139: A diversidade no diverso: relatos de pesquisa e relatos do serviço
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: ICB Sala 01 - Boiúna    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
1914 Refletindo sobre a gravidez na adolescência em uma dinâmica de grupo: a experiência acadêmica de uma ação educativa para adolescentes
Rafaela Furtado Queiroz, Beatriz França Alencar, Ana Katly Martins Gualberto Vaz

Refletindo sobre a gravidez na adolescência em uma dinâmica de grupo: a experiência acadêmica de uma ação educativa para adolescentes

Autores: Rafaela Furtado Queiroz, Beatriz França Alencar, Ana Katly Martins Gualberto Vaz

APRESENTAÇÃO: A falta de informação sobre a capacidade reprodutiva dos adolescentes, a contracepção e a constante abordagem acerca da sexualidade de forma erotizada nos meios de comunicação, acabam propiciando fenômenos como a gravidez na adolescência. Acredita-se que ações educativas e esclarecimentos adequados sobre a temática promovem a importância da prevenção e o desenvolvimento do autocuidado no adolescente, buscando diminuir a incidência da gravidez e impulsionar a qualidade de vida.  Diante disso, o presente estudo tem por objetivo descrever a experiência acadêmica de uma ação educativa sobre o tema gravidez na adolescência e métodos contraceptivos realizada com um grupo de adolescentes de uma igreja, na cidade de Manaus. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A ação educativa foi realizada por um grupo de acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas(UFAM) orientadas por uma professora responsável pelo planejamento e condução da atividade. Foram utilizadas metodologias ativas de ensino, essa forma de aprendizado valoriza as experiências dos participantes, aumentando seu envolvimento na discussão do tema. No primeiro momento, foram ministradas aulas expositivas e dialogadas sobre as consequências da gravidez na adolescência, e métodos contraceptivos, buscando a interação dos adolescentes por meio de perguntas feitas pelas acadêmicas. No segundo momento, teve-se uma dinâmica com o objetivo de trazer a reflexão sobre uma gestação não planejada durante a adolescência. Os participantes foram divididos em trios, cada grupo deveria escolher um balão no qual dentro continha um papel, dadas as orientações eles tinham que estourá-los e ler a história narrada. As histórias eram diferentes e buscavam trazer o adolescente para a realidade de uma descoberta de gravidez na adolescência, mas todas abordavam questões como a reação da família, as novas responsabilidades inerentes, e até mesmo as financeiras, revelando preços atualizados de um enxoval. Vale ressaltar que a dinâmica foi pensada de forma que o compromisso de uma gestação seja reconhecido por indivíduos do sexo masculino também, evitando dispor toda a carga de uma gravidez sobre o sexo feminino. Ao fim dos quinze minutos dados para que todos lessem e discutissem sobre as histórias descritas, cada trio deveria levantar e socializar com os demais de que forma lidaria com aquela situação. A finalização da atividade educativa se deu com as palavras da professora coordenadora, que enfatizou a importância da prevenção e preocupação com a saúde de forma integral. RESULTADOS: Notou-se que a dinâmica proporcionou maior participação dos adolescentes, e durante a socialização muitos deles relataram situações parecidas dentro da família ou amigos, salientando que a gravidez na adolescência é uma realidade vivenciada mesmo que indiretamente por eles. Além disso, constatou-se que muitos reconheceram as dificuldades de uma gestação em um período no qual as responsabilidades e focos devem ser outros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, percebeu-se que ações educativas que abordem tais temáticas são de suma importância para que os adolescentes sejam detentores de saber e conhecimentos sobre sua própria saúde, e não meros receptores de informações dispostas pelos meios de comunicação. Além de que as discentes puderam aplicar metodologias ativas e reconhecer os benefícios de sua aplicação.

1017 REABILITAÇÃO VESTIBULAR NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES VISO-PROPRIOCEPTIVAS E VESTIBULARES
Senhora Monteiro Carneiro

REABILITAÇÃO VESTIBULAR NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES VISO-PROPRIOCEPTIVAS E VESTIBULARES

Autores: Senhora Monteiro Carneiro

Equilíbrio postural é composto pelos sistemas vestibular, visual e proprioceptivo, sendo uma função sensório-motora complexa, essencialmente reflexa e inconsciente, que visa estabilizar o campo visual e manter a postura ereta, nos dando informações sobre a posição e o movimento da cabeça no espaço. O desequilíbrio postural leva a sintomas como tontura, oscilopsia “visão borrada”, náuseas e vômitos que desencadeiam a perda da qualidade de vida. Um dos tratamentos para o desequilíbrio postural é a reabilitação do sistema vestibular, composta por exercícios e manobras, que visam reestabelecer o equilíbrio. Essa pesquisa teve como objetivo estudar os aspectos abordados nos protocolos de reabilitação do sistema vestibular e destacar técnicas complementares no tratamento da vertigem. A metodologia utilizada foi de pesquisa bibliográfica, através de publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas de monografias, entre outros. Conclusão: Há eficácia reconhecida entre os métodos utilizados pelos autores para a reabilitação no tratamento da disfunção visual-proprioceptivo e vestibular.

1253 Ressonância Magnética de Campo Fechado: a hora de sentir medo
Davi Araújo da Cunha, Iolete Ribeiro da Silva

Ressonância Magnética de Campo Fechado: a hora de sentir medo

Autores: Davi Araújo da Cunha, Iolete Ribeiro da Silva

Apresentação   Este trabalho é o recorte de uma pesquisa em psicologia da saúde realizada numa instituição hospitalar na cidade de Manaus-AM no ano de 2014. Teve como objeto de estudo a experiência subjetiva ou de intimidade de usuários dos serviços de saúde que necessitavam realizar o exame de ressonância magnética (RM). Experiência compreendida na articulação entre os aspectos psicológicos e a expressão comportamental manifesta durante a processualidade deste exame. O objetivo principal foi colocar o usuário/cidadão na posição de protagonista, solicitando deles a partir de entrevistas semiestruturadas que fizessem sugestões para a melhoria do serviço de RM a que eles foram expostos evitando tratá-los ou colocá-los numa posição objetal, realidade ainda frequente em alguns serviços de saúde. Os dois modelos de RM mais usados em investigações clínicas são os de campo aberto e o de campo fechado. O modelo de campo fechado tem formato de túnel e o de campo aberto tem formato de U, o que permite nesse último modelo, geralmente, produzir menor estado ansioso por parte de seus usuários/cidadãos. A pesquisa foi realizada no modelo de campo fechado. Tal escolha foi devido a maior preferência por parte dos profissionais médicos solicitantes do exame de RM, uma vez que esse modelo realiza investigações de todas as regiões do corpo com melhor definição e em um tempo menor quando comparado ao modelo de campo aberto.   Desenvolvimento do trabalho   Trata-se de uma pesquisa qualitativa de característica descritivo-exploratória realizada no parque de diagnóstico por imagem, no serviço de RM, de um hospital geral na cidade de Manaus. A abordagem geradora de discussão foi concernente as contribuições dadas pelos próprios usuários/cidadãos do exame de RM e suas propostas de melhorias para o ritual que compreende a realização do exame de RM. Os seis participantes voluntários da pesquisa foram selecionados a partir do grau de dificuldade em realizar o exame de RM de campo fechado. A região anatômica e/ou indicação clínica a ser investigada pela RM não foram levadas em considerações nessa pesquisa mas sim a dificuldade ou não expressa pelo usuário/cidadão logo após a conclusão do exame. Eis a descrição da amostra: a) dois pacientes, um do sexo masculino e outro do sexo feminino que realizaram o exame sem aparentemente manifestar dificuldades explícitas do tipo ansiosa/fóbica; b) dois pacientes, um do sexo masculino e outro do sexo feminino, que conseguiram realizar o exame de RM apesar de apresentarem dificuldades do tipo ansiosa/fóbica; e, c) dois pacientes do sexo masculino que não conseguiram realizar o exame de RM por apresentar sinais evidentes de ansiedade/medo/fobia, sendo necessário, nesse caso, interromper a realização do exame e remarcar para outro momento quando então foi usado procedimento anestésico para a realização do exame de RM. As entrevistas dialógicas foram individuais, semiestruturadas e focadas na experiência vivida de passagem pelo exame de RM de campo fechado. Procurou-se valorizar as expressões emocionais e os sentimentos dos sujeitos, em um ambiente de cuidado e atenção, possibilitando a emissão de respostas que não fossem simplesmente automáticas ou racionalizantes. Todos assinaram o TCLE e a pesquisa obteve aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Federal do Amazonas (CEP-UFAM). Não houve recusas de participação dos mesmos. A análise foi feita tendo como fio condutor o referencial teórico em psicologia da saúde, o problema de pesquisa e o objetivo proposto.   Resultados e impactos encontrados   Apesar dos participantes ter experimentado os ambientes de recepção, sala de espera, triagem de enfermagem e nova sala de espera, as propostas de melhorias sugeridas por quem experienciou a realização do exame de RM de campo fechado foram direcionadas mais propriamente a sala de realização de exame. Para os participantes que manifestaram reação de medo ou ansiedade é a sala de exame e mais especificamente o equipamento de RM (magneto) a maior fonte desencadeadora de resposta do tipo ansiosa. Outro dado levantado foi que os participantes que tiveram mais dificuldades em realizar o exame de RM por apresentar sinais de ansiedade/medo do exame ou do equipamento foram também os que mais contribuíram com sugestões para melhorias do serviço. As principais contribuições fornecidas por quem esteve na posição de “paciente” foram: a) Participantes que realizaram o exame sem problemas do tipo emocional/ansioso: demora para ser chamado para fazer o exame; b) participantes que realizaram o exame mas com relativa dificuldade do tipo já descrito aqui: ruído gerado pelo equipamento; e, c) participantes que não concluíram terminar o exame: Demora para iniciar o exame, maior privacidade, uma “boa conversa” com a pessoa, os técnicos que entram em contato com os pacientes devem transmitir tranquilidade, exames executados mais rápidos, um equipamento mais “transparente porque não dá para ver nada lá dentro”, deve ter uma boa entrevista. Destaca-se que no geral todos os participantes mostraram-se satisfeitos com o atendimento recebido. Pode-se destacar que a experiência subjetiva que resulta em passagem sem dificuldades pelo equipamento de RM não depende unicamente do conhecimento prático anterior do exame. Outros fatores de ordem física/biológica (como está sentindo dor provocada pela posição exigida para fazer o exame), ou de ordem emocional (como medo inexplicável da máquina) podem comprometer a performance dos pacientes durante o exame. Profissionais de saúde preocupados com o cuidado integral em saúde incluirá no atendimento ao usuário/cidadão do exame de RM o imaginário desse ator e suas implicações para o sucesso ou não do exame. Valorizará seus discursos e sistema emocional.       Considerações finais   Pode-se afirmar que o modelo de atenção à saúde predominante no Brasil ainda é centrado no hospital e no saber médico, é fragmentado, é biologicista e mecanicista. O chamado modelo médico hegemônico centrado no órgão e na patologia detectável por métodos gráficos ou de imagem tende a relegar a um plano secundário a questão emocional e intersubjetiva colocando essas manifestações tão próprias do humano como algo externo a interpretação biomédica. Também merece nota o fato observado na pesquisa que para “corrigir” esse “efeito adverso” (ficar nervoso durante o exame de RM) a primeira escolha é a anestesia geral (venosa ou inalatória), evidenciando o modelo biomédico como central também para solucionar esses “desvios”. Identificada essa lacuna, apontamos o modelo biopsicossocial como uma possibilidade de superação do modelo biomédico (sem excluí-lo), abarcando assim de forma integral o usuário/cidadão que está em busca de cuidados para sua saúde. Nesse ambiente (hospital, serviço de RM) já tão marcado por afetos em constante conflito há a necessidade de valorização da comunicação emocional principalmente quando a emoção é comunicada, mas não por intermédio da fala. Essa comunicação ocorre primeiramente entre sujeitos (através de gestos, afetos, toques). Outra questão para aprofundamentos concerne aos processos relacionais e ambientais que interferem na qualidade dos cuidados à saúde do usuário/cidadão em seus itinerários terapêuticos.

1618 APLICAÇÃO DA CIF EM UM PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM): RELATO DE EXPERIÊNCIA
Klicia Martiniano Remigio, Camila Fernanda Pinheiro do Nascimento, Lorena Cavalcante Lobo, Aline Oliveira Mota, Luan Gabriel de Souza, Cynara Rêgo Nogueira

APLICAÇÃO DA CIF EM UM PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM): RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Klicia Martiniano Remigio, Camila Fernanda Pinheiro do Nascimento, Lorena Cavalcante Lobo, Aline Oliveira Mota, Luan Gabriel de Souza, Cynara Rêgo Nogueira

Apresentação: Este trabalho traz a atuação da equipe multiprofissional junto a um paciente com Trauma RaquiMedular (TRM), através da aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), como ferramenta clínica na valorização das necessidades, para homogeneizar o tratamento na condição específica de saúde, bem como na sua reabilitação e na avaliação dos resultados. O TRM é um dos mais graves acometimentos que pode afetar o ser humano com enorme repercussão física, psíquica e social. Conceitua-se de lesão medular toda injúria às estruturas contida no canal medular, podendo levar alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas. As Diretrizes da Atenção à Pessoa com TRM do Ministério da Saúde prevê que o cuidado ao paciente inclui um conjunto de ações que se inicia no primeiro atendimento e continua até sua reintegração social. Por isso, toda a equipe de atendimento deve estar envolvida desde a fase aguda em ações que permitam a inclusão social e econômica do indivíduo, e este processo deve ser desenvolvido pelo atendimento simultâneo e integrado de diversos profissionais da saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em 2001, a CIF que é um modelo estruturado para definição, mensuração e formulação de politicas para saúde e incapacidade, oferecendo uma linguagem padronizada e unificada para descrição da saúde e dos estados relacionados à saúde. Sendo essa classificação complementar a Classificação Estatística Internacional de Doença e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª revisão (CID-10) em que devem ser utilizadas em conjunto. Visando atender a demanda de pacientes com TRM é desenvolvido no Ambulatório Araújo Lima (AAL) o Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE). A realização da triagem dos pacientes acontece através das visitas domiciliares, pela equipe multiprofissional, onde são selecionados e depois avaliados no AAL para então serem subsidiadas e planejadas as ações de intervenção e promoção da saúde. Portanto nosso objetivo consiste na aplicação da CIF em um paciente selecionado com TRM. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência, onde se apresenta a atuação dos residentes multiprofissionais nas áreas de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Serviço Social com a aplicação do modelo biopsicossocial da CIF realizado através dos resultados de medidas e avaliações padronizadas de cada profissão. Resultados: Destaca se a atuação de cada profissional usando a CIF como check-list para conhecer as condições de funcionalidade do paciente, associada ou não a lesão, assim como identificar os fatores ambientais e pessoais que favorecem suas atividades e consequentemente, sua qualidade de vida. Considerações finais: Dada sua importância a CIF nos permitiu uma linguagem ampla e dinâmica do paciente através do seu modelo biopsicossocial. E a suma importância da atuação da equipe multiprofissional para fechar toda lacuna que se segue no modelo, visando a integração de conhecimento de diversas áreas, e assim aperfeiçoando a qualidade do atendimento.

1858 O impacto da teoria versus prática assistencial na enfermagem para acadêmicos: um relato de experiência
Beatriz França Alencar, Nathalie Silva Belmont, Sáskia Cipriano Menezes

O impacto da teoria versus prática assistencial na enfermagem para acadêmicos: um relato de experiência

Autores: Beatriz França Alencar, Nathalie Silva Belmont, Sáskia Cipriano Menezes

APRESENTAÇÃO: Durante a graduação, os acadêmicos de enfermagem aprendem a realizar diversos procedimentos que exigem técnicas e materiais específicos, fundamentados em evidências científicas que comprovam sua eficácia e garantem uma prática segura. Entretanto, o conhecimento teórico pautado na literatura, muitas vezes se distancia da realidade dos hospitais públicos, provocando um grande impacto nos estudantes em seu primeiro contato com a prática. A falta de materiais para realização de procedimentos prejudica a recuperação dos pacientes e dificulta a rotina de trabalho de vários profissionais de saúde e acadêmicos, fazendo com que os mesmos tenham que realizar adaptações das técnicas sem comprometer os princípios científicos. Nesse sentido, objetiva-se relatar a experiência de acadêmicas de Enfermagem durante o seu primeiro contato com o campo de prática dentro de um hospital público na cidade de Manaus, por meio de uma descrição concisa das ações realizadas, evidenciando o impacto da teoria versus prática dos procedimentos. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As atividades desenvolvidas faziam parte do cronograma da disciplina de Semiologia e Semiotécnica da Universidade Federal do Amazonas(UFAM), que tem como objetivo desenvolver as habilidades técnicas dos estudantes no atendimento às necessidades humanas básicas. O período de práticas ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2017, após a conclusão das aulas teóricas e simulações. A turma foi dividida em grupos de seis alunos, cada um sob responsabilidade de um professor que coordenava quais procedimentos seriam realizados diariamente. Durante o planejamento e preparação do material para o desenvolvimento de técnicas como o banho no leito, os acadêmicos foram impactados com a realidade na qual vivenciam os hospitais da rede pública de saúde, pois os materiais destinados para a realização do procedimento como bacias, jarras, comadres, biombos ou impermeável, não estavam disponíveis, ou seja, o que encontravam eram adaptações com frascos de soro fisiológico, garrafas e sacos plásticos. Muitas vezes também faltavam Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), expondo o profissional ou acadêmico à riscos ocupacionais. RESULTADOS: A maior dificuldade encontrada pelos acadêmicos foi se adaptar à execução dos procedimentos de enfermagem durante a prática hospitalar, pois aprendem a teoria com base em literaturas científicas, as quais recomendam a utilização de materiais adequados para que se tenha segurança e qualidade na realização das técnicas. Com a realidade encontrada, os acadêmicos foram auxiliados por outros profissionais, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, que já conheciam a rotina e as condições de trabalho local. Foi necessário que os estudantes desenvolvessem a capacidade de lidar com adaptações para prestar assistência aos pacientes frente às dificuldades encontradas, buscando manter os princípios científicos fundamentais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a experiência vivenciada, compreendeu-se que a realidade da falta de materiais nos hospitais públicos infelizmente não é algo incomum, devido à escassez e má gestão de recursos. O enfermeiro deve ser capacitado para lidar com essa circunstância, porém vale ressaltar que seu enfrentamento não deve ser visto como algo rotineiro, pois tais situações inseguras expõem os profissionais a riscos, afetam diretamente a qualidade dos serviços de saúde prestados e a segurança dos pacientes.

3248 CAPTAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA EM ÉPOCAS DA SÍFILIS, HIV/Aids E ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
Valdirene Silva Pires Macena, Marcus Vinícius Macena, João Barbosa da Silva, Halex Mairton Barbosa Gomes e Silva, Mauricio Antonio Pompilio, Juliana Aita, Pedro Augusto Pacheco de Miranda, Nelcile Alves Dias, Edilene de Sá Leal Araújo, Rodrigo Corrêa Gomes da Silva

CAPTAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA EM ÉPOCAS DA SÍFILIS, HIV/Aids E ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

Autores: Valdirene Silva Pires Macena, Marcus Vinícius Macena, João Barbosa da Silva, Halex Mairton Barbosa Gomes e Silva, Mauricio Antonio Pompilio, Juliana Aita, Pedro Augusto Pacheco de Miranda, Nelcile Alves Dias, Edilene de Sá Leal Araújo, Rodrigo Corrêa Gomes da Silva

INTRODUÇÃO A sífilis é uma infecção de caráter sistêmico, causada pelo Treponema pallidum (T. pallidum). Quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. A doença apresenta sinais e sintomas muito variáveis que pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. A principal via de transmissão da sífilis no ser humano é o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. O Treponema pallidum também pode ser transmitido através da transfusão sanguínea. A infecção é um importante agravo à Saúde Pública, pois além de ser infectocontagiosa e ela pode acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumentando o risco de se contrair a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), uma vez que a entrada do vírus é facilitada pela presença das lesões sifilíticas. A presença de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como sífilis, aumenta consideravelmente o risco de se adquirir ou transmitir a infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) porque a presença do T. pallidum no organismo acelera a evolução da infecção pelo HIV para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Portanto, a notificação do caso de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita é obrigatória, conforme Portaria vigente da vigilância epidemiológica. OBJETIVO Orientar a população sul-mato-grossense sobre o aumento da incidência da sífilis e do HIV, a fim de minimizar a soroconversão nas transfusões sanguíneas. MÉTODO DO ESTUDO Trata-se de um estudo observacional, quantitativo e descritivo. RESULTADOS E/OU IMPACTOS Estima-se no mundo mais de 1 milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) por dia. Aproximadamente 357 milhões de novas infecções ao ano, entre clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. A sífilis na gestação leva a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais por ano no mundo, e coloca um adicional de 215 mil crianças em aumento do risco de morte prematura. Entre 2010 a junho de 2016, foram notificados no Sinan um total de 227.663 casos de sífilis adquirida.Na série histórica de casos de sífilis adquirida notificados, observa-se que 136.835 (60,1%) são homens. Em 2010, a razão de sexos era de 1,8 caso em homens para cada caso em mulheres; em 2015, foi de 1,5 caso em homens para cada caso em mulheres. Em 2015, observou-se que 55,6% dos casos de sífilis adquirida, no Brasil, eram da faixa etária de 20 a 39 anos, 16,3% cursaram ensino médio completo, 40,1% declararam ser da raça/cor branca e 31,0% parda. Ressalta-se que em 36,8% dos casos a informação de escolaridade constava como ignorada. Quanto taxa da sífilis em gestantes dentre às Unidades Federativas, a taxa de detecção mais elevada, em 2015, foi observada no Mato Grosso do Sul (21,9 casos/ mil nascidos vivos), e a mais baixa no Rio Grande do Norte (4,5casos/mil nascidos vivos).  De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), em Campo Grande capital do Estado de Mato Grosso do Sul, (janeiro a setembro de 2017) foram registrados 663 casos de sífilis. O número é 17,55% maior que o total registrado em todo ano de 2016, 564 casos. Nos primeiros nove meses de 2017, foram registrados 296 casos em gestantes, contra 303 no mesmo período de 2016. O número de diagnósticos em 2017 representa 73,26% do total registrado em 2016, quando 404 grávidas foram diagnosticadas. Na capital, foram 96 casos notificados de janeiro a setembro de 2017 de sífilis congênita, ante 106 notificações no mesmo período do ano passado. Os casos atuais representam 71,11% dos apontados durante todo o ano 2016, quando foram notificados 135 casos. Embora o tratamento com penicilina seja muito eficaz nas fases iniciais da doença, métodos de prevenção devem ser implementados, pois adquirir sífilis expõe as pessoas a um risco aumentado para outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, inclusive a Aids. Estes dados são alarmantes à Saúde Pública, porque na mesma proporção em que cresce o número de pessoas idosas, também, cresce um aumento significativo de pessoas infectadas pela sífilis e pelo HIV. Estima-se que no Brasil, até o ano de 2020 serão 11.328. 144 idosos e 15.005.250 idosas. No Estado de Mato Grosso do Sul também tem observado esse aumento, em 1991 havia 104.852 idosos aproximadamente 5,9% do total de habitantes e, em 2010 este número aumentou significativamente para 239.270, ou seja, cerca de 9,8% do contingente populacional do estado. Ao envelhecer a pessoa torna-se mais vulnerável as doenças degenerativas, aos acidentes domiciliares, as doenças oncológicas e aos distúrbios hematológicos. Neste caso, a doação de sangue torna-se um problema de interesse mundial, porque não há uma substância que possa substituir o tecido sanguíneo e, doar sangue salvam vidas. Captar o doador é importante, porém, há de se pensar na capitação de doadores para reduzir o risco de soroconversão em receptores porque os profissionais responsáveis pela captação deverão pensar não mais em termos de reposição de sangue, mas sim de transfusões de sangue com maior margem de segurança as doenças transmissíveis, pois desde o início da Aids em 1980 até junho de 2015 no Brasil, já foram registrados cerca de 519.183 (65,0%) casos em homens e 278.960 (35,0%) casos em mulheres. A taxa de maior detecção está entre homens de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 60 anos ou mais. O Estado de Mato Grosso do Sul foi considerado (2010 a 2014), o 6º estado brasileiro com maior índice da doença. CONSIDERAÇÕES FINAIS Referente a captação, é importante considerar esses dados e demonstrar aos candidatos a doação de sangue, sobre o aumento dessas doenças, suas vias de transmissão e cuidados a serem tomados para ser um doador responsável de sangue sensibilizando-os quanto a sua responsabilidade em relação à saúde pública. Ao conscientizar os doadores, estes se tornarão mais cuidadosos e responsáveis, o que proporcionará menor soroconversão e maior confiabilidade no sistema de distribuição de sangue e hemocomponentes à medida que a população vai envelhecendo. REFERÊNCIAS BRASIL. Guia de políticas, programas e projetos do governo federal: Compromisso nacional para o envelhecimento ativo, Brasil. MULLER, N. P. (Org.). Brasília: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico HIV/AIDS Ano IV. n. 1, 2015 BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis Ano V. v. 47, n.35, Brasília, 2016. MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico. Diagnóstico socioeconômico de Mato Grosso do Sul – 2015. Campo Grande, 2015. MACENA, V. S. P.; ARANTES, R.; POMPILIO, M. A. Percepção da vulnerabilidade ao HIV/Aids em idosos pelos ACS e médicos da saúde da família. In: 12º CONGRESSO INTERNACIONAL DA REDE UNIDA. Resumos... Campo Grande: Rede Unida, 2015. MACENA, V. S. P.; VILALBA, H. C.; DIAS, N. A.; PALUDO, S. M. L.; SILVA, J. B.; RIBEIRO, A.; MONTEIRO, S. A. Fidelização dos doadores de sangue: uma abordagem reflexiva em épocas de envelhecimento populacional e pandemia do HIV/Aids. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR – HEMO 2016. Resumos... Florianópolis: Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, 2016.     

3499 DETERMINAÇÃO DO LIMIAR ANAERÓBICO ATRAVÉS DO MENOR VALOR GLICÊMICO.
welligton chaves

DETERMINAÇÃO DO LIMIAR ANAERÓBICO ATRAVÉS DO MENOR VALOR GLICÊMICO.

Autores: welligton chaves

O comportamento que as concentrações de lactato sanguíneo apresentam em diferentes intensidades de esforço, demostra uma intensidade de esforço até onde os processos de produção e remoção de ácido láctico estão equilibrados não existindo acúmulo, este equilíbrio é conhecido como Limiar Anaeróbico. A atividade física através de um esforço aeróbico (Endurance Training) é caracterizada por séries de longa duração em ritmo moderado a submáximo e em curto período de intervalo, porém quando é utilizada em esforço anaeróbico (Sprint Training) é caracterizada por curta duração, alta intensidade e longos períodos de intervalo. O objetivo desta pesquisa é avaliar o método de treinamento no limiar anaeróbico em praticantes de natação utilizando o protocolo do Menor Valor Glicêmico - MVG, utilizando o método da repetição de séries com intensidades progressivas.  A amostra foi composta por dezoito nadadores, com idade média de 15,8, divididos em dois grupos A e B, sendo o grupo A de teste e o grupo B de controle, o grupo A treinou no Limiar Anaeróbico – Lan, determinado a partir do Menor Valor Glicêmico, e o grupo B somente com os métodos populares convencionais, utilizados na maioria dos programas de treinamentos. Foram aplicados dois testes, um para determinar a potência aeróbica-PA, teste de Cooper 12 minutos com protocolo modificado, e o outro para se mensurar a capacidade Anaeróbica Alática – AA. Ao final das 16 semanas de treinamento os dois grupos foram reavaliados. Após análise estatística utilizando o programa R version 2.11.1 (2010-05-31) Copyright (C) 2010 The R Foundation for Statistical Computing ISBN 3-900051-07-0, ficou demonstrado maior variância, dos rendimentos físicos, de ambos os grupos para o teste de PA, comparado com o teste após o período de treinamento, o grupo A obteve melhor rendimento individual, com índice de significância (p < 0,1) ao grupo de controle, vale ressaltar que, também conseguiu melhoras individuais, mas sem significância no rendimento geral do grupo. Os resultados aqui apresentados sugerem melhora da potência aeróbica que corroboram com as publicações sobre o método de treinamento no limiar anaeróbico, podendo ser atribuído a maior capacidade de tamponamento dos indivíduos nas séries no limiar individual. Ao utilizar a glicemia capilar para determinar o limiar anaeróbico, uma variante fisiológica excelente para a determinação da prescrição do exercício físico, com baixo custo, fácil manipulação e acessibilidade em equipamentos, possibilita um maior controle nos tratamentos profiláticos de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis e demostra a importância da prescrição de exercícios no tratamento destes pacientes.

3578 Projeto Social EuCanal: relato de experiência
Roberta Monte, Ary Mesquita Junior

Projeto Social EuCanal: relato de experiência

Autores: Roberta Monte, Ary Mesquita Junior

As avaliações do Programa Saúde da Escola e dos atendimentos odontológicos das equipes de saúde Maria Etelvina Pinheiro – com demanda territorial de um bairro periférico - e Nova Liberdade – com demanda nas comunidades do rio Madeira, ambas localizadas no município de Nova Olinda do Norte, estado do Amazonas, no período de abril a julho do ano de 2017, mostrou que uma grande quantidade de usuários jovens do sistema único de saúde foram afetados pela doença cárie em estágio avançado, com tendências a múltiplas exodontias, incluindo em dentes anteriores. Frente a estas ocorrências, houve o desenvolvimento do projeto social denominado EuCanal, com o intuito de proporcionar melhoria na saúde bucal, na qualidade de vida e bem-estar social do paciente. Foram, então, selecionados usuários do sistema único de saúde (SUS) da área de abrangência das duas equipes de saúde, entre adolescentes e adultos jovens – de 15 a 25 anos de idade, apresentando dentes com processo carioso em dentes anteriores, onde não há reversibilidade com tratamento restaurador e que não haviam condição financeira de custear tratamento endodôntico em clínica particular. Com a autorização da secretaria municipal de saúde para uso da estrutura física do consultório odontológico e para fins do desenvolvimento do projeto, foi possível realizar dois casos clínicos em usuários distintos, ambos residentes da área do rio Madeira. Foram dois tratamentos endodônticos, seguidos de tratamento restaurador definitivo dos elementos dentários. Resultados: Os dois pacientes tiveram seus dentes tratados e com o bom selamento do conduto e da coroa, logo, as chances de sucesso do tratamento são altíssimas e poderão ser vistas a longo prazo; a fala, a estética, a mastigação e o alvéolo dentário permaneceram preservados. Os benefícios do projeto não foram limitados apenas aos pacientes, mas ao sistema único de saúde de Nova Olinda do Norte, que não precisará mais demandar atenção aos que foram alcançados pelo EuCanal, pois por serem jovens, não gostariam de perder seus elementos dentários, uma vez que sabem da importância social, e assim, demandariam gastos ao município, buscando mais de uma vez o atendimento de urgência da unidade básica de saúde (UBS), demandando tempo do profissional, tirando a vaga de outros pacientes, gerando gastos para o município, consumindo medicamentos (antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios) e insumos odontológicos. Considerações finais: A experiência clínica dos pacientes pode estimular outros jovens a procurarem tratamento previamente e de que é possível tratar sem precisar extrair o dente.

3652 CIRURGIA DE REMOÇÃO DE TORUS PALATINO: RELATO DE CASO
Rafael Vieira, Joel Motta Junior, Gilcinete Souza Oliveira

CIRURGIA DE REMOÇÃO DE TORUS PALATINO: RELATO DE CASO

Autores: Rafael Vieira, Joel Motta Junior, Gilcinete Souza Oliveira

Torus é um exostose benigno de crescimento lento e sua etiologia é desconhecida podendo ocorrer na maxila, torus palatino (TP), ou mandíbula, torus mandibular (TM). O estudo tem por objetivo relatar o caso clínico de remoção de torus palatino, cujo procedimento foi feito na Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), para posteriormente ser realizado confecção de prótese total. Desenvolvimento: Paciente M.S.F.M., 55 anos, gênero feminino, melanoderma, compareceu residência de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, queixando-se de aumento de volume indolor no céu da boca, com mais de 10 anos e com crescimento lento. Clinicamente, verificou-se um aumento ósseo em linha média do palato duro, de comprimento anteroposterior de aproximadamente 40mm, recoberto por mucosa bucal normal. Realizou-se anestesia regional em nervos palatino maior, bilateralmente e nasopalatino. Incisionou-se a linha média palatina, em duplo Y, com descolamento do retalho mucoperiostal e tracionamento deste por meio de fios de sutura Seda 4-0. Utilizou-se instrumento rotatório em baixa rotação e irrigação com soro fisiológico, iniciou-se a confecção de canaletas para segmentação do tecido, complementada por clivagem dos segmentos criados com alavancas seldin. Após a exérese, realizou-se osteoplastia com lima para osso e brocas maxcut para regularização da superfície óssea. O retalho mucoperiostal foi então reposicionado e a sutura realizada com fio nylon 4-0. Resultado: Sete dias após o procedimento a paciente retornou e observou-se que teve necrose no local de sutura. Após quinze dias de pós-operatório, já havia apenas uma pequena cicatriz no local. Nesse trabalho, a técnica utilizada propiciou o sucesso do tratamento realizado, visando a máxima reabilitação oral da paciente. Considerações finais: Os procedimentos de remoção de torus são relativamente simples, no entanto, o profissional tem de ter cuidado a fim de evitar ou minimizar complicações pós-operatórias.

3791 ESTUDO DE CASO DE UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA DE RETO – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Greice Nivea Viana dos Santos, Greice Nara Viana dos Santos, Luiz Antonio Bergamim Hespanhol, Vanessa Correa Ribeiro, Jessica Priscila da Silva Lima, Vivian Divina Correia Ribeiro

ESTUDO DE CASO DE UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA DE RETO – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Greice Nivea Viana dos Santos, Greice Nara Viana dos Santos, Luiz Antonio Bergamim Hespanhol, Vanessa Correa Ribeiro, Jessica Priscila da Silva Lima, Vivian Divina Correia Ribeiro

Este estudo de caso foi desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Oeste do Pará, em 2013 com um Paciente que apresentava diagnostico de adenocarcinoma de reto. Objetivo: implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em paciente com diagnóstico de adenocarcinoma de reto. Método: Trata-se de um estudo de caso realizado com um paciente com adenocarcinoma de reto.  O paciente é procedente de Santarém, branco, evangélico, ensino médio incompleto, casado, moto-taxista e barista, água mineral para ingestão, alimentava-se de carne vermelha, Antecedente Familiar: mãe hipertensa, pai de câncer de estomago. Antecedente Pessoal: varicela na infância. Há dois anos apresentou mudança no padrão de evacuações, vindo a procurar atendimento médico onde teve seu diagnóstico fechado. Paciente admitido na unidade de terapia intensiva, proveniente do Centro Cirúrgico em pós-operatório de laparotomia exploradora por adenocarcinoma de reto, colectomia de colo descendente, jejuno transverso-anastomose devido obstrução de íleo terminal, além de colostomia no colo transverso. Intubado, em semi-narcose, emagrecido, FO mediana com curativo oclusivo, colostomia funcionante em flanco esquerdo, Sonda Nasogástrica (SNG) fechada. Sonda Vesical de demora em sistema coletor fechado. Resultados: Com a SAE identificaram-se os problemas: Risco de infecção relacionado aos procedimentos invasivos; Risco de aspiração relacionado à SNG; Volume de líquidos excessivo relacionado a mecanismos reguladores comprometidos. Sendo assim os cuidados básicos a serem desenvolvidos são: lavar as mãos com técnica correta; Realizar curativo em ferida operatória de acordo com técnica asséptica; Realizar curativo de intracath; Atentar para presença de sinais flogísticos; observar posicionamento da SNG; Monitorar balanço hídrico; observar presença de lesão por pressão; Fazer mudança de decúbito. Considerações finais: Com o estudo de caso presente foi possível a elaboração e aplicação do processo de enfermagem na UTI cujo objetivo principal é minimizar as complicações relacionadas à doença melhorando assim, o estado crítico em que se encontra o paciente.

3855 O ÚNICO CIRURGIÃO DE UMA CIDADE ISOLADA NA SELVA AMAZÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
GUALTER FERREIRA DE ANDRADE JÚNIOR, FRANCISCO MARCOS DA SILVA BARROSO, ROGER ARTHUR DA CUNHA ALVES

O ÚNICO CIRURGIÃO DE UMA CIDADE ISOLADA NA SELVA AMAZÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: GUALTER FERREIRA DE ANDRADE JÚNIOR, FRANCISCO MARCOS DA SILVA BARROSO, ROGER ARTHUR DA CUNHA ALVES

APRESENTAÇÃO: Viver nos extremos da Amazônia é um desafio, principalmente quando se está em São Gabriel da Cachoeira-AM em missão de apoio ao hospital local – que é administrado pelo Exército Brasileiro. Uma cidade cuja população é 80% indígena e onde o português é apenas uma das línguas oficiais do município. Trabalhar nesse hospital militar, que fica a 850km de Manaus-AM,  como o único cirurgião do local foi certamente uma das mais desafiadoras situações em minha curta carreira médica. Objetiva-se, assim, relatar a experiência e os desafios de se trabalhar em um local extremamente isolado do resto do país e possuidor de uma grande divergência cultural. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência sobre o serviço prestado em um hospital do Exército em São Gabriel da Cachoeira-AM nos meses de Dezembro/16 e Janeiro/17. A rotina do trabalho consistia na visita diária, pela manhã, aos pacientes que estavam internados na clínica cirúrgica do Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira (HGuSGC). O hospital atendia tanto a população militar quanto a população civil (a grande maioria de etnia indígena). E, como único cirurgião, o sobreaviso era 24h por dia e sete dias por semana. Assim, se ocorresse algum caso cirúrgico fora do expediente normal, uma viatura do hospital me buscaria imediatamente para avaliar o paciente e, caso necessário, para realizar o procedimento cirúrgico de urgência. RESULTADOS: O grande desafio foi lidar com o choque cultural existente entre pacientes indígenas e a medicina atual. Um evento comovente foi o caso de um pai pertencente a uma tribo indígena que não aceitou que o filho, cujo pé estava com um ferimento muito grave por ter sido picado por uma cobra venenosa, ficasse internado no hospital para fazer o curativo cirúrgico e tomar antibióticos. Isso porque, na enfermaria em que ele se internara, havia outra mulher (mãe de uma criança internada) que estava menstruada e, segundo o pai, isso traria complicações à recuperação do filho. Tentamos convencê-lo do contrário, porém, desobedecendo às orientações, levou-o para a tribo, onde iria ser tratado com ervas pelo seu pajé de confiança. Outra situação perturbadora foi a de uma indígena grávida de gêmeos que, ao descobrir que teria dois bebês, avisou que mataria quem nascesse por último, já que o considerava o “espírito ruim”. Felizmente, nesse caso, a situação foi contornada, pois a criança que seria morta foi adotada por outra família, que se compadeceu da situação. Várias outras situações de divergências e conflitos entre nossas orientações e a cultura indígena fizeram desse período uma verdadeira lição de vida. Percebeu-se, então, que a melhor conduta para cada caso dependia de adaptações que melhorassem a taxa de aceitação dos pacientes ao tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, portanto, que faz parte da profissão médica orientar e propor o tratamento adequado para os pacientes. Fazer isso tendo que, ao mesmo tempo, respeitar a cultura indígena foi uma experiência marcante e bastante desafiadora para um cirurgião recém-formado. Assim, mesmo que algumas condutas tenham sido recusadas, muitas outras foram bem sucedidas.

4260 O HOMEM E A SONDA VESICAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM AMBULATÓRIO DE UROLOGIA DO SUS
GUALTER FERREIRA DE ANDRADE JÚNIOR, FRANCISCO MARCOS DA SILVA BARROSO, ROGER ARTHUR DA CUNHA ALVES, ALANA FERREIRA DE ANDRADE

O HOMEM E A SONDA VESICAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM AMBULATÓRIO DE UROLOGIA DO SUS

Autores: GUALTER FERREIRA DE ANDRADE JÚNIOR, FRANCISCO MARCOS DA SILVA BARROSO, ROGER ARTHUR DA CUNHA ALVES, ALANA FERREIRA DE ANDRADE

APRESENTAÇÃO: Infelizmente, muitos homens acabam negligenciando a própria saúde. Os vários casos de problemas prostáticos são os principais exemplos dessa despreocupação. No geral, o paciente só procura atendimento médico após manifestar sintomas urinários e, em meio às complicações, a mais temida é a necessidade de usar sonda vesical de demora. O ambulatório de Urologia do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), em Manaus-AM, atende diariamente vários pacientes portadores de sonda vesical. Assim, trabalhar por um ano no serviço vem sendo uma experiência muito engrandecedora, pois percebemos que esse dispositivo interfere bastante tanto na saúde mental como na qualidade de vida em geral dos homens. O objetivo, então, é compartilhar a experiência de atender homens que apresentam autoestima baixa provocada pelo uso de sonda vesical de demora devido problemas do trato urinário. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência no ambulatório de Urologia do HUGV. Os atendimentos são realizados quatro vezes por semana numa média de 30 pacientes por dia. Muitos desses casos são em urologia geral, porém cerca de 60% dos pacientes apresentam alterações prostáticas e, desses, 10% são portadores de sonda vesical de demora com tempo de uso largamente variável (de dias a anos). Por causa da enorme demanda, o tempo médio para conseguir uma consulta é de três meses. Ao atender esses pacientes, as histórias são registradas em prontuários e espera-se o parecer do preceptor urologista quanto à conduta a ser tomada. Durante a espera pelo tratamento definitivo, aproveitamos para questionar sobre e entender melhor a experiência do paciente com a sonda. RESULTADOS: A principal queixa é a de ardor no canal urinário. Além disso, a abstinência sexual, os odores desagradáveis e a vergonha em usar a sonda também foram problemas relatados pelos pacientes. Sobre o aspecto sexual, por exemplo, um deles afirmou que estava há um ano e três meses em abstinência e isso havia gerado uma crise no casamento. Outro referiu que o odor de urina que a sonda exala o fez passar a evitar sair de casa e ir a eventos sociais, pois tinha medo de ser estigmatizado, ainda que a sonda ficasse escondida por baixo das roupas; e, por estar sondado há seis meses aguardando atendimento pelo SUS, desenvolveu síndrome do pânico, sendo necessário fazer acompanhamento psiquiátrico. Diante disso, a vontade de cada paciente em se ver livre da sonda ficava bastante evidente quando, mesmo sabendo das possíveis complicações com a cirurgia, aceitavam, sem hesitar, a realização do procedimento. Dessa forma, as consultas de retorno pós-operatórias eram, sem dúvida, muito esperadas. Após a retirada da sonda, o paciente poderia ir ao banheiro para avaliar se conseguia urinar espontaneamente. Assim, quando finalmente conseguia, voltava-se a nós com muita alegria e gratidão por finalmente retomar sua liberdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após um ano de atendimento a vários casos como os exemplificados, pudemos perceber que empatia pelo paciente é algo imprescindível. Portanto, com muita conversa e com as cirurgias resolutivas, conseguimos reestabelecer a autoestima de muitos homens que passaram pelo nosso serviço.

5239 Avaliação Clínica em Pacientes Portadores de Osteoartrite, Tratados com a Lama Negra de Peruíbe, Caracterização Química, Radiológica e Estabelecimento de Protocolos de Boas Práticas para Obtenção e Uso deste Pelóide.
Paulo Flavio de Macedo Gouvea

Avaliação Clínica em Pacientes Portadores de Osteoartrite, Tratados com a Lama Negra de Peruíbe, Caracterização Química, Radiológica e Estabelecimento de Protocolos de Boas Práticas para Obtenção e Uso deste Pelóide.

Autores: Paulo Flavio de Macedo Gouvea

Este trabalho foi realizado Complexo Thermal da Lama Negra de Peruíbe, uma das instalaçãoes da rede básica de saúde do município de Peruíbe, como parte das atividades para a obtenção do título de Doutor em Ciências no uso de Energia Nuclear, desenvolvido no IPEN/USP. O objetivo deste trabalho foi avaliar científicamente o efeito do uso da Lama Negra de Peruibe em pacientes portadores de osteroartrite de joelho e ainda avaliar se o uso de radiação Gama como método de esterilização afetaria o potencial terapêutico desse peloide. A Lama Negra de Peruibe é um peloide cuja jazida se encontra à margem esquerda do rio Preto e é utilizada de forma tradicional pelos habitantes do local, desde antes da chegada dos colonizadores, tanto para o tratamento de afecções articulares, quanto para o tratamento de afecções dermatológicas, mas até o momento sem avaliação controlada. O estudo foi realizado com um grupo de 41 pacientes dividos em dois grupos, um com 20 e outro com 21 pacientes, sendo que um dos grupos foi tratado com a lama trabalhada de forma tradicional e o outro com a lama esterilizada por radiação Gama. O método de aplicação e observação foi o duplo cego e as condições clínicas foram avaliadas pela aplicação de questionários e avaliação radiográfica. Os resultados foram tratados por metologia estatística específica e os resultados foram no sentido de uma excelnte resposte terapêutica, com diferenças estatísticamente significativas entre o início e o fianal do tratamento.

3176 O FAZER INVENTIVO E CRIATIVO DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO SUS
Jaqueline Oliveira, Monique Scapinello

O FAZER INVENTIVO E CRIATIVO DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO SUS

Autores: Jaqueline Oliveira, Monique Scapinello

ApresentaçãoEste trabalho pretende apresentar algumas pontuações, relevância, desafios, inserção e novas formas do fazer clínico e terapêutico do profissional de Psicologia nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em interface com os fazeres de outros profissionais.   Além de provocar alguns questionamentos primeiramente naquelas que escrevem este texto, posteriormente no sujeito que lê e de afeta por este trabalho. Desenvolvimento do trabalhoÉ importante destacar que este relato de experiência surgiu da inserção das autoras no Sistema Único de Saúde através de estágios, vivências e como trabalhadora de saúde. Com o decorrer cotidiano foram sendo produzidos questionamentos sobre o fazer e também o trabalho multiprofissional e a proposta de um fazer transdisciplinar em saúde.Partimos do conceito de saúde presente na lei 8080/90 que é norteador e base para as práticas dos profissionais inseridos no SUS, em especial os psicólogos, bem como do conceito de clínica ampliada. A partir destes referenciais entendemos a saúde não apenas como a ausência de doença, mas sim como resultado das condições ambientais, sociais, relacionais e econômicas em que o sujeito está imerso. Portanto, pensar o fazer clínico e social multiprofissional e o desafio de uma prática transdisciplinar deve perpassar por esta conceitualização de saúde, levando em consideração a saúde como um fenômeno complexo e também cultural.Na nossa formação acadêmica um dos desafios a serem atingidos é a superação do trabalho clínico a partir de um diagnóstico, testes psicológicos ou até mesmo de uma psicologia descritiva, mas sim dar voz e vez a um sujeito que surge nas entrelinhas de um discurso em que a patologia apresenta uma centralidade na vida deste usuário, é criar possibilidade do mesmo “ver-se” de uma nova forma. Com base na reflexão anterior é possível pensar uma prática transdisciplinar de trabalho, afinal, pensar nesta perspectiva é transcender as fronteiras das disciplinas e saberes de cada profissão, possibilitando na riqueza de cada encontro e conhecimento técnico formular novos conceitos, entender o sofrimento de maneira ampla, manejar as situações clínicas e de trabalho de forma coletiva, inventar novas práticas e ações no território, é na transdisciplinaridade que um novo movimento de saúde pode nascer provocando novos caminhos e intervenções em saúde.Devemos destacar a importância dos profissionais da área da saúde em especial o psicólogo ter como perspectiva de trabalho a clínica ampliada, afinal, a mesma pretende compreender o significado do processo de adoecer e cuidar do sujeito, adquirindo assim a doença um segundo plano.  Construir a clínica de forma ampliada é romper as barreiras e as fronteiras do modelo biomédico e tradicional, é buscar novas ferramentas coletivas, afinal, o início da compreensão da complexidade do sujeito começa pela escuta do próprio usuário de forma a ligar muitos saberes.Esta proposta de fazer saúde, valoriza as singularidades de cada usuário e não o vê por partes ou patologias. Fazer clínica ampliada, é romper fronteiras e limites no quais se esbarra o tratamento tradicional.É imprescindível destacar que o conhecimento adquirido na academia é insuficiente diante das complexidades dos sujeitos que circulam nos serviços de saúde, novas produções culturais e modos de existência nos desafiam a ter atos criativos e se reinventar no cotidiano dos serviços de saúde.  É preciso fazer diferente, afinal, trabalhar com políticas públicas e realidade subjetiva da população brasileira é misturar saberes da vida com o saber técnico. Nesse contexto, mudanças nos modelos profissionais e de práticas são “urgentes” nos contextos apresentados, mais do que profissionais do SUS, é preciso ser agente social e produzir sentido no acolher de cada usuário e nas intervenções no território. Resultados e/ou impactosOs efeitos percebidos decorrentes da experiência acima citada estão envoltos no emaranhado da constante aprendizagem da prática ´psi´ no cotidiano do SUS. Ao nos propormos em transpor as fronteiras do uniprofissional e disciplinar, também somos convidadas a repensar nossas práticas ético-políticas com os usuários, tomando como partida o protagonismo e o exercício da cidadania e da subjetividade dos mesmos. Ademais, é possível notar certa resistência em determinados espaços e discursos acerca deste paradigma o qual sustentamos. Práticas asilares e pouco emancipadoras dos usuários são constantemente vividas nos serviços de saúde, muitas vezes carregadas de preconceitos e de uma dificuldade de alguns trabalhadores em abrirem-se a uma nova forma de pensamento e de fazer no âmbito coletivo. Por fim, não podemos deixar de assinalar nossa reprovação e indignação ao cenário sócio-político atual, no qual o golpe e o desmantelamento das políticas públicas e dos direitos sociais estão sendo uma constante, o que leva a uma precarização do trabalho e das possibilidades oferecidas ao sujeitos em sofrimento psíquico e/ou vulnerabilidade social. Considerações finaisNão podemos desconsiderar que o SUS é produto de lutas sociais coletivas. Por isso para a Psicologia é relevante pensar o trabalho transdisciplinar, pois desta forma possibilita aos psicólogos consolidarem sua contribuição em um lugar de produção e invenção de conhecimentos, na gestão do trabalho e inserção na comunidade em interface com vários saberes técnicos. Podemos pensar que a transdisciplinariedade de antemão é uma realidade utópica, mas a mesma nos impulsiona em percursos a serem trilhados rumo a um Sistema Único de Saúde mais resolutivo.Vivemos tempos em que a dimensão de tempo cronológico se esvazia, “tempos líquidos” como diria Zygmunt Bauman. Faz-se fundamental levar em consideração que o processo criativo e inventivo por vezes não opera da lógica da instantaneidade, é regido por uma duração sem prazos definidos, pela elaboração do sujeito que está implicado no tempo subjetivo, por isso as mudanças por vezes são lentas no tempo do relógio e surge de forma abrupta no tempo daquele que o produziu. Um novo desafio surge: conciliar o tempo do sujeito com o tempo do relógio que não cansa de nos atropelar. Corremos atrás de resultados satisfatórios, no entanto, precisamos levar nas nossas andanças sempre a criatividade como um recurso de potencial instrução para quando o conhecimento técnico não der conta de responder as complexidades subjetivas utilizemos da invenção coletiva como ferramenta de transformação. Dessa forma, vamos tecendo uma rede rica em significações, saberes e afetos.