14: Modelagens da atenção básica nos sistemas locais de saúde: diversiades e inovações
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FEFF Sala 01 - Rebojo    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
1648 A importância da qualidade de vida do trabalhador: a vivência da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (LAMT) na comunidade como fator contribuinte na formação médica
Ariele dos Anjos de Oliveira, Ana Paula de Souza Lima, Karollayny de Macêdo Oliveira, Lorena Bastos Pereira, Danielle Novais Antunes, Cleverson Redivo, Isabela Neves Formigheri, Carlos Cesar de Souza Lima

A importância da qualidade de vida do trabalhador: a vivência da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (LAMT) na comunidade como fator contribuinte na formação médica

Autores: Ariele dos Anjos de Oliveira, Ana Paula de Souza Lima, Karollayny de Macêdo Oliveira, Lorena Bastos Pereira, Danielle Novais Antunes, Cleverson Redivo, Isabela Neves Formigheri, Carlos Cesar de Souza Lima

Apresentação: Sabe- se que atualmente as enfermidades osteoarticulares levam a sérios quadros de incapacidade funcional e laboral dos pacientes, afetando não somente sua qualidade de vida, mas também suas relações interpessoais, e diversos fatores emocionais, correspondendo a uma das principais causas de afastamento do trabalho. Visando ampliar o processo formativo e capacitar os alunos do curso de Medicina para uma aproximação entre a universidade e a população, a Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (LAMT) organizou palestras educativas para trabalhadores da região sobre a Qualidade de vida no trabalho. Trata-se de um relato de experiência de palestras que visam à promoção da qualidade de vida no trabalho para a população com o objetivo de desvelar de que modo a organização do trabalho repercute na saúde de seus trabalhadores, considerando o processo de trabalho, no modo de produção capitalista, na relação saúde-doença. Desenvolvimento do trabalho: As atividades desenvolvidas pelos ligantes englobaram a explanação concernente à qualidade de vida no trabalho no qual todos os assuntos abordados são muito comuns no ambiente do trabalho, em causas de afastamento, assim como na incapacidade do trabalhador. Durante todo o decorrer da atividade foram esclarecidas dúvidas e dada orientações sobre meios de como prevenir as doenças relacionadas ao trabalho e ajudar a melhorar as devidas condições. As ações realizadas foram estruturadas e organizadas por meio da percepção das necessidades e limitações dos participantes. Resultados e/ou impactos: Notou-se densa participação dos trabalhadores na discussão relacionada ao tema. A palestra ministrada forneceu embasamento teórico acerca das condições ideais de trabalho, as quais corroboram para manutenção da saúde e da qualidade de vida dos funcionários. Posteriormente, foi criado um ambiente interativo, no qual inúmeros trabalhadores elucidaram dúvidas, relataram suas experiências ocupacionais e confrontaram a regulamentação teórica com a vivência prática. Em seguida, no momento da aferição de pressão, compartilhado entre cada ligante com um trabalhador, foi possível ressaltar a importância da saúde no contexto ocupacional e sua influência positiva na produtividade.  Considerações finais: O presente trabalho demonstra a relevância da inserção da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (LAMT) na comunidade, na medida em que consolida uma das bases da tríade universitária e empodera diversos funcionários através da divulgação de conhecimento e da exposição de direitos trabalhistas relacionados à saúde permitindo a promoção da saúde e prevenção de agravos.

2885 as conquistas e os desafios da atenção primária á saúde no cenário das políticas públicas do Brasil, segundo a literatura no Brasil.
Iderlania; O. Sousa;, Sara Fiterman LIma

as conquistas e os desafios da atenção primária á saúde no cenário das políticas públicas do Brasil, segundo a literatura no Brasil.

Autores: Iderlania; O. Sousa;, Sara Fiterman LIma

No Brasil, a atenção primária foi adotada como política reordenadora do sistema de atenção à saúde. Objetivo: Identificar as conquistas e os desafios da atenção primária á saúde no cenário das políticas públicas do Brasil, segundo a literatura no Brasil. Métodos: Revisão sistemática de estudos epidemiológicos conduzidos no Brasil sobre a atenção primária no cenário das políticas públicas. Foram utilizadas as bases de dados Scielo e Lilacs. A análise dos estudos selecionados foi realizada de forma descritiva, possibilitando observar, classificar e descrever os dados, com o intuito de reunir o conhecimento produzido sobre o tema explorado na revisão. Resultados: Os estudos encontrados relatam sobre a implementação das políticas públicas de saúde em vigência no país e como são aplicadas e/ou como são percebidas na prática diária pelos profissionais que trabalham na atenção primária. Apresentam também as limitações, dificuldades e inovações da atenção primária. Conclusões: as políticas públicas de saúde ainda necessitam ser entendidas e apreendidas, tanto pelos gestores e profissionais, quanto pela população que precisa conhecer e entender como funciona a atenção primária.

5262 Descentralização do Programa de Controle da Tuberculose no município de Tefé: Uma ação complexa, mas necessária para um enfrentamento eficaz e contínuo da Doença.
Assunta Maria Bacelar, Tatiane Monteiro da Rocha Benlolo, Maria Adriana Moreira, Jacira Babilônia Bacelar, Tereza Canales Prado, Maria Itelvina Rodrigues de Souza, Joelma Cecília Bacelar Da Silva, Nilza Maria Bessa Barbosa

Descentralização do Programa de Controle da Tuberculose no município de Tefé: Uma ação complexa, mas necessária para um enfrentamento eficaz e contínuo da Doença.

Autores: Assunta Maria Bacelar, Tatiane Monteiro da Rocha Benlolo, Maria Adriana Moreira, Jacira Babilônia Bacelar, Tereza Canales Prado, Maria Itelvina Rodrigues de Souza, Joelma Cecília Bacelar Da Silva, Nilza Maria Bessa Barbosa

INTRODUÇÃO A cidade de Tefé com 162 anos de existência e uma população de aproximadamente 62.000 habitantes. Fica a 523 km da capital do estado, nos últimos 10 anos houve um aumento significativo dos casos de tuberculose no município colocando-o entre os 10 municípios do estado com maior incidência de casos novos de tuberculose evidenciando o problema de saúde publica onde o seu controle precisa ser fortalecido no nível da Atenção Básica. DESENVOLVIMENTO A descentralização e ampliação das ações de controle, prevenção e promoção para realizar uma intervenção ativa e eficaz faz necessário devido a Atenção Básica ser a porta de entrada preferencial para o atendimento aos pacientes com Tuberculose não somente na parte curativa como também no que tange a Educação em saúde e esta como base fundamental para o enfrentamento e prevenção da doença. O processo foi iniciado no ano de 2014, 2015 e implementado e fomentado nos anos de 2016 e 2017. As ações realizadas foram a ampliação do atendimento para todas as equipes de saúde do município, sendo que os profissionais da coordenação do programa passaram a serem apoiadores e orientadores no combate a tuberculose, realização de capacitação para todos os profissionais da rede de atenção através da coordenação estadual com vistas a realização de uma assistência em nível de excelência e a implantação de ações junto a comunidade através de atividades envolvendo os alunos das escolas do local. A descentralização é um processo lento e gradual devido à cultura do atendimento centralizado e fragmentado tanto por parte dos usuários quanto pelos profissionais, outro fator importante é a qualidade dos recursos humanos, com base nessas fragilidades, foram desenvolvidas ações de integração e Educação permanente com o objetivo dos profissionais pudessem se visualizar dentro do processo de enfrentamento a Tuberculose. CONCLUSÃO A desconstrução dos paradigmas do preconceito devido o vínculo da equipe com os familiares foi outro desafio, contudo atualmente já conseguimos realizar o monitoramento quebrando a barreira onde o usuário passou a ter o atendimento mais próximo da sua residência e passou a ser acompanhado por seu agente de saúde tendo seu tratamento supervisionado resultando em menores índices de abandono, após análise foi constatado um esperado aumento de casos novos nos anos de 2014 e 2015 e posterior diminuição de casos novos nos anos de 2016 e 2017, diminuição dos casos de recidiva e principalmente uma melhor aceitação do diagnóstico por parte dos familiares devido ao entendimento sobre a doença.    

1152 O cuidado no cenário de ensino: uma nova experiência de acolhimento de calouros no curso de Medicina da UFRJ-Macaé
Leila Tatiana Manes Romanini de Abreu, David Richer, Andre Luis Antunes, Maria Luisa Castro, Torlany Ferraz Amaral, Liz Silva, Julio Silveira

O cuidado no cenário de ensino: uma nova experiência de acolhimento de calouros no curso de Medicina da UFRJ-Macaé

Autores: Leila Tatiana Manes Romanini de Abreu, David Richer, Andre Luis Antunes, Maria Luisa Castro, Torlany Ferraz Amaral, Liz Silva, Julio Silveira

Apresentação: Durante a recepção dos calouros do curso de medicina, em 2017, a Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental (LAPSAM) da UFRJ-Macaé teve a oportunidade de participar das atividades. Com o tema da saúde mental, os alunos de outros períodos buscaram propor espaços que favorecessem a construção de novas relações de cuidado dentro do curso de medicina. Desenvolvimento: A LAPSAM é formada por alunos de diferentes períodos do curso de medicina e tem como um dos objetivos de extensão pensar o cuidado da saúde mental dos estudantes. Ao longo de dois dias de recepção dos calouros, no segundo semestre de 2017, a liga trouxe o tema da saúde mental através de atividades como exibição de curtas-metragens, rodas de conversa, debates e espaços de meditação na sala de aula. Os calouros também foram convidados a ir ao pátio da universidade para conversar individualmente com membros da liga, proporcionando a construção de laços entre calouros e veteranos. Em outro momento, os calouros visitaram a Casa do Idoso, uma instituição asilar filantrópica do município de Macaé-RJ, que possui parceria com a prefeitura e a universidade. No dia anterior, os calouros recolheram doações de alimentos num mercado da cidade como trote solidário. Na Casa do Idoso, eles entregaram as doações e promoveram, com apoio da liga, uma atividade cultural para os idosos com brincadeiras, poesia e música. Resultados: Alguns calouros de medicina chegam à universidade com quadros de ansiedade desencadeado pela pressão do vestibular. Outros demonstram sofrimento pela ruptura com o círculo familiar, com a cidade de origem, ou pela dificuldade em lidar com um mundo novo a ser explorado dentro da faculdade. Estes são fatores desencadeantes de stress e abalos a saúde mental. Notou-se que o dia com a liga foi bem recebido tanto pelos calouros, como por outros discentes e docentes. A experiência revelou que o debate sobre saúde mental merece ser levado aos estudantes desde o primeiro momento dentro da universidade. Atividades com essa temática guardam importância impar na recepção de estudantes que iniciam novos ciclos de vida. Considerações Finais: O alto índice de suicídio, sofrimento, depressão e angústia dos estudantes de medicina é um alarme para um olhar singular sobre o curso de medicina e o ambiente social produzido nesse espaço. São necessárias novas práticas de cuidado, visando um ambiente mais acolhedor, menos agressivo e competitivo. O curso de medicina e as relações produzidas nesse espaço devem ser multiplicadores de cuidados e promotores de saúde.

4854 O desafio da pluralidade na implantação da Política de Saúde do Homem
Bruna Campos De Cesaro, Helen Barbosa Santos

O desafio da pluralidade na implantação da Política de Saúde do Homem

Autores: Bruna Campos De Cesaro, Helen Barbosa Santos

Apresentação: O presente trabalho busca relatar o trabalho das autoras enquanto profissionais na gestão da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem no estado do Rio Grande do Sul e refletir sobre o objeto da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem no Brasil, através da incorporação da dimensão das masculinidades. Dado o contexto onde se situam, busca-se ampliar o entendimento sobre os homens para além dos dados de morbi-mortalidade quando estes, descolados dos marcadores sociais que produzem hierarquias sociais, não dão conta de explicar os processos de vulnerabilidade e adoecimento.Desenvolvimento do trabalho:  A fim de contextualizar a Saúde do Homem, partimos de 2011, ano em que a gestão federal da saúde modifica seu objeto de atenção, tomando o masculino para além da próstata. Assim, passa-se a considerar as ações em saúde do homem pelas suas interseccionalidades: raça, cor, classe social, cultura, idade, a fim de entender o processo saúde-doença dessa população a partir destas singularidades. Contudo, a nível Estadual no RS, somente a partir do ano do ano 2013, a Saúde do Homem passou a incluir a pluralidade das masculinidades e as interseccionalidades referentes a estas enquanto uma dimensão epistemológica a ampliar o objeto técnico desta política.As estratégias adotadas na gestão Estadual da Política de Saúde do Homem, constituíram-se através da necessidade de criar diretrizes e eixos condutores que subsidiassem o processo de implantação desta política, estratégia considerada pioneira no país. As estratégias de gestão passaram a contemplar a dimensão da paternidade, da violência urbana, da juventude e aspectos da Saúde do Trabalhador como escopos das estratégias de gestão do cuidado. A Saúde do Homem do RS foi considerada pela gestão Federal da saúde como o único Estado do país a instituir uma Resolução  específica e de recurso financeiro estadual de incentivo aos municípios que implantaram ações desta política no contexto da Atenção Básica. Ao total, 108 municípios foram incluídos nesta Resolução. A partir da organização regionalizada e descentralizada das Coordenadorias Regionais de Saúde que aceitaram participar do processo de implantação da Política Estadual de Saúde do Homem no contexto da Atenção Básica em Saúde, iniciaram-se seminários temáticos para construção das propostas da política nos municípios. A metodologia de trabalho primou por uma perspectiva dialógica da cogestão, em que profissionais de saúde e gestores inseriam-se como protagonistas na pactuação das ações contínuas em saúde do homem que seriam piloto para este processo de implantação nos municípios. A inserção, juntamente com a coordenação estadual da Saúde do Trabalhador do Centro de Vigilância Estadual em Saúde (CEVS), nas reuniões dos Fóruns Estaduais de Saúde do Trabalhador, constituído por sindicatos de trabalhadores foi uma estratégia adotada para contemplar o controle social e principalmente atores masculinos na discussão da política. A inclusão e o empoderamento desse dispositivo de representação de classe foi fundamental para difundir a pauta da Saúde do Homem assim como para compreender as necessidades de saúde pautadas pelos trabalhadores, fomentar o protagonismo no cuidado em saúde e na participação social nesta e em outras esferas.  A integralidade e universalidade do cuidado esteve presente através desse movimento de transversalidade da Saúde do Homem junto a outras políticas de saúde como a Saúde da População Prisional, Saúde do Trabalhador e a Saúde Indígena. A produção do cuidado em saúde - articulação do acesso aos serviços de saúde de diferentes tipos, mantendo vínculo e continuidade de acordo com as diferentes situações clínicas remete imediatamente à integralidade, tomando as necessidades de saúde do usuário como referência. Além disso, ocupou-se os espaços de gestão colegiada com outras políticas de saúde do Departamento de Ações em Saúde da Secretaria Estadual da saúde do RS no intuito de marcar a saúde do homem na agenda de governo.Resultados e/ou impactos: Realizaram-se nove seminários de Implantação da Política Estadual de Saúde do Homem em todas as Macrorregionais de Saúde do estado do RS, abrangendo todas regiões do RS. Mais de 700 profissionais de saúde de equipes de Atenção Básica, e gestores municipais de saúde dos 108 municípios do RS interessados em implantar a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem participaram deste processo.A construção dos projetos e pactuação coletiva constitui-se como parte final dos Seminários, momento este em que as ações em Saúde do Homem iam de encontro às especificidades loco-regionais de cada município em relação a população masculina. Ou seja, as demandas de saúde dos homens que vivem no contexto de produção rural são distintas daquelas de municípios predominantemente industriais, assim como a realidades das equipes de saúde dos municípios de pequeno porte comparado às equipes inseridas em municípios de grande porte. Este resultado, em parte, foi alcançado por convocá-los a refletir sobre: “Quem são os homens de seu território? Onde eles vivem, com o que trabalham, que tipo de acesso a lazer possuem? Quais as demandas de saúde que apresentamConsiderações finais:  O fato da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem a nível interfederativo se manter pouco explorada pelas secretarias de saúde, é um desafio atual, assim como a fragilidade da mesma quando não priorizada com o passar de diferentes gestões. Assim como os homens que ocupam o lugar de invisibilidade no momento em que o tema é acesso e cuidado em saúde, esta política de saúde, emergida em diversas relações de poder conflitantes ainda se movimenta entre estes diversos interesses junto a um investimento incipiente.Acredita-se que as masculinidades, quando articuladas ao contexto social e político brasileiro, permitem ferramentas técnicas da gestão à implantação e implementação de política pública, centralizadas não apenas na atenção aos principais agravos em saúde, mas à promoção e prevenção em saúde, especialmente àqueles insuficientemente tomados como um problema de saúde pública como a violência urbana entre jovens negros e pobres.A cogestão e a regionalização trouxeram resultados eficazes para o processo de monitoramento das ações que foram pactuadas, ainda que seja necessário fortalecer essa política no acesso e na longitudinalidade do cuidado dos homens nos serviços de Atenção Básica em Saúde.

4104 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO AMBULATÓRIO DO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM MANAUS/AMAZONAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rodrigues Ferreira de Souza, Anne Fernandes Torres Patricia Fernandes Torres, Carla Alves de Lemos, Greice Viana dos Santos Nara Viana dos Santos, Tsiiary Duarte Pereira

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO AMBULATÓRIO DO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM MANAUS/AMAZONAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Rodrigues Ferreira de Souza, Anne Fernandes Torres Patricia Fernandes Torres, Carla Alves de Lemos, Greice Viana dos Santos Nara Viana dos Santos, Tsiiary Duarte Pereira

Apresentação:Compreende-se como equipe multiprofissional a união de esforços e interesses de um grupo de profissionais que juntos identificam os problemas na população e por meio de estratégias pactuadas trabalham para alcançar um objetivo em comum. O objetivo do relato é descrever o papel do enfermeiro na equipe multiprofissional no ambulatório de pré-natal de alto risco em Manaus/Amazonas. Desenvolvimento/Descrição da experiência: Trata-se de um relato de experiência sobre o papel do enfermeiro na equipe multiprofissional no ambulatório do pré-natal de alto risco construído a partir da vivência dentro da residência em enfermagem obstétrica da Universidade do Estado do Amazonas dos dias 13 a 30 de outubro de 2017. O ambulatório fica localizado dentro da Policlínica do Amazonas Codajás (PAM Codajás) e presta assistência a gestante que durante o ciclo gestacional desenvolva complicações e necessite de cuidados especiais. Resultados e/ou impactos: A vivência no ambulatório do pré-natal de alto risco permitiu conhecer a rotina de um ambulatório, sendo este destinado a gestantes consideradas de alto risco. O serviço funciona por agendamento de consultas nos turnos matutino e vespertino. O atendimento inicial da gestante é realizado pela enfermeira através da consulta de enfermagem que identifica as necessidades da mesma e se necessário encaminha para outros profissionais (psicóloga, nutricionista, infectologista, agendamento para o médico obstetra, dentre outros). A enfermeira executa também outros papeis no ambulatório, a saber: organização e gerenciamento de consultas, materiais e insumos, quadro de pessoal, educação e saúde, educação continuada, encaminhamento da gestante instável para maternidade de referência quando necessário, dentre outros. Considerações Finais: Entender o funcionamento do ambulatório do pré-natal de alto risco foi fundamental para formação do enfermeiro residente em obstetrícia, principalmente entender o papel do enfermeiro na equipe multiprofissional que integra este setor. O enfermeiro no ambulatório é o profissional líder que gerencia todo processo da assistência, desde a entrada da gestante até o desfecho do caso na maternidade.

1055 PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA EM TEFÉ: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ellen Roberta Lima Bessa, Jacimara Vasques Gomes, Nilza Maria Bessa Barbosa, Edinilza Ribeiro dos Santos

PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA EM TEFÉ: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ellen Roberta Lima Bessa, Jacimara Vasques Gomes, Nilza Maria Bessa Barbosa, Edinilza Ribeiro dos Santos

INTRODUÇÃO. Em 2011 o Ministério da Saúde implantou o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica e Saúde Bucal (PMAQ-AB/SB). Entre as finalidades do programa destaca-se a institucionalização da cultura de avaliação da Atenção Básica (AB) e da Saúde Bucal (SB). Uma das principais características desse programa é o processo avaliativo contínuo das práticas de atenção primária à saúde. Em função dos incentivos financeiros para as equipes de saúde que alcançarem padrões elevados de qualidade, a implementação do conjunto de todas as ações desse programa é chamada de ciclo, o qual tem duração de 24 meses. Cada ciclo é constituído de três fases: (1) adesão voluntária das equipes e sua contratualização, (2) certificação e (3) recontratualização. O Programa possui um componente prático denominado de Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento, o qual se desmembra em várias ações a serem realizadas por gestores e profissionais de saúde da AB/SB: (a) autoavaliação, (b) monitoramento, (c) educação permanente, (d) apoio institucional e (e) cooperação horizontal presencial e/ou virtual. Para promover a melhoria da qualidade da AB/SB, essas ações devem perpassar todas as fases de um ciclo. Em Tefé, os resultados de desempenho das equipes nas em avaliações do 1º e 2º Ciclos do PMAQ (2012 e 2014), apontaram para a necessidade de maior empenho de gestores e profissionais para ampliar e qualificar a participação do município no PMAQ nos ciclos seguintes. Por esta razão, seis estudantes de graduação de enfermagem, medicina e odontologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), durante o período do Estágio Rural e sob a orientação de um docente, colaboraram para o desenvolvimento das ações inerentes ao eixo estratégico transversal de desenvolvimento do 3º Ciclo do PMAQ (em curso atualmente). OBJETIVO. Relatar a experiência de participação ativa de seis estudantes do Estágio Rural e dos profissionais de duas equipes de AB/SB na implementação de ações do PMAQ no município de Tefé-AM. MÉTODO. É um relato de experiência. As duas equipes de saúde envolvidas nessa experiencia se subdividiu em grupos específicos de trabalho: dois grupos da AB, formado por enfermeiros, médicos, estudantes de enfermagem e de medicina, auxiliares de enfermagem e os agentes comunitários de saúde; e dois grupos de SB, formados por cirurgiões dentistas, os estudantes de odontologia e os auxiliares de saúde bucal. As atividades foram desenvolvidas em três fases: primeira, denominada de fase de formação, momento reservado ao estudo sobre o PMAQ e sua metodologia, cuja estratégia foi a realização de uma oficina; a segunda fase se deu com o processo de autoavaliação da equipe, atividade central da experiência ora relatada; e a terceira fase foi definida como momento de educação permanente, organizado a partir dos problemas identificados. Os procedimentos relativos à autoavaliação foram conduzidos conforme estabelecido pelo PMAQ, isto é, foi utilizado o instrumento composto por vários conjuntos e subconjuntos (dimensões e subdmensões) de padrões da qualidade esperada em relação à estrutura das UBS´s para o atendimento, aos processos de trabalho e aos resultados esperados das ações. Foram avaliados os padrões relativos a: a) infraestrutura e equipamentos; b) insumos, imunobiológicos, medicamentos e instrumental; c) educação permanente; d) processo de trabalho; e) atenção integral à saúde, f) controle social e satisfação do usuário; g) Programa Saúde na Escola (PSE). Para cada padrão há uma escala de 0-10, que deve ser pontuada segundo o desempenho da equipe. Essa pontuação gera uma classificação de desempenho da equipe em cinco categorias: muito insatisfatório, insatisfatório, regular, satisfatório, muito satisfatório. Cabe ainda destacar que o programa preconiza a realização de intervenções para superação dos problemas identificados, por meio da elaboração de matrizes de intervenção, nas quais são descritas as ações, os prazos e os responsáveis pela execução. RESULTADOS. As equipes AB alcançaram a classificação “muito satisfatório” para os padrões relativos à educação permanente, processo de trabalho, atenção integral à saúde, controle social, satisfação do usuário e PSE. Para esses mesmos conjuntos de padrões, as esquies SB obtiveram diferentes classificações, sendo “insatisfatório” (participação, controle social), “regular” (atenção integral à saúde e à AB), “satisfatório” (organização do processo de trabalho) e “muito satisfatório” (educação permanente e qualificação das equipes de AB). Em relação à infraestrutura das UBS´s, equipamentos, insumos, instrumentais e medicamentos, ambas as equipes AB/SB tiveram desempenho “insatisfatório” e “regular”. Entre as intervenções para a solução de problemas identificados destacam-se: o envolvimento de lideranças comunitárias nos processos de planejamento, implantação do prontuário familiar, atendimento programado a grupos de risco da saúde bucal (gestantes, idosos). Quanto à execução das intervenções prescritas, os enfermeiros são os principais responsáveis. DISCUSSÃO. A finalidade última dos processos de autoavaliação é possibilitar aos gestores e às equipes o monitoramento sistemático da evolução dos resultados alcançados sobre os esforços empreendidos para melhorar o acesso e a qualidade da AB/SB. Mendes Júnior et al. (2015) sintetizam que muitas ações têm sido desenvolvidas para ajustar as estratégias previstas no PMAQ com a intenção de reconhecer a qualidade dos serviços ofertados a sociedade brasileira. Quanto à posição diferenciada do profissional enfermeiro em relação ao volume de atividades sob sua responsabilidade, estudos prévios mostram que a ampliação dos limites de atuação desse profissional suscita novas modelagens na produção do cuidado. Para esses autores4, há um novo padrão de produção de cuidados, que além de alterar o modo de organização do processo produtivo, conforme os interesses do capital, inverte o núcleo tecnológico do cuidado. CONCLUSÃO. Essa experiência proporcionou aos estudantes conhecimento mais abrangente sobre a atenção primária à saúde no Brasil; contribui para o entendimento e valorização do trabalho em equipe e da interdisciplinaridade; bem como, mostrou que o PMAQ é uma importante tecnologia não-material a serviço das equipes de AB/SB para o alcance de melhoria do acesso e da qualidade.

3850 A Estratégia de Saúde da Família nas Unidades Básicas de Saúde de Manaus
Cláudia Marina Puga Oliveira Antony, Silvana Nobre de Lima Cabral, Francisco Celson Sousa Sales, Luciana de Souza Carvalho

A Estratégia de Saúde da Família nas Unidades Básicas de Saúde de Manaus

Autores: Cláudia Marina Puga Oliveira Antony, Silvana Nobre de Lima Cabral, Francisco Celson Sousa Sales, Luciana de Souza Carvalho

A Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada do usuário na rede de atenção à saúde do SUS, fazendo parte dos serviços de nível primário de atenção. A UBS presta assistência de caráter ambulatorial, sendo possível atingir um grau de resolutividade de até 85% das demandas em saúde. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas e de enfermagem, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico e fornecimento de medicação. A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o programa de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica composto por uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) com, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal. Foram realizadas vistorias em 10 (dez) UBS da cidade de Manaus no período de 31/07/17 a 07/11/17 pela Promotora de Justiça, Médica e Engenheiros Civis do Ministério Público do Estado do Amazonas, com aplicação de questionário padronizado elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Oito Unidades Básicas de Saúde (80%) contavam com ESF. Notou-se que uma unidade prescindia de consultas médicas e outra unidade de consultas de enfermagem por falta de médico e enfermeiro, respectivamente. Nove unidades (90%) fazem acolhimento da demanda espontânea e vacinação da clientela e a totalidade delas (100%) dispensa medicamentos e realiza nebulização/inalação. No que tange o manejo dos Programas Nacionais de Controle da Tuberculose e Eliminação da Hanseníase, foi detectado que metade das UBS não coleta a 1a amostra de escarro para diagnóstico de tuberculose na abordagem inicial do usuário, encaminhando esses pacientes para outros serviços de saúde, e que todas as unidades realizam diagnóstico de casos novos de hanseníase. Outro ponto importante a ser destacado é a rotina de visitas domiciliares implementadas pelos Agentes Comunitário de Saúde (ACS). Das oito UBS com ESF, somente seis demonstraram agendamento diário de visitas às famílias da área de abrangência da equipe. De forma geral, as ações de promoção à saúde e de combate ao Aedes aegypti são desenvolvidas por 90% das unidades e metade das UBS não realiza testes rápidos para detecção precoce de sífilis e HIV. Nenhuma UBS respondeu positivamente à integralidade dos itens referentes às ações e serviços ofertados na atenção básica, como administração de medicamentos endovenosos; atendimento de urgência em atenção básica; atendimento individual em domicílio; atividade de educação em saúde; coleta de material para exame laboratorial; curativo; drenagem de abscesso; exame do pé diabético; retirada de cerume e de corpo estranho da cavidade auditiva ou nasal e do subcutâneo; retirada de pontos de cirurgias básicas; sutura simples; tamponamento nasal; terapia de reidratação oral; teste do pezinho e triagem oftalmológica. A má assistência à saúde nos níveis primários de atenção tem grande impacto nas ações preventivas e curativas, sobrecarregando os níveis secundários e terciários da rede.

3724 Elaboração de questionário para identificar os fatores que interferem na execução da Política Nacional de Saúde Bucal
Bruno Rafael Teixeira Balen, Mara Vasconcelos, Viviane Elisângela Gomes, Maria Inês Barreiros Senna, Raquel Conceição Ferreira, Marcos Azeredo Furquim Werneck, João Henrique Lara do Amaral

Elaboração de questionário para identificar os fatores que interferem na execução da Política Nacional de Saúde Bucal

Autores: Bruno Rafael Teixeira Balen, Mara Vasconcelos, Viviane Elisângela Gomes, Maria Inês Barreiros Senna, Raquel Conceição Ferreira, Marcos Azeredo Furquim Werneck, João Henrique Lara do Amaral

Na execução das políticas de saúde, a avaliação dos serviços permite a identificação de situações problema cujo enfrentamento deve ser assumido por toda a equipe. Tradicionalmente, a avaliação dos serviços de saúde é orientada pelo volume de procedimentos oferecidos. Mais recentemente, observa-se a valorização de processos de avaliação em saúde de caráter multidimensional que não se esgotam na contabilidade da oferta de serviços. O estudo teve como objetivo desenvolver um questionário, até a etapa de validação de conteúdo, para identificar os fatores que interferem na execução da Política Nacional de Saúde Bucal, na percepção dos Cirurgiões dentistas, no campo da atenção básica. Neste trabalho a integralidade se apresenta com um princípio transversal e integrador para a formulação das políticas de saúde. Para a definição dos itens do questionário foram cumpridas as etapas: delimitação do modelo teórico, levantamento sobre a realidade da atenção à saúde bucal na Atenção Básica (grupos focais com cirurgiões dentistas e gestores) e validação de conteúdo com a colaboração de experts. Os experts contribuíram em relação à repetição, clareza ou ambiguidade na formulação dos itens e sugestões de redação. Uma análise quantitativa levou em consideração a concordância dos experts sobre a pertinência das questões em relação aos objetivos do questionário. Foram necessárias três rodadas de validação de conteúdo resultando em 38 itens com nível satisfatório de compreensão, sendo a versão final do questionário considerada válida, em seu conteúdo, para avaliar a execução da PNSB. Dessa forma, o instrumento encontra-se elegível para prosseguir às etapas finais de avaliação, referentes às propriedade psicométricas (consistência interna, reprodutibilidade e validade de construto).

647 Percepção do PMAQ pelos Secretários Municipais de Saúde da Bahia.
Maria Luiza Leitão Campelo, Manoel Henrique de Miranda Pereira, Thais Gaspar dos Reis Ferreira, Jacqueline Silva do Bomfim, Stela dos Santos Souza

Percepção do PMAQ pelos Secretários Municipais de Saúde da Bahia.

Autores: Maria Luiza Leitão Campelo, Manoel Henrique de Miranda Pereira, Thais Gaspar dos Reis Ferreira, Jacqueline Silva do Bomfim, Stela dos Santos Souza

O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) propõe novo modelo de gestão do sistema de saúde que promove reorganização, planejamento, execução e melhoria do acesso e qualidade do atendimento na Atenção Básica. A pesquisa buscou identificar os benefícios e as dificuldades na operacionalização do PMAQ-AB junto aos gestores municipais de saúde. Essa análise foi resultado da experiência de participação no treinamento dos entrevistadores de campo da avaliação externa do 3º Ciclo, que teve a participação do apoio institucional do COSEMS/BA, que desencadeou no interesse em levantar a percepção dos gestores para melhor preparar os municípios para essa fase. A coleta de dadosocorreu por meio de questionários, aplicados de 13 a 18 de Julho de 2017 durante o Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e envolveu 100 gestores. Na percepção dos gestores o PMAQ-AB tem sido importante ferramentapara a gestão dos recursos destinados à saúde.  Entre os avanços foram apontados: melhoria da estrutura física das unidades de saúde, aumento do recurso financeiro, qualificação do atendimento, integração e envolvimento da equipe, organização do trabalho e fortalecimento da gestão. Entre os desafios citados: maior envolvimento dos gestores e outros setores da prefeitura, a prática cooperativa entre as equipes de saúde, a capacidade de entendimento das equipes, a premiação para as equipes, divulgar melhor as ações, qualificar a aplicação do recurso e manter a qualidade da assistência. Essa coleta de dados contribuiu positivamente na experiência posterior com a avaliação externa nos municípios baianos, subsidiando melhor orientação aos gestores, assim como, serviu para apropriar os avaliadores externos sobre a realidade vivida pelos gestores municipais. Os resultados demonstram como o programa nacional é percebido positivamente pelos gestores através do potencial de aprimorar as práticas gerenciais e assistenciais e gerar movimento de avaliação no âmbito da Atenção Básica.

645 Política Nacional de Atenção Básica: questões para debate.
Manoel Henrique de Miranda Pereira, Jacqueline Silva Bonfim, Maria Luiza Campelo, Stela dos Santos Souza, Thais Gaspar dos Reis Ferreira

Política Nacional de Atenção Básica: questões para debate.

Autores: Manoel Henrique de Miranda Pereira, Jacqueline Silva Bonfim, Maria Luiza Campelo, Stela dos Santos Souza, Thais Gaspar dos Reis Ferreira

Mudanças atuais na Política Nacional de Atenção Básica têm possibilitado intensos e calorosos debates sobre as perspectivas e desafios político-institucionais para o fortalecimento do SUS, com destaque à necessária consolidação da Atenção Primária à Saúde no país. O trabalho analisa as diretrizes da recém-lançada Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), comparando-a com a edição anterior. Essa análise foi resultado de debates entre o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS) e a Secretaria Estadual de Saúde, e ensejaram pactuações de estratégias para superação de fragilidades para a operacionalização da nova PNAB. Dentre os pontos debatidos estão à equivalência entre os termos de Atenção Básica (AB) e Atenção Primária à Saúde (APS), o conceito de Atenção Básica e a sua relação com a Rede de Atenção à Saúde (RAS), os modelos e organização das equipes de saúde no território, a saúde bucal, o núcleo ampliado de saúde da família, a Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), o financiamento e as responsabilidades das esferas de governo. Entre os pontos considerados desafios, destacamos os padrões essenciais e ampliados, transitoriedade da equipe de atenção básica e equipe de agentes comunitários de saúde, o número de ACS por equipe, a integração dos agentes de endemias à AB e a inserção do gerente de unidade básica de saúde. Diante do difícil cenário político e econômico, torna-se fundamental ampliar os debates sobre mudanças na política que se constitui como o principal alicerce do sistema público de saúde e que possibilita a efetivação do direito à saúde pela população e o dever federativo de criar as condições para tal exercício.

795 MONITORAMENTO DAS INTERNAÇÃO POR CONDIÇÃO SENSÍVEL À ATENÇÃO PRIMÁRIA, NO SEGUNDO MAIOR TERRITÓRIO DA REGIÃO AMAZÔNICA
Vania Barroso Carneiro, Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, Saul Rassy Carneiro, Eric Campos Alvarenga, Bruno Sousa Brabo

MONITORAMENTO DAS INTERNAÇÃO POR CONDIÇÃO SENSÍVEL À ATENÇÃO PRIMÁRIA, NO SEGUNDO MAIOR TERRITÓRIO DA REGIÃO AMAZÔNICA

Autores: Vania Barroso Carneiro, Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, Saul Rassy Carneiro, Eric Campos Alvarenga, Bruno Sousa Brabo

ATENÇÃO PRIMÁRIA, NO SEGUNDO MAIOR TERRITÓRIO DA REGIÃO AMAZÔNICA.   INTRODUÇÃO O Estado do Pará, Região Norte do Brasil, é a unidade federativa mais populosa desta macrorregião, com 8,2 milhões de habitantes em 2016. Em 2013, o Governo Federal criou o Programa Mais Médicos (PMM), com principal objetivo de reduzir a carência de médicos em regiões carentes do país (1). Ao longo dos anos, o SUS tornou-se alvo de questionamentos sobre sua eficiência, demandando estudos epidemiológicos que permitissem avaliar desempenho de programas implantados na Atenção primária (AP). Um destes, trata-se da lista brasileira de internações por condições sensíveis à AP (ICSAP), publicada pela Portaria MS 221/2008, que reflete acesso e resolutividade, através de um conjunto de diagnósticos cujas ações efetivas da AP reduziriam a frequência de internações hospitalares(2). OBJETIVO Avaliar o desempenho do PMM, a partir da série histórica do ICSAP, no Estado do Pará entre 2012-2016.   MÉTODO Trata-se de pesquisa avaliativa, série temporal, com dados do SIH-SUS, contendo informações de internação dos Estados do Pará. Construiu-se modelos de regressão linear simples e polinomial, considerando-se melhor modelo o que apresentou maior coeficiente de determinação (R2), menor nível descritivo (p-valor). Utilizou-se os software SPSS 20.0 e Excel 2007.   RESULTADOS A ESF expandiu-se no Estado do Pará, partindo de 42,6% em Dez/2012 atingindo cobertura de 54,55% em 12/2016, com índices maiores que 50%, preconizados pelo MS, obtendo média mensal de 40.200 internações hospitalares por CSAP. O ICSAP apresentou tendência decrescente a partir do segundo semestre de 2013, no Estado do Pará e na maioria dos seus municípios. Em 2013, o PMMB fez diferença nas ações em saúde do Estado, proporcionando incremento no atendimento médico da atenção primária e mudanças no processo de trabalho da região, qualificando o serviço e aumentando resolutividade. No entanto, onde há melhor acesso e assistência, amplia-se a identificação dos agravos antes ocultos (3), podendo justificar queda de internação mais lenta em algumas localidades.   CONCLUSÃO A avaliação de desempenho permite elementos para o planejamento em curto e longo prazos, de modo relativamente rápido, simples e de amplo acesso. Os resultados sinalizaram a contribuição do PMM para melhoria da atenção primária, a partir da redução das ICSAP.   REFERÊNCIAS 1. Brasil. Lei no 12.871 de 22 de outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e no 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Diário Oficial da União 2013; 22 out. 2. Turci MA, Lima-Costa MF, Bonolo PDF, Oliveira VB, Macinko J. Avaliação do impacto das ações do programa de saúde da família na redução das internações hospitalares por condições sensíveis à atenção básica em adultos e idosos- Projeto ICSAP. 2013. p. 262. 3. Asaria M, Ali S, Doran T, Ferguson B, Fleetcroft R, Goddard M, Goldblatt P, Laudicella M, Raine R, Cookson R. How a universal health system reduces inequalities:lessons from En-gland. J Epidemiol Community Health 2016; 0:1–7. 

2931 Transmissão Vertical do HIV: redução em gestantes no municipio de Santa Inês -MA
Iderlania Sousa, Elizangela Araujo Pestana Motta

Transmissão Vertical do HIV: redução em gestantes no municipio de Santa Inês -MA

Autores: Iderlania Sousa, Elizangela Araujo Pestana Motta

O município de Santa Inês conta com 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família, com cerca de 3.716 atendimentos de pré-natal por ano e com um Centro de Testagem Anônima para realização do teste para o HIV e profissionais com capacitação para realização do mesmo. Ainda assim, denotamos que muitas das gestantes não realizam a testagem para HIV durante o pré-natal e nem no momento da admissão para o parto. No ano de 2014, de acordo com o Sisprenatal, apenas 315 realizaram o teste. Diante desses dados e do aumento da incidência do número de casos de HIV/AIDS em mulheres em idade fértil no contexto mundial e em nosso município, vimos à importância de elaborar um plano de ação que visa diminuir a transmissão vertical do vírus HIV, contribuindo para a melhoria dos índices de morbimortalidade materna e infantil.Legislação, tecnologia e insumos para a redução da transmissão vertical do HIV já existem e são disponibilizados pelo governo federal, estaduais e municipais, porém, a análise dos dados vem demonstrando marcadas diferenças regionais nas taxas de incidência e de transmissão vertical, num claro reflexo de que são necessárias medidas mais efetivas para a sua redução a índices aceitáveis(Brasil,2007).Objetivos.Geral:implantar estratégias para reduzir a transmissão do HIV em gestantes do município de Santa Inês-MA.Específicos:capacitar os profissionais de saúde para a realização do teste rápido; promover educação em saúde sobre HIV/AIDS com as gestantes;realizar testagem para HIV nas gestantes e parturientes;reduzir a transmissão vertical.Metas:capacitação dos profissionais;descentralização da testagem;realização da testagem em gestantes/parturientes;redução da transmissão vertical.Metodologia:atuação nas Unidades de Saúde, na Maternidade e no CTA com as gestantes/parturientes do município, com educação em saúde e realização da testagem para HIV.Impactos:melhoria da qualidade da assistência pré-natal;redução da morbimortalidade e redução da transmissão vertical do vírus HIV no município.  

2278 Perfil epidemiológico de usuários estrangeiros atendidos em unidades básicas de saúde de município da tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru
Giane Santos-Melo, Selma Regina Andrade, Sônia Maria Lemos, Aldalice Pinto Aguiar

Perfil epidemiológico de usuários estrangeiros atendidos em unidades básicas de saúde de município da tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru

Autores: Giane Santos-Melo, Selma Regina Andrade, Sônia Maria Lemos, Aldalice Pinto Aguiar

Apresentação: A faixa de fronteira brasileira, designada como 150 quilômetros de largura, paralela à linha divisória terrestre do território nacional, é formados por três arcos, denominados “Arco Sul”, “Arco Central” e “Arco Norte”. Estudos têm demonstrado a caracterização da situação de saúde e dos processos de integração entre países do arco sul e arco central, porem pouco são exploradas estas questões nas fronteiras do arco norte. Sendo que este é considerado o arco de fronteira com maior extensão territorial e menor densidade demográfica, com 1,2 habitantes/Km2. Além dessas características, outras peculiaridades diferenciam o arco norte dos arcos central e sul, pois por estar situado na região amazônica, estas fronteiras se localizam em regiões de difícil acesso e geralmente ligadas a áreas indígenas. Estas condições fazem desta região uma das áreas mais críticas da Amazônia brasileira, por concentrar alguns dos principais determinantes de saúde, que são influenciados principalmente pela a elevada mobilidade populacional, atividades de grande impacto ambiental, ocupação desordenada do espaço, falta de acesso aos serviços de saúde e condição de vida precária de determinados grupos populacionais. Neste contexto, os estudos sobre as questões que envolvem os atendimentos a estrangeiros nestas regiões podem contribuir para a implementação de ações que aumentem a integração de saúde entre países fronteiriços fornecer subsídios para o planejamento de ações que favoreçam tanto brasileiros quanto estrangeiros. Assim este estudo teve como intuito responder as seguintes questões de pesquisa: a. qual o perfil epidemiológico dos estrangeiros atendidos em duas unidades básicas de saúde do município de Tabatinga/Amazonas? E quais motivações levaram estes estrangeiros a procurar os serviços de saúde no município brasileiro? Diante desta demanda, este estudo teve como objetivo principal descrever o perfil epidemiológico dos estrangeiros atendidos em duas unidades básicas de saúde do município de Tabatinga-AM. Desenvolvimento: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, que segundo Gil, 2008 se caracteriza com objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno. O local de estudo foram duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Tabatinga, estado do Amazonas, município este que faz fronteira com a cidade de Letícia, no Departamento de Amazonas, Colômbia e Com a comunidade de Santa Rosa, Departamento Loreto no Peru. A primeira UBS foi a Unidade de Santa Rosa localizada na zona norte do município de Tabatinga e a segunda foi a UBS Dídimo Pires, localizada na zona central do município. A escolha das unidades se deveu pela proximidade das mesmas com a fronteira por via terrestre com Letícia/Colômbia e a fronteira fluvial com Santa Rosa/Peru. A População do estudo foram os estrangeiros de ambos os sexos, maiores de 18 anos que procuraram as UBS durante os meses de março e junho de 2016. A coleta de dados aconteceu nos meses de março e junho de 2016 e foi realizada através da aplicação de formulário contendo perguntas fechadas sobre dados socioeconômicos, nacionalidade, local de moradia e dados para se avaliar a motivação da busca por atendimento. A analise dos dados foi realizada através de estatística descritiva, com a utilização de gráficos e tabelas, criados a partir do programa Microsoft Office Excel 2010, observando a especificidade das frequências absolutas e relativas. Em respeito aos aspectos éticos, foram atendidas as recomendações da resolução n⁰ 466/ 2012 do Conselho Nacional de Saúde, no que diz respeito à composição do protocolo a ser encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa. Assim, o projeto por se tratar de pesquisas com seres humanos a pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Plataforma Brasil com referência do CEP da Escola Superior de Ciências da Saúde/Universidade do estado do Amazonas (ESA/UEA) com número CAAE 53369916.0.0000.5016 e parecer de aprovação n. 1.477.923. Os dados obtidos foram armazenados de forma confidencial e somente o pessoal autorizado e vinculado ao projeto teve acesso às informações obtidas, sendo que para divulgação dos resultados do estudo foi resguardada qualquer identificação de pessoas. Resultados: foram coletados dados de 47 pacientes, sendo que 20 destes foram atendidos na UBS Santa Rosa e 27 na UBS Dídimo Pires. Pela análise dos dados verificou-se que a maioria dos participantes eram mulheres (89%) com idade entre 18 e 30 anos (42%). Verificou-se que a procura por atendimento para crianças entre zero e cinco anos foi de 19%, seguido 4% de crianças de seis a 11 anos. Quanto a nacionalidade, 53% dos participantes eram peruanos, enquanto 47% disseram ser colombianos.  A análise dos dados socioeconômicos demonstrou que a maioria possuía ensino médio completo (28%), seguidos de ensino fundamental incompleta (17%). 6% dos entrevistados se declaram analfabetos. Quanto a ocupação, 47% dos se declaram desempregados e 23% referiram trabalhos informais. A maioria dos participantes afirmou possuir renda média familiar abaixo de um salário mínimo (49%) ou não ter nenhuma renda, necessitando de auxílio de programas governamentais ou de outros membros da família para sobrevivência (25%). 15% dos participantes optaram por não declarar a sua renda mensal. No questionamento sobro o que os motivou a procurar os serviços de saúde em Tabatinga, Amazonas/Brasil, 96% alegaram a facilidade de acesso aos serviços de saúde pela proximidade entre os países e 4% alegaram estar em casa de parentes ou amigos no município e procuram as UBS pela qualidade dos serviços ofertados. A maioria dos participantes (79%) alegou não possuir nenhum plano de assistência a saúde m seu país de origem. Os participantes foram questionados sobre quantas vezes no último ano eles procuram os serviços de saúde de Tabatinga, Amazonas/Brasil e 30% responderam que o fizeram mais de dez vezes, outros 21% refere que procurou os serviços de saúde do município de duas a quatro vezes e 19% procuram o serviço entre cinco e dez vezes. 18% dos participantes referem que aquela foi sua primeira visita a UBS e 12% não souberam ou optaram não responder a questão. A maioria dos atendimentos (47,5%) foram direcionados ao profissional médico, ou ao enfermeiro (41%) e 3% procuram o cirurgião dentista. A maioria dos atendimentos foi motivada pela busca de soluções para sinais e sintomas de doenças, como cefaleia, febres, dores abdominais ou problemas odontológicos (40%), seguidos de atendimento ao pré-natal (27%), avaliação de crescimento e desenvolvimento infantil (24,5%) ou outros 8,5 serviços das Unidades. Após o atendimento, 38% desses pacientes foram encaminhados para agendamento de consultas de retorno ou com outros profissionais de saúde, outros 4% forma encaminhados para realização de exames laboratoriais. 52% dos participantes receberam alta do atendimento, sendo que destes a maioria (58%) retiram medicações na farmácia das UBS para finalização de tratamento. Considerações Finais: Este estudo se limitou a descrever o perfil epidemiológico dos que procuraram duas UBS do município de Tabatinga, Amazonas, Brasil, não sendo assim possível mensurar a porcentagem de estrangeiros atendidos em relação ao atendimento total das UBS, porém pode verificar pelo número de participantes que o atendimento a estrangeiros nessas UBS é uma realidade e é significativamente importante na demanda diária de serviços do município, pois além de tratar-se de uma população com especificidades próprias, trata-se ainda de uma população itinerante que nem sempre podem ser acompanhados pelos programas de saúde implantados no Brasil. Assim, políticas públicas de integração em saúde são necessárias nestas regiões a fim de possibilitar a garantia da integralidade da saúde ofertada a populações fronteiriças.

2639 Elaboração de protocolo de atendimento de telessaúde via 0800 voltado para profissionais cirurgiões-dentistas da Atenção Básica: Núcleo de Telessaúde Bahia
THIAGO GONÇALVES DO NASCIMENTO PIROPO, HELENA OLIVEIRA SALOMÃO, ADEILDA ANANIAS DE LIMA, JULIANA LAMOUNIER ELIAS, ELIS CARLA COSTA MATOS SILVA, GLADYS REIS DE OLIVEIRA, Karen Eloar Carlos Dourado, Naiara Freitas Carvalho de Andrade

Elaboração de protocolo de atendimento de telessaúde via 0800 voltado para profissionais cirurgiões-dentistas da Atenção Básica: Núcleo de Telessaúde Bahia

Autores: THIAGO GONÇALVES DO NASCIMENTO PIROPO, HELENA OLIVEIRA SALOMÃO, ADEILDA ANANIAS DE LIMA, JULIANA LAMOUNIER ELIAS, ELIS CARLA COSTA MATOS SILVA, GLADYS REIS DE OLIVEIRA, Karen Eloar Carlos Dourado, Naiara Freitas Carvalho de Andrade

Apresentação: Trata-se do processo de elaboração de um documento norteador de telecondutas em atenção à saúde bucal, em parceria com a área técnica estadual, escolas de saúde e órgão de fiscalização e controle, voltado aos cirurgiões-dentistas da Atenção Básica (AB) da Bahia, numa proposta inovadora de prestar apoio a estes profissionais que já contavam com as Teleconsultorias por texto, vídeo e ao acesso às webpalestras realizadas pelo Núcleo. O objetivo desta oferta é orientar os teleconsultores na condução do apoio matricial aos profissionais cirurgiões-dentistas na tomada de decisão, esclarecer dúvidas de casos clínicos e processo de trabalho de forma rápida, na perspectiva de qualificar o atendimento à comunidade assistida, em consonância com legislação vigente. Importante ressaltar que o documento não irá contemplar casos de urgência e emergência. Desenvolvimento: A metodologia utilizada para a construção do Protocolo se deu a partir da revisão criteriosa do Caderno de Atenção Básica referente a Saúde Bucal nº 17 do Ministério da Saúde, na observância da Política Nacional de Saúde Bucal, sua organização e estruturação na AB, principais agravos e cuidados ao indivíduo na perspectiva do seu ciclo de vida. A perspectiva é que o profissional, ao utilizar o serviço de 0800, seja atendido por um profissional de call-center que irá confirmar o seu cadastro na Plataforma do Telessaúde, e no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde e após esta confirmação, o Cirurgião-dentista será direcionado à equipe de Teleconsultores, com notório saber prático e teórico, onde poderá discutir sua demanda oriundo do cotidiano do seu processo de trabalho na equipe de saúde bucal da estratégia saúde da família. As Teleconsultorias serão gravadas com o objetivo de garantir a segurança, a qualidade das ações, a confidencialidade e segurança dos dados de todas as ligações, mantendo, desta forma a conduta ética pertinente a estas ações. Este cenário requereu a participação intersetorial em reuniões periódicas de representantes da área técnica de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde do Estado Bahia, Conselho Regional de Odontologia e professores da Universidade Federal da Bahia, além dos técnicos do Núcleo para análise ética e qualificação dos temas a serem abordados como oferta de acesso remoto. Resultados: As teleconsultorias realizadas por texto tem prestado apoio técnico-pedagógico aos profissionais cirugiões-dentistas. Ao todo, 450 solicitações foram respondidas em 2017 e avaliadas positivamente por estes profissionais, com 93% de satisfação. O apoio via 0800, norteado a partir de um protocolo, tende a despertar novas solicitações, respondendo-as de maneira mais rápida, além de ampliar o número de profissionais solicitantes. Considerações finais: O Protocolo é uma ferramenta necessária para especificação legal de temas para abordagem de segunda opinião formativa, utilizando-se de metodologias interativas de comunicação por áudio e dados, com o propósito de assistência, educação e pesquisa em saúde. É um instrumento de inovação em saúde no SUS para facilitar e motivar os profissionais na reflexão e redirecionamento de suas práticas, tendo como medida inicial o investimento e estímulo à educação permanente.Agradecimento: Profª. Darci de Oliveira Santa Rosa/UFBA.