15: Vivências no serviço como uma prática de aprendizagem
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCA 02 Sala 08 - Tucandeira    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
1000 DIFICULDADES E CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
milton pastor machado, Kamila Azevedo de Oliveira, Jessica Rhamonni Pereira da Silva, Igor Castro Tavares, Anne Caroline Sampaio Soares

DIFICULDADES E CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Autores: milton pastor machado, Kamila Azevedo de Oliveira, Jessica Rhamonni Pereira da Silva, Igor Castro Tavares, Anne Caroline Sampaio Soares

Introdução: O Estágio Curricular Supervisionado é o período de transição da sala de aula para a realidade do trabalho de Enfermagem, sendo um espaço de desenvolvimento profissional, moral, ético e necessário na área de saúde 1. Objetivos: A pesquisa teve como objetivo analisar as dificuldades e contribuições dos estágios supervisionados para a formação dos acadêmicos de enfermagem Metodologia: Sendo abordado um estudo descritivo, documental, por meio de uma revisão integrativa de literatura sobre o ensino de Enfermagem no estágio supervisionado. Resultados e Discussões: Na presente revisão integrativa, analisou-se cinco artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos previamente. Em relação aos objetivos desta revisão, ou seja, dificuldades e contribuições do estágio supervisionado para a formação dos acadêmicos de enfermagem, observou-se que nos artigos que compõem a amostra, são apontadas as facilidades e dificuldades encontradas no acompanhamento e na avaliação dos estudantes e a descrição do relacionamento interpessoal envolvendo estudantes, professores supervisores, funcionários e pacientes das instituições onde foram realizados os estágios. Considerações Finais: o estágio contribui para a formação do discente através de sua inserção em campo pratico, colocando-o frente a situações inesperados e que requerem habilidades e conhecimentos previamente adquiridos durante a parte teórica do curso, expondo a procedimentos técnicos e administrativos, criando e fortalecendo o dinamismo e a interação Inter e multiprofissional.

1020 SABERES DA COMUNIDADE ACERCA DA APLICAÇÃO DA MANOBRA DE HEIMLICH: AÇÃO DE UMA LIGA ACADÊMICA EM SAÚDE
Tatiane Lima da Silva, Andreza Dantas Ribeiro, Brenda dos Santos Coutinho, Rebeka Santos da Fonseca, Renan Fróis Santana, Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira, Simone Aguiar da Silva Figueira

SABERES DA COMUNIDADE ACERCA DA APLICAÇÃO DA MANOBRA DE HEIMLICH: AÇÃO DE UMA LIGA ACADÊMICA EM SAÚDE

Autores: Tatiane Lima da Silva, Andreza Dantas Ribeiro, Brenda dos Santos Coutinho, Rebeka Santos da Fonseca, Renan Fróis Santana, Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira, Simone Aguiar da Silva Figueira

Apresentação: A aspiração de corpo estranho (ACE) é caracterizada por uma intercorrência grave e que, potencialmente pode levar a óbito. Estudos revelam que pode ocorrer em qualquer fase da vida, porém possui maior incidência em crianças, compreendendo cerca de 80% dos casos de ACE com um pico de incidência entre 1 e 3 anos. Nas crianças, o episódio de asfixia tem o quadro de engasgo seguido de acesso de tosse, muitas vezes acompanhado de cianose perilabial. A identificação precoce da ACE é essencial, pois o retardo no seu reconhecimento e tratamento pode incorrer em sequela definitiva ou um dano fatal. Assim, o uso da manobra de Heimlich é o atendimento inicial nessa situação, cujo a técnica consiste na aplicação de cinco compressões interescapulares ou cinco compressões abdominais com a finalidade de remover o corpo estranho das vias aéreas. Para tanto, torna-se necessário que a população em geral receba capacitações e cursos de atualizações com intuito de reconhecer as situações norteadoras de riscos de acidentes na infância, intervindo e agindo na prevenção destes. Assim, o estudo objetivou analisar o conhecimento de adultos sobre a aplicação da manobra de Heimlich após a realização de um método de educação em saúde, a partir de uma ação em saúde realizada no município de Santarém-PA. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido por discentes e docentes da Liga Acadêmica de Saúde Coletiva da Amazônia (Liascoa) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Campus XII, durante a execução do Projeto Uepa na Comunidade, projeto este centrado na extensão universitária, efetivado no município de Santarém-Pará, em outubro de 2017. Foram realizadas orientações pelos acadêmicos de enfermagem sobre a aplicação da manobra de Heimlich utilizando bonecos com tamanhos que simulavam a estrutura corpórea de crianças, incluindo-se bebês, com a abordagem em especial para adultos que possuíam filhos menores de 10 anos, após foi empregado um questionário fechado aos participantes a fim de se obter o conhecimento alcançado da temática. A análise dos dados ocorreu através do uso da estatística descritiva, utilizando o programa Microsoft Excel (2016) para melhor disposição dos dados. Resultados e/ou impactos: A amostra do estudo compreendeu 13 participantes, com idades que variavam entre 18 a 67 anos, cuja média foi de 35,3 anos, no qual 61,5 % eram do sexo feminino e 38,5% do masculino. No que se refere à renda mensal familiar, a mais incidente foi de 1 a 2 salários mínimos e de 3 a 4 salários mínimos, correspondendo a 38,5% cada. Quanto ao estado civil, o de casado ou vivendo com o parceiro se evidenciou em 61,5% dos pesquisados, seguido de 30,8% solteiros e 7,7% viúvo. A educação em saúde explicitou que em crianças com idade inferior de um ano (bebês), o procedimento consiste em posicioná-la em decúbito ventral com a cabeça levemente inclinada para baixo, estando a criança apoiada na perna do socorrista, que utiliza como auxílio a mão, e com ela segura a cabeça pelo mento com o primeiro e quinto metacarpo, pois a maioria da comunidade não está capacitada para realizar o atendimento de primeiros socorros, visto não possuir conhecimento acerca do assunto. Posterior à ação educativa, foi aplicado o questionário, o primeiro questionamento avaliou se os indivíduos conheciam a manobra de Heimlich, no qual 84,6% responderam que sim, e 15,4% não, isso refere que mesmo sendo um índice pequeno dos que desconhecem, a capacitação do leigo em suporte básico de vida é fundamental para salvamento de vidas e prevenção de sequelas, pois este atuará prestando os primeiros socorros, sendo esses cuidados imediatos devendo ser prestados obrigatoriamente de forma rápida e eficaz na reversão do perigo eminente de vida que a pessoa se encontra, atentando para o cumprimento dos principais objetivos que são a manutenção das funções vitais e a prevenção de agravamento de suas condições através da aplicação das medidas e procedimentos enquanto a assistência qualificada não está presente. Referente à questão sobre se eles acreditavam que a manobra de Heimlich poderia reverter à asfixia, todos os indivíduos responderam sim, mostrando que se apreendeu da palestra o conteúdo assertivo sobre a temática, pois se uma criança apresentar obstrução completa, com incapacidade de falar ou tossir, a asfixia poderá rapidamente ser letal, sendo a manobra de heimlich usada para promover o deslocamento do objeto usando tapas nas costas e compressões torácicas em lactentes e crianças maiores. Outro ponto investigado foi se os envolvidos na pesquisa já haviam presenciado o ato da pessoa com engasgo, 61,5% responderam sim, evidenciando que os acidentes que envolvem obstrução das vias aéreas são frequentes no cotidiano da comunidade, pois se verifica, atualmente, que o número de crianças que apresentam ACE tem aumentado, seja ela parcial ou total, além disso, a ocorrência nas demais faixas etárias do ser humano é possível. Os pesquisados também foram perguntados se já tinham visto outra pessoa realizar a manobra antes da orientação, sendo que 53,8% já haviam presenciado, esse resultado positivo se dá por ocorrer, geralmente, a realização de cursos de primeiros socorros aplicados em intuição de ensino ou local de trabalho onde os participantes atuavam. E, por fim quando indagados se após a orientação conseguiriam aplicar a manobra de heimlich, 92,3% afirmaram que teriam capacidade de fazê-lo, corroborando com um estudo que realizou um projeto de extensão no ensino da prática da manobra de heimlich em que alguns participantes relataram que já vivenciaram situações semelhantes e que, se tivessem informações necessárias, poderiam ter prestado ajuda com mais qualidade técnica às vítimas. Considerações finais: Dessa forma, percebeu-se que a maioria dos participantes já possuía saberes acerca da prática da manobra, porém com dúvidas sobre detalhes de como aplicá-la. Ademais, após a orientação se consideraram mais capazes de realizá-la, caso se deparassem com a ocorrência do engasgo. Além disso, a ação se mostrou importante na construção acadêmica do estudante de enfermagem, pois a atuação do enfermeiro não se restringe apenas à assistência direta, mas de participar na execução do socorro às vítimas em situação de emergência interno ou externo ao ambiente hospitalar, também desenvolve atividades educativas como instrutor, participando na revisão dos protocolos de atendimentos, elaborando material didático, além de atuar junto à equipe multiprofissional na ocorrência de calamidades e acidentes de grandes proporções.

1097 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tayná Ferreira de Souza, Sheila da Silva Marques, Gláucia Magalhães da Silva, Maria Criscimara Nascimento Souza, Francivaldo de sousa Silva, António manuel Sousa

CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Tayná Ferreira de Souza, Sheila da Silva Marques, Gláucia Magalhães da Silva, Maria Criscimara Nascimento Souza, Francivaldo de sousa Silva, António manuel Sousa

 Introdução: A amamentação é a melhor estratégia de vínculo, afeto, proteção e nutrição para criança e constitui umas das intervenções mais expressivas para redução da morbimortalidade infantil. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 05 anos em todo o mundo, porém apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras formas de alimentar a criança pequena, as prevalências de aleitamento materno no Brasil, estão bastante aquém das recomendadas. Considerando ser a educação um potente instrumento para a autonomia e decisão dos sujeitos, as práticas educativas são atividades de educação em saúde, que visam desenvolver tanto a capacidade individual quanto coletiva, com o propósito de melhorar a qualidade de vida e saúde, garantindo acesso a bens e serviços de saúde de qualidade. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por discentes de enfermagem na promoção do aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado em duas maternidades do município de Manaus-AM. Foram desenvolvidas atividades de educação em saúde sobre amamentação durante o ensino teórico-prático da disciplina Educação em Saúde do sétimo período do curso de enfermagem. Esta ação dividiu-se em duas palestras, a primeira voltada para a mulher gestante, abordadas durante a consulta do pré-natal realizada no Hospital e Maternidade Santo Alberto, e a segunda direcionada para as puérperas no período de pós-parto no Hospital e Maternidade Unimed, nos permitindo assim abordar a mulher em todo ciclo gravídico-puerperal. Inicialmente foi realizada uma reunião com os responsáveis pelos respectivos setores em ambas as instituições para esclarecer os objetivos e métodos empregados na atividade, diante disso obtivemos a autorização e agendamos as datas para concretização da ação. Quando chegamos às unidades nos identificamos à equipe de plantão e em seguida nos apresentamos e iniciamos uma conversa informal com os ouvintes. Para estimular a participação e interação o assunto estava explanado em folders entregue para todos os participantes, sendo também utilizada uma boneca para demonstração do posicionamento mãe-bebê para uma boa amamentação, ao final foram entregues pequenos brindes. Resultados e Discussão: Participaram da atividade 40 pessoas entre elas, gestantes, puérperas, avós, irmãs e maridos nas duas instituições. Entre os assuntos abordados destacam-se a importância e os benefícios do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses, o posicionamento adequado para uma boa pega, e as dificuldades enfrentadas pelas progenitoras durante o manejo da amamentação como mamilos planos ou invertidos, ingurgitamento mamário e mastite. Iniciou-se atividade com a seguinte pergunta: o que vocês sabem sobre a amamentação? Procurando saber o nível de conhecimento que os ouvintes tinham em relação à temática abordada. Observou-se que todos admitem a importância aleitamento materno em relação à nutrição, porém poucas conheciam os benefícios em relação a exclusividade até os 6 meses de vida, vantagens para a mãe e principalmente para o lactente, assim como para família. A partir disso sucedeu-se a troca e ampliação de informações entre os envolvidos sobre os diversos pontos pertinentes a amamentação e sua importância para o binômio. A percepção de leite insuficiente ou “leite fraco” foi uma problemática bastante indagada pelas puérperas, possibilitando-nos nortear as mulheres de forma humanizada e integral. Esta dificuldade, relatada pelas puérperas, origina-se de experiências próprias e vivências observadas em outras mulheres. A percepção de leite insuficiente é universal, e uma importante causa de suplementação precoce da criança amamentada e de interrupção do aleitamento materno em quase todas as sociedades. Seguros de uma comunicação efetiva esclarecemos que o leite materno é capaz de suprir sozinho todas as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses, e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas. Pois, maioria dos benefícios do leite materno, como proteção contra infecções, são mais manifesto se a amamentação for exclusiva nos primeiros meses, pois o efeito protetor contra diarreias e doenças respiratórias pode minimizar substancialmente quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer outro alimento, incluindo água ou chás. Surgiu também por parte das avós vários relatos de experiências pregressas negativas em que seus netos não amamentados adoeciam com facilidade, corroborando com as orientações apresentadas tanto nas palestras, assim como nos folders disponibilizados. Ressaltamos que o posicionamento inadequado da dupla mãe/bebê pode resultar em problemas que podem ser causas de interrupção precoce da amamentação, entre estes se destaca os traumas mamilares como fissuras e abcesso mamário. Ainda que o conhecimento não garanta mudanças de atitude, ele é considerado um passo importante no processo de mudança de comportamento. Portanto as mulheres devem ser informadas sobre as vantagens do aleitamento materno exclusivo e das desvantagens da introdução precoce de outros alimentos, todavia não basta à mulher ser conhecedora das vantagens do aleitamento materno e optar pela amamentação. Para levar adiante a sua escolha, muitas vezes ela necessita contar com o apoio de um profissional habilitado para lhe ajudar. Portanto, cabe ao profissional de saúde identificar e compreender o aleitamento materno no contexto sociocultural e familiar e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãe/bebê como de sua família. O profissional precisa estar preparado para prestar assistência eficaz, solidária, integral e contextualizada, que respeite o saber e a história de vida de cada mulher, e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças. Conclusão: Consideramos que nossa experiência tenha atingido os objetivos através da ação realizada, adquirimos maior convicção da importância e necessidade da prática de educação em saúde para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, e que foi favorecido o estabelecimento do vínculo e apego mãe-filho e família. Despertou em nós acadêmicos, o desejo de expandir essa experiência para outros serviços de saúde aprimorando a nossa própria prática assistencial, visto que a qualidade do cuidado e de vida da clientela constitui direito de cidadania, assegurada pelas leis brasileiras. Acreditamos que, nesse processo de construção da assistência integral e humanizada estamos obtendo conquistas tanto na promoção quanto na proteção e recuperação da saúde. Salienta-se a importância de atividades educativas para promoção, proteção, e apoio ao aleitamento materno durante todo período gravídico-puerperal, assim como a importância do profissional de saúde como mediador do conhecimento.

1155 ESTÁGIO CURRICULAR EM UNIDADE BÁSICA DE SÁUDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ítalo de Araújo Andrade, Maria Madalena Ferreira Sampaio, Hellen Dine Souza da Silva, Stephany Moreira Morais

ESTÁGIO CURRICULAR EM UNIDADE BÁSICA DE SÁUDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ítalo de Araújo Andrade, Maria Madalena Ferreira Sampaio, Hellen Dine Souza da Silva, Stephany Moreira Morais

1 APRESENTAÇÃO O presente estudo é do tipo relato de experiência, acerca da vivência de três acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO) inseridos em uma Unidade Básica de Saúde. 2 DESENVOLVIMENTO A UBS Vicente Pallotti, localiza-se na rua Apurinã, 279, bairro Praça 14 de Janeiro, na zona sul da cidade de Manaus-AM. Para as coletas de dados foram feitas anotações diários no decorrer do estágio. As tarefas desenvolvidas pelos estagiários foram supervisionadas por um enfermeiro preceptor, e teve o auxílio dos demais enfermeiros da casa e auxiliares que fazem parte da equipe de funcionários da unidade de saúde. Durante o estágio pode-se observar e fazer parte da dinâmica da unidade e da equipe de enfermagem, rotinas da unidade e demais questionamentos que surgem no dia-a-dia.   3 RELATO DE EXPERIÊNCIA O primeiro contato dos alunos, durante a disciplina de saúde coletiva na UBS Vicente Pallotti, foi desafiador, já que dentro da academia a prática da teoria foi diferente do aprendizado no campo de estágio. Estar inserido na rotina de uma Unidade Básica trouxe aos alunos um olhar diferenciado em relação à Saúde Coletiva no Brasil. No primeiro dia de estágio, os alunos foram apresentados ao espaço físico da unidade, bem como aos profissionais que compõem a equipe da UBS e aos serviços prestados. Os acadêmicos desenvolveram, no decorrer do estágio, sua experiência no atendimento as gestantes na primeira consulta de pré-natal e nas consultas subsequentes. Os estagiários enfrentaram situações peculiares como o caso de uma gestante de nacionalidade chinesa que não dominava o português. A mesma compareceu à unidade para iniciar o pré-natal acompanhada de seu esposo e filho, os quais também só falavam o idioma de seu país de origem. Do ponto de vista dos acadêmicos foi um grande desafio, pois não estavam preparados para tal situação.   4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse estágio percebeu-se que a consulta de enfermagem é essencial para todos os pacientes, mas devendo estar sempre atento as peculiaridades de situações em que o profissional não presenciou dentro da instituição de ensino.  De forma geral o estágio curricular mostrou-se como um momento de suma importância no processo de formação profissional, possibilitando não só a integração das inúmeras disciplinas, como saúde pública e saúde da mulher, oferecidas durante o curso de graduação, mas para crescimento profissional frente aos problemas do dia-a-dia. Esse tempo proporcionou a experiência altamente positiva e recompensadora, como uma estratégia que efetivamente facilita o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade nesta etapa de transição de identidade do futuro enfermeiro. Finalizada a consulta, concluíram que situações adversas irão aparecer, mas será necessário superá-las com eficiência e comprometimento para com o paciente usando o conhecimento prático e científico para realizar o serviço humanizado e com qualidade.

1164 VIVÊNCIA HOSPITALAR A PARTIR DA PARTICIPAÇÃO NA LIGA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
KAMILA AZEVEDO DE OLIVEIRA, BLENO LEONAM GONÇALVES DA COSTA, HIGOR MARQUES DE QUEIROZ, PEDRO DE MORAES QUADROS, JANAÍNA DOS SANTOS DIAS

VIVÊNCIA HOSPITALAR A PARTIR DA PARTICIPAÇÃO NA LIGA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: KAMILA AZEVEDO DE OLIVEIRA, BLENO LEONAM GONÇALVES DA COSTA, HIGOR MARQUES DE QUEIROZ, PEDRO DE MORAES QUADROS, JANAÍNA DOS SANTOS DIAS

INTRODUÇÃO: O trauma é uma doença e causa um problema de saúde pública de ampla dimensão e elevação no Brasil (SBAIT, [2013?]). Cerca de 5,8 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência do trauma no mundo (OPAS/OMS, 2012). As ligas são desenvolvidas em diferentes temáticas com objetivo comum: integrar o ensino acadêmico e o conhecimento científico com a vivência prática, desenvolvendo atividades específicas na comunidade, visando seu desenvolvimento e aprimoramento da prática profissional; baseando-se, portanto, em três pilares: educação, pesquisa e extensão-assistência (SILVA & FLORES, 2015). OBJETIVO: Relatar a vivência hospitalar dos acadêmicos na Liga de Trauma e Emergência em Enfermagem (LATEENF). METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência a respeito da participação hospitalar pela LATEENF pelos acadêmicos. RESULTADOS: A experiência aconteceu em três Hospitais e Pronto Socorros de referência da cidade de Manaus, Amazonas. Participaram esse ano da liga 34 acadêmicos de distintas Instituições de Ensino Superior (IES). Tivemos como métodos de ensino, aulas teóricas e simulações em laboratórios com diversos especialistas da área, além de teleconferências com profissionais de renome. Após o nivelamento, fomos alocados nos hospitais e pronto socorros adulto e infantil, para participações em plantões, onde colocamos em prática o conhecimento obtido ao longo da graduação e das aulas da liga, podendo ter experiências mais próximas com a realidade na enfermagem, sejam através de procedimentos, contato mais amplo e próximo com o paciente e até mesmo a morte. CONCLUSÃO: As ligas acadêmicas propiciam oportunidades para os discentes consolidarem o aprendizado teórico por meio da pratica de forma resolutiva, colaborando para uma experiência que difere daquela vivenciada nas aulas práticas e estágios. Assim sendo, conclui-se que a LATEENF é de grande importância para o desenvolvimento acadêmico dos futuros profissionais de Enfermagem. REFERÊNCIAS: - Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado [homepage na internet]. São Paulo, SP, [2013?]. Disponível em: <http://www.sbait.org.br/trauma .php>. Acesso em 27 jun. 2017. - Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS). [homepage na internet]. Brasília, DF, 2012. Disponível em: <http://www.paho.org/bra/ index.php?option=com_ content&view=article&id=2989:traumas-matam-mais-que-as-tres-grandes-endemias-malaria-tuberculose-eaids&Itemid=839>. Acesso em: 27 jun. 2017. - SILVA, S.A; FLORES, O. Ligas acadêmicas no processo de formação dos estudantes. Revista Brasileira de Educação Médica. Brasília – DF, 39 (3): 410-425, 2015. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v39n3/1981-5271-rbem-39-3-0410.pdf.

1221 VIVÊNCIA PRATICA DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO
RENATO RAFAEL LIMA, MIKAELLE OLIVEIRA CAMPOS

VIVÊNCIA PRATICA DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO

Autores: RENATO RAFAEL LIMA, MIKAELLE OLIVEIRA CAMPOS

INTRODUÇÃO:Sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, altamente transmissível e contagiosa, sua prevalência é mais comum durante a infância, porém tem sido  notificados  casos  em  adultos.  A  doença  se  manifesta  através  de  vesículas generalizadas, e manifestação clinica como; manchas avermelhadas na pele (exantema maculopopular), que se inicia no rosto e progridem em direção aos pés, febre, tosse, mal-estar,  conjuntivite,  coriza,  perda  do  apetite  e  manchas  brancas  na  parte  interna  das bochechas (exantema de koplik). O sarampo é uma das principais causas de mortalidade entre crianças abaixo de cinco anos de idade, sobretudo as desnutridas e as que vivem nos países  em  desenvolvimento.  No  Brasil  o  sarampo  é  uma  patologia  de  notificação compulsória desde 1968. Em 1991 o país enfrentou nove epidemias, sendo uma a cada dois anos.OBJETIVO:Esclarecer  os benefícios que a vacina oferece, e orienta-los quantos as dúvidas existentes da população.METODOLOGIA:Trata-se de um relato de experiência, descritivo, realizado no período da  campanha  de  vacinação  na  prevenção  contra  o  sarampo  por  acadêmicos  de enfermagem em uma faculdade localizada no município de Fortaleza-CE, durante o mês de  Abril  de  2015.RESULTADOS:funcionários  e  visitantes  da  instituição,  com  idades  entre  17  a  39  anos.Durante  a vacinação foram  esclarecidas dúvidas existentes com  relação à vacina, explanados  os possíveis efeitos adversos da mesma, e as indicações e contraindicações da imunização.Observamos o interesse do publico pela imunização, isso sendo atribuído ao nível de conhecimento do publico, pois viam os benefícios da vacina sendo divulgados em todos os meios de informações.Como estudante o presente estudo foi de grande importância para minha formação acadêmica, pois tive a oportunidade de acompanhar de perto as principais medidas a serem tomadas em um momento de surto, e assim poder trabalhar da  melhor  maneira  possível  para  controlar  possíveis  surtos  existentes  quando  futura profissional  de  saúde.CONCLUSÃO:No  presente  momento  o  estado  passa  por  um período de surto da doença, e a vacinação é a melhor forma de preveni-la, as campanhas estão sendo fortemente reforçada para atender o maior numero de pessoas possível, com isso é importante à divulgação da mesma para que a população tome conhecimento da importância da imunização, e divulga-la para as demais pessoas.

1223 VIVÊNCIAS PRÁTICAS DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO DE MANAUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Mirelly Tavares Feitosa Pereira, ZILMAR AUGUSTO DE SOUZA FILHO

VIVÊNCIAS PRÁTICAS DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO DE MANAUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Mirelly Tavares Feitosa Pereira, ZILMAR AUGUSTO DE SOUZA FILHO

INTRODUÇÃO: O desejo de se tornar um profissional qualificado nas diversas áreas de atuação humana é um sonho na vida de muitos sujeitos que pretendem enveredar pelo mundo acadêmico. No desenvolvimento do curso de graduação em Enfermagem, o acadêmico que traça ser bom na profissão, deve compreender que o processo de formação acadêmica requer dedicação, cuidado, pesquisa e práxis. Deste modo, as atividades práticas em unidades de saúde são importantes no processo de ensino aprendizagem dos acadêmicos, por possibilitar a aquisição de habilidades e competências necessárias para a formação do profissional Enfermeiro. Permite ainda a troca de experiências com os profissionais que já atuam na Enfermagem no âmbito hospitalar. Destaca-se que os conteúdos práticos das disciplinas do curso oportunizam ao acadêmico de enfermagem a experenciar o contato com a população que procura os serviços de saúde para atendimento, e ainda a inserção no sistema de saúde. OBJETIVO: Relatar as experiências da prática vivenciadas pelo acadêmico de enfermagem em um Serviço de Pronto Atendimento na cidade de Manaus. METODOLOGIA: Trata-se de um resumo descritivo, do tipo relato de experiência, fundamentado nas atividades do conteúdo teórico e prático da disciplina de Semiologia e Semiotécnica, vivenciado por acadêmicos do quarto semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Manaus da Universidade Federal do Amazonas, sob a supervisão de docentes. As práticas foram desenvolvidas nos meses de outubro e novembro de 2017, em uma unidade de saúde de média complexidade, denominada como Serviço de Pronto Atendimento (SPA), situada na cidade de Manaus. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A experiência pedagógica por meio da atividade prática é uma oportunidade que proporciona aos acadêmicos de Enfermagem o desenvolvimento de habilidades práticas necessárias à formação profissional, ampliando os conhecimentos sobre a atuação do enfermeiro em unidades de pronto atendimento. A realização desta atividade aliou os conhecimentos científicos com a experiência da prática assistencial no ambiente de trabalho do enfermeiro, porque complementou na prática os conteúdos teóricos abordados em sala de aula. Essa prática proporcionou reflexões críticas a respeito do processo de trabalho do Enfermeiro, possibilitando ao acadêmico desenvolver habilidades técnicas relacionadas à administração e preparo de medicamentos, e ainda higienização de mãos, manuseio e preparo de materiais e medicamentos, além de obter uma visão ampla do sistema de medicação que possibilitou aos acadêmicos a análise das intervenções realizadas que garantiu uma assistência responsável e segura aos usuários atendidos no SPA e a si próprio. As competências profissionais foram ainda melhor desenvolvidas pelos acadêmicos, sendo relevante para sua autonomia e segurança no domínio da prática. Destaca-se que no primeiro contato com os usuários, foi perceptível à resistência destes no processo de cuidado realizado pelo acadêmico, relacionado as técnicas de administração do medicamento e ao processo de cuidado da sua competência, receios como estes permeiam suas mentes. Entretanto, para o acadêmico de enfermagem esse contato com os usuários torna-se importante, porque é o momento em se desenvolve a comunicação interpessoal e a autoanálise frente aos desafios vivenciados no âmbito hospitalar, contudo, contatos que possibilitam a aquisição de segurança e autonomia. No tocante, do contato com os profissionais que já atuam na área, foi fundamental para a aprendizagem prática, pois o compartilhamento das experiências profissionais foram ações enriquecedoras, enaltecendo a importância do trabalho em equipe, a troca de conhecimentos no local de trabalho, além de ofertar um atendimento eficaz e de qualidade à sociedade. Nesta prática também vivenciou-se o contato direto com o Sistema Único de Saúde -  SUS, onde foi observado que o fluxo de atendimento no sistema é grande, e o que se aprende na teoria, na prática a realidade é outra, com destaque para: a falta e a escassez de materiais e insumos importantes para o cuidado de Enfermagem, de medicamentos, de profissionais, de infraestrutura, porém, a organização do serviço ofertado se adapta a carga horária excessiva de trabalho, até mesmo quanto ao controle de materiais na tentativa de amenizar as falhas ainda existentes no sistema. Contudo, o acadêmico diante de toda a complexidade que envolve a prática da Enfermagem necessita ter um olhar crítico-reflexivo, para que nas suas ações venham quebrar os paradigmas de uma “perfeição” que muitas vezes a teoria faz-nos acreditar, a experiência vivenciada na prática proporcionou uma visão holística, e humanista diante do exercício da Enfermagem promovendo uma atuação ativa e competente nas situações de saúde-doença pautado em princípios éticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A vivência prática é de grande valia para a formação do profissional de Enfermagem, pois é nesse momento que o acadêmico se depara com a realidade do Sistema Único de Saúde, e pode utilizar os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, buscando, através das suas experiências descobrir o profissional que deseja se tornar, preparando-o para desempenhar de suas funções com competência e responsabilidade no futuro. É importante ressaltar que além do conhecimento técnico que o aluno adquire, a experiência em um âmbito de saúde de média complexidade, também é de cunho comportamental, pois, o acadêmico muitas vezes tem capacidade de executar algumas funções, mas precisa aprender como se relacionar com os colegas e superiores, e assim, descobrir o que pode acrescentar ao ambiente de trabalho. Durante a prática os acadêmicos conseguiram visualizar a partir da observação e trocas de experiências tanto com os profissionais quanto com os usuários a importância de planejar suas ações, assim como as necessidades de aprender a lidar com sabedoria e flexibilidade perante as decisões tomadas. Portanto, foi possível pela vivência em lócus à aprendizagem efetiva do cuidado integral aos seus usuários, vinculando o conteúdo teórico da disciplina, o que favoreceu o processo de ensino–aprendizagem dos acadêmicos de maneira positiva aguçando os conhecimentos, pois é na prática que os acadêmicos conseguem ver seu posicionamento e autonomia a partir da observação real e crítica do aluno. Para os alunos em formação, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas, agregam diversos valores e conhecimentos em suas carreiras, fazendo com que o estudante aproveite as oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, o que oferece um olhar diferenciado na construção do perfil de um profissional de Enfermagem.

1241 DELEGAÇÃO DE TAREFAS: UMA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA SENDO DESENVOLVIDA NA DISCIPLINA DE GESTÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE
Brenda Alice Andrade Vidigal, Solana Nunes Vieira, Adilson Santos Andrade Júnior, Diego da Silva Tamaturgo, Fernanda de Azevedo Martins da Costa, Larissa Esthefani Barros Cirino, Alex Martins

DELEGAÇÃO DE TAREFAS: UMA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA SENDO DESENVOLVIDA NA DISCIPLINA DE GESTÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE

Autores: Brenda Alice Andrade Vidigal, Solana Nunes Vieira, Adilson Santos Andrade Júnior, Diego da Silva Tamaturgo, Fernanda de Azevedo Martins da Costa, Larissa Esthefani Barros Cirino, Alex Martins

APRESENTAÇÃO A grande dificuldade na gestão em enfermagem está relacionada com o produto do trabalho, que no caso é o cuidado de qualidade. Em outras palavras, o produto do trabalho em enfermagem é a saúde do cliente. Dessa maneira, além do enfermeiro lidar com a equipe de enfermagem, que é composta pelo técnico e auxiliar de enfermagem, há a necessidade de que o profissional enfermeiro tenha um olhar diferenciado para que o serviço seja realizado com excelência e as metas sejam alcançadas. Entretanto, liderar equipes e delegar tarefas não são atividades simples. Quando se trata de acadêmicos de enfermagem, que na sua maioria ainda não tiveram contato ou não desempenharam atividades relacionadas ao desenvolvimento de habilidades de liderança, essa atividade é ainda mais complexa. Por esse motivo, a graduação exerce um papel importante nesse primeiro momento, cuja necessidade de acompanhar e orientar os alunos são de extrema importância para que estes adquiram habilidades essenciais para a gestão. Torna-se necessário relatar experiências das habilidades de liderança desenvolvidas durante a graduação, por ser uma maneira de nortear outros acadêmicos de enfermagem no desenvolvimento de habilidades gerenciais, como a liderança e tomada de decisão, além de proporcionar aos discentes a vivência prática de uma atividade profissional, durante a graduação, como pilar estrutural para os futuros gestores. Dito isso, o trabalho tem por objetivo descrever o processo de aprendizado da liderança e tomada de decisão entre acadêmicos de enfermagem, através de um relato de experiência das aulas ministradas no campo prático da disciplina de Gestão em Enfermagem e Saúde.   DESENVOLVIMENTO Primeiramente, a delegação de tarefas deve ser estudada de acordo com o potencial de cada integrante da equipe, demonstrando que o trabalho também deve ser satisfatório para quem executa. Essa tomada de decisão pode ser em conjunto com a equipe ou de forma autocrática, lembrando que a opinião dos colaboradores deve ser ouvida e analisada, porém a tomada de decisão deve ser de maneira justa e firme, partindo da ideia de que a figura do líder deve passar segurança à equipe. As aulas práticas de gestão em enfermagem e saúde iniciaram em uma Estratégia Saúde da Família (ESF), no qual a enfermagem participa diretamente da gestão. E o segundo campo de prática foi uma Unidade Básica de Saúde (UBS) tradicional. Entre os acadêmicos, o exercício da liderança foi realizado em aula prática por meio de escalas, nas quais a média era de um ou dois líderes por dia, dependendo do preceptor. O líder era responsável por supervisionar os demais acadêmicos quanto à pontualidade e assiduidade, realizar a escala diária dos setores, fazer o remanejamento de pessoal, resolver conflitos, delegar tarefas e acompanhar a gerente da unidade de saúde. As delegações de tarefas eram distribuídas logo no primeiro horário, por meio de escalas pré-estabelecidas pelos líderes de equipe, dentre as atividades estavam: passagem de plantão, diagnóstico situacional, cálculo de ocupação de leitos, preenchimento do livro de ocorrências, verificação do carro de parada e validade de medicamentos.   RESULTADOS Com relação ao primeiro campo de prática, a enfermagem participa diretamente da gestão. Neste local, a delegação de tarefas por parte da enfermeira não foi observada com clareza, se configurando em um ponto fraco da unidade, principalmente quando se trata dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no qual cabe ao profissional enfermeiro (a) privativamente supervisionar e direcionar as visitas domiciliares. Além de ser algo prejudicial para a gestão da assistência na Atenção Básica (AB), pois pode ocorrer um descontrole quanto à saúde da população e desconhecimento por parte da equipe das reais necessidades de sua área adstrita. As habilidades exigidas para os campos práticos são desenvolvidas a partir das aulas teóricas que exercem influências positivas e negativas, dependendo do vínculo de confiança estabelecido entre acadêmicos e preceptores. Estes exercem a função de mediadores entre a equipe da unidade de saúde e os acadêmicos, além de todo acompanhamento das atividades. Dessa maneira, é necessária a colaboração de todos para o bom desenvolvimento das atribuições do líder, visto que a atividade de liderança merece uma atenção maior por ser um meio de gerar conflitos interpessoais. Com a mudança de campo para a unidade tradicional, pode-se notar uma maior organização da equipe e a prática da delegação de tarefas era dada em conjunto com os colaboradores por meio de reuniões com periodicidade relativa, que dependiam da necessidade de remanejamento de funcionários ou mudanças nos setores. Esse método ajuda a equipe na corresponsabilidade de tudo que é transmitido, proporcionando conhecimento a todos da distribuição das funções e evita desordens e achismos. Ao acompanhar as gerentes das unidades estudadas, observou-se a forma de delegar tarefas, na qual as ordens por vezes eram estabelecidas de forma flexível, ou de uma maneira mais ríspida, dependendo de cada situação. Ao se colocar em prática a atividade de delegação de tarefas por parte dos líderes do dia, observa-se que tais atividades vão sendo desenvolvidas e amadurecidas com o passar dos dias.   CONSIDERAÇÕES FINAIS É indiscutível a necessidade de um líder para tomada de decisões, delegação de tarefas para sua equipe, atenção para a constante necessidade de se motivar os colaboradores, gerenciar conflitos de forma justa e ética. Portanto, todas essas habilidades necessitam de tempo para serem desenvolvidas e incorporadas na prática diária do profissional. O exercício da liderança não é simples e exige um preparo maior para delegações de tarefas e tomadas de decisões. Durante as aulas práticas, percebeu-se que a insegurança e imaturidade dos acadêmicos podem ser prejudiciais no inicio, porém o conhecimento teórico adquirido determina seus primeiros passos e sua capacidade de observar possíveis mudanças e melhorias. Desenvolver liderança é explorar as diferenças entre os acadêmicos de enfermagem e consequentemente as diferentes formas de se delegar tarefas, uns mais autocráticos, outros liberais e ainda alguns democráticos. Toda experiência desenvolvida influencia no trabalho que será realizado depois da graduação e no comprometimento profissional dos estudantes de enfermagem. É notável a importância da disciplina Gestão em Enfermagem e Saúde para a preparação dos futuros enfermeiros e para uma mudança significativa dos serviços públicos de saúde, no qual a gerencia por muitas vezes é falha. Portanto, o empenho dos discentes e a atualização de recursos metodológicos que colaborem para bons resultados no processo de ensino aprendizagem da gestão em enfermagem e saúde são essenciais, para a formação de profissionais preparados para enfrentarem os mais diversos cenários da saúde.

1285 Conhecendo as áreas de estágio do Curso de Fisioterapia: um relato de experiência dos alunos do primeiro semestre
Katieli Santos de Lima, Milene Almeida Ribas, Acadêmicos do Curso de Fisioterapia 2017/1, Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho

Conhecendo as áreas de estágio do Curso de Fisioterapia: um relato de experiência dos alunos do primeiro semestre

Autores: Katieli Santos de Lima, Milene Almeida Ribas, Acadêmicos do Curso de Fisioterapia 2017/1, Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho

INTRODUÇÃO A universidade de Cruz Alta possui o curso de Fisioterapia desde o ano de 1985, desde então, o mesmo tem o objetivo de formar profissionais com habilitação técnica, científica, postura ética e comprometimento com a saúde das pessoas. O curso é noturno, com duração de dez semestres, e possui convênio com instituições públicas e privadas fazendo com que os acadêmicos atuem na comunidade entrando em contato direto com diversas áreas de atenção à saúde desde o início do curso. Através dos estágios curriculares os alunos são inseridos em projetos de pesquisa e extensão desenvolvendo ações que possibilitam ao aluno a interação com diferentes grupos sociais, e com diferentes instituições conveniadas a universidade. O mercado de trabalho para os profissionais de Fisioterapia é recente quando comparado as demais profissões da área da saúde. E a presença de profissionais jovens torna um pouco difícil o estabelecimento da profissão quando falamos em reconhecimento, seja pela comunidade ou por profissionais da saúde de outras áreas. Embora encontre dificuldades para inserção neste mercado de trabalho, o mesmo vem se tornando cada vez mais competitivo e exigente, os profissionais vêm conquistando espaços nas mais diversas áreas que a Fisioterapia pode proporcionar. Portanto o objetivo deste estudo foi propiciar aos acadêmicos do Curso de Fisioterapia/UNICRUZ – 1º/2017 o conhecimento do campo de trabalho e as áreas de estágio do curso. Permitindo assim, conhecer a clínica e/ou hospital, explorando e observando sua área física, número de pacientes atendidos, patologias atendidas, vivenciando a pratica clínica, conhecendo de perto a rotina dos estagiários através de pratica assistida nas clinica escola e nas instituições conveniadas.   DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Projeto de extensão, no qual trinta acadêmicos da disciplina de Introdução a Fisioterapia - 1º/2017 do curso de Fisioterapia da UNICRUZ  conheceram o campo de trabalho dos estagiários do último ano do curso de fisioterapia, através de atividades assistidas nas seguintes áreas: 1)Estágio em leitos e intensivismo (UTI); 2)Estágio ambulatorial em Traumato-Ortopedia; 3)Estágio em Reabilitação  Cardiometabólica da Unidade de Terapia Renal; 4)Estágio ambulatorial em  Neurologia, ambos situados junto ao Hospital São Vicente  de  Paula de Cruz Alta/RS; 5) Estágio em Dermato-funcional no Laboratório  de  Fisioterapia/UNICRUZ; 6) Estágio em Equoterapia  e Cinoterapia (projeto de extensão Escola de Sargentos das Armas EASA/UNICRUZ; 7)Estágio em Saúde do Idoso no Asilo Santo Antônio de Paula; 8) Estágio em Saúde Coletiva no ESF Toríbio Verissimo/Cruz Alta. Os acadêmicos estagiários foram preceptores de 2 acadêmicos do primeiro semestre e foram acompanhados ao longo do decorrer do primeiro semestre do ano de 2017. Cada área de estágio era composta por seis acadêmicos estagiários. Conforme a área acompanhada, era possível observar de 3 a 4 pacientes atendidos por estagiário. Os estágios aconteciam no período da manhã, tarde e interturno, Durante as atividades os acadêmicos do primeiro semestre tiveram a oportunidade de conhecer a prática dos estagiários e os procedimentos que são realizados aos pacientes em todas as áreas, observar a tomada de decisões por parte dos estagiários em relação aos casos clínicos propostos a partir dos planos terapêuticos traçados, foi possível dialogar com os estagiários sobre o porquê do tratamento proposto, bem como dialogar com os pacientes sobre o atendimento realizado, adquirindo novos conhecimentos e esclarecendo dúvidas sobre a rotina e a pratica clinica com os acadêmicos estagiários. RESULTADOS E/OU IMPACTOS A oportunidade permitiu aos ingressantes no curso de Fisioterapia expandir a concepção em relação, não só das áreas de estágio assistidas, mas da profissão como um todo, e ter noção da importância da mesma, não só frente as teorias estudadas em sala de aula e que podem ser realizadas a um paciente, mas como podemos ajuda-lo de forma a melhorar a sua qualidade de vida, e vê-lo globalmente, sendo importante ter essa visão humanística. Pôde ser observado nas diferentes áreas de estagio, as diferentes formas de terapia em prol dos pacientes atendidos, possibilitando ver o quanto o curso é vasto em suas especialidades, e o quanto podemos ajudar aqueles que precisam do profissional, seja da maneira mais complexa, como por exemplo nas unidades de terapia intensiva e unidades de terapia renal, onde os pacientes necessitavam de atendimento complexo e prioritário, e até mesmo com ações simples de educação em saúde propostas nos estágios em saúde coletiva das estratégias de saúde da família e asilo, mas totalmente necessárias para melhora da qualidade de vida dos pacientes. Um dos pontos que foram relatados pelos estagiários aos acadêmicos ingressantes, foi a importância de buscar conhecimento fora da universidade, através de cursos. Na graduação este tipo de acompanhamento, desde o início do curso é fundamental aos acadêmicos iniciantes para se ter uma maior clareza dos tipos das terapias propostas, do meio social que as envolve e da importância da tomada de decisões com resolutividade. Foi mencionado também para os acadêmicos ingressantes, a importância de se realizar os estágios extracurriculares supervisionados, sendo estes, uma forma de aprimoramento do conhecimento acadêmico, onde proporciona ao aluno uma experiência de oportunidade de novos conhecimentos e de convivência com profissionais atuantes na área escolhida, e por estarem fora do seu convívio cotidiano, possibilitando uma visão diferente ao aluno. Ocasionou momentos de reflexões significativos para despertar neste aluno um envolvimento e uma construção desejada para uma formação curricular. CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência adquirida por meio do acompanhamento dos acadêmicos do primeiro semestre para com os estagiários do curso de Fisioterapia foram experiências enriquecedoras, proporcionou vivenciar ao longo do decorrer do estágio a realidade de várias rotinas de estágio, com diferentes populações de pacientes, cada um com sua característica, oportunizando uma vivência no campo de atuação do profissional Fisioterapeuta. A partir do acompanhamento, os acadêmicos ingressantes obtiveram a oportunidade de aumentar os seus conhecimentos em relação as patologias, e entre outros aspectos. O estágio não é só um cumprimento de exigências curriculares, ele é um importante meio de integração entre a universidade, centros de reabilitação, e a comunidade, podendo propiciar ao acadêmico um incentivo a responsabilidade e autonomia a partir desta pratica. O perfil deste aluno, após esta vivência, poderá prover à comunidade acadêmica um ponto de vista de sua identidade e auxiliar a estipular prioridades futuras para o aprimoramento do conhecimento e prática profissional. 

1289 IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO E PRESERVAÇÃO DA AUTOESTIMA NAS PUÉRPERAS ALBERGADAS NO ALOJAMENTO CONJUNTO DA MATERNIDADE ANA BRAGA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
KAMILA AZEVEDO DE OLIVEIRA, JUSSARA DUQUE FERREIRA, JOISA DAMASCENO DOS ANJOS, ERICA DOS SANTOS NAVEGANTE

IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO E PRESERVAÇÃO DA AUTOESTIMA NAS PUÉRPERAS ALBERGADAS NO ALOJAMENTO CONJUNTO DA MATERNIDADE ANA BRAGA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: KAMILA AZEVEDO DE OLIVEIRA, JUSSARA DUQUE FERREIRA, JOISA DAMASCENO DOS ANJOS, ERICA DOS SANTOS NAVEGANTE

INTRODUÇÃO: A autoestima diz respeito sobre a avaliação positiva ou negativa que o indivíduo faz de si mesmo, constituindo-se, assim, em um aspecto central do eu, além disso está intimamente ligada ao autocuidado que é o cuidar-se de si mesmo(1). É evidente que o grau de autoestima que se desenvolve, interfere na qualidade de vida e no bem-estar individual. Também é claro que a sequência de mudanças que o processo de viver apresenta, a forma como os enfrentamos e o que fazemos com o resultado das experiências vividas, podem interferir no autocuidado e consequentemente no estado de saúde geral (2). OBJETIVOS: Descrever sobre a experiência durante o período de estágio supervisionado urbano na disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar da Saúde da Mulher sobre as orientações dadas em educação em saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, que irá expor sobre a atividade de educação em saúde realizada na Maternidade de Referência da Zona Leste Ana Braga, sendo está realizada no dia 07 de maio de 2017, por discentes do 9º período de enfermagem supervisionados pela preceptora, por meio de uma roda de conversa e distribuição de folders as puérperas. RESULTADOS: Baseado na história das mães albergadas no ALCON da Maternidade Ana Braga, foi realizado uma educação em saúde que pudesse resgatar a autoestima dessas mulheres, sendo utilizado o método de dialogo através de roda de conversa, onde foi enfatizada à importância do amor próprio e o quanto a baixa autoestima pode interferir na saúde da mulher e da família. A roda de conversa teve resultados positivos, colaborando para a autopercepção da puérpera e enfatizando a importância do autocuidado. Muitas delas participaram de forma ativa e se sentiram à vontade para fazerem relatos de suas experiências, além disso abordamos a respeito da importância do apoio da família e dos profissionais de enfermagem nos momentos de dificuldade enfrentados por essas mulheres. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A educação em saúde contribui para a mudança de comportamento e colabora para autonomia do paciente e promoção da sua saúde. As atividades de educação possibilitaram a interação entre o conhecimento técnico e o popular através do diálogo, respeitando a realidade das puérperas e contribuindo para seu autocuidado e autoestima. REFERÊNCIAS 1. SILVA, et, al. Autocuidado e mulher. Delas, 2009. www.uff.br/autocuidado.pdf. 2. LIBERATO, R. O resgate do feminino na saúde. Revista Integrativa, CLINIONCO – Jan, Fev e Mar, 2013. 

1301 A Atenção Básica na formação médica: um relato de experiência.
Legildo Soares Liberato Neto, Fabiana Mânica Martins

A Atenção Básica na formação médica: um relato de experiência.

Autores: Legildo Soares Liberato Neto, Fabiana Mânica Martins

Apresentação: Desde a criação da lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS), vem se construindo diariamente a saúde, dando-se continuidade ao movimento da Reforma Sanitária. A principal porta de entrada no SUS é a Atenção Básica, que deve ter resolutividade de 80% dos problemas de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazendo-se necessária a imersão dos estudantes de medicina neste contexto, em acordo às diretrizes curriculares nacionais de graduação em medicina. Foram realizadas vivências na Unidade Básica de Saúde (UBS) S-16, na cidade de Manaus, inclusa na Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir da disciplina de Saúde Coletiva III, com objetivo de entender o funcionamento da Atenção Básica, com foco na compreensão da importância da promoção de saúde. Desenvolvimento do trabalho: Dentre as experiências vividas pode-se visualizar na prática o funcionamento de estratégias de saúde. A primeira delas foi a territorialização, uma estratégia de gestão para o reconhecimento das pessoas, com suas crenças e hábitos, evidenciando aspectos relevantes quando se almeja qualidade de vida. No espaço físico da UBS-S16 acomoda três unidades de saúde da família, além da S-16, a S-22 e S-23. Acompanhamos funcionários ligados à unidade S-16, que tem seu território dividido em 6 micro áreas, cada uma com um agente comunitário de saúde (ACS) responsável. Neste contexto fomos guiados pela ACS Lúcia ao longo das alocações do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), onde ela é responsável por 190 famílias. O trabalho da ACS consiste, na prática, em visitas domiciliares em prol do acompanhamento em saúde. Além da visita domiciliar, visualizou-se a atuação do programa de saúde na escola,  observação do atendimento de enfermagem e visita guiada à uma UBS fluvial, Unidade Móvel Fluvial SEMSA IV, Barco Catuiara, uma particularidade criada pela necessidade de alcançar a população ribeirinha e do pantanal, seguindo o princípio de integralidade do SUS, atendidas pelas Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFR) e Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), respectivamente, investindo num atendimento universalizado e descentralizado, que foca nos programas de controle como hipertensão, diabetes, atendimento pré-natal, e odontológico, abraçando cerca de 12.000 habitantes por unidade. Resultados e/ou impactos: A vivência trouxe como resultados a maior compreensão do processo saúde-doença e das vantagens de utilização da ESF. Além da percepção prática acerca da aplicação dos princípios do SUS, como o da integralidade e valorização de um atendimento em saúde universalizado e descentralizado, assim como das dificuldades operacionais, burocráticas e certa falta de interesse política. Considerações finais: A vivência dos estudantes de medicina na atenção básica pode trazer grandes proveitos, auxiliando na correlação entre teoria e prática, fomentando visão humanista, crítica e reflexiva e fazendo perceptível o papel social do médico, como pregam as diretrizes da graduação em medicina. Além da análise crítica da realidade do sistema de saúde, propiciando ambiente para o debate das problemáticas de saúde atuais e possíveis soluções.

2701 FORMAS DE EDUCAR EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Cléo Da Costa Araújo, Daiane De Souza Fernandes, Jackeline Chaves Fonseca, Gicelda Pimentel Costa, Thamyres Batista Procópio, Erika Beatriz Borges Silva, Dhiuly Anne Fernandes Da Silva, Elaine Priscila Ângelo Zagalo

FORMAS DE EDUCAR EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Cléo Da Costa Araújo, Daiane De Souza Fernandes, Jackeline Chaves Fonseca, Gicelda Pimentel Costa, Thamyres Batista Procópio, Erika Beatriz Borges Silva, Dhiuly Anne Fernandes Da Silva, Elaine Priscila Ângelo Zagalo

APRESENTAÇÃO: O relato surgiu a partir de consultas da profissional de enfermagem junto aos estagiários do terceiro semestre do curso de enfermagem, realizadas a idosos portadores de hipertensão arterial sistêmica, no qual se evidenciou dificuldades na aceitação da proposta terapêutica, elaborado a partir das intervenções de enfermagem e de outros profissionais da saúde, devido a não compreensão sobre a patologia e os riscos provenientes da doença. O propósito de relatar essa experiência se faz pela necessidade de discutir a importância dos aspectos do educar em saúde como forma de promoção da saúde e preservação da vida, bem como um determinante no processo de saúde-doença, dessa forma, o objetivo desse trabalho é relatar experiência sobre a importância de estratégias educativas na contribuição do cuidar em saúde. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por estudantes do curso de Bacharelado e licenciatura plena em Enfermagem, da Universidade Federal do Pará (UFPA), no período do segundo semestre de 2015, durante estágios na atividade curricular de atenção integral a saúde do adulto e idoso. A experiência ocorreu em uma unidade municipal de saúde (UMS) no município de Belém, com 06 (seis) acadêmicos durante consultas de enfermagem aos usuários de saúde. A partir da percepção na Sistematização da Assistência de Enfermagem, a partir do diagnóstico “Conhecimento Deficiente (00126)”, utilizou-se da intervenção “Educação para a Saúde” para explicar sobre a hipertensão, suas consequências e os benefícios das propostas terapêuticas associadas ao uso medicamentoso. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: No decorrer das consultas individuais, realizadas aos idosos, a Enfermeira utilizou-se de práticas lúdicas educativas como caminho de empoderamento ao idoso quanto à prevenção dos agravos referentes à patologia. Através do método de Educação Popular, a Enfermeira comparou as veias do corpo com encanações residenciais, a partir de desenhos realizados em papel, exemplificando e comparando a intensidade do fluxo de água nas paredes do cano e o mesmo processo no fluxo de sangue nas paredes das veias, demonstrando assim todo o processo da crise hipertensiva, seus agravos e a necessidade de hábitos de vida saudáveis a partir da simplicidade do cotidiano. Com isso, percebeu a estratégia utilizado pela profissional de saúde como de grande significância para a autoanalise do usuário quanto a adesão as propostas terapêuticas, alimentação e exercício físico associado ao medicamento, com forma de prevenir agravos.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do processo de trabalho da enfermagem, no que tange ao diagnóstico de Enfermagem, se verificou o déficit de conhecimento do usuário e a necessidade de intervir através do educar em saúde para prevenir possíveis agravos. Dessa maneira, identificou-se a importância da educação em saúde, as estratégias utilizadas, bem como o respeito ao conhecimento e a cultura do usuário como prática importante na formação de profissionais em saúde e determinantes no processo de saúde-doença dos usuários do serviço. Com isso os profissionais da saúde necessitam se sensibilizar para a prática da educação em saúde durante suas consultas, haja vista a educação em saúde ser um processo terapêutico eficiente e eficaz e com o custo zero.

1239 Relato de Experiência: Prática de Comunicação de Más Notícias entre alunos e profissionais da Saúde não paliativistas no Amazonas
Maria Carolina Rodrigues Bezerra, Salomão Laredo Jezini, Irma Csasznik, Rebeca Alecrim Bessa

Relato de Experiência: Prática de Comunicação de Más Notícias entre alunos e profissionais da Saúde não paliativistas no Amazonas

Autores: Maria Carolina Rodrigues Bezerra, Salomão Laredo Jezini, Irma Csasznik, Rebeca Alecrim Bessa

Sabe-se que a comunicação profissional-paciente tem uma importância determinante tanto para a saúde psicológica de um enfermo e de seus entes mais próximos, como para o trançado de seu planejamento de cuidados após uma Comunicação de Más Notícias. Portanto, é importante profissionais da Saúde estarem familiarizados nesses momentos com protocolos e técnicas recomendados para essa situação, independe do nível de complexidade da unidade em que irá atuar, pois pequenas falhas podem gerar graves consequências. Dessa forma, visando avaliar a habilidade de Comunicação de Más Notícias entre acadêmicos (de segundo a quinto ano de 2 das 3 Faculdades que oferecem curso de Medicina no Amazonas) e profissionais não paliativistas (2 psicólogas) da Liga Acadêmica de Cuidados Paliativos do Amazonas (Lacpam), foi realizada uma aula teórica sobre habilidades de comunicação e técnicas, além da abordagem do protocolo SPIKES, um dos mais recomendados internacionalmente para esse fim. Sete dias depois, uma aula prática, utilizando técnica de role play, para que os membros da Liga simulassem o momento da comunicação em uma entrevista entre paciente, sua família e um médico, encarregado de passar o diagnóstico de câncer em estágio avançado, utilizando um exemplo de caso clínico fornecido pela vice-coordenadora da Liga, Dra. Simone Henriques, médica paliativista. Dessa forma, foi notada durante a simulação grosseira insipiência principalmente entre os acadêmicos, que posteriormente questionados alegaram não terem tido nenhum contato com o tema durante a graduação. Portanto, nota-se um despreparo entre estudantes que pode refletir futuramente em dificuldades em situações similares. Ao mesmo tempo, reforça a importância da Lacpam em discorrer, estimular o treinamento e divulgar a importância do tema.  

1273 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS H1N1 2017, ATUAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS DE ENFERMAGEM NUMA UBS DE MANAUS, AM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Pedro de Moraes Quadros, Dayane Oliveira dos Santos, Diana Maria Ramalho Rodrigues, Francinéia Gomes de Oliveira, Polliany Nunes Falenski, Raiani do Nascimento Muniz, Carla Rebecca da Silva Campos, Cyntia Costa Guimarães

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS H1N1 2017, ATUAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS DE ENFERMAGEM NUMA UBS DE MANAUS, AM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Pedro de Moraes Quadros, Dayane Oliveira dos Santos, Diana Maria Ramalho Rodrigues, Francinéia Gomes de Oliveira, Polliany Nunes Falenski, Raiani do Nascimento Muniz, Carla Rebecca da Silva Campos, Cyntia Costa Guimarães

INTRODUÇÃO: As vacinas são usadas como controle de doenças no Brasil desde o século XIX. Entretanto, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) só foi estabelecido no ano de 1973, e regulamentado pela Lei Federal 6.259 somente em 30 de outubro de 1975. O PNI é avaliado como uma das fundamentais e mais relevantes intervenções de saúde pública no país, e a incumbência de controlar, erradicar e a eliminar as doenças imunoproveníveis (BRASIL, 2014). OBJETIVO: Relatar a participação dos estagiários de Enfermagem na campanha nacional de vacinação contra o vírus da Influenza H1N1. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca da participação dos acadêmicos na campanha nacional de vacinação contra a gripe. RESULTADOS: As equipes de vacinação eram compostas pelos funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS), dentre eles: Enfermeiros, Médicos, Técnicos de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Estagiários de Enfermagem, que se dividiam entre equipes volantes vacinando os idosos e os acamados, equipe de vacinação em um supermercado na área de abrangência da UBS e ainda a equipe que vacinava na própria unidade todos os grupos cobertos pela campanha. CONCLUSÃO: Foi um valioso aprendizado poder participar dessa campanha, por meio dela, podemos entender a dimensão da contribuição dada por essas equipes para a prevenção de doenças na comunidade. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Estimular a força de vontade das equipes de saúde no combate às doenças e aos agravos de saúde.