224: Trocando ideias sobre o cuidado em saúde
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: FCA 02 Sala 09 - Poraquê    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
3148 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE A SAÚDE DO HOMEM: UMA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM TRABALHADORES DO MERCADO VER-O-PESO EM BELÉM-PA
Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Stephany Siqueira Braga, Beatriz Duarte de Oliveira

EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE A SAÚDE DO HOMEM: UMA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM TRABALHADORES DO MERCADO VER-O-PESO EM BELÉM-PA

Autores: Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Stephany Siqueira Braga, Beatriz Duarte de Oliveira

APRESENTAÇÃO: Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Esse acometimento está ligado ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de saúde e só procuram ajuda médica quando os quadros já se agravaram. O objetivo dessa ação é facilitar e ampliar o acesso da população masculina às informações sobre os serviços de saúde, visando estimular o autocuidado e sobretudo, o reconhecimento de que a saúde é um direito social básico e de cidadania de todos os homens. A iniciativa é uma resposta à observação de que os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido por acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), como parte das atividades do Programa de Extensão UEPA nas Comunidades, em um mercado de carne situado na feira do Ver-O-Peso, na cidade de Belém do Pará, durante atividade de educação em saúde direcionada à saúde do homem, com ênfase na campanha “Novembro Azul”. Previamente, os acadêmicos foram divididos em cinco duplas, as quais ficaram responsáveis pela verificação da pressão arterial, em especial ao público masculino. Optou-se por uma abordagem mais informal com os mercadores e feirantes do local e, por meio do diálogo, eram realizadas orientações simultaneamente à aferição da pressão arterial. RESULTADOS E OU IMPACTOS: Percebeu-se participação satisfatória e boa aceitação em relação à atividade proposta, de modo que grande parte do público procurava por tal assistência, em especial a verificação da pressão arterial. Além disso, verificou-se, por meio de relatos do público, alimentação inadequada, carência da busca por atendimentos em serviços de saúde, bem como irregularidade de exames preventivos e de rotina, como o exame de toque retal, sendo condizente com os dados do Ministério da Saúde do Brasil, os quais apontam que cerca de 31% (trinta e um por cento) dos homens, em uma amostra de 5 (cinco) mil, não tem hábito de procurar os serviços médicos. CONSIDERERAÇÕES FINAIS: Por meio desta experiência, foi possível orientar e fazer a avaliação da pressão arterial, reiterando a necessidade de difundir os conhecimentos adquiridos na academia para além dos muros da universidade, transformando o conhecimento teórico ou prático em ferramenta útil para a sociedade.

708 A ARTE MARCIAL DO JIU- JITSU COMO FATOR PREPONDERANTE PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE
THOMAZ DÉCIO ABDALLA SIQUEIRA, Nelzo Ronaldo de Paula Cabral Marques Junior

A ARTE MARCIAL DO JIU- JITSU COMO FATOR PREPONDERANTE PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE

Autores: THOMAZ DÉCIO ABDALLA SIQUEIRA, Nelzo Ronaldo de Paula Cabral Marques Junior

Apresentação: Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma nova perspectiva de aprendizagem lúdica e sócia educativa nos processos pedagógicos das lutas e artes marciais, dentro da comunidade do Monte Sinai em Manaus, teve como intuito a pratica da arte marcial do jiu – jitsu para crianças e adolescentes. Objetivou a melhorar a concentração, a proporcionar a autoestima, disciplina e saúde das crianças e jovens que residem nesta comunidade, modificando assim os estereótipos e a visão que a sociedade tem sobre tal modalidade esportiva. Desenvolvimento: As artes marciais são de origens orientais e muito disciplinadoras. Quando chegaram ao Brasil através de seu precursor tinha como finalidade o ensino da arte e das tradições. O tempo passou e as artes marciais foram se modificando, adequando – se aos padrões ocidentais e passaram a contemplar novos formatos, como aulas em academias de ginástica e os confrontos em competições esportivas, buscando a conquista de um resultado ou um título, deixando de ser arte marcial e configurando – se como esporte. Método: Foi através da pesquisa-ação que nos possibilitou uma reflexão crítica sobre nossas ações. Possuiu uma base empírica que foi concebida e realizada através de uma relação estreita com uma ação ou com a resolução de uma dificuldade coletiva. A participação foi a possibilidade de aceitação das atividades planejadas pela equipe. A aceitação ao nosso cronograma de ações. Os participantes dessa pesquisa estavam envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Proporcionou um processo de reflexão-ação-reflexão que ajuda aos professores e alunos a ter clareza sobre sua prática na arte marcial do jiu-jitsu, promovendo mudanças atitudinais necessárias para assegurar uma boa formação dos futuros atletas e cidadãos. Resultados: Os resultados do projeto não foram generalizados, já que tínhamos como base toda uma estrutura física e psicossocial a serem trabalhados com cada indivíduo, respeitando as diferenças individuais. Por sua vez os resultados foram bastante satisfatórios já que os processos de aprendizagem foram inseridos de uma forma mais clara e abrangente tanto aos alunos como aos professores que ministravam suas aulas, a troca de conhecimento tanto por parte dos acadêmicos quanto dos professores da arte marcial do jiu – jitsu. Os resultados foram bastante satisfatórios ou seja os resultados competitivos foram alcançados em decorrencia não só do trabalho realizado pelo Programa de Atividade Curricular de Extenção, mas tambem pelo apoio dos professores e familiares que acompanhavam e incentivam seus filhos a prática da modalidade esportiva do jiu – jitsu como forma da promoção da saude e lazer em suas vidas. Considerações finais: O Jiu-Jítsu é uma luta de respostas rápidas que, para isso, sobrecarrega muito o sistema anaeróbico e exige tensão constante sobre os músculos. O sistema cardiovascular deve estar 100% preparado para atender às solicitações das “explosões” desencadeadas por movimentos rápidos.

928 orientações de enfermagem na promoção do aleitamento materno no centro de parto normal intra- hospitalar: relato de experiencia
milton pastor machado, Kamila Azevedo de Oliveira, Stefany Medeiros Barroso, Erica dos Santos Navegante

orientações de enfermagem na promoção do aleitamento materno no centro de parto normal intra- hospitalar: relato de experiencia

Autores: milton pastor machado, Kamila Azevedo de Oliveira, Stefany Medeiros Barroso, Erica dos Santos Navegante

Introdução: O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, tendo muitas vantagens para a mãe e para o bebê: prevenindo infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias, além de ter efeito protetor sobre as alergias (1). Objetivos: Relatar a ótica dos discentes de enfermagem durante o período de estágio supervisionado urbano da disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar da Saúde da Mulher e orientações relacionadas ao aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência a partir da vivencia no CPNI da Maternidade de Referência da Zona Leste Ana Braga. As atividades desenvolvidas ocorreram no período de 20/03 à 09/05 de 2017, por três acadêmicos do 9º período de enfermagem, supervisionados pela preceptora de estágio da disciplina. O método didático utilizado foi orientação verbal baseado no manual sobre aleitamento materno do Ministério da Saúde. Resultados e Discussões: percebeu-se o entusiasmo das puérperas com as orientações, cada uma colaborava com seu conhecimento e experiência de gestações anteriores, o desenvolvimento das atividades possibilitaram aos acadêmicos experiências e situações de aprendizagem através da integração ensino e serviços de saúde. Considerações Finais: o estágio supervisionado urbano desenvolvido representa importante oportunidade de contato entre os acadêmicos e a comunidade, possibilitando a troca de conhecimentos e experiências para a reflexão e mudança de comportamento.

1077 A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DOS HÁBITOS DE VIDA ATIVA DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM/PA
Katiane dos Santos de Sousa, Edna Ferreira Coelho Galvão, Ecilda Gabriele Santos Maciel, Ana Paula Rocha de Sousa, Ana Cristina Vasconcelos Caetano, Ludymyla Pinheiro dos Santos, Max José Vieira Carvalho

A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DOS HÁBITOS DE VIDA ATIVA DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM/PA

Autores: Katiane dos Santos de Sousa, Edna Ferreira Coelho Galvão, Ecilda Gabriele Santos Maciel, Ana Paula Rocha de Sousa, Ana Cristina Vasconcelos Caetano, Ludymyla Pinheiro dos Santos, Max José Vieira Carvalho

APRESENTAÇÃO Informações sobre comportamentos que favoreçam a proteção e manutenção da saúde dos educandos chegam a todo momento, porém, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, estas informações se mostram insuficientes para estes fins, então, cabe à Educação Física Escolar lidar com conhecimentos conceituais, atitudinais e processuais da cultura corporal de movimento, para auxiliar na educação para uma vida ativa (BRASIL, 1998). Neste sentido, a Educação Física pode colaborar com o universo de práticas sociais que motivem os indivíduos a perceberem os benefícios de se ter uma vida ativa, sendo importante que as aulas ofereçam motivação e sejam prazerosas aos alunos, para que possam internalizar tais motivações para sua vida cotidiana e, desta forma, melhorar as condições físicas relacionadas à saúde (TESSELE NETO, 2012). Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar se a motivação nas aulas de Educação Física possui influência no desenvolvimento dos hábitos de vida ativa de escolares do ensino médio de uma escola pública do município de Santarém/PA. Tendo como objetivos específicos: identificar o perfil sociodemográfico dos participantes; verificar quais são os hábitos de vida ativa dos escolares; identificar se as motivações para participar das aulas de Educação Física possuem relação com os hábitos de vida ativa dos educandos; e, levantar o perfil de aptidão física relacionada a saúde dos escolares. METODOLOGIA Esta pesquisa seguiu uma abordagem quantitativa, caracterizada como estudo de caso. Foi realizada em uma escola pública do município de Santarém/PA, com alunos do 2º e 3º anos do ensino médio, de 14 à 28 anos, totalizando 494 alunos. Os dados sobre perfil sociodemográfico e hábitos de vida ativa, foram coletados por meio de questionário estruturado e elaborado pelos pesquisadores. Para identificar as motivações sobre participação nas aulas, foi utilizado o questionário de Kobal (1996), que avalia as motivações intrínsecas e extrínsecas nas aulas de Educação Física. E para levantar o perfil de aptidão física relacionada à saúde utilizou-se o manual de testes e avaliação do Projeto Esporte Brasil, PROESP-Br, Versão 2016. Os testes foram aplicados em 79,8% da amostra, com idades entre 14 e 17 anos, por conta do limite de análise do PROESP-Br (GAYA; GAYA, 2016). Para análise da aptidão física, os dados foram comparados com as referências apresentadas pelo PROESP-Br, classificando a amostra em zonas de risco à saúde ou saudável. Após esse processo, os dados da aptidão física, juntamente com os dados do perfil sociodemográfico, hábitos de vida ativa, e motivação nas aulas, foram processados no software BioEstat 5.0, através de técnicas de estatística transformação e ordenação, para obtenção do percentual da amostra em cada questionário ou teste. RESULTADOS Com relação ao perfil sociodemográfico, 56,9% dos participantes são do sexo feminino, e 43,1% dos participantes são do sexo masculino. Foi identificado que 95,1% possuem idades entre 14 e 18 anos, e 79,9% da amostra possui o estado civil solteiro. Com relação ao nível socioeconômico, a maioria, 37%, possui renda entre 1 e 2 salários mínimos. E apesar da escola estar localizada na zona urbana do município, existe uma parcela de 11,4% de alunos que residem na zona rural. Referente aos hábitos de vida ativa, 84,4% dos alunos participam das aulas, e apenas 15,6% não participam. Sendo que 88,6% dos alunos praticam alguma atividades física, constatando-se que a maioria não se encontra em um estado de total inatividade. Revelou-se que 54,4% da amostra pratica algum tipo de esporte fora da escola, sendo o futebol mais citado. 28,1% da amostra afirmou praticar exercícios de força, enquanto que 59,3% afirmaram praticar exercícios aeróbicos, logo, estes são mais praticados que os exercícios de força. Quanto à motivação intrínseca para participar das aulas, a maioria dos alunos concordou com o item “Acho importante aumentar meus conhecimentos sobre esporte e outros conteúdos”, porém, se as aulas de Educação Física possuirem caráter esportivista, os alunos podem ser desmotivados para tal (SILVA, 2012). Já a discordância apareceu no item “As aulas me dão prazer”, infere-se então que os alunos não sentem satisfação ao participarem das aulas, pode-se agregar isto a falta de significado destas aos alunos. Na motivação extrínseca, obteve-se como concordância o item “Preciso tirar boas notas”, assim, os alunos estão motivados à participar das aulas para aumentar suas médias na escola. Como discordância, destacou-se o item “Meu rendimento é melhor que o dos meus colegas”, logo, os alunos não buscam se sobressair diante de seus colegas nas aulas. Sobre os dados de aptidão física na zona saudável, as meninas apresentaram, 46,1% na RCE, 37,7% na flexibilidade, 27,2% para resistência muscular localizada, 39,2% para IMC, e 13,4% para aptidão cardiorrespiratória. Já os meninos demonstraram, 59,2% na RCE, 44,2% no IMC, 40,2% na aptidão cardiorrespiratória, 38,8% na flexibilidade, e 32,2% na resistência muscular localizada. Os dados de ambos os sexos se mostram positivos, pois a maioria está saudável pelos indicadores utilizados. Então, estes indivíduos mostram-se ativos, contribuindo para a manutenção da sua saúde. Na zona de risco à saúde, as meninas apresentaram 34,8% na aptidão cardiorrespiratória, 19,2% na resistência muscular localiza, 9% na flexibilidade, 8,3% no IMC, e 0% na RCE. Os meninos demonstraram 21,4% na resistência muscular localizada, 14,5% na flexibilidade, 11,6% na aptidão cardiorrespiratória, 8,3% no IMC, e 1% na RCE. Mesmo com a maioria dos escolares apresentando dados positivos, ainda há uma boa parcela da amostra na zona de risco à saúde, e para estes deve-se promover programas que objetive melhorar sua aptidão física. CONCLUSÃO A respeito da motivação, infere-se que a motivação intrínseca possui mais relação com os resultados sobre hábitos de vida ativa dos alunos, do que a motivação extrínseca, considerando que os alunos participam das aulas para aumentar seus conhecimentos sobre esporte e outros conteúdos, e que os esportes mais praticados fora do ambiente escolar são os mesmos praticados nas aulas, revelando que as aulas acabam influenciando essas práticas esportivas. Sobre o perfil de aptidão física relacionada à saúde, a maioria se mostra saudável o que pode ser atribuído a faixa etária dos educandos, propícia para o melhor desempenho, além de sua participação em atividades físicas dentro e fora da escola, porém se tem uma parcela considerável na zona de risco à saúde, o que é preocupante nesta fase, assim fomenta a necessidade dos mesmos aderirem a um estilo de vida mais ativo e serem orientados e motivados para tal. REFERÊNCIAS BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998. GAYA, Adroaldo; GAYA, Anelise Reis. Projeto Esporte Brasil: manual de testes e avaliação. Porto Alegre: UFRGS, 2016. KOBAL, Marília Corrêa. Motivação intrínseca e extrínseca nas aulas de Educação Física. Campinas: Universidade de Campinas, 1996. 176 f. Dissertação de Mestrado em Educação Física, Campinas, 1996. TESSELE NETO, Leo José. A participação nas aulas de Educação Física no ensino médio: motivações intrínsecas e extrínsecas. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalho de Conclusão de Curso - Curso de Educação Física, Porto Alegre, 2012. SILVA, Francimar Ramos da. Níveis de motivação de escolares nas aulas de Educação Física na cidade de Candeias do Jamari – RO. Rondônia: Fundação Universidade Federal de Rondônia, 2012. 49 f. Monografia de Graduação – Curso de Educação Física, Rondônia, 2012.

1741 ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO: PROMOVENDO UMA VIDA SAUDÁVEL.
Fernando Kleber Martins Barbosa, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Marcos José Risuenho Brito Silva, Aliny Cristiany Costa Araújo, Regiane Camarão Farias, Diully Siqueira Monteiro, Camila Leão do Carmo, Bruna Renata Farias dos Santos

ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO: PROMOVENDO UMA VIDA SAUDÁVEL.

Autores: Fernando Kleber Martins Barbosa, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Marcos José Risuenho Brito Silva, Aliny Cristiany Costa Araújo, Regiane Camarão Farias, Diully Siqueira Monteiro, Camila Leão do Carmo, Bruna Renata Farias dos Santos

Apresentação: A importância do aleitamento materno tem sido internacionalmente enfatizada em diversos documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomendam o aleitamento materno exclusivo por seis meses de vida, pois ele já tem todos os nutrientes necessários. Baseados nessas evidências científicas dos benefícios do aleitamento materno exclusivo, muitos países, dentre eles o Brasil, assumiram oficialmente a recomendação de alimentos complementares após os seis meses de idade. O objetivo é relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem, com puérperas em uma maternidade de referencia, transmitindo informações a estas sobre a importância do aleitamento materno. Desenvolvimento do Trabalho: O trabalho é um estudo descritivo do tipo realto de experiência, cuja atividade realizada ocorreu na presença de cinco puerperas, e consistiu em explicar sobre os principais aspectos do aleitamento materno, para isso foi utilizado e um folder contendo informações a respeito do tema, como as vantagens do aleitamento, da amamentação exclusiva, as técnicas da amamentação incluindo a pega do bebê e o posicionamento deste e da mãe, a importância de não utilizar mamadeira entre outros. Foi mencionado também, sobre a alimentação da mãe, esclarecendo que as mesmas não necessitam de uma dieta especial, podendo comer os mesmos alimentos de sua família. Após isso foram esclarecidas algumas dúvidas. Resultados e/ou Impactos: Notamos que as mães mostraram-se participativas, expressando seus pensamentos, expondo suas ideias e contribuindo de forma positiva para a realização da atividade. A pesar de que algumas não tinham conhecimento algum a respeito do assunto, e uma das dúvidas foi sobre o tempo de mamada, onde foi esclarecido que deve ocorrer o esvaziamento das mamas, pois favorece maior produção do leite e faz com que a criança receba uma quantidade adequada de gorduras em todas as mamadas, motivo de muitas mães pensarem que seu filho não está engordando ou que seu leite é fraco. Considerações Finais: Essas informações devem ser transmitidas às mulheres desde a gestação, principalmente para mães primigestas que necessitam de informações a respeito deste assunto. As mulheres precisam conscientizar-se da relevância do aleitamento materno, pois o ato de mamar evita muitas doenças e promove um aumento na expectativa de vida dos recém-nascidos reduzindo dessa forma a mortalidade.

2594 Promoção do desenvolvimento de crianças nascidas prematuras: criação e validação de material educativo para a família
Rayla Lemos, Maria de La ò Ramallo Veríssimo

Promoção do desenvolvimento de crianças nascidas prematuras: criação e validação de material educativo para a família

Autores: Rayla Lemos, Maria de La ò Ramallo Veríssimo

Apresentação: Materiais educativos são uma estratégia eficaz e de baixo custo para promoção do desenvolvimento infantil, especialmente em crianças expostas à condições de risco e vulnerabilidade, como as crianças nascidas prematuras. O objetivo deste estudo foi organizar e validar material educativo para a promoção do desenvolvimento funcional de crianças nascidas prematuras.  Desenvolvimento do trabalho: Estudo de caráter metodológico, com abordagem mista quali e quantitativo, exploratório e analítico. Mediante revisão integrativa da literatura foi organizado o conteúdo que orientou a construção de um material educativo para promoção do desenvolvimento da criança nascida prematura. Este foi submetido à cuidadores, membros do público alvo e profissionais-juízes para validação com estratégias participativas de coleta de dados com grupo focal e web-questionário, respectivamente. Utilizou-se os referenciais da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, da Promoção da Saúde e da Educação Popular e Saúde. Os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo temático e os quantitativos à análise descritiva; definiu-se 80% como índice de concordância. Aspectos éticos: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (parecer 447.725 /CAAE: 20941313.4.0000.5392). Resultados: Participaram 53 profissionais, da área de saúde e da comunicação e educação, e 16 cuidadores. O material educativo teve grande aceitação; foi validado pelos profissionais da saúde e cuidadores familiares, que relataram interesse em aplicá-lo em sua prática e compartilhá-lo com outras famílias. Não alcançou 80% de concordância entre os profissionais das áreas de educação e da comunicação, que apresentaram críticas em relação ao projeto gráfico. Foi destacado o Quadro de habilidades funcionais, como principal inovação e fonte de informações para acompanhamento e promoção do desenvolvimento da criança. As famílias consideraram a linguagem do material clara e acessível, refletindo sua experiência e atendendo a uma lacuna na orientação aos do desenvolvimento da criança nascida prematura. Considerações finais: O material educativo produzido tem potencial para apoiar famílias na promoção do desenvolvimento de crianças nascidas prematuras. Tem como principal contribuição a disponibilização de um material educativo interativo inédito para promoção do desenvolvimento da criança nascida prematura

2717 Jornal Escolar como ferramenta do Protagonismo Juvenil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM-Campus Parintins.
LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, David Pantoja Yoshii

Jornal Escolar como ferramenta do Protagonismo Juvenil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM-Campus Parintins.

Autores: LEANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, David Pantoja Yoshii

As mídias escolares são qualificadas pelos processos de ensino e aprendizagem dos quais resultam. E, nesse contexto, o jornal escolar surge como uma proposta pedagógica que torna os alunos partícipes ativos em seu próprio desenvolvimento crítico, tendo o professor como principal mediador de tal processo. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados da produção do jornal escolar do IFAM Campus Parintins, discutindo de que maneira esse gênero midiático pode tornar-se uma ferramenta importante ao desenvolvimento do pensamento crítico e do protagonismo juvenil dos estudantes do referido instituto. Este estudo é resultante de um projeto de programas integrais que teve como participantes estudantes do 2º Ano dos Cursos Técnicos Integrados em Administração, Agropecuária e Informática. Houve, a priori, uma prévia seleção de alunos para compor a redação do jornal e, após essa etapa, os discentes selecionados participaram de reuniões semanais com a equipe coordenadora do projeto, a fim de designar funções e selecionar conteúdos relevantes para cada edição. Por meio de votação, o nome escolhido para o jornal foi “IFAM News”, tendo a duração entre os meses de julho e novembro de 2017, com edições quinzenais destinadas a professores, técnicos e estudantes de todo o campus. A partir dos resultados obtidos em cada edição, pôde-se concluir que projetos como esse favorecem o necessário compromisso do aluno com sua própria aprendizagem, pois os estudantes participaram ativamente das ações propostas, sendo uma experiência enriquecedora ao desenvolvimento não apenas crítico, mas também de iniciativa, responsabilidade e criatividade.

2773 Roda de conversa "Trocando ideias sobre diabetes": Relato de experiência
Fernanda Cessel Marques, Isabela Maria Hutim Fonseca, Millena de Albuquerque Silva, Matheus Chaves Bezerra, Pedro Abreu de Souza Filho, Taciane Melo de Sousa, Taciana Lemos Barbosa

Roda de conversa "Trocando ideias sobre diabetes": Relato de experiência

Autores: Fernanda Cessel Marques, Isabela Maria Hutim Fonseca, Millena de Albuquerque Silva, Matheus Chaves Bezerra, Pedro Abreu de Souza Filho, Taciane Melo de Sousa, Taciana Lemos Barbosa

Apresentação: Entre as dificuldades do paciente diabético para o controle da doença, encontram-se principalmente a transgressão alimentar, os problemas com a medicação e as influências interpessoais, as quais englobam um conjunto de crenças e valores do indivíduo. Todos esses fatores refletem no enfrentamento da doença e no autocuidado. A fim de promover maior adesão ao tratamento e controle da DM, recomenda-se a utilização da Educação Popular em Saúde. Esta se expressa pelo jeito dialógico, de partir do saber e da vida dos participantes, de questionar as distâncias e hierarquias, e pela construção de uma cidadania crítica. Desta forma objetivou-se compartilhar a experiência da Roda de Conversa na abordagem do autocuidado em indivíduos diabéticos atendidos pela UBSF S-42 em Manaus. Desenvolvimento do trabalho: A roda de conversa foi realizada juntamente com um nutricionista, com dois profissionais de educação física e se mostrou uma maneira dinâmica e inclusiva de trabalhar temáticas de forma harmônica às percepções de saúde e vivência individuais ou coletivas. Nesta, houve troca de conhecimento dos participantes com os alunos e os profissionais e foi um momento oportuno para se esclarecer dúvidas sobre a fisiopatologia da diabetes, o tratamento e o autocuidado. Resultados e/ou impactos: Pôde-se perceber que houve uma boa interação entre os participantes, que se demonstraram interessados e colaborativos em participar. Nesta, houve troca de conhecimento dos participantes com os alunos e os profissionais. Além disso, foi um momento oportuno para se esclarecer muitas dúvidas sobre a fisiopatologia da diabetes, o tratamento e o autocuidado alimentar e sensorial, como com a pele. Considerações finais: Por meio deste estudo pode-se perceber a importância do desenvolvimento de estratégias e ações que favoreçam a promoção à saúde sobre a diabetes de forma acessível e com práticas pautadas em educação popular em saúde, para que seja reafirmado o compromisso com a universalidade, a equidade, a integralidade e a efetiva participação popular no SUS.

2922 MÃOS AMIGAS: UMA CAMPANHA DE COMBATE AO SUICÍDIO E VALORIZAÇÃO À VIDA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Isabelle Louise da Cruz Lopo de Figueiredo, Luciana Costa Pinto da Silva, Lorena Praia Bezerra, Iuri Matias Oliveira Schreiner, Lázara Gabriela Oliveira Silva

MÃOS AMIGAS: UMA CAMPANHA DE COMBATE AO SUICÍDIO E VALORIZAÇÃO À VIDA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Autores: Isabelle Louise da Cruz Lopo de Figueiredo, Luciana Costa Pinto da Silva, Lorena Praia Bezerra, Iuri Matias Oliveira Schreiner, Lázara Gabriela Oliveira Silva

Apresentação: A Medicina, apesar da atual crise, ainda é uma profissão que oferece grande realização material, intelectual e emocional, sendo considerada uma área de fascínio de muitos. Sua importância na sociedade costuma gerar expectativas demasiadas, as quais muitas vezes levam a frustrações e decepções significativas que promovem grande impacto na saúde de estudantes, residentes e médicos. Tratando-se de acadêmicos, a pressão sobre cada um inicia-se ainda precocemente na fase de preparo para o vestibular: o cansaço e estresse físico-emocional que permeiam as rotinas de estudo sobrecarregam os alunos e muitas vezes levam a cobranças excessivas causando transtornos de depressão e ansiedade . Ao ingressar no curso, a carga horária exaustiva, preocupação com atividades complementares, projetos de extensão e pesquisa, realização de provas e ainda manutenção de boas médias curriculares geram, novamente, um ambiente de grande cobrança não somente externa, mas também por parte dos próprios estudantes. Inúmeros estudos já foram realizados em diversas Universidades brasileiras, buscando avaliar a frequência de sintomas depressivos e ansiosos em futuros médicos, revelando inclusive distúrbios psiquiátricos, altas taxas de suicídio, uso abusivos de remédios e até mesmo drogas e álcool em abundância. Tais condutas promovem uma destruição do relacionamento dos acadêmicos consigo mesmos, com seus familiares, cônjuges e até mesmo com os pacientes. Em meio a esse cenário de insalubridade, a campanha Mãos Amigas, idealizada por alunos do curso de Medicina, visa criar um espaço saudável para se debater e refletir a respeito de saúde mental no contexto aonde estamos diariamente inseridos. Relato: Durante as semanas do mês de setembro de 2017, um grupo de aproximadamente 4 alunos voluntários pertencentes a  International Federation of Medical Students Associations (IFMSA) recrutaram mais alguns estudantes interessados, para juntos se reunirem e comandarem uma campanha em homenagem ao Setembro Amarelo, mês separado nacionalmente para ampla conscientização e prevenção do suicídio. O grupo foi orientados por uma equipe de profissionais composta por psicólogos e psiquiatras vinculados à Universidade e ao Ambulatório Araújo Lima. As programações foram realizadas durante as tardes de sexta-feira das 8:00 às 18:00, visto que seria o dia mais ameno para os estudantes participarem das atividades propostas pelo grupo. Inúmeros cartazes foram distribuídos por todo o prédio, divulgando as futuras atividades, propagando frases motivacionais, além de orientações de funcionamento do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP) da Faculdade de Medicina, até então pouco conhecido pelos próprios discentes que ali frequentam. A abertura da campanha Mãos Amigas iniciou-se as 8:00 do dia 15/09 com a distribuição de folders informativos e fitilhos amarelos no hall da Faculdade de Medicina. Ao mesmo tempo, os organizadores convidavam os acadêmicos para participarem de uma roda de conversa comandada por uma psicóloga a respeito de temas sugeridos pelos próprios alunos ao longo do dia, com intuito de promover uma discussão saudável a respeito de assuntos que inconformam e afetam os mesmos. Na semana seguinte (22/09), a programação iniciou-se às 14 horas com uma sessão de exercícios de relaxamento guiada por um instrutor em uma das salas da instituição. Exercícios de concentração, relaxamento, respiração e yoga foram ofertados durante a tarde para promover aos alunos um momento de distração, diversão e autoconhecimento. Ao final da atividade, os psicólogos e psiquiatras ali presentes promoveram um momento propício para os alunos expressarem seus sentimentos, angústias e inseguranças, buscando assim abrir os olhos dos estudantes para a real necessidade e importância de separarem semanalmente um tempo para si mesmos visando desligar-se momentaneamente dos problemas e chateações do cotidiano. Durante o terceiro e último dia (29/09), uma sessão de cinema, no auditório da Faculdade de Medicina foi promovida, veiculando um filme que demonstra um personagem conflituoso que passa por experiências e momentos parecidos com aqueles que os alunos enfrentam em suas realidades pessoais. Ao final, um discussão sobre o que foi visto é novamente iniciado pela equipe de apoio, debatendo e refletindo a respeito do que se viveu, não somente nesse dia, mas também ao longo das três semanas de atividades. Esse momento também foi reservado para os alunos expressarem opiniões sobre o que acharam e o que poderia ser melhorado em uma futura edição da Campanha Mãos Amigas. Resultados: A importância de expor a realidade do ambiente acadêmico diante do suicídio e outros transtornos emocionais e psiquiátricos é enorme, pois somente é possível identificar e solucioná-los quando se tem conhecimento de suas causas e consequências. Desse modo, os estudantes que se envolveram e participaram de todas ou algumas das atividades promovidas ao longo do mês de setembro puderam experimentar um momento único em meio a um cenário de tanta pressão e até mesmo opressão. Foi bonito e gratificante ver como os acadêmicos se engajaram e verdadeiramente se abriram durante as rodas de conversa, expondo suas vulnerabilidades e inseguranças a respeito das mais variadas variáveis acadêmicas ou não. A troca de experiências, conselhos e informações puderam criar um ambiente de amizade, cumplicidade e companheirismo que na boa parte do tempo são infelizmente substituídos por desejos insuperáveis de superioridade e batalha de egos. O mais importante com toda certeza foi saber que a mensagem principal foi claramente absorvida pelos alunos, os mesmos obtiveram inúmeras informações e orientações de quando e como procurar ajuda, e até mesmo fornecer amparo a algum amigo que esteja passando por um momento difícil. Puderam reconhecer a importância de reservar um momento para autoconhecimento e reflexão, lembrando sempre que como seres humanos possuímos muitas funções além de meros “estudantes de medicina” ou “futuros médicos”. Conclusão: Dessa forma, após todas as experiências vividas durante as programações do mês de setembro, é possível notar o crescimento pessoal tanto dos alunos que participaram das atividades como também dos que organizaram. O objetivo inicial da campanha foi plenamente alcançado, pois foi possível ver como os alunos interagiam uns com os outros e buscavam apoio e ajuda mútuos, além disso acompanhamento psiquiátrico e psicológico contínuo foi ofertado aos alunos com intenção de continuar com aquilo que foi iniciado ao longo do nono mês do ano de 2017. É necessário falar sobre esse tema! É importante reconhecermos que não estamos sozinhos nessa longa jornada e que muito podemos fazer para modificar o ambiente aonde estudamos. A primeira edição da Campanha Mãos Amigas superou todas as expectativas e preparou um terreno fértil para fazer florescer o início de uma Universidade mais humana e sensível às necessidades e angústias de seus próprios alunos.

2938 O papel da radiocomunicação no campo da Saúde da Criança – Uma atividade ensino em serviço
Judith Barroso de Queiroz, Francicléia dos Santos Azevedo, Alexandra Procópio da Silva, Pablo Douglas Lima da Silva, Camila Inhamuns Correa, Karen Aline Brandão Campos Abtibol, José Paulo Guedes Saint'Clair, Matheus de Souza Cerveira Pereira, Juliana Salgado Pio Oliveira Salgado Pio Oliveira, Ana Carolina Barros da Silva Nogueira, Ana Luiza Teles Novelleto

O papel da radiocomunicação no campo da Saúde da Criança – Uma atividade ensino em serviço

Autores: Judith Barroso de Queiroz, Francicléia dos Santos Azevedo, Alexandra Procópio da Silva, Pablo Douglas Lima da Silva, Camila Inhamuns Correa, Karen Aline Brandão Campos Abtibol, José Paulo Guedes Saint'Clair, Matheus de Souza Cerveira Pereira, Juliana Salgado Pio Oliveira Salgado Pio Oliveira, Ana Carolina Barros da Silva Nogueira, Ana Luiza Teles Novelleto

Introdução:  O programa consolidou-se como uma proposta de educação em saúde em uma  Unidade Básica de Saúde e a preceptoria de Residentes em Pediatria e alunos do último ano  de Medicina das Universidades  em parceria com uma Radio local,  levando à comunidade, inclusive,  até outras regiões do  país e alguns países no exterior, dentre eles Argentina e Alemanha,  informações sobre saúde no âmbito da prevenção e esclarecimento de assuntos que abordam a saúde da criança e do adolescente.  Objetivo: Divulgar ações realizadas na Unidade de Saúde e informações acerca da saúde e cuidados com as crianças e adolescentes, aos moradores da zona leste da cidade, através da utilização da linguagem simples e acessível para maior qualidade na interação entre alunos, residentes e comunidade. Métodos:  Para elaboração de cada programa semanal, com duração de 1h, os alunos e residentes reuniram-se em  grupo para pesquisa, preparação do tema do programa e exposição prévia para a preceptora. Temas em Pediatria de acordo com o Calendário do Ministério da Saúde e alguns solicitados pelos ouvintes durante as programações diárias da rádio, sendo eles: Prevenção de Acidentes, Dengue, Hanseníase, Alimentação  saudável, Autismo, A criança na era digital, Prevenção da Hipertensão arterial em crianças e adolescentes.  Os ouvintes participaram através do telefone, ao vivo, por meio de perguntas na rede social da Rádio. Resultados: O programa encontra-se em andamento e está consolidado dentro da programação da rádio comunitária; obteve ótimos resultados com a prática da educação em saúde, tanto para acadêmicos, residentes, quanto para a comunidade.    Conclusão: O projeto promove uma excelente interação entre os alunos e a comunidade, mantendo a credibilidade e seriedade da equipe que levou a um convite, para participação efetiva por parte da coordenação da rádio.

2967 PROMOÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA DA REGIÃO AMAZÔNICA POR INTERMÉDIO DE ATIVIDADES LÚDICAS
Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Stephany Siqueira Braga, Beatriz Duarte de Oliveira

PROMOÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA DA REGIÃO AMAZÔNICA POR INTERMÉDIO DE ATIVIDADES LÚDICAS

Autores: Bianca Leão Pimentel, Ivanete Miranda Castro de Oliveira, Mattheus Lucas Neves de Carvalho, Stephany Siqueira Braga, Beatriz Duarte de Oliveira

APRESENTAÇÃO: O cenário ribeirinho enfrenta dificuldades relacionadas à precariedade de ações de políticas públicas, incluindo a falta de acesso aos serviços públicos essenciais, como educação e saúde. Na Amazônia brasileira, por exemplo, a falta de equidade condiciona deficiências maiores na prestação de serviços, contribuindo para uma cobertura de saúde limitada. Neste sentido, o uso do lúdico vem como alicerce, contribuindo para melhora e eficácia dessas ações. O presente trabalho tem por objetivo relatar a vivência de acadêmicos de Enfermagem acerca da utilização de atividades lúdicas para promoção de saúde em uma comunidade ribeirinha da Amazônia. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Para execução das atividades, os discentes dividiram-nas em três momentos. Inicialmente utilizaram a música para manter a interação com o público, seguido de peça teatral, a fim de aludir ao tema “Saúde Bucal”, e finalizando com jogo de bingo, no qual o participante que respondesse primeiro três perguntas, de maneira exata sobre o exposto, seria premiado com um kit de higienização bucal. A atividade teve como intuito melhorar a qualidade de vida do público infantil e incentivar a prática de higienização oral, como medida profilática ao aparecimento de doenças e complicações, cumprindo, assim, com as estratégias de promoção à saúde estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vigente no país. RESULTADOS E OU IMPACTOS: Por meio da utilização de práticas lúdicas, notou-se a satisfação e participação das crianças em contato com o tema. Percebeu-se o aprendizado e fixação dos conhecimentos compartilhados, demonstrados por meio do jogo, onde perguntas sobre o exposto foram respondidas de maneira satisfatória pelas crianças. O lúdico teve por finalidade tornar a ação alegre, divertida e convidativa. Frente a isto, todos os participantes se envolveram e maior atenção pôde ser percebida durante operacionalização da atividade e abordagem do tema. Através do relato dos pais das crianças presentes, pode-se notar o quão importante se faz essas medidas para influencia-los e conscientiza-los quanto aos hábitos de higiene.  CONSIDERERAÇÕES FINAIS: Acredita-se que a presente vivência reflete contribuições à organização e aplicação de ações e estratégias de saúde voltadas às populações tradicionais da Amazônia, dentre estas, os ribeirinhos. Para isso, ressalta-se a importância de ações como esta voltadas à promoção a saúde do público infanto-juvenil.

3257 CARTILHA EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA
Isabela Guimarães Volpe, Everton Souza de Moraes, Isabela Medeiros dos Anjos, Cristina Brandt Nunes, Maria Auxiliadora de Souza Gerk

CARTILHA EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA

Autores: Isabela Guimarães Volpe, Everton Souza de Moraes, Isabela Medeiros dos Anjos, Cristina Brandt Nunes, Maria Auxiliadora de Souza Gerk

Apresentação: O processo de crescimento e desenvolvimento do lactente requer abordagens específicas por se tratar de um período crítico e sensível. As questões educativas aos pais, cuidadores e família devem permear as ações de saúde nesta fase. O enfermeiro e equipe de enfermagem tem papel fundamental no que tange as orientações, por meio da educação em saúde, que acontece na relação direta dos serviços com a população. Desse modo, foi elaborado um material educativo em formato de cartilha para fornecer informações pertinentes aos pais, cuidadores e familiares. Desenvolvimento do trabalho: A elaboração da cartilha deu-se a partir dos resultados encontrados na pesquisa “Consulta de enfermagem com crianças menores de sete meses: caracterização demográfica, principais queixas e diagnósticos”, aprovada pela Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Após analisar os dados apontados pelo estudo, decidiu-se elaborar o material educativo, destinado aos pais, cuidadores e família. A cartilha foi elaborada de fevereiro a março de 2017. Resultados: A cartilha, denominada “Saúde do bebê no primeiro semestre de vida: dicas e orientações em saúde”, aborda: cuidados com o coto umbilical, cuidados com a pele, higiene corporal, crescimento, marcos do desenvolvimento, aleitamento materno e sua importância, alimentação complementar e vacinação. O material foi elaborado para proporcionar empoderamento aos pais, cuidadores e famílias no cuidado com as crianças, mediante uma linguagem de fácil compreensão. Considerações finais: Entende-se a importância do uso de material educativo como ferramenta de efetivação da educação em saúde, sendo que a cartilha auxiliará, não somente os pais, cuidadores e família, mas os profissionais da saúde responsáveis pelo cuidado. A aplicação deste instrumento de intervenção no âmbito da atenção primária, se mostra facilitador das práticas educativas. 

3349 CARTILHA EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA
Isabela Guimarães Volpe, Everton Souza de Moraes, Isabela Medeiros dos Anjos, Cristina Brandt Nunes, Maria Auxiliadora de Souza Gerk

CARTILHA EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA

Autores: Isabela Guimarães Volpe, Everton Souza de Moraes, Isabela Medeiros dos Anjos, Cristina Brandt Nunes, Maria Auxiliadora de Souza Gerk

Apresentação: O processo de crescimento e desenvolvimento do lactente requer abordagens específicas por se tratar de um período crítico e sensível. As questões educativas aos pais, cuidadores e família devem permear as ações de saúde nesta fase. O enfermeiro e equipe de enfermagem tem papel fundamental no que tange as orientações, por meio da educação em saúde, que acontece na relação direta dos serviços com a população. Desse modo, foi elaborado um material educativo em formato de cartilha para fornecer informações pertinentes aos pais, cuidadores e familiares. Desenvolvimento do trabalho: A elaboração da cartilha deu-se a partir dos resultados encontrados na pesquisa “Consulta de enfermagem com crianças menores de sete meses: caracterização demográfica, principais queixas e diagnósticos”, aprovada pela Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Após analisar os dados apontados pelo estudo, decidiu-se elaborar o material educativo, destinado aos pais, cuidadores e família. A cartilha foi elaborada de fevereiro a março de 2017. Resultados: A cartilha, denominada “Saúde do bebê no primeiro semestre de vida: dicas e orientações em saúde”, aborda: cuidados com o coto umbilical, cuidados com a pele, higiene corporal, crescimento, marcos do desenvolvimento, aleitamento materno e sua importância, alimentação complementar e vacinação. O material foi elaborado para proporcionar empoderamento aos pais, cuidadores e famílias no cuidado com as crianças, mediante uma linguagem de fácil compreensão. Considerações finais: Entende-se a importância do uso de material educativo como ferramenta de efetivação da educação em saúde, sendo que a cartilha auxiliará, não somente os pais, cuidadores e família, mas os profissionais da saúde responsáveis pelo cuidado. A aplicação deste instrumento de intervenção no âmbito da atenção primária, se mostra facilitador das práticas educativas.