de reflexão-crítica na paciente de modo que ela pudesse construir por si mesma uma lógica que a auxiliasse na manutenção de sua saúde e bem-estar.

2397 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thainã Alencar de Lima, Maxwell Arouca da Silva, Brenner Kássio Ferreira de Oliveria, Rosimary Lima da Silva, Thaissa Lís Brito Seixas

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thainã Alencar de Lima, Maxwell Arouca da Silva, Brenner Kássio Ferreira de Oliveria, Rosimary Lima da Silva, Thaissa Lís Brito Seixas

APRESENTAÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) também conhecido por isquemia cerebral, é causado pela diminuição de fluxo sanguíneo, que carrega oxigênio e nutrientes, em uma área do encéfalo por conta da obstrução de uma artéria, podendo levar à morte neuronal em poucas horas. O AVEi, quando não leva ao óbito, deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo, distúrbios visuais, memória e fala. O reconhecimento dos sintomas e encaminhamento rápido ao hospital são atitudes fundamentais para evitar sequelas maiores no organismo. De acordo, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Acidente Vascular Encefálico se caracteriza como uma das principais causas de mortalidade no mundo, assim, a cada 6 segundos uma pessoa morre atingida por esta doença. Objetivo: Relatar as experiências adquiridas a partir da vivência em estágio curricular, a fim de expandir o conhecimento técnico-cientifico sobre o tema, promovendo a prática de Enfermagem com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a uma paciente diagnosticada com AVEi. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), por acadêmicos do 9º período de Enfermagem, em estágio curricular da Universidade Federal do Amazonas, na cidade de Manaus, estado do Amazonas, onde foi implementado a SAE em uma paciente que se encontrava internada no setor da Clínica Médica com diagnóstico de AVEi. Tal estudo foi realizado no período de setembro a outubro de 2017. RESULTADOS: O desenvolvimento da SAE teve como fonte de dados a anamnese, exame físico completo, análise do prontuário e observação diária da evolução da paciente, visando o estado biopsicossocial desta paciente. Através destas informações foram elencados os seguintes Diagnósticos de Enfermagem: Risco para aspiração, relacionado à redução do nível de consciência; Risco para Integridade da Pele Prejudicada relacionada a imobilização física; Mobilidade física prejudicada, relacionados a redução da força e da resistência do membro superior e inferior esquerdo evidenciado por AVEi; Comunicação Verbal Prejudicada, relacionada ao AVE, evidenciada pela afasia. Intervenções de Enfermagem foram: Manter a leito em ângulo de 45º para diminuir o risco de aspiração. Dar banho no leito utilizando sabão líquido, secar sem friccionar e massagear a pele evitando lesão por pressão. Realizar mudança de decúbito de duas em duas horas, foi uma das intervenções mais destacadas, pois a paciente era acamada e não era interessante lhe dar com outra comorbidade. Reformular as mensagens em voz alta para comprovar o que foi dito, avaliando assim o seu nível de consciência CONSIDERAÇÕES FINAIS: O trabalho planejado da enfermagem proporciona ao cliente uma assistência de qualidade. E com a implementação da SAE, há possibilidade de organização, planejamento e avaliação do cuidado prestado. Trazendo benefícios não apenas para o paciente mais para seus familiares. Assim, este trabalho nos proporcionou um grande aperfeiçoamento nas práticas de enfermagem, observando a importância de um trabalho sistematizado e humanizado em sua recuperação.

2405 Coletivo Povaréu Sul – uma estética de ‘rexistência’ no Extremo Sul do Brasil
Michele Neves Meneses, Angela Teresa Nobre Pereira, Cid Curte Branco, Ivon Fernandes Lopes, Liamara Denise Ubessi, Vagner Berchon Des Essarts, Marcos Aurélio Matos Lemões, Gabriella Bastos Ferreira

Coletivo Povaréu Sul – uma estética de ‘rexistência’ no Extremo Sul do Brasil

Autores: Michele Neves Meneses, Angela Teresa Nobre Pereira, Cid Curte Branco, Ivon Fernandes Lopes, Liamara Denise Ubessi, Vagner Berchon Des Essarts, Marcos Aurélio Matos Lemões, Gabriella Bastos Ferreira

O cenário sócio, político, econômico, cultural e ideológico tem colocado em risco direitos humanos fundamentais a existência, como o próprio direito a vida, a saúde, entre tantos outros que se transversalizam a estes, como alimentação, moradia, trabalho. Responde ao avanço da perspectiva neoliberal no contemporâneo. Neste sentido, o agenciamento coletivo tem sido uma das formas de resistência no enfrentamento destas situações e produção de saídas nesse caos social que temos vivido desde o processo de golpe na população brasileira, que configura um Estado de exceção. Este trabalho visa narrar os movimentos do Coletivo Povaréu Sul como uma máquina de guerra que ‘planta flores’ na contramão das que destroem vidas, via educação popular em saúde. O Coletivo é composto por pessoas de movimentos sociais, dentre estes LGBTT, Antimanicomial, AIDS, camponês, alguns atuam em serviços de saúde e/ou em escolas formadoras. Entendendo estética como em movimento e que a Educação Popular não se reduz a processos formativos, mas também as práticas contra-hegemônicas de cuidado, criação de espaços de cuidado como de problematização do vivido com as Tendas do Afeto Popular, no apoio a equipes de saúde, nas Frentes de Mobilização e Luta pelos direitos sociais, e pela participação popular no controle social em saúde e em outros, ao que se fará destaque, temos atuado com a participação na Comissão de Integração Ensino-Serviço na construção cotidiana da Educação Permanente e Popular em Saúde na região, no Grupo Condutor de Saúde Mental municipal e regional, na Comissão Municipal de Saúde Mental, nos Conselhos Municipais de Saúde de Pelotas e do Rio Grande e na Comissão Gestora de uma mídia independente no município de Pelotas. Os impactos consistem na ampliação da problematização ante ao vivido, aumento no engajamento das pessoas na luta social, colocada em questão a rede de atenção em saúde mental no município de Pelotas, reconstruindo fluxos menos manicomiais no cuidado, empoderando as pessoas de seus direitos sociais, enfrentando as disputas que se colocam nas arenas do controle social. Por fim, podemos nos dizer como uma estética de resistência, nesse movimento de nos ocupado permanentemente da defesa da vida e construção de possíveis. Dessa forma, entende-se o mesmo como uma estética de resistência, mas de modo algum fixa, e sim uma estética em movimento.

2422 ESPAÇO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE: PROPICIANDO NOVOS SENTIDOS AOS PACIENTES E GRADUANDOS EM ODONTOLOGIA DA UNICHRISTUS.
MARIA CLÁUDIA DE FREITAS LIMA, RENATA MOTA RODRIGUES BITU SOUSA, CARLOS EDUARDO DE SOUSA PRAXEDES, MARIA ELISABETH SOUSA AMARAL, JANAÍNA ROCHA DE SOUSA ALMEIDA, CAMILA CASTRO

ESPAÇO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE: PROPICIANDO NOVOS SENTIDOS AOS PACIENTES E GRADUANDOS EM ODONTOLOGIA DA UNICHRISTUS.

Autores: MARIA CLÁUDIA DE FREITAS LIMA, RENATA MOTA RODRIGUES BITU SOUSA, CARLOS EDUARDO DE SOUSA PRAXEDES, MARIA ELISABETH SOUSA AMARAL, JANAÍNA ROCHA DE SOUSA ALMEIDA, CAMILA CASTRO

Apresentação: o conceito de saúde, no âmbito da graduação em saúde, desafia docentes e discentes a (re)pensarem estratégias na perspectiva de promoção da saúde. Nesse sentido, se faz necessário a superação de práticas restritas ao modelo de prevenção prescritivo. Desse modo, os usuários de serviços de saúde precisam problematizar sobre suas potências e vulnerabilidades no modo de viver, tornando-se relevante evidenciar que a boca se constitui na parte do corpo que faz a interlocução dos sujeitos com o mundo. Faz-se essencial, portanto, desenvolver estratégias que incorporem a relação sujeito-corpo-desejo, fomentando o autocuidado como experiência singular de sentir-se saudável ou doente. Esta configuração, para o universo da Odontologia, pressupõe uma reconstrução teórico-metodológica da clínica, ainda centrada nas demandas cirúrgicas. Descrição da experiência: a experiência refere-se à implantação de um Espaço de Promoção anexo à Clínica Odontológica, na graduação em Odontologia no Centro Universitário Christus, ampliando a escuta e o fazer clínico, centrado no diálogo, com foco no sujeito participativo, visando à integralidade do cuidado. O fluxo de atendimento é organizado de forma paritária entre sessões na Clínica e no Espaço de Promoção. A organização das atividades é pactuada com os usuários desde o primeiro acesso ao complexo odontológico, considerando nesse processo os temas em saúde relevantes para cada grupo. As temáticas são desenvolvidas com metodologias que priorizam a partilha de saberes e vivências, como por exemplo, a roda de conversa. O espaço físico consta de todos os recursos audiovisuais e ambiência propícia à realização das mais diversas atividades, além de contar com um local reservado para aprimoramento do autocuidado com relação à higiene oral. Destacam-se nesse processo, os princípios de organização do Espaço de Promoção: participação, autonomia, protagonismo e horizontalidade nas relações. As atividades realizadas propiciam a reflexão sobre o conceito de saúde e a relação com o contexto nos quais os participantes (discentes, pacientes, docentes) estão implicados, promovendo o refletir sobre o cuidado de si. Resultados: Ressalta-se que à medida que o indivíduo se apropria de sua condição de saúde, amplia-se a possibilidade de qualificar o cuidado de si e daqueles que fazem parte do seu contexto, como também se torna mais colaborativo na realização do plano de cuidado na Clínica Escola de Odontologia. Percebe-se também a concretização do sentimento de pertencimento pelos discentes/docentes no tocante à promoção da saúde e pela participação contínua e proativa dos pacientes. Considerações Finais: A utilização destas práticas como ferramentas pedagógicas tem impacto considerável na mudança histórica do paradigma da promoção restrito à prevenção. O Espaço se configura, portanto, em um ambiente de aprendizagem significativa para os discentes, uma vez que favorece a pesquisa e a produção do conhecimento de forma coletiva, participativa, humanizada e criativa, como também incentiva o trabalho em equipe, fomenta o autocuidado e a corresponsabilização das pessoas em seus processos de cuidado, gerando novos sentidos para a formação em Odontologia e para as pessoas que buscam qualificar a saúde bucal. 

2424 A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA CRIANÇAS RIBEIRINHAS NO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE COARI-AMAZONAS
Evelyn Janaína da Silva Barão, Jéssica Karoline Alves Portugal, Marcelo Henrique da Silva Reis, Paula Andreza Viana Lima, Rodrigo Damasceno Costa, Andriele Valentim da Costa, Cássia de Oliveira Moraes, Abel Santiago Muri Gama

A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA CRIANÇAS RIBEIRINHAS NO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE COARI-AMAZONAS

Autores: Evelyn Janaína da Silva Barão, Jéssica Karoline Alves Portugal, Marcelo Henrique da Silva Reis, Paula Andreza Viana Lima, Rodrigo Damasceno Costa, Andriele Valentim da Costa, Cássia de Oliveira Moraes, Abel Santiago Muri Gama

APRESENTAÇÃO: A promoção da educação de crianças ribeirinhas em relação à higiene das mãos se faz necessário para que as crianças criem hábitos saudáveis desde a infância, visto que as mãos são veículos de transmissão e inoculação de patógenos. Este estudo apresenta a experiência de acadêmicos de enfermagem em ações educativas de higienização das mãos para crianças de comunidades ribeirinhas de Coari- Amazonas durante a prática de campo da disciplina Enfermagem em Saúde Coletiva II do curso de enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia ISB/UFAM. Dessa forma o presente trabalho tem como objetivo relatar as vivências de acadêmicos de enfermagem durante ações educativas acerca da higienização das mãos para crianças de comunidades ribeirinhas no interior do município de Coari-Amazonas. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de enfermagem, durante a realização das ações educativas de higienização das mãos para crianças de comunidades ribeirinhas do município de Coari-Amazonas, ocorrido no período de 13 a 16 de novembro de 2017. As ações ocorreram em duas comunidades ribeirinhas e eram realizadas através de palestras que ressaltavam a importância de higienizar as mãos e a técnica correta de higienização. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Cerca de 80 crianças foram beneficiadas pelas ações educativas nas comunidades. Foi observado que as crianças ribeirinhas não mantêm o hábito de higienizar as mãos regularmente. Alguns professores relataram que fatores como a cultura dos familiares de não realizar a lavagem das mãos propiciam para a não realização da higienização das mãos das crianças. No momento da realização das ações, diversas crianças relataram que a partir daquele momento elas iriam lavar suas mãos como foi recomendado. Isso mostra que pequenas ações podem gerar grande impacto na sociedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A realização das ações educativas acerca da higienização para as crianças ribeirinhas mostrou-se ser uma atividade inovadora, capaz de proporcionar um pouco mais o aumento da saúde em áreas remotas do interior do Estado do Amazonas.  

2437 EXPERIMENTAÇÕES CRIATIVAS DE SAÚDE MENTAL EM HOSPITAL-DIA COM GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM E CLIENTES, DIALOGANDO TROCAS CONSTRUTIVAS E INOVANDO CUIDADO AO PACIENTE PSIQUIÁTRICO
MÓNICA MONTUANO GONÇALVES RAMOS MATTOS

EXPERIMENTAÇÕES CRIATIVAS DE SAÚDE MENTAL EM HOSPITAL-DIA COM GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM E CLIENTES, DIALOGANDO TROCAS CONSTRUTIVAS E INOVANDO CUIDADO AO PACIENTE PSIQUIÁTRICO

Autores: MÓNICA MONTUANO GONÇALVES RAMOS MATTOS

O ensino de enfermagem psiquiátrica é marcado pela assistência tradicional prestada ao doente mental nos espaços de exclusão social, o hospital psiquiátrico. É típico do pensamento da enfermagem organizar seu processo de trabalho em termos de normas e rotinas centradas na administração de cuidados clínicos junto ao paciente. É justamente a criatividade que alimenta minha prática docente no campo da enfermagem psiquiátrica. Exercendo acompanhamento de alunos de enfermagem da Escola de Enfermagem Ana Nery/UFRJ/IPUB junto ao paciente psiquiátrico, dialogamos formas criativas para o ensino, graduação de enfermagem, disciplina de saúde mental, permanência e existência dos alunos, dos docentes, das equipes de técnicos e principalmente dos pacientes nesses espaços onde a vida é negada e negligenciada, e principalmente desfavorecida. As oficinas de espaço de expressão, que ocorrem o dia todo de segunda-feira, a oficina de memória e saúde, que acontece somente pela manhã de terça-feira, promovem diálogos, debates e trocas de experiências construindo práticas bem sucedidas no desenvolvimento da boa qualidade dos serviços oferecidos e melhorando a vida de pessoas em sofrimento psíquico. Hortas, jardins, oficinas de fuxicos, origame, pintura, decoupage, colagem, adornos e costura, são um dos poucos atrativos desta disciplina que une o aluno e o cliente na construção da cidadania e qualidade de vida. Estudo de abordagem qualitativa, descritiva, baseada no relato de experiência reflexivo são narrados e problematizados experiências criativas de inovação no ensino de enfermagem psiquiátrica engendradas pela pesquisadora. Ouvir o outro reflexivamente nos campos de estágio é uma das técnicas de comunicação terapêutica de maior efetividade do alunado, favorecendo instrumento essencial para que enfermeiro-aluno-cliente estabeleça o relacionamento terapêutico e a construção do projeto terapêutico singular, que será anexado ao prontuário e discutido nas reuniões de equipe a cada encerramento da disciplina por semestre ao ano.

2503 MEDICINA ANTROPOSÓFICA NA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DA ENFERMAGEM
RAYSSA THAYS SANTANA DE SOUSA

MEDICINA ANTROPOSÓFICA NA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DA ENFERMAGEM

Autores: RAYSSA THAYS SANTANA DE SOUSA

Rayssa Thays Santana de Sousa¹ Natália Rayanne Souza Castro² Ana Gabriela Lucena Brito² Sandra Greice Becker³APRESENTAÇÃO: A enfermagem no Brasil passa por um momento significante em sua história, buscando cada vez mais a assistência que promova o melhor plano de cuidado para o usuário do serviço de saúde. As universidades lutam para uma formação de profissionais de enfermagem capacitados, autônomos e competentes para a execução de uma assistência de enfermagem holística e integrativa. O profissional da saúde deve buscar cada vez mais, meios e habilidades em que se promovam o bem-estar, garantam o cuidado integral da saúde do indivíduo e estabeleçam práticas que elevem os níveis de satisfação dos clientes no quesito saúde, cuidado e prevenção de doenças. Para isto, faz-se necessários apoderar-se e conhecer os diversos tipos de tratamentos de saúde. A disciplina optativa de Práticas Complementares em Saúde (PCS) proporciona aos acadêmicos de enfermagem uma aproximação direta com as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Dentre as atividades propostas nesta disciplina, realizamos um seminário que teve dentre as PICS, a Medicina Antroposófica (MA). O objetivo trata da apresentação da experiência de acadêmicos de enfermagem sobre medicina antroposófica, conhecida a partir de um seminário ao cursar a disciplina optativa de práticas complementares em saúde. DESENVOLVIMENTO: O plano da disciplina de PCS abordou as temáticas: Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, acupuntura, reiki, massagens e reflexologia, plantas medicinais, hemoterapia, tai-chichuan, yoga, meditação, cromoterapia, termalismo, aromaterapia e a medicina antroposófica. A metodologia proposta foi aula expositiva e dialogada, experimentação prática de algumas das PICs, realização de um evento e seminários desenvolvidos em grupo. Sendo este último a metodologia deste relato de experiência. IMPACTOS: A MA é uma prática terapêutica que segue uma linguagem sistemática, paralela à medicina convencional, mas que permite na atuação a prevalência de uma medicina alternativa. Tem como base uma filosofia própria, a Antroposofia. Em decorrência disto, provê uma abordagem ao indivíduo de maneira holística, entendendo que o mesmo é participante ativo e corresponsável pelo seu próprio processo de saúde, doença e autocuidado. A MA, ao contrário do que o nome pode dar a entender, não é uma PICS exclusiva do profissional médico. Ela é um método de prática complementar presente em diversos países, e pode ser exercida pelos variados profissionais da saúde, incluindo enfermeiros e farmacêuticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A MA irá assistir o indivíduo com base na inter-relação de seu corpo, mente e espírito. Na MA o profissional de enfermagem consegue agir como um verdadeiro cooperador na propagação de um cuidado seguro e humanizado e não somente a doença em si. Portanto faz-se necessário que tanto os acadêmicos como os profissionais de enfermagem, busquem a capacitação para a melhor aplicabilidade das PICS em sua assistência. Procurando sempre embasamento científico e inovação para se tornar um profissional de excelência, observando a relação biológica, psicológica, espiritual, cultural, social e econômica em que o indivíduo está inserido.¹Autor principal; ² Coautor; ³Professor Coordenador  

2564 Visita domiciliar: Vivência de acadêmicos de enfermagem no estágio supervisionado de saúde pública no interior da Amazônia
Antonia Irisley da Silva Blandes, Cristiano Gonçalves Morais, Géssica Rodrigues Silveira, Gisele Ferreira de Sousa, Lays Oliveira Bezerra, Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira

Visita domiciliar: Vivência de acadêmicos de enfermagem no estágio supervisionado de saúde pública no interior da Amazônia

Autores: Antonia Irisley da Silva Blandes, Cristiano Gonçalves Morais, Géssica Rodrigues Silveira, Gisele Ferreira de Sousa, Lays Oliveira Bezerra, Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira

Apresentação: No Brasil com o intuito de tratar doenças preveníeis, nos últimos anos por intermédio do SUS têm-se implementado junto às unidades básicas de saúde a estratégia saúde da família que visa a assistência à saúde do indivíduo de forma continua, através de visita domiciliar com ações de educação e saúde. A busca ativa dentro da área de abrangência da estratégia saúde da família é composta por uma equipe multiprofissional sendo este o médico, enfermeiro e os agentes comunitários de saúde. Com a participação mais assídua dos profissionais da área da saúde dentro da comunidade, houve o estreitamento do vínculo com o cliente possibilitando deste modo uma melhor assistência, considerando que a visita in-locus permite ao trabalhador da saúde conhecer o cliente de maneira holística identificando possíveis morbidades e agravos que podem interferir no bem-estar deste individuo, além de agir de maneira imediata com ações de promoção a saúde dentro da atenção primária. Deste modo, é fundamental compreender que o termo estratégia saúde da família não restringe apenas a visita domiciliar, uma vez que se trata de táticas para melhorar o atendimento e o acesso a saúde do cliente. Considerando isso, a estratégia saúde da família trabalha em conjunto com outros programas como: pré-natal, planejamento familiar, Aleitamento materno exclusivo, rastreamento do câncer de colo de útero e câncer de mama, puericultura, imunização, hiperdia, tuberculose, hanseníase, tabagismo, práticas integrativas e complementares. Dos programas que são implementados juntamente com a ESF destaca-se o programa nacional de imunização (PNI) que tem como objetivo garantir a erradicação de algumas doenças dentro do território nacional e tratar doenças imunopreveníveis através da vacinação de pessoas que se encontram dentro da faixa etária de risco. Ademais a visita domiciliar tem um papel fundamental em vista que este tipo de ação possibilita o alcance das metas estabelecidas pelo ministério da saúde.  Dentro deste contexto, é crucial formar profissionais competentes, que sejam ativos e questionem ainda na academia ações que passam ser implementadas junto a atenção primaria para melhorar o atendimento a população, possibilitando a aplicação do conhecimento teórico na pratica, permitindo ao acadêmico estabelecer associações entre a importância da saúde coletiva e os desafios que a equipe multiprofissional tem na realidade. Por isso este estudo tem como objetivo descrever a experiência vivenciada por Acadêmicos de Enfermagem durante os estágios supervisionado de saúde pública, em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Santarém-Pará. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de estudo descriti­vo, com abordagem quantitativa tipo relato de experiência, a respeito da vivência de alguns acadêmicos de enfermagem do último período de uma Instituição de Ensino Superior (IES),inseridos dentro de uma unidade de saúde que apresenta a estratégia saúde  da família, localizada na região periférica do município de Santarém                                                                                                                                                                                                                                                                                               O estágio supervisionado trata-se de um estágio adotado pela instituição, no qual acadêmico coloca em pratica durante um mês os conte­údos aprendidos em sala de aula dentro do cotidiano de uma unidade de saúde, sendo  acompanhado por um preceptor, para vivenciar os desafios da estratégia saúde da família (ESF).O período que ocorreu este o estágio foi entre maio e junho de 2017 em horários alternado tendo em vista que as visitas domiciliares são frequentemente realizadas pela manhã.     A unidade trabalha com todos os programas implementados pelo ministério da saúde, sendo eles: Programa de aleitamento materno exclusivo PROAME, Pré-natal, Planejamento familiar, prevenção ao câncer de colo de útero e de mamas, puericultura, Imunização, Bolsa família, HIPERDIA, Tuberculose, Hanseníase, Tabagismo, praticas integrativas e complementares, HIV (SIDA) e saúde bucal. Esta unidade de saúde possui uma equipe para a estratégia saúde da família, composta por médico, enfermeiro e agentes comunitários, que realizam a cobertura de aproximadamente duas mil famílias, além de prestarem atendimento dentro da própria unidade de saúde do bairro. Durante o estágio os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer a assistência de enfermagem voltada a saúde da população, o gerenciamento da unidade e a implementação dos programas do ministério da saúde. Ademais foi possível através do mecanismo de aprendizagem ativa um contato maior com os clientes que precisam dos serviços disponibilizados pela unidade, também foi possível notar a importância da equipe multiprofissional no atendimento domiciliar aos indivíduos que não podem se deslocar até o posto de saúde.  Os acadêmicos realizaram quatro visitas domiciliares durante o estágio, sempre acompanhados pela enfermeira e os agentes comunitários que fazem parte da equipe da estratégia saúde da família. As visitas começavam às oito horas da manhã e terminava as doze horas, no decorrer da visita foram realizadas orientações quanto a realização do pré-natal, a importância do acompanhamento dos hipertensos e diabéticos pelo grupão do HPERDIA, quanto aos procedimentos foram realizados curativos e a imunização por meio da aplicação de vacinas em crianças, gestantes e idosos que não apresentaram a carteira de vacina atualizada. A obtenção dos dados se deu por meio de uma ficha estruturada que apresentava as seguintes variáveis: idade, sexo e procedimento realizado pelos acadêmicos. A análise se deu por meio da estatística descritiva, tabulados pelo software Excel 2013.   Resultados e/ou impactos: Observou no estudo que as idades dos participantes variavam entre 2 meses e 76 anos, sendo que 93% encontrava-se com idade igual ou inferior a 12 anos. Em relação ao sexo    58% das participantes eram do sexo feminino e 42% eram do sexo masculino. A respeito do tipo de atendimento efetivado durante a visita destaca-se a imunização com 93%, enquanto 7% refere-se à realização de curativo. Quanto ao imunolobiológico aplicado no decorrer da visita 88% foi da vacina contra o vírus da influenza,7% era referente a segunda dose do HPV e 5% reforço da vacina pentavalente. Quanto as orientações feitas a respeito do autocuidado e da importância de manter o calendário vacinal em dia 100% dos participantes relataram ter esse conhecimento. Considerações finais A partir do desenvolvimento das ações no decorrer da visita foi possível entender que a estratégia saúde da família exerce um papel de grande importância dentro da saúde pública, como um instrumento facilitador do acesso ao atendimento de saúde. Ademais o enfermeiro possui um papel essencial, considerando as atividades exercidas por este profissional e o vínculo que cria junto à clientela da área de cobertura. O estágio também possibilitou uma experiência única para os acadêmicos que puderam ver e sentir na pratica a execução das atividades que são essenciais na promoção a saúde do indivíduo, além de ganhar habilidades e valores que façam dele um profissional com senso crítico.

2568 PENSANDO NELAS: CUIDANDO DA MULHER EM UMA COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE IRANDUBA - AM
Thiago Gomes Oliveira, Gisele Reis Dias, Aldina Paulain Holanda, Mirian Brasil Rodrigues, Rosecler Guaraldi Souza, Gilce Dias Silva

PENSANDO NELAS: CUIDANDO DA MULHER EM UMA COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE IRANDUBA - AM

Autores: Thiago Gomes Oliveira, Gisele Reis Dias, Aldina Paulain Holanda, Mirian Brasil Rodrigues, Rosecler Guaraldi Souza, Gilce Dias Silva

EM UMA COMUNIDADE RURAL DO MUNICÍPIO DE IRANDUBA - AM INTRODUÇÃO: O cuidado dispensado a mulher rural apresenta inúmeras diferenças e particularidades, comparado a mulher residente em área urbana. Esta condição dar-se-á por diversos fatores como condições geográficas, espaciais, culturais e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Sob este olhar, o cuidado dispensado à mulher rural deve agir de maneira contínua para que haja fortalecimento das ações de prevenção e promoção à saúde. Este relato tem como objetivo geral: Relatar o cuidado à mulher em uma comunidade rural do Município de Iranduba, vivenciado por acadêmicos de enfermagem e por profissionais de saúde atuantes no sistema de atenção básica do município. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: A experiência foi pautada através da 2ª Ação Social do Fogo promovida pelo Comando de Bombeiros do Interior do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBI/CBMAM) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Iranduba, a qual estruturou-se por meio de planejamento interinstitucional, definidos a partir dos serviços a serem oferecidos na ação e quais os métodos seriam utilizados para a captação e abordagem das mulheres. Para captação das mulheres, inicialmente foram adotados a busca ativa pelos agentes comunitários de saúde, pois ele é o elo entre o serviço e a comunidade. Para a abordagem das mulheres, planejou-se capacitação sobre acolhimento e escuta qualificada com uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, médicos, nutricionistas, dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, acadêmicos de enfermagem e outros, visando oferecer um serviço amplo e holístico. Para a atenção neste cuidado foram dispensados serviços como: vacinações, testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites, coleta de material para exame colpocitopatologico, avaliação clinicas, especializadas, atendimentos odontológicos. Além de outros serviços como emissão de carteirinha do Sistema Único de Saúde – SUS e bolsa família e educação em saúde. RESULTADOS E IMPACTOS: A estratégia do cuidado a mulher rural ultrapassou as expectativas da equipe de coordenação e organização da 2º ação social promovida de forma interinstitucional, mostrando-nos que a inovação no cuidado é uma atividade que sempre deve ser adotada, pois nos permite construirmos pontes alicerçadas dentro dos serviços de saúde, não apenas ao público feminino, mas a todos os públicos e dimensões do cuidar. CONCLUSÃO:  A realização desta experiência nos fez refletir sobre a necessidade de fortalecermos o cuidado a mulher rural, principalmente dentro da rede de atenção à saúde municipal, a qual apresenta-se fragilizada pela baixa atenção voltada ao cuidar da mulher rural.

2588 REFLEXÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Lays Oliveira Bezerra, Antônia Irisley da Silva Blandes, Gisele Ferreira de Sousa, Géssica Rodrigues Silveira, Cristiano Gonçalves Morais, Mariane Santos Ferreira

REFLEXÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Autores: Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Lays Oliveira Bezerra, Antônia Irisley da Silva Blandes, Gisele Ferreira de Sousa, Géssica Rodrigues Silveira, Cristiano Gonçalves Morais, Mariane Santos Ferreira

Apresentação: A unidade de terapia intensiva é um dos setores do ambiente hospitalar que atendem pessoas com os maiores e mais diferentes graus de complexidade e com grandes chances de óbito, em vista disso requerem suporte, insumos e profissionais de saúde qualificados. Um destes profissionais é o enfermeiro que assim como os demais atua no monitoramento e intervindo caso necessário. Assim, diante desta premissa, esse estudo buscou relatar a experiência do estágio supervisionado dos acadêmicos de Enfermagem na unidade de terapia intensiva. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo de campo descritivo de cunho quantitativo, do tipo de relato de experiência. Este estudo foi desenvolvido pelos discentes e docentes do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará em meio ao estágio supervisionado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital público de Santarém, Pará nos meados de dezembro de 2017. Resultados e/ou impactos: Durante o período deste estudo foi possível observar a dinâmica de cuidados presentes na unidade de terapia intensiva que requerem ao máximo dos profissionais atuantes, seja de atenção, ou comprometimento na assistência prestada aos pacientes em tarefas diárias como higiene oral e corporal até tarefas complexas realizadas pelas condições destes pacientes como a aplicação de medicamentos e monitoramento do quadro clínico. O constante clima de alerta e a presença de complicações como parada cardíaca e óbito foram observadas durante o período deste estudo. Interações sociais empregadas pelos profissionais de Enfermagem como conversas no leito e aproximação junto aos pacientes exerceram efeitos positivos no humor e na aceitação de condutas terapêuticas. Notou-se a necessidade da equipe multiprofissional atuante e dos efeitos da sua atuação na melhora dos pacientes atendidos no setor. Considerações Finais: O setor de UTI é um dos setores que mais demonstraram exigir e impor grande quantidade de cargas de esforço e emoções dos profissionais atuantes, vivenciar esta realidade serve para fornecer parâmetros para a atuação dos futuros profissionais de saúde, isto só serve para enfatizar a importância do estágio supervisionado na promoção de experiência para estudantes da área da saúde em ambientes hospitalares possíveis locais de atuação profissional.

2599 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM NEOPLASIA COLORRETAL
Rosimary Lima da Silva, Maxwell Arouca da Silva, Brenner Kássio Ferreira de Oliveria, Lucas da Silva de Almeida, Thaissa Lís Brito Seixas, Thainã Alencar de Lima

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM NEOPLASIA COLORRETAL

Autores: Rosimary Lima da Silva, Maxwell Arouca da Silva, Brenner Kássio Ferreira de Oliveria, Lucas da Silva de Almeida, Thaissa Lís Brito Seixas, Thainã Alencar de Lima

APRESENTAÇÃO: A neoplasia color retal abrange tumores malignos do intestino grosso e reto. Tanto homens como mulheres são igualmente afetados. Tornando assim, uma das patogenias mais frequentes na população brasileira. Desta forma, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) conduz uma metodologia que trás ferramentas importantes para as realizações dos cuidados com os seres humanos acometidos por esta doença, dando prioridades a suas necessidades básicas. Objetivo: Este estudo foi desenvolvido com a finalidade de relatar a experiência em um âmbito de prática hospitalar, com o intuito de ampliar o conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem sobre patogenia e também, como intensão de implementar a SAE,  assim, trazer uma eficiência para a diminuição de complicações do cliente no pós–operatório. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado a partir da vivência em um estágio curricular do curso de Enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas, na clínica cirúrgica do Hospital Universitário Getúlio Vargas, no período de setembro a outubro de 2017, em Manaus/AM. RESULTADOS/ IMPACTO: Para a elaboração deste relato, foram usadas como fonte de dados os processos da SAE, a análise do prontuário e informações obtidas no acompanhamento no período pós–operatório. No qual foram identificados os seguintes achados: uso de cateter venoso central, sonda vesical de demora, incisão cirúrgica abdominal decorrente de Laparotomia Exploratória e ansiedade. Utilizando-se os Diagnósticos de Enfermagem que seguem os parâmetros da NANDA taxonomia II, onde os mais relevantes destacam-se: risco para infecção, integridade da pele prejudicada e ansiedade. Com a identificação desses diagnósticos conseguimos programar um plano de cuidados baseado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. As intervenções realizadas foram as seguintes: Manter técnica de assepsia nos dispositivo invasivos; Monitorar presença de sinais flogísticos; Realizar curativo com medicação tópica adequada; Observar sinais e sintomas de infecção; Fazer limpeza diária da incisão operatória; Observar alterações no local da incisão cirúrgica; Melhorar a autoestima da paciente. O cliente passou a apresentar mais confiança no sucesso de seu tratamento, com utilização de um cuidado mais holístico, visando o seu ser como um todo.   Desta forma, ressaltamos a importância do processo de enfermagem como foco do trabalho do enfermeiro assistencial na clínica cirúrgica, na perspectiva de minimizar os danos que os processos patológicos causam nesses pacientes, tornando-se primordial para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Está experiência foi relevante no sentido de mostrar que a implementação da SAE proporciona uma assistência com perspectivas e resultados positivos, abordando uma reflexão a cerca da importância dos cuidados prestados ao paciente portador desta patogenia, contribuindo diretamente na nossa formação acadêmica e profissional.

2555 VIVÊNCIA ACADÊMICA COM O EXAME CLÍNICO OBJETIVO ESTRUTURADO NO ENSINO DAS PRÁTICAS EM ENFERMAGEM
Bruna da Silva Simões, Thays Cristine Torres Martins, Andreia Doria Cardoso da Silva, Alessandra Cristina da Silva

VIVÊNCIA ACADÊMICA COM O EXAME CLÍNICO OBJETIVO ESTRUTURADO NO ENSINO DAS PRÁTICAS EM ENFERMAGEM

Autores: Bruna da Silva Simões, Thays Cristine Torres Martins, Andreia Doria Cardoso da Silva, Alessandra Cristina da Silva

APRESENTAÇÃO: O Exame Clínico Objetivo Estruturado Objective Structured Clinical Evaluation (OSCE) é um método de ensino-aprendizagem destinado a avaliar as habilidades e competências clínicas dos acadêmicos. Estruturado em várias estações, o OSCE permite vivenciar situações clínicas distintas, dentre elas, a comunicação com o paciente, a anamnese, o exame físico, além disso, proporciona a autorreflexão dos acadêmicos acerca do seu desempenho teórico- prático. Com isso, objetiva-se relatar a vivência acadêmica no uso do OSCE para avaliar as habilidades e competências clínicas no laboratório de habilidades e simulações realísticas. DESENVOLVIMENTO: Trata-se da vivência dos acadêmicos do 6º período de enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas durante a aula prática da disciplina de Enfermagem Clínica norteada pelo uso do OSCE, no segundo semestre de 2017. RESULTADOS: No primeiro momento, foi estruturado 03 estações que levou em consideração o número de professores avaliadores e acadêmicos, avaliando os seguintes aspectos: duas avaliavam as competências da comunicação clínica e uma avaliava a tomada de decisões em situação de emergência. Na estação 1, os acadêmicos foram divididos em duplas e deveriam abordar o paciente que apresentava um quadro clínico de diabetes mellitus alterada. Na estação 2, os acadêmicos deveriam orientar o paciente com hipertensão arterial quanto ao uso correto da medicação e atividade física. A estação 3, fazia referência a um atendimento não programado em paciente com parada cardiorrespiratória. Essa estação abordava uma situação de atendimento de emergência na ressuscitação cardiopulmonar. Cada estação teve duração de 15 minutos, sendo 2 minutos para leitura do caso, 8 minutos para execução da prática e 5 minutos para o feedback do professor para o acadêmico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível observar que durante a experiência com a modalidade OSCE, essa mostrou-se positiva para identificação de deficiências no âmbito da clínica das práticas profissionais, potencializando a tomada de decisão dos alunos no cenário prático.

1352 VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thiago Gomes Oliveira, Esron Soares Rocha, Amanda Tavares Silva, Tamiris Moraes Siqueira, Nayara Costa Souza

VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thiago Gomes Oliveira, Esron Soares Rocha, Amanda Tavares Silva, Tamiris Moraes Siqueira, Nayara Costa Souza

INTRODUÇÃO: A vigilância em saúde atua na área de promoção da saúde, na prevenção e diminuição de riscos e doenças através da observação e análise territorial e epidemiológica das condições de saúde, do ambiente e do processo de trabalho da população, o que garante a integralidade da atenção à saúde, no qual ocorre de forma coletiva e individual. Desse modo, constituir-se em um espaço de articulação de conhecimentos e técnicas vindos da epidemiologia, do planejamento e das ciências sociais, é pois, referencial para mudanças do modelo de atenção. Deve estar inserida na formação dos profissionais de enfermagem, a partir da sistematização da assistência de enfermagem, pautadas nas habilidades de programação e planejamento do cuidado, de maneira a organizar ações, que garantam o acesso da população em diferentes atividades e ações de saúde, mudando a qualidade de vida da população. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada pelos acadêmicos de enfermagem da UFAM na disciplina Vigilância em Saúde. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo de natureza descritiva, do tipo relato de experiência vivenciada nos diversos cenários de práticas da disciplina vigilância em saúde do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, ministrada no segundo semestre de 2017. A disciplina tem como objetivo principal capacitar os acadêmicos sobre os princípios básicos do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, visando prover conhecimentos necessários ao julgamento e a implementação qualitativa da vigilância em saúde. Possui a carga horária total de 60 horas, assim, distribuídas: 30 horas são destinadas as aulas teóricas e 30 horas de aulas práticas. As aulas teóricas são desenvolvidas com o suporte de leitura e discussão de textos abordando os seguintes conteúdos: conceitos e campo de atuação da vigilância, Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, Vigilância Epidemiológica das doenças transmissíveis e doenças não transmissíveis crônicas, Vigilância Sanitária - ações e intervenções, Vigilância Ambiental e Sistemas de Informações de Vigilância em Saúde. As aulas teóricas proporcionaram aos discentes um maior conhecimento sobre a integração das vigilâncias, bem como as possibilidades de atuação do enfermeiro no campo da vigilância em saúde. Nas aulas práticas os alunos são divididos em grupos e inseridos nos diversos cenários reais de praticas de atuação das Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Ambienta e saúde do trabalhador. As aulas práticas foram realizadas no período de 06 de outubro a 01 de dezembro, em campos com cenários referentes à vigilância em saúde, em forma de visita técnica, no Distrito de Saúde (DISA Oeste), onde conhecemos o funcionamento do departamento de Vigilância Sanitária – (DVISA) e o Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (DEVAE). A visita também foi realizada no posto da Agência Nacional De Vigilância Sanitária (ANVISA) situado no porto de Manaus; ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) na comunidade Valparaíso e por fim a Manaus Ambiental. RESULTADOS: Inicialmente foi realizado vista no Departamento de Vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, na oportunidade foi possível conhecer o funcionamento e ações das vigilâncias.  Observou na prática que para a Vigilância Sanitária, realizar o controlar produtos e serviços que podem colocar em risco à saúde pública, é necessário que haja uma interligação com a gerência de produtos e gerencia de serviços. A mesma é interligada também com gerência de engenharia, que realiza orientações quanto à estrutura física de instituições assistenciais de saúde, quanto à elaboração e analise do plano de gerenciamento de resíduos de saúde, além de realizar análise e aprovação de projetos arquitetônicos – vistoria prévia, inspeções e vistoria de prédio também são realizadas por esta gerência. A visita no DVISA nos possibilitou um conhecimento maior sobre vigilância sanitária, pois para que haja uma ampla cobertura nos níveis gerencia de produtos e serviços, o departamento conta com a delação de casos que não estão ocorrendo de acordo com a Legislação Sanitária. Podemos destacar ainda, a importância da participação de profissionais da saúde nas orientações a população em relação às normas e diretrizes que norteiam a política de vigilância no âmbito do território brasileiro. Em relação ao setor de vigilância epidemiológica, observamos a importância da epidemiológica na detecção ou prevenção de qualquer alteração nos fatores determinantes e condicionantes na saúde da população. Podemos citar o exemplo das doenças imunopreviníveis que, por meio da imunização, ações de bloqueio, além de acompanharmos o armazenamento das vacinas é possível reduzir a transmissão dessas doenças. Assim, é possível compreender que serviços que parecem simples à primeira vista, como a vacinação tem um trabalho admirável por trás, que vai desde a compra, transporte, armazenamento até chegar as salas de vacina e serem aplicadas, pois para essa prevenção realizada pela vigilância epidemiológica ser eficaz, todo esse percurso deve ser respeitado e realizado com qualidade. Outro cenário de prática foi o porto hidroviário de Manaus, também conhecido como porto fluvial localizado no centro da cidade. Aqui, foi possível acompanhar as ações desenvolvidas pelos fiscais da ANVISA, na inspeção junto às embarcações regionais que fazem o transporte de pessoas e produtos para as demais cidades localizadas no interior do estado do Amazonas. Verificamos a existência de alguns riscos e os fiscais garantindo as condições higiênicas sanitárias satisfatórias nos meios de transporte e infraestrutura dos recintos. Na vigilância a saúde do trabalhar, fomos a dois ambientes. O primeiro foi no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), na oportunidade conhecemos o trabalho e as ações desenvolvidas junto aos trabalhadores. No segundo, fomos até a comunidade Valparaíso situada na área Peri urbana de Manaus, para observar in lócus as práticas desenvolvidas pelo CEREST junto aos trabalhadores que fazem uso de agrotóxicos no manejo de suas plantações. Por fim, a Vigilância ambiental, vimos o processo de tratamento da água desde a captação até a distribuição da mesma, podendo constatar a importância da vigilância ambiental para a saúde de toda a população. Com essas aulas práticas em todos os seguimentos da Vigilância em Saúde, tivemos muitas contribuições para nossa formação acadêmica na saúde do trabalhador agrícola, onde verificamos condições de trabalho, exposição aos agrotóxicos e condições de saúde, que tornou viável o reconhecimento de riscos e agravos à saúde desses trabalhadores. Com essas aulas práticas em todos os seguimentos da Vigilância em Saúde, tivemos muitas contribuições para nossa formação acadêmica. CONCLUSÃO: A forma didática com a qual a disciplina nos foi proposta, tornou-se essencial para a construção do pensar crítico-reflexivo da enfermagem em conjunto com as vertentes da vigilância, o que consiste em um grande desafio para que a atenção à saúde seja melhor qualificada, pois envolve particularidades e barreiras diferentes a cada realidade vivenciada. Assim, pode-se perceber o papel importante da enfermagem frente a vigilância em saúde, visando o controle dos riscos e potencialidades para danos à saúde. Através desse trabalho foi possível identificar as contribuições da disciplina de vigilância em saúde na formação dos acadêmicos de enfermagem, que envolve as ações desempenhadas pela vigilância em saúde e de suas principais áreas de atuação, assim como também o papel da enfermagem frente ao combate daquilo que põe em risco a saúde das populações.